segunda-feira, 21 de maio de 2018

TR sei anunsia rezultadu EA hafoin oras 72


Prezidente Tribunal Rekursu (PTR), Deolindo dos Santos, informa, sei anunsia rezultadu EA hafoin oras 72 hahú husi Comissão Nacional de Eleisção (CNE) entrega

Anunsia rezultadu EA ne’e maksmu 28 fulan ida ne’e nia laran, hanesan hau dehan tiha ona katak sei fo sai hafoin halo oras 72, ne’e signifika katak komesa segunda sira lori ba konta husi ne’e mais tarde 28 de Maio”.

Prezidente Tribunal Rekursu, Deolindo dos Santos, informa ba jornalista sira hafoin partisipa misa agradesimentu loron independensia 20 de Maio, iha Igreja Paroquia Santo Antonio Motael (18/5/2018).

Deolindo haktuir,TR sei fo sai rezultadu EA hafoin liu husi prosesu lubuk ida ne’ebé halao husi CNE hanesan, pedidu no reklamasau husi Partidus Politiku sira ne’ebé involve iha EA.

Prosesu hotu, liu husi CNE, hanesan pedidu no reklamasaun, husi partidu politiku sira ne’ebé involve iha EA,maibe too agora laiha no tuir lei ne’ebé mak iha ita sei fo sai nia rezultadu hafoin oras 72, hahú husi segunda CNE lori ba intrega iha TR, Deolindo haktuir.

Tuir artigu 50 lei eleisaun parlamentar nian, Tribunal Rekursu sei halo verifikasaun no foti desizaun iha prazu loron tolu nia laran durante 72 horas, sei foti desizaun final ba apuramentu nasional husi CNE.

Tuir Prezidente Tribunal Rekursu, Deolindo dos Santos, katak CNE halo apuramentu nasional durante 72 horas no CNE mos finaliza loron ida liu ba no fiksa iha sede CNE nian ho prazu 48 horas no sei intrega ba TR iha semana oin, hodi hetan apresiasaun. Ola

GMN TV | Grupo Média Nacional

Kombate terrorizmu iha TL, Musulmanu prontu koopera ho PNTL no F-FDTL


Komunidade musulmanu Timor-Leste prontu koopera  ho  Polísia Nasional Timor-Leste (PNTL) no FALINTIL Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL) hodi kombate  ameasa terorizmu karik iha.

Ami  husi   parte  komunidade  musulmanu Timor-Leste  prontu  kolobora   hamutuk  ho parte  seguransa   no defesa  hodi garante  paz no estabilidade   iha rai doben Timor-Leste, esplika Prezidente Conselho Nacional Islamico de Timor-Leste (CONISTIL), Haji Ahmad Ali Alayubi, liu husi konferensia imprensa Sabadu (19/05/18), iha salaun Masjid An-Nur-Díli.

Ahmad Ali Alayubi, lori komunidade musulmanu Timor-Leste nia naran hato´o  sentimentu   kondolensia  no solidariza familia  vitima sira  ne´ebé  hetan atake  husi terrorista   iha Igreja tolu   iha Surabaya- Indonesia, foin lalais ne’e.

Ahmad Ali Alayubi husu autoridade servisu investigasaun kriminal atu investiga fontes balun  ne´ebé lansa  husi akun facebook, Uru Belo, Savio Rusu, Malay  no muslim Islam, larawono Guterres, koronel Castro.

“Sira  ne´ebé  pasa informasaun  falsu  iha sosial media  katak,  ami nia ema musulumanu  Timor oan sira  envolve ka hola parte  hanesan parte terrorista.  Maluk sira musulmanu Timor-oan sira ne’ebé mak mensiona    iha media sosial  ne´e ami klarifika katak, sira ne´e  ba  iha Indonesia no fila mai Timor-Leste iha Sesta  (18/05/18) ba tuir programa aksi dangdut akademi Islam (DAI) 2018”, dehan  Haji Ahmad.

Antes nee Komandante Jeral PNTL Komisariu Julio Hornay no Xefe Estadu Maior Jeneral FFDTL Major Lere Anan Timur preokupa mos ho akontesimentu bomba suisida husi grupu terorista iha Surabaya Indonezia neebe hamate no hakanek ema barak.

Parte seguransa mos apela ona ba publiku atu informa atutoridade seguransa bainhira hetan ema foun neebe deskonfia/hodi halo investigasaun. avi

GMN TV | Grupo Média Nacional

UEP Preparadu Atua Terrorizmu


DILI: Membru Polisia Nasionál Timor-Leste (PNTL) husi Komandu Unidade Espesiál Polisia (UEP), la hakfodak atu hasoru ameasa husi grupu terrorizmu.

UEP alertadu efetivamente durante oras 24 hodi halo vijilánsia totál ba atuasaun hasoru atu terrorizmu.

Komandante UEP, Superintendente Xefe Afonso dos Santos hateten, UEP la hakfodak atu hasoru infiltrasun terrorizmu iha país ne’e. UEP iha Seksaun Anti Terrorista (SAT) ne'ebé preparadu ona kualkér tempu.

“UEP alertadu ona ho situasaun mak akontese iha país viziñu Indonézia. SAT hatene ona modus ne'ebé sai alvu terrorista nian”, dehan nia, iha Kuartél Jerál UEP, Bairru-Pité, hodisehik.

Afonso esplika, modus terrorista nian ne'ebé atu indika mak igreja, sentru komersiál, otél no kuartél polisia. Ne’e modus ne'ebé indika ka akontese ona iha país viziñu Indonézia.

Tanba ne’e, mak Komandu Unidade koloka ona SAT no servisu informasaun iha fatin indikadu sira ne'ebé kualkér tempu bele akontese asaun sira ne’e.

Aleinde ne’e, UEP mós hetan apoiu husi forsa defeza atu asegura modus sira ne'ebé sai alvu ba grupu terrorizmu nian. Ne'ebé, polisia no forsa defeza mós alertadu ona.

Nune’e, Komandante UEP ne’e husu ba komunidade tomak iha territóriu Timor-Leste. Kuandu hetan objetu ruma iha kualker fatin labele besik. Hadook-aan husi fatin ne’e hodi halo kontaktu ba polisia.

Nia akresenta, servisu sira ne'ebé UEP responsabiliza hetan ona orientasaun husi Komandu Jerál PNTL atu reforsa liu tan vijiblidade iha modus sira ne’e iha indikasaun ba alvu terrorista nian.

Servisu ne’e la'ós UEP mesak, maibé hetan koordenasaun di'ak ho Polisia Republik Indonézia (POLRI) Densus 88, Dansat Brimob Kupang, inklui BNN Atambua. Tanba ne’e, mak buat ruma ne'ebé atu akontese parte rua ne’e hatene ona no oinsá mak bele halo atuasaun.

Tomé Amado | Independente

Fretilin apresenta recurso contra apuramento nacional de resultados


Díli, 19 mai (Lusa) - A Fretilin, segundo partido mais votado nas eleições de sábado em Timor-Leste, apresentou hoje no Tribunal de Recurso, em Díli, um recurso contra a ata de apuramento nacional dos resultados, confirmaram à Lusa fontes judiciais e do partido.

"O recurso foi entregue aqui hoje. Ainda está a ser considerado. O Tribunal tem 48 horas para se pronunciar, segundo a lei", confirmou à Lusa uma fonte do Tribunal de Recurso.

Fonte da Fretilin tinha confirmado também à Lusa a entrega do recurso, escusando-se no entanto a revelar o conteúdo do mesmo.

O assunto foi uma das questões abordadas hoje numa reunião do Comité Central da Fretilin (CCF) na sede do partido em Díli onde hoje se celebra.

Na quinta-feira, o líder da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) e ainda primeiro-ministro, Mari Alkatiri confirmou que o partido estava a realizar investigações a supostas irregularidades durante a votação, particularmente centradas no enclave de Oecusse.

"Quando está a decorrer a investigação ninguém fale sobre ela. E eu não vou falar sobre isso. Não falo sobre isso porque deixo os investigadores fazer o seu trabalho", afirmou Mari Alkatiri, secretário-geral da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), em declarações aos jornalistas.

Questionado pela Lusa sobre se as investigações se centravam no enclave, Oecusse confirmou que "não é só nesse" caso, mas que as atenções se concentram "fundamentalmente" aqui.

Recorde-se que um dos resultados mais surpreendentes da votação de sábado ocorreu na Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA), em que a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) bateu a Fretilin de Mari Alkatiri - que geriu a região durante vários anos - por uma diferença de mais de 11.600 votos.

Apesar de líderes da Fretilin continuarem a gerir a região, o partido obteve apenas 10.800 votos contra os mais de 22.400 da AMP.

A derrota levou Arsénio Bano - que ficou a assumir o cargo de presidente interino da RAEOA em substituição de Mari Alkatiri, quando este assumiu o cargo de primeiro-ministro em 2017 - a fazer um pedido de desculpa público no Facebook.

O escrutínio municipal e apuramento nacional confirmaram que a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) venceu as eleições legislativas com mais de 305 mil votos, ou 49,6% do total, o que lhe dá 34 dos 65 mandatos do Parlamento Nacional e a possibilidade de formar o VIII Governo constitucional sem necessitar de qualquer apoio adicional.

Em segundo lugar ficou a Fretilin, que liderou a coligação minoritária do anterior Governo, e que obteve mais de 213 mil votos, ou 34,2% do total, mantendo o mesmo número de deputados, 23.

No Parlamento estará também o PD, parceiro da Fretilin no VII Governo, e que perdeu dois deputados para cinco, tendo obtido mais de 50 mil votos ou 8,1% do total, e a Frente de Desenvolvimento Democrático (FDD) que obteve 34 mil votos (5,5%) do total e 3 deputados.

ASP // JPS

Investigadores debatem no Porto documentos dispersos da história recente de Timor-Leste


Porto, 21 mai (Lusa) - Investigadores portugueses reúnem-se dia 24 de maio, no Porto, para debater a documentação dispersa sobre a história recente de Timor Leste, explicou à Lusa o promotor do colóquio Luís Pinto.

Subordinado ao tema 'História & Memória - os arquivos de e para Timor' e organizado pelo Departamento de História e Estudos Políticos e Internacionais da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (DHEPI), o colóquio pretende fazer o ponto da situação relativamente à antiga colónia portuguesa.

Num documento escrito enviado à Lusa, Luís Pinto explicou que "as características particulares de Timor e as circunstâncias históricas da colonização portuguesa, ocupação japonesa, descolonização, invasão indonésia, resistência e administração pela ONU resultaram numa grande dispersão da documentação relevante para o estudo da sua história".

"Se a identificação das fontes e bibliografia já é uma tarefa morosa para o estudo do período 1769-1945, mais difícil se torna para o período 1945-1975", acrescentou, vincando que a "internacionalização da 'questão de Timor', a partir de 1975, multiplicou as fontes a consultar".

Salientando que "a dispersão da documentação é não apenas geográfica, mas também linguística", argumentou que "qualquer tentativa de inventariar essas fontes exige uma colaboração internacional" e que "Portugal, por razões históricas, dispõe de vasta documentação sobre Timor", logo "pareceu apropriado tentar fazer um ponto da situação sobre aquilo que se sabe (e não se sabe) acerca dos arquivos sobre Timor".

Organizado no âmbito do Programa de Doutoramento em História da FLUP, que "tem uma forte tradição nos estudos arquivísticos" e se "disponibilizou para ajudar a formar arquivistas leste-timorenses, nomeadamente para o Arquivo Nacional de Timor-Leste (ANTL)", o "estudo de temas leste-timorenses tem, por isso, interesse histórico, cultural e científico para Portugal", argumentou o promotor.

"A 'questão de Timor' pode ser igualmente um interessante objeto de estudo sobre o modo como nela se articularam interesses internacionais e atores locais, como um movimento de resistência lutou pela libertação nacional e construiu a paz, como a sociedade civil portuguesa e internacional se organizou para apoiar uma causa que parecia perdida, como foi construído o estado em Timor-Leste e o papel da ONU nesse processo", disse.

Dando conta que "Timor-Leste debate-se naturalmente com a questão da sua identidade", Luís Pinto considerou que o novo país "precisa de demonstrar que a sua consciência de identidade é suficientemente forte para ultrapassar as vicissitudes internas e externas", sustentando "uma cultura própria, na sua diversidade".

"A história coletiva de Timor-Leste é uma das componentes mais importantes dessa consciência identitária", frisou.

O colóquio é, também, disse à Lusa, "uma forma de apoiar o esforço em curso, desde 1999, em Timor-Leste por "várias instituições" para "preservar e disponibilizar a documentação que vão recolhendo, apesar das dificuldades financeiras, materiais e de recursos humanos".

Precisando não ser "intenção do colóquio da FLUP contribuir para as polémicas ou tentar 'resolver' a 'questão da história' em Timor-Leste", entende-a como o "realçar da importância da disseminação da informação, do acesso, do uso, do dar vida ao muito material que existe sobre Timor-Leste. E fazê-lo num espírito de colaboração com todos e, em primeiro lugar, com os leste-timorenses", concluiu.

JYFO // PJA

PR: Ha’u Tuir De’it Konstituisaun


DILI, (TATOLI) – Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo, iha komemorasaun ba restaurasaun indepedénsia dala 16 akresenta hafoin loron ne’ebé hanesan simu pose nu’udar xefe estadu, Nasaun hasoru situasaun polítika foun ida ne’ebé hamosu obstakúlu atu aprovasaun lei no meiu konstitusionál selseluk ne’ebé importante tebes, hodi bele ukun, hatutan ukun.

“Ha’u enfrenta dezafiu foun ne’e hodi foka ba preokupasaun fundamentál rua no prioridade rua mak hanesan, primeiru ha’u tuir de’it konstituisaun Repúblika Timor-Leste nian no segundu halo tuir kompromísiu sira ne’ebé ha’u halo ba Nasaun, hodi bainhira simu kna’ar nu’udar xefe estadu nian”, dehan Prezidente Repúblika iha Palásiu Governu, ohin.

Xefe estadu akresenta nia halo konsultasaun ne’ebé kle’an ho sosiedade sivíl no tau konsiderasaun ba interese nasionál.

“Ha’u halo avaliasaun ba kondisaun estabilidade sosiál no estabilidade polítika iha parlamentu, ne’ebé nesesáriu hodi asegura kondisaun sira ne’ebé presiza hodi lori ba oin ita-nia prosesu nasionál atu dezenvolve nasaun no diversifika ita-nia ekonomia nasionál”, katak tan.

Lú Olo hatutan konstitusaun sai matadalan ba ninia reflesaun, kona-ba kompromísiu sira ne’ebé mak nia foti hodi bainhira toma pose, garante unidade Estadu nian no karater unitáriu Repúblika Demokrátika Timor-Leste nian no hala’o kna’ar atu halibur povu tomak; sei la haree ba ema nia partidu no estatutu sosiál no ekonómiku, relijiaun ka etnia.

“Ne’e katak ha’u-nia kompromísiu atu sai prezidente hanesan sai prezidente hothotu nian no ba ema hothotu, ba timoroan hothotu”, garante.

Prezidente Repúblika realsa foti konkluzaun ba avalisaun ne’ebé nia halo katak presiza halo konsultasaun foun ho sidadaun hodi rezolve situasaun polítika no klarifika didi’ak sidadaun sira-nia vontade.

Klaru, desizaun Eleisaun Antesipada lori risku balun, tanba iha momentu ne’ebá, la posível atu hatene loloos eleitór sira simu oinsá loos. Maibé, buka kondisaun hodi hametin estabilidade no dame hanesan dever ita hotu nian, sidadaun sira nian, ulun-boot sira nian no orgaun soberania sira hothotu nian tuir kompeténsia ne’ebé mak sira iha, katak tan.

“Sidadaun sira hatan ba dezafiu ne’e ho maturidade, espiritu toleránsia no vontade atu fó liman ba malu, iha dame nia laran”, louva.

Eis-Prezidente Parlamentu Nasionál haktuir durante prosesu ba realizasaun Eleisaun Antesipada, hahalok sidadaun nian iha teritóriu hatudu hakmatek no maturidade, hahí Timor-Leste nia naran iha rejiaun no iha mundu.

Sidadaun timoroan sira sai ona ezemplu di’ak ida ba ema hothotu, inklui ulun-boot sira atu banati tuir ohin loron no ba aban bainrua nian, katak tan.

“Husi ha’u-nia parte nu’udar xefe estadu hodi hala’o ha’u-nia kompeténsia sira, ha’u fó hanoin hikas fila fali katak iha ita-nia sistema konstitusionál, prezidente repúblika la’ós de’it símbolu Nasaun ida nian maibé mós orgaun soberania ida ne’ebé kaer responsabilidade aas liu atu lori ita-nia rain ida ne’e ba dalan estabilidade no garante sistema polítiku atu la’o ba di’ak”, afirma tan.

Jornalista: Rafy Belo | Editora: Rita Almeida

Imajen: Prezidente Repúblika, Francisco Guterres, Lú-Olo

Esénsia Komemorasaun Restaurasaun Independénsia maka Hametin Pás


COVALIMA, (TATOLI) - Administradór Munisípiu Covalima, Afonso Nogueira Nahak hateten esénsia hosi Komemorasaun Loron Restaurasaun Independénsia Timor-Leste ba dala XVI ba komunidade Covalima maka hametin estabilidade, pás no unidade.

“Esénsia hosi loron importante ida ne’e ba ami Covalima maka hametin estabilidade, pás no unidade hodi kontribui ba dezenvolvimentu Covalima,” Afonso hato’o asuntu ne’e bainhira partisipa iha Komemorasaun Loron Restaurasaun Independénsia ba dala XVI ne’ebé hala’o iha Kampu Futeból Ladi, Suai, Munisípiu Covalima, Domingu dadeer ohin.

Nia haktuir pás no estabilidade ne’ebé la’o iha komunidade nia leet buras tebes, ezemplu, iha eleisaun antesipada liu-ba la akontese problema iha Covalima, katak, povu Covalima hakmatek no hamutuk atu dezenvolve Covalima.

“Ha’u hanesan administradór apela ba komunidade Covalima katak ita ne’e ema ida de’it, hanoin ida de’it, kaer liman malu nafatin atu dezenvolve lisuk rai Covalima,” nia apela.

Lider munisipál ne’e fó agradese wa’in ba komunidade Covalima ne’ebé festeja eventu ida ne’e, la’ós de’it iha kapitál Suai maibé iha postu administrativu neen iha Covalima laran.

Afonso informa atividade hodi komemora loron refere lahanesan baibain tanba orsamentu hosi Governu oi tuan de’it no hetan apoiu finanseira balun hosi negosiante no kompañia sira ne’ebé hala’o serbisu iha Covalima.

Atividade ne’ebé Governu lokál hala’o iha Covalima maka hanesan halai taru ne’ebé involve hosi labarik sira, demonstrasaun silat, dansa tradisionál no selu-seluk tan.

Jornalista: Xisto Freitas | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Seremónia isár bandeira hodi komemora Loron Restaurasaun Independénsia ba dala XVI ne'ebé hala'o iha Munisípiu Covalima, ohin. Imajen Ajénsia Tatoli/Xisto Freitas

“Ohin Loron Ida Nu’udar Oportunidade Primeiru no Ikus ba Ha’u”


COVALIMA, (TATOLI) - Ministru Prezidénsia Konsellu Ministru, Adriano Nascimento hato’o apresiasaun ás no agradesimentu wa’in ba povu Covalima ne’ebé fó ona biban ba nia nu’udar Covalima oan ne’ebé sai ministru ba dahuluk iha istória polítika Covalima nian.

“Ohin loron ida ne’e nu’udar oportunidade primeiru no ikus liu ona ba ha’u hodi reprezenta Governu sentrál iha eventu istóriku ida ne’e hanesan Ministru Prezidénsia Konsellu Ministru, basá eleisaun antesipada hotu ona tuir nia tempu no nia dalan. Nune’e, mandatu Sétimu Governu Konstitusionál to’o ona iha nia rohan no ninin hodi kahe no hatuur hikas iha sira seluk nia kabaas,” Adriano hato’o apresiasaun iha Komemorasaun Loron Restaurasaun Independénsia ba dala XVI ne’ebé hala’o iha Kampu Futeból Ladi, Suai, Munisípiu Covalima, domingu ne’e, hafoin lee testu hosi Prezidente Repúblika kona-ba Restaurasaun Independénsia.

Nia mós lori Primeiru Ministru, Marí Alkatiri no membru Sétimu Governu nia naran hato’o apresiasaun ás no agradesimentu wa’in ba povu Covalima no povu Timor-Leste tomak ne’ebé fó ona apoiu signifikativu hodi materializa sétimu Governu nia ukun durante fulan ualu.

“Karik durante ukun, ami nia liafuan no ami nia hahalok ruma maka la monu iha povu Covalima no povu Timor laran tomak nia futar oin, ami husu perdaun no husu mós perdaun tanba ho dezafiu polítiku ne’ebé iha ami la konsege implementa programa ukun nian,” Adriano tenik.

Nia konxiente katak ukun ida ne’e todan atu foti no susar atu kahe iha sira nia misaun polítika tanba sira enfrenta dezafiu polítiku no orsamentál.

Maski nune’e, Adriano informa, sira nia espíritu atu serbí, patriotizmu atu liberta povu no nasionalizmu atu dignifika nasaun sei la mihis ka la mout hosi dezafiu polítiku ne’ebé eziste.

Serimónia isár bandeira hala’o iha tuku 09:30-10:45 Otl. Partisipa iha komemorasaun ne’e maka membru autoridade munisipál, autoridade lokál, estudante sira hahú hosi sekundáriu to’o universitáriu, membru Polísia Nasionál Timor-Leste no komunidade Covalima.

Jornalista: Xisto Freitas | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Ministru iha Prezidensia Konsellu Ministru (MPKM), Adriano do Nascimento. Foto Antonio Goncalves

Maioria absoluta "não é um cheque em branco" para Governo - PR


Díli, 20 mai (Lusa) - O Presidente da República timorense considerou hoje que a maioria absoluta saída das eleições legislativas de 12 de maio "não é um cheque em branco" para o Governo que deve honrar as promessas e compromissos feitos na campanha.

"Os cidadãos deram ao país uma maioria clara para governar. Mas maioria clara não é um cheque em branco para um governo, qualquer que seja o governo, fazer o que quer. Não. Governar é escolher políticas adequadas, é implementar medidas equilibradas para responder às necessidades do povo. Governar é promover os superiores interesses do povo e do país" disse hoje Francisco Guterres Lu-Olo.

"A maioria clara que resultou da eleição antecipada torna mais fácil o trabalho de governar, mas para reforçar a confiança na democracia, os políticos têm de honrar as promessas que fazem durante as campanhas eleitorais", sublinhou.

Lu-Olo falava perante as principais figuras do Estado numa cerimónia em frente ao Palácio do Governo em Díli que assinalou o 16.º aniversário da restauração da independência de Timor-Leste.

Foi o primeiro discurso do chefe de Estado depois das eleições de 12 de maio, que ocorreram depois de um período de tensão política em que, como destacou hoje o Presidente, os cidadãos deram um "alto exemplo de maturidade, reforçando a paz, a estabilidade e a democracia" do país.

Referindo-se ao seu próprio papel, Lu-olo disse que tudo fará no âmbito das suas competências para "ajudar a unir o país, promover a participação dos cidadãos no desenvolvimento nacional e cooperar com todos os órgãos de soberania para facilitar a definição e a aplicação das políticas de desenvolvimento nacional, a todos os níveis.

Ainda que seja salutar para o país uma "oposição forte e competente", Lu-Olo considera que "há interesses nacionais" que devem unir todos os timorenses e que "requerem o concurso da oposição e a capacidade do governo ouvir e dialogar, para ter êxito".

"Podem continuar a contar comigo para ser o Presidente de todos e para todos os timorenses e ser fator de unidade, diálogo e inclusão da sociedade. Juntos, alcançaremos mais rapidamente, as metas de desenvolvimento do país e de melhoria do bem-estar dos timorenses todos, sem excluir ninguém", disse.

Para Lu-Olo a prioridade do Estado continua a ser o "desenvolvimento das melhores condições possíveis para o reforço da soberania nacional" o que obriga a "desenvolver rapidamente esta terra e melhorar as condições de vida e bem-estar dos cidadãos todos".

"Governar com sucesso é alcançar resultados positivos: Desenvolver o país e melhorar as condições de vida de todos é que será governar com êxito. Aqui reside o fulcro da reflexão que proponho a todos nós", sublinhou.

Para o chefe de Estado, o dia que hoje se comemora, "evoca e prova a capacidade da nação timorense para se unir, resistir e vencer", transformando "os valores, as tradições e a cultura em instrumentos de realização do nosso sonho, e do dos antepassados, de construir um futuro melhor, num país melhor".

Francisco Guterres Lu-Olo recordou que o primeiro ano do seu mandato, cumprido hoje, "foi um ano recheado de desafios" para todos, com o país a cair num "impasse político, que criava obstáculos à aprovação de leis e de outros instrumentos constitucionais fundamentais para a governação".

Defendendo a sua decisão de convocar eleições antecipadas para resolver o impasse, apesar do potencial risco, Lu-Olo disse que "os cidadãos responderam ao desafio, com extraordinária maturidade, espírito de tolerância e vontade de dar as mãos, em nome da paz".

"Na preparação e realização das eleições antecipadas o comportamento sereno, maduro e tranquilo dos cidadãos, em todo o país, elevou o nome de Timor-Leste, na região e no mundo", disse.

"Os cidadãos timorenses tornaram-se um exemplo digno de ser seguido por todos, incluindo pelos líderes - agora e no futuro", sublinhou.

Para o chefe de Estado a crise recente mostrou que o sistema constitucional do país funciona e o "processo político exemplar" em curso "é o melhor presente de aniversário que a nação pode desejar".

Lu-Olo deixou ainda apelos para que se consiga fomentar a crescente participação dos eleições na vida pública, além das eleições e na "definição e implementação das prioridades de desenvolvimento, a nível nacional e no desenvolvimento local".

"Com as condições de paz, estabilidade e clareza política que o país revela, neste momento, os cinco anos da 5.ª Legislatura que, dentro de pouco tempo, se vai iniciar com a abertura do novo parlamento Nacional, têm de ser anos em que Timor-Leste dê novos passos decisivos: na qualidade da nossa economia; e na qualidade do nosso desenvolvimento, para realizarmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a que nos comprometemos, nas Nações Unidas, juntamente com a comunidade internacional", defendeu.

"Os objetivos estratégicos de desenvolvimento nacional não mudam só porque um governo muda. A defesa e promoção do interesse nacional exige diálogo, concertação, e participação ativa dos cidadãos", frisou.

Entre as prioridades destacou a educação, a saúde e fortalecimento da economia nacional, aspetos que continuará a acompanhar com particular atenção.

"Como afirmei no momento em que tomei posse, no exercício do meu mandato usarei os instrumentos que a Constituição confere ao Presidente da República", disse.

Entre outros aspetos, para "defender a inclusão social e económica de todos os timorenses, homens e mulheres sem exceção, através da defesa e promoção de políticas públicas de Educação, formação profissional, saúde, habitação, acesso a água limpa, saneamento básico e criação de empregos" e "ser um fator de estabilidade política, paz e desenvolvimento".

ASP // ALU

Fretilin recolheu provas de "crimes eleitorais" - Alkatiri


Díli, 19 mai (Lusa) - O secretário-geral da Fretilin, segundo partido mais votado nas eleições de sábado em Timor-Leste, disse hoje que o partido encontrou provas de "crimes eleitorais" que fazem parte da documentação que apresentou ao Tribunal de Recurso.

Em declarações à Lusa, Mari Alkatiri escusou-se a avançar detalhes concretos sobre o recurso que a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) apresentou hoje contra o apuramento dos resultados das legislativas.

Referindo-se aos prazos curtos do processo eleitoral, explicou que, além do recurso hoje apresentado, a Fretilin continua a realizar investigações.

"Vamos deixar o Tribunal deliberar e considerar. Este é um processo eleitoral e os prazos são muito curtos. O que apresentamos já é substancial, mas a investigação continua em termos de crimes eleitorais. Temos seis meses para o fazer", disse à Lusa na sede do Comité Central da Fretilin em Díli.

Questionado sobre se as queixas levadas ao Tribunal de Recurso incidem particularmente na região de Oecusse, em que a Fretilin perdeu significativamente face a 2017, Alkatiri disse que foram recolhidas "provas", sem as detalhar.

"Temos muitas provas em Oecusse. As pessoas continuam traumatizadas. Há carros estranhos com pessoas estranhas que continuam a intimidar. Teremos que gerir isto com certo cuidado. A última coisa que gostaria de provocar seria um conflito entre comunidades, em Oecusse ou no resto de Timor", afirmou.

Independentemente das investigações, Alkatiri disse que o partido respeitará qualquer decisão do Tribunal de Recurso ao qual cabe a validação final dos resultados eleitorais.

"O Tribunal é tribunal, e num Estado de direito democrático a decisão final é do tribunal e qualquer pessoa que tenha sentido de Estado vai ter que aceitar", disse.

Considerando que o facto da Fretilin ter crescido significativamente no seu apoio eleitoral implica que "não houve derrota mas sim uma vitória adiada", Alkatiri admitiu que pode afastar-se da liderança do partido.

"A idade conta e pesa. Estar e continuar na Fretilin sim, estarei. Liderar vamos ver", disse numa conversa à margem de um concerto na CCF que assinala hoje o 44º aniversário da Associação Social Democrática de Timor-Leste (ASDT), segundo partido criado em Timor-Leste e que em setembro de 1974 se transformou na Fretilin.

Os comentários de Alkatiri foram feitos horas depois do partido ter apresentado no Tribunal de Recurso, em Díli, um recurso contra a ata de apuramento nacional dos resultados.

"O recurso foi entregue aqui hoje. Ainda está a ser considerado. O Tribunal tem 48 horas para se pronunciar, segundo a lei", confirmou à Lusa uma fonte do Tribunal de Recurso.

O assunto foi uma das questões abordadas hoje numa reunião do Comité Central da Fretilin (CCF) na sede do partido em Díli.

Recorde-se que na quinta-feira o líder da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) e ainda primeiro-ministro, Mari Alkatiri confirmou que o partido estava a realizar investigações a supostas irregularidades durante a votação, particularmente centradas no enclave de Oecusse.

Um dos resultados mais surpreendentes da votação de sábado ocorreu na Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA), em que a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) bateu a Fretilin de Mari Alkatiri - que geriu a região durante vários anos - por uma diferença de mais de 11.600 votos.

Apesar de líderes da Fretilin continuarem a gerir a região, o partido obteve apenas 10.800 votos contra os mais de 22.400 da AMP. Em 2017 a diferença foi de apenas 45 votos.

A derrota levou Arsénio Bano - que ficou a assumir o cargo de presidente interino da RAEOA em substituição de Mari Alkatiri, quando este assumiu o cargo de primeiro-ministro em 2017 - a fazer um pedido de desculpa público no Facebook.

O escrutínio municipal e apuramento nacional confirmaram que a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) venceu as eleições legislativas com mais de 305 mil votos, ou 49,6% do total, o que lhe dá 34 dos 65 mandatos do Parlamento Nacional e a possibilidade de formar o VIII Governo constitucional sem necessitar de qualquer apoio adicional.

Em segundo lugar ficou a Fretilin, que liderou a coligação minoritária do anterior Governo, e que obteve mais de 213 mil votos, ou 34,2% do total, mantendo o mesmo número de deputados, 23.

No Parlamento estará também o PD, parceiro da Fretilin no VII Governo, e que perdeu dois deputados para cinco, tendo obtido mais de 50 mil votos ou 8,1% do total, e a Frente de Desenvolvimento Democrático (FDD) que obteve 34 mil votos (5,5%) do total e 3 deputados.

ASP// ATR