quinta-feira, 14 de maio de 2015

COREIA DO NORTE EXECUTA MINISTRO DA DEFESA


Segundo informações da agência de espionagem sul-coreana, Kim Jong-un teria ordenado a morte do ministro com a utilização de um canhão antiaéreo. Atitude pode sinalizar uma disputa de poder no país.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un teria ordenado a execução de seu ministro das Forças Armadas, Hyon Yong Chol, por insubordinação, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (13/05) pelo Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul, citando fontes consideradas confiáveis.

O ministro teria feito críticas ao governo e discutido abertamente com Kim Jong-un, além de dormir durante uma reunião presidida por ele.

Analistas se dividem quanto a qualificar a execução como um sinal de força ou de fraqueza do líder norte-coreano. Eles acreditam que a atitude possa dar indícios sobre uma disputa interna de poder, após Kim ter cancelado uma visita à Rússia, na semana passada, alegando "problemas internos".

Han Ki-beom, vice-diretor do Serviço Nacional de Inteligência sul-coreano, afirmou a um comitê parlamentar que a execução aparenta ter sido realizada no dia 30 de abril, e teria sido testemunhada por centenas de pessoas em um campo de tiro na academia militar Kang Kon, em Pyongyang. O armamento utilizado teria sido um canhão antiaéreo que dispara projeteis de 14,5 milímetros.

O presidente do Comitê Parlamentar de Inteligência, Kim Gwang-lim, relatou que diversas vezes Hyon teria falhado em cumprir instruções do líder norte-coreano.

O Serviço Nacional de Inteligência não informou aos parlamentares de que forma as informações foram obtidas, relatando apenas que elas vieram de diferentes fontes e que acreditam em sua veracidade.

A agência sul-coreana tem um histórico inconsistente quanto ao rastreamento de acontecimentos na Coreia do Norte. As informações obtidas sobre o regime autoritário do país vizinho muitas vezes são impossíveis de confirmar.

Disputa interna de poder

Hyon foi nomeado ministro das Forças Armadas em junho de 2014. Kim Gwang-lim explica que ele seria a segunda autoridade militar mais importante do país, atrás de Hwan Pyong So, que ocupa o cargo mais alto do Exército Popular da Coreia do Norte.

Nos últimos anos, Kim Jong-un vem tomando atitudes semelhantes que, segundo especialistas, visam reforçar seu poder no país. Em 2013, o líder norte-coreano ordenou a execução de seu próprio tio e vice-líder do governo, Jang Song Thaek, por traição.

No mês passado, o serviço de inteligência sul-coreano relatou aos parlamentares que a Coreia do Norte havia executado 15 oficiais do alto escalão do governo, acusados de questionar a autoridade de Kim Jong-un.

Koh Yu-hwan, especialista da Universidade de Dongguk em Seul, analisa que tais atitudes visam manter o controle sobre a velha guarda das Forças Armadas de seu país, que poderia constituir a única ameaça plausível ao seu governo.

Kim deseja solidificar sua liderança, mas segundo Koh, esses esforços poderão fracassar caso a combalida economia do país não apresente sinais de melhora.

RC/afp/ap

ONU ALERTA PARA CATÁSTROFE HUMANITÁRIA NO SUDESTE ASIÁTICO


Repressão ao tráfico humano na Tailândia faz fluxo de refugiados aumentar em Malásia e Indonésia, que têm dificuldade para lidar com problema. Cerca de 8 mil migrantes estariam sendo mantidos em alto-mar.

A ONU afirmou nesta terça-feira (12/05) que, se os países do Sudeste Asiático não tomarem medidas urgentes para lidar com o fluxo de refugiados, a região poderá estar diante de uma catástrofe humanitária de larga escala.

"Milhares de migrantes, muitos deles com fome e doentes, estão morrendo afogados em botes no Sudeste Asiático, e os governos precisam resgatá-los", afirmou a agência das Nações Unidas para refugiados (Acnur).

Indonésia e Malásia se tornaram, nos últimos meses, o principal destino de migrantes provenientes de Bangladesh e Mianmar. O motivo foi o aumento da repressão ao tráfico humano na Tailândia, antes primeira opção dos refugiados na região.

Grande parte dos refugiados é da etnia rohingya, povo muçulmano de Mianmar descrito pela ONU como uma das minorias mais perseguidas do mundo.

O Acnur estima que 25 mil pessoas estiveram a bordo das precárias embarcações dos traficantes de pessoas nos últimos três meses. A quantidade é duas vezes maior do que no mesmo período de 2014.

A maioria desembarcou na Tailândia, onde são mantidas em acampamentos na selva pelos traficantes até que suas famílias paguem um resgate. Porém, após a repressão iniciada pelas autoridades tailandesas, os contrabandistas estão fazendo com que os imigrantes permaneçam nas embarcações em alto mar.

"Existem até 8 mil pessoas no mar, das quais mais de mil chegaram à terra", afirmou Joe Lowry, porta-voz da Organização Internacional para a Migração.

Só no último fim de semana, três botes, com mais de mil pessoas a bordo, chegaram à ilha malaia de Langkawi, perto da Tailândia. Nesta terça-feira, o vice-ministro do Interior, Wan Junaidi Tuanku Jaafar, disse que não há infraestrutura na Malásia para lidar com as chegadas.

"É a primeira vez que há tamanho fluxo de pessoas chegando ao país. Temos lugar nos centros de detenção agora, mas é insuficiente", afirmou Jaafar.

Segundo a imprensa local, Malásia e Indonésia estão planejando construir novos centros de detenção e erguer campos de refugiados para lidar com o problema. O governo malaio, porém, afirmou que, a não ser que barcos estejam afundando, vai enviar de volta os migrantes a Bangladesh.

RC/rtr/ap/dpa - Deutsche Welle

MAUK LA INTREGA AAN OPERASAUN KONJUNTA SEI LA PARA


DILI - Operasaun ba gurpu illegal nebe lidera husi Paulino Gama alias Mauk Moruk sei la hapara, maske familia sira ejiji atu hapara operasaun.

Tuir Xefi Estadu Maior Jenerel Falintil-Forsa Defesa Timor Leste (F-FDTL) Major General Lere Anan Timor katak, operasaun Konjuta nee Forsa la retira bele diminui ou aumenta kuandu Mauk Moruk la intrega Aan.

Ita mak tenki mai kopera ho justisa tamba ita los ou sala tribunal mak disidi, kadeia nee ita halo sala mak ba kedeia, kadeia laos sulan ema Arbiru deit,” dehan Lere ba Jornalista Kuarta (13/05/2015) iha Palasiu Prezidensial Nicolao Lobato.

Nia hatete Mauk Moruk kria Problema ba L7, tamba L7 halo funu tinan 24 didika nia vida tomak, too Timor Leste hetan independensia.

Iha fatin Ketak deputadu Bankada CNRT Cesar Valente hatete Mauk Moruk atu interga Aan hodi kopera ba justisa atu responsabiliza ba hahalok neebe mak nia halo ona durante nee hasoru estadu Timor Leste. Informasaun kompletu iha STL jornal no STL Web, edisaun Kinta (14/5/2015). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

PN ASEITA VICENTE GUTERRES BA HATAN IHA TRIBUNAL


DILI – Membru Parlamentu Nasional (PN) iha uma fukun pronto atu hasai imunidade ba se deit mak involve iha krime, nunee mos ba Prezidente Parlamentu Nasional Vicente Guterres.

Tuir Deputada hosi Bankada Partidu demokratiku (PD), Lurdes Bessa, ba STL iha uma fukun Parlamentu Nasional Kuarta (13/05) hatete hanesan deputada nomos reprejenta bankada PD pronto atu hasai imunidade ba se deit inklui PN, wainhira diskunfia komete krime hosi tribunal.

Ami pronto atu levanta imunidade ba kualker ema ida nebe mak tribunal husu tanba iha tinan kotuk mos ita halo ona no barak ona mak ba hatan iha tribunal tanba ita tenke respeita nafatin justisa se pedidu mai mak baixa iha PN ami nia posisaun mak sei hasai imunidade ba se deit,” hatete deputada Lurdes.

Nia hatutan kuandu pedidu nebe maka tribunal fo no tama ona iha plenaria, deputadu sira sei hasai imunidade tanba pozisaun Prezidente Parlamentu Nasional mos klaru, hodi hatete bebeik ona katak responsabilidade hodi ba hatan iha tribunal.

Iha fatin hanesan deputadu hosi bankada CNRT, Agustino Lay, mos hatete katak lei la hare ba ema bot ou kiik tanba nee hotu-hotu iha lei nia okos, pozisaun bankada CNRT ho bankada seluk hanesan deit. Informasaun kompletu iha STL jornal no STL Web, edisaun Kinta (14/5/2015). Thomas Sanches

Suara Timor Lorosae

KESAR KOK BA TAUR, LERE HUSU KOMPRENSAUN ABILIO


DILI - Relasiona ho Abilio Araujo nebe kesar Operasaun Konjunta ba Prezidente Republika Taur Matan Ruak tamba halo pasarevizta ba nia rezidensia, presiza komprende tamba Membru nebe maka halo Pasa revizta mesak nia Alin deit.

Xefi Estadu Maior Generel Falintil-Forsa Defesa Timor Leste (F-FDTL) Major General Lere Anan Timor, husu Abilio atu komprende tamba membru nebe mak halo pasa revista mesak ninia Alin deit.

Hau hanoin Abilio Araujo Komprende tamba Soldadu sira nebe mak ba mesak ninia oin, foin mak ita treinu nebe professional seidauk iha husu kompresaun Abilio Araujo ninian,” dehan Lere ba Jornalista Kuarta (13/05/2015) iha Palasiu Prezidensial Nicolao Lobato.

Nia hatete pasarevista nebe mak halao hanesan informsaun maibe buat nebe mak dehan ona katak husu ba Abilio Araujo ho ninia familia sira, atu komprende tamba buat nebe mak halao husi sala mak aprende sai los.

Iha fatin ketak deputadu Bankada CNRT Cesar Valente hatete labele halimar tama ema nia uma arbiru, labele uza forsa hodi liu fali prosedementu regras nebe mak uza iha forsa, maibe lahetan buat ida, tan nee tenki ijiji institusaun hodi sai profesonal liu tan. Informasaun kompletu iha STL jornal no STL Web, edisaun Kinta (14/5/2015). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Falta dinheiro para português ser língua oficial em mais organizações internacionais


Cidade da Praia, 13 mai (Lusa) - A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) não tem orçamento suficiente para introduzir o português como língua de trabalho em todas as organizações internacionais, lamentaram hoje na Cidade da Praia vários especialistas.

A observação foi feita pela diretora geral da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Georgina Mello, pela diretora executiva do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), Marisa Mendonça, e pelo coordenador da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa, Eugénio Anacoreta Correia, durante uma conferência para assinalar o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP.

"Introduzir a língua portuguesa significa um orçamento muito importante que não temos para cobrir todas as organizações internacionais", começou por dizer à agência Lusa Georgina Mello, recordando que há alguns anos se fez uma tentativa para introduzir o português em algumas reuniões da Unesco, mas custava mais de 5 milhões de euros anuais.

"É um custo muito elevado e neste momento não temos condições orçamentais para isso", reconheceu, pedindo apoio das embaixadas e representações diplomáticas dos países da CPLP nas capitais onde estão as organizações.

Lamentando essas "limitações objetivas", a diretora geral da CPLP indicou, entretanto, que as embaixadas dos países da CPLP representadas em Genebra, onde vai acontecer a próxima reunião dos ministros do Trabalho, já estão a encarar essa possibilidade.

Por sua vez, a diretora executiva do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), Marisa Mendonça, disse que essa é uma questão que vai depender de todos os países e que quando a língua portuguesa chegar a mais organizações internacionais será valorizado de outra forma.

"Às vezes temos a tendência de chegar nas organizações internacionais e falarmos inglês porque facilita a comunicação, mas se fizermos isso estamos a anular aquela ideia de que é necessário também que o português se torne uma língua de trabalho efetiva", defendeu.

Já o coordenador da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa, Eugénio Anacoreta Correia, pede mais apoios de todos os Estados e da própria CPLP, uma vez que o trabalho é muito caro para uma língua com 250 milhões de falantes em todo o mundo.

"Esse é um dos problemas que decorre da falta de meios, porque nas organizações internacionais é preciso pagar tradutores, edição de documentação e depende da possibilidade de haver meios financeiros para se conseguir esse objetivo", completou o também embaixador, para quem a decisão já está tomada, faltando apenas reunir os meios necessários.

Em organizações internacionais como a União Africana e União Europeia, e regionais como Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) ou a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o português é utilizado como língua de trabalho.

RYPE // EL

Procissão do 13 de Maio vivida com fé e sob olhar curioso dos turistas em Macau


Macau, China, 13 mai (Lusa) -- Centenas de católicos, turistas e curiosos participaram hoje na missa e procissão da Nossa Senhora de Fátima em Macau, numa manifestação de fé e multiculturalidade que encheu as ruas da cidade.

Para a portuguesa Filipa Guadalupe, "a melhor parte" da procissão iniciada na igreja de São Domingos é a chegada ao santuário da Penha, já de noite. "Eu fazia sempre a procissão das velas em maio e outubro. Penso que em termos de espiritualidade e energia é mais forte. É por isso que eu gosto de ir à (Igreja da) Penha, porque era um pouco o que eu fazia em Fátima", afirmou.

A viver em Macau há três anos, a confessa devota de Nossa Senhora de Fátima observou que a peregrinação do 13 de Maio é um exemplo de como "a fé não tem cor nem fronteiras".

"O que mais me fascina são os orientais, que maioritariamente não são católicos. Fátima é um fenómeno mundial, mas é português, e (esta demonstração de fé) vai além das famílias macaenses", avaliou a portuguesa, entusiasmada com a enchente nas ruas.

Essa é também a impressão da irmã Lioba Park, sul-coreana da congregação católica Filhas de São Paulo, residente em Macau há cinco anos. "A Nossa Senhora (de Fátima) não é tão popular na Coreia do Sul, mas aqui há muitos devotos. A minha mãe nunca tinha visto a imagem e achou-a muito bonita", afirmou.

Para muitos macaenses, a peregrinação do 13 de Maio é um ponto de encontro entre famílias e amigos e também um costume passado de geração em geração. No caso de Maria do Carmo Gil, a educação católica já chegou aos netos, que este ano estão entre os 'anjinhos' da procissão.

"Os garotos adoram. Eu nem sei o que eles sentem, mas para eles é um gosto ir na procissão", descreveu, ao falar das gémeas e do menino, de sete e seis anos.

Mais graúdos, mas com vestes brancas e munidos de velas, alguns estudantes do interior da China, que estão a fazer mestrado na Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST), aguardavam à porta da Igreja de São Domingos o arranque da marcha. Não são católicos, mas a convite de um amigo no 'WeChat' decidiram "ajudar neste evento interessante".

Interessante é também a apreciação de Cristal Wang, turista da província chinesa de Hubei, que escolheu visitar Macau nesta altura por causa do Festival de Artes, das celebrações em homenagem à deusa A-Ma, mas também porque sabia que ia haver esta procissão.

"Acho que nunca tinha visto nenhum ritual da igreja católica. Sou meio budista, mas fiz uma pesquisa e percebi que se trata da mãe de Jesus", disse a professora de inglês, que aguardou mais de uma hora pela saída do altar da igreja de São Domingos.

Entre cânticos entoados nas três línguas -- português, chinês e inglês -- e sob a orientação de um prelado, a procissão subiu à Sé e desceu até à avenida da Praia Grande, seguindo a passo lento em direção à ermida da Penha, num dos pontos mais altos da cidade.

FV // VM

Polícia chinesa continua a recorrer à tortura para obter confissões -- Human Rights Watch


Hong Kong, China, 13 mai (Lusa) - A lista de abusos físicos e psicológicos a que os detidos chineses são sujeitos pela polícia durante os interrogatórios é longa e brutal, mesmo após a adoção de regulamentos para o impedir, denuncia a Human Rights Watch.

As conclusões da organização de defesa dos direitos humanos foram hoje apresentadas em Hong Kong e são fruto da análise a 158.000 vereditos de tribunais chineses entre 01 de janeiro e 30 de abril de 2014 - entre estes há referências ao recurso à tortura policial em 432, a maioria (67) na província de Guangdong, apesar de apenas em 23 casos as provas obtidas por este método terem sido consideradas inadmissíveis.

A Human Rights Watch (HRW) entrevistou também 48 detidos, familiares, advogados e antigos dirigentes.

No relatório, hoje divulgado, "Tiger Chairs and Cell Bosses - Police Torture of Criminal Suspects in China" - uma referência às cadeiras metálicas em que os detidos são presos dias a fio e aos detidos encarregues de gerir as celas, que frequentemente maltratam outros -, a organização defende que as normas adotadas pela China entre 2009 e 2012, depois de casos mediáticos de abusos sobre detidos, não surtiram o efeito desejado.

"Em 2015, a tortura continua a ser uma grave preocupação em casos de detenção criminal. Na verdade, é perturbador o quão comum é", disse Sophie Richardson, diretora da HRW para a China, durante a apresentação do relatório.

A HRW recolheu relatos de que, durante os interrogatórios, é comum que os detidos sejam presos pelos pulsos e pendurados sem os pés tocarem o chão, agredidos com bastões policiais, bastões elétricos, varas de ferro, que sejam pontapeados, que lhes seja vertido óleo de malagueta dentro do nariz ou nos genitais, que sejam expostos a temperaturas negativas sem roupa, forçados a manterem-se em posições de stresse, privados de sono, alimentos ou água, entre outros abusos.

Há também registos de mortes, mas as autoridades catalogam a maioria dos casos como sendo consequência de "morte natural".

Os advogados não podem estar presentes durante os interrogatórios - entre 70 a 90% dos detidos não teve mesmo acesso a um advogado - e os detidos não têm direito a não se incriminar (mantendo-se em silêncio), além de verem restringido o contacto com a família.

Apesar de a China ter avançado com regulamentação para impedir a tortura nos centros de detenção - onde os interrogatórios são filmados - os detidos são muitas vezes levados para outras instalações sem supervisão, onde, mais recentemente, lhes são infligidos golpes cujas marcas saram rapidamente.

Para Sophie Richardson, o "enorme poder policial" está no âmago do problema, com as autoridades a terem, por exemplo, permissão para interrogarem um suspeito por 37 dias.

"Estamos muito longe de estar numa luta justa. A polícia tem tanto poder, não apenas sobre os suspeitos, mas também no tribunal. A menos que a polícia veja reduzidos os seus poderes, não vamos assistir a mudanças reais", afirmou.

Segundo a HRW, as denúncias de tortura são habitualmente avaliadas em tribunal tendo apenas em conta as provas documentais, produzidas ou controladas pela polícia. A conduta da polícia raramente é questionada por juízes ou procuradores, indica o relatório.

Um dos aspetos que mais surpreendeu a equipa da HRW foi a atuação dos médicos: "Podiam detetar maus-tratos, mas não o fazem. A consistência desta descoberta foi perturbadora, esperávamos encontrar menos [casos]".

De facto, de acordo com os relatos recolhidos, a maioria dos médicos não questiona os detidos sobre sinais óbvios de abusos físicos e a presença da polícia durante os exames torna difícil que sejam os próprios a chamar a atenção para o facto.

Para a organização, a persistência destes casos não é consistente com a garantia do Presidente Xi Jinping "de que o Governo respeita o Estado de Direito".

"Não acho que há sinais de que o Presidente esteja a levar este problema a sério, que esteja a ir atrás da polícia. Os últimos dois anos têm sido bastante negros para a sociedade civil, centenas de pessoas foram agredidas, ou desapareceram", lamentou a diretora da HRW para a China.

ISG // VM

FM KONSIDERA COWBOY MEMBRU IMPORTANTE CRM LAOS CPD-RDTL


DILI – Fundasaun Mahein konsidera Cowboy nebe intregaan foin lalais nee, hanesan memru importante hosi grupu Consellu Revolusionariu Maubere (CRM) laos CPD-RDTL.

Tuir Diretor Ezekutivu Organijasaun Non Govermental (ONG) Fundasaun Mahein, Nelson Belo, ba STL iha ninia servisu fatin Comoro Kuarta (13/05) hatete katak hare ba evidensia nebe mak iha, Cowboy involve mos iha grupu CRM.

Primeiru atu dehan nia (Cowboy) membru CRM ou CPD-RDTL nee husik tribunal mak deside ami fundasaun mahein laiha kapasidade atu dehan ida nee, maibe hare ba evidensia fijikamente nia involve iha grupu Conselho Revolusionariu Maubere (CRM),” hatete Nelson.

Nia hatutan Fundasaun Mahein mos lamenta tebes ho deklarasaun Cowboy nebe mak liu hosi konferensia imprensa ba publiku, tanba Cowboy nia estatus hanesan arguido no FM mos la menta ho institusaun nebe mak suporta hodi halo deklarasaun, nee signifika katak laos Cowboy laiha direitu maibe so hetan lisensa hosi tribunal mak bele halo deklarasaun.

Iha fatin ketak tuir membru komisaun B Parlamentu Nasional nebe mak trata asuntu konaba defeja no siguransa, Cessar Valente de Jesus, mos hatete Cowboy labele defende nia an ona tanba kuaze ema hotu hatene katak nia hanesan liman los Mauk Moruk. Informasaun kompletu iha STL jornal no STL Web, edisaun Kinta (14/5/2015). Thomas Sanches

Suara Timor Lorosae

REDUS PENSAUN VITALISIS, DEPENDE BANKADA PARLAMENTAR


DILI - Projeitu lei Redus Pensaun Vistalisia oras nee iha ona Meja parlamentar, maibe atu redus depende bankada parlamentar nebe hetan fiar husi Povu liu husi elisaun tinan 2012, maske partidu Politiku sira seidauk kumpri promesa too ohin loron.

Hafoin hasoru malu ho Prezidente Republika Taur Matan Ruak, Prezidente Parlamentu Nasional Vicente Guterres hatete hasoru malu ho Prezidente Republika hodi deskuti situasaun jeral iha Nasaun Timor Leste.

Redus Pensaun Vitalisia depende ba Deputadu sira kada bankada parlamentar nebe iha Inisiativa, ita hein husi bankada sira seluk nebe Aprezenta,” dehan Vicente ba Jornslita Tersa (12/05/2015) iha Palasiu Prezidensial Nicolao Lobato.

Hatan kona ba preokupasaun Povu ba Pensaun Vitalisia tamba too oras nee parlamentu Seidauk Diskuti Lei Prensaun Vitalisia, nia hateten atu redus Pensaun Vitalisia depende deputadu Bankada parlamentar.

Iha fatin ketak Xefi Bankada PD Maria Lourdes Bessa katak kampaina Eleitoral 2012 partidu Demokratiku promote ba Eleitoradu nebe altera lei Pensaun vitalisia, Promesa nebe mak iha kompri tiha ona tamba hatama ona Proposta Alterasaun ba lei Pensaun Vitalisia. Informasaun kompletu iha STL jornal no STL Web, edisaun Kinta (14/5/2015). Timotio Gusmão

Suara Timor Lorosae

AUSTRALIA RENDE, ENTREGA FALI DOKUMENTU BA TL


DILI - Australia tinan kotuk prende dokumentus Timor Leste (TL) konaba kazu Certain Maritime Agrement on the Timor Sea (CMTAS), maibee iha loron 12 Maiu 2015, Governu Australia entrega fali ona dokumentus ba Advogadu TL Bernard Colliery.

Lia hirak nee hatoo husi Ministru Estadu Prezidente Konsellu Ministru Agio Preira, ba jornalista sira iha Palasiu Governu, Kuarta (13/05/2015).

Horseik Governu Australia entrega dokumentus tomak, ba Advogadu TL nia Bernard Collaery, nee tamba Australia hare katak iha ordem tribunal internasional justice nia hare mos importansia resolve tiha situasaun ida Internasional  Courth  of Justice (ICJ),tamba Internasional  Courth of Justice foo ordem ba Australia, la bele book dokumentus sira nee, taka  metin no futu metin hotu , la bele kopy, entau Australia husu ita para atu suspende fulan 6, para resolve, neduni sira entrega ona dokumentus tomak horseik,” hateten Agio.

Australia entrega dokumentus sira nee ba Advogadu Bernard Colliery, marka prezensia husi Embaixador TL ba Australia Abel Guterres. Nia mos haklen tan katak konaba relasaun TL ho Australia forte nafatin.

Iha parte seluk Peskizador Lao Hamutuk Juvinal Dias hateten Tribunal Internasional Courth of Justice foo orden ba Australia, atu entrega tomak dokumentus TL nia neebe Estadu Australia prende iha Edifisiu, Advogadu Bernard Collaer iha tinan kotuk. Informasaun kompletu iha STL jornal no STL Web, edisaun Kinta (14/5/2015). Joao Anibal

Suara Timor Lorosae

Cabo Verde e São Tomé integram Vocabulário Ortográfico Comum ainda este ano


Cidade da Praia, 13 mai (Lusa) - Cabo Verde e São Tomé e Príncipe são os próximos países a integrar, ainda este ano, o Vocabulário Ortográfico Comum (VOC) da Língua Portuguesa, garantiu hoje, na Cidade da Praia, fonte oficial.

A previsão foi feita pela diretora executiva do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), Marisa Mendonça, durante uma conferência para assinalar o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Segundo a responsável, Cabo Verde está num processo "bastante avançado" de execução e validação do vocabulário e poderá integrá-lo ainda este mês, enquanto decorrem diálogos com as autoridades de São Tomé e Príncipe para a sua integração "até final deste ano".

O VOC é uma plataforma online que alberga os instrumentos que determinam legalmente a ortografia da língua portuguesa e que foi oficialmente reconhecido pelos Estados-Membros da CPLP na X Conferência de Chefes de Estado e de Governo, que aconteceu em julho de 2014 em Díli.

A plataforma já conta com quatro Vocabulários Ortográficos Nacionais integrados - Brasil, Moçambique, Portugal e Timor-Leste -, com aproximadamente 250 mil entradas e mais de dois milhões de formas ortográficas.

A base de dados digital é um instrumento previsto pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa firmado em 1990 pelos países da CPLP e tem ainda como objetivo a promoção, difusão e projeção da língua portuguesa.

RYPE // VM