quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Kauza Impase Polítika Ba Ekonomia Povu


DILI: Situasaun polítika iha Timor-Leste presiza solusiona lalais tanba fó efeitu negativu makaas ba ekonomia povu Timor-Leste.

Kompañia barak komesa taka, nune’e balun hamenus ona traballadór. Tanba ne’e, ema barak komesa ‘kesi kabun’ liuliu sira ne’ebé servisu hodi sustenta moris família nian.

Observadór Akadémika Universidade da Paz (UNPAZ), Lucas da Costa hateten, lideransa sira tenke atu halo komunikasaun di’ak hodi hakotu impase polítika atu labele kauza ba ekonomia rai laran, tanba oras ne’e daudaun povu ki’ik ne’ebé buka moris iha dalan atu sustenta vida família no oan sira ba eskola susar tebes.

“Krize mosu impaktu ba sosiedade. Kuran ba buat hotu, iha han-hemu, hatais, osan atu selu ba eskola, tanba Krize ekonomia rai laran ne’e mai husi krize polítika, ne’ebé mai husi impase polítika”, dehan iha kampus UNPAZ, horisehik.

Presiza Prezidente Repúblika komunika ho Primeiru Ministru, halo konsulta ho parlamentu hodi hakotu ho impase ne’e.

Entertantu, Rede Defensor Direitus Humanus (RDDU) kompostu husi sosiedade sivíl sira ne’ebé tau matan ba asuntu direitu umanu husu ba lider polítiku sira hodi promove diálogu no aprosima tribunál hodi hakotu impase polítika iha Timor.

Portavós RDDU, Inocêncio de Jesus Xavier hateten, lideransa sira presiza promove komunikasaun polítika ne’ebé intensivu hodi hasees diverjénsia polítika ódiu vingansa ne’ebé la util ba povu, nune'e hakotu imediata impase polítika ne’ebé seidauk iha solusaun.

“Risku ne’e bele hamosu instabilidade ekonomia sosiál, polítika no seguransa ne’ebé sai nu’udar direitu integrál husi direitu umanu ne’ebé potensialmente bele afeta povu nia moris bainhira laiha solusaun ba situasaun ne’e”, tenik nia.

Nia esplika, impase polítika ne’e nu’udar kauza nasionál ne’ebé bele impede funsionamentu mákina estadu tomak, hodi prejudika prosesu dezenvolvimentu nasionál no povu nia-ekonomia iha baze tanba laiha orsamentu jerál nian ne’ebé sirkula.

Independente

PM Konsidera Estabilidade Governativa La Ameasadu


DILI, (TATOLI) – Primeiru-Ministru (PM), Taur Matan Ruak, konsidera Governu Da-Ualu Konstitusionál nia estabilidade governativa la ameasadu.

“Laiha ameasa. Ita-boot sira (jornalista) haree programa Governu pasa ona, orsamentu duo-désimu ba jullu no agustu pasa, tan ne’e agora ita iha osan.  Agora ita atu avansa fali ba orsamentu jerál Estadu (OJE) 2018 nian no tempu badak sei avansa tan ba OJE 2019. Purtantu, governu halo ezersísiu ida maka’as atu asegura ita-nia mákina Estadu la’o nafatin”, PM hato’o ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, kinta ne’e, relasiona ho estrutura Governu ne’ebé seidauk kompletu.

Nia esplika kandidatu membru Governu na’in tolu hanesan Alfredo Pires, Rogério de Araújo Mendonça no Samuel Marçal adia simu tomada pose, tanba solidariedade ba malu.

“Sira mantein sira nia solidariedade ba sira seluk ne’ebé seidauk toma pose. Tanba ne’e, sira la toma pose ohin (16/9). Ha’u kontinua ko’alia ho Prezidente Repúblika atu buka solusaun. Restante ne’e ita hein saida maka atu akontese”, katak tan.

Adiamentu ba tomada pose ne’e, Xefe Governu tenik pedidu hosi kandidatu sira no hatutan katak nia sei la eskolla ema seluk atu troka kandidatu na’in sia, tanba governu ida ne’e sustenta hosi Aliansa Maioria Parlamentár (AMP) ne’ebé kompostu hosi partidu CNRT, PLP, KHUNTO, UDT no Frente-Mudansa.

“Ha’u sei la halo ida ne’e (troka na’in sia ho ema seluk), tanba partidu sira ne’e, iha kandidatu mai Governu”, Taur afirma.

Jornalista: Xisto Freitas | Editora: Rita Almeida

Imajen: Primeiru-Ministru, Taur Matan Ruak. Foto Xisto Freitas

Tratado com Austrália foi "importante vitória política" para Timor-Leste -- ministro


Díli, 16 ago (Lusa) - O novo tratado de fronteiras entre Timor-Leste e a Austrália representou uma "importante vitória política" para os timorenses, empenhados agora num acordo comercial para o seu desenvolvimento, disse hoje um ministro timorense.

"Este resultado serve não só para desenvolver o país, como para reforçar as relações de amizade e cooperação com a Austrália", disse Agio Pereira, ministro de Estado na Presidência do Conselho de Ministros, numa intervenção na 1.ª conferência internacional sobre Assuntos do Mar, em Díli.

"Este resultado é ainda um exemplo para o mundo de como se pode alcançar uma resolução pacífica e abrangente entre Estados que não conseguem ultrapassar impasses históricos. É, assim, uma vitória também para o direito internacional e para o sistema das Nações Unidas", considerou.

O ministro considerou o tratado, que assinou em nome de Timor-Leste, "mais uma prova dada da determinação e resiliência timorense na defesa de causa justas", e lembrou que o documento tem ainda que ser ratificado pelos parlamentos dos dois países.

Falta ainda chegar a acordo "sobre os termos comerciais para o desenvolvimento do Greater Sunrise" que garantirá "condições equivalentes" às empresas sob qualquer novo regime para o Greater Sunrise, em conformidade com os compromissos assumidos no Tratado do Mar de Timor e subsequente Acordo de Unitização Internacional, afirmou.

Os campos do Greater Sunrise contêm reservas estimadas de 5,1 triliões de pés cúbicos de gás e estão localizados no mar de Timor, a aproximadamente 150 quilómetros a sudeste de Timor-Leste e a 450 quilómetros a noroeste de Darwin, na Austrália.

"Estes acordos, embora tenham sido suplantados com este novo Tratado de Fronteiras Marítimas, não podem ser 'apagados', por forma a não minar a confiança dos investidores no nosso país", disse.

Na intervenção, Agio Pereira recordou ainda os antecedentes da disputa sobre o Mar de Timor e os aspetos centrais do processo de conciliação iniciado por Timor-Leste e que levou à assinatura, no início deste ano, do tratado.

Um processo que "apesar de não ter sido simples, revelou-se um sucesso, já que permitiu que, em menos de um ano, Timor-Leste e a Austrália ultrapassassem as tensões que os antagonizavam há demasiado tempo e trabalhassem em conjunto, para alcançar um resultado que refletisse os princípios do direito internacional", relembrou.

O governante sublinhou ainda a importância do processo em termos de direito internacional, com um diálogo que decorreu num "ambiente informal e interativo", que permitiu "testar as posições das partes, de forma estruturada e num ambiente confidencial".

"A posição de Timor-Leste sempre foi a de que era a delimitação de fronteira que devia reger o acesso aos recursos marítimos, procurando a concordância da Austrália face à posição da fronteira, antes de encetar discussões relacionadas com a exploração dos recursos", disse.

"No entanto, a existência de valiosos recursos no mar de Timor estava inevitavelmente presente durante o processo, e só foi possível avançar pondo de lado a questão controversa da pertença do Greater Sunrise, através da delimitação de fronteiras provisórias que serão automaticamente ajustadas depois do campo estar completamente esgotado", frisou.

No caso do Greater Sunrise, Agio Pereira disse que a maioria dos benefícios, em qualquer cenário de desenvolvimento dos campos, virão para Timor-Leste.

"O povo de Timor-Leste merece, não só, a maior parte das receitas do upstream, como também uma parte substancial das oportunidades de emprego e das vantagens económicas que resultam inevitavelmente das componentes do midstream e downstream", disse.

"Por outro lado, dado que a Austrália recebeu praticamente a totalidade dos benefícios do midstream e do downstream provenientes do campo Bayu-Undan, com a construção de um gasoduto para uma nova instalação de processamento de Gás Natural Liquefeito (GNL) em Darwin, Timor-Leste defende que a maior parte dos benefícios gerais dos recursos do Greater Sunrise deve fluir para o povo timorense", insistiu.

Agio Pereira falava na 1ª Conferência Internacional sobre Assuntos do Mar, durante a qual especialistas nacionais e estrangeiros vão analisar, até sexta-feira, vários aspetos do setor.

Promovida pelo Instituto de Defesa Nacional de Timor-Leste (IDN-TL), a conferência internacional pretende "promover a importância vital do mar para o país, afirmando o século XXI como o período no qual Timor-Leste se deve orientar para o mar".

ASP // EJ

Presidente de Timor defende aposta no mar como "desígnio estratégico nacional"


Díli, 16 ago (Lusa) - Timor-Leste deve apostar no mar e na sua exploração enquanto "importante recurso económico do país", desenvolvendo uma política que assuma esse "desígnio estratégico nacional", defendeu hoje o Presidente timorense.

"É tempo de apostar no Mar e na sua exploração, enquanto importante recurso económico do país, como um desígnio estratégico para Timor-Leste para que possa dar frutos nas próximas décadas", disse hoje Francisco Guterres Lu-Olo, na abertura da 1.ª Conferência Internacional sobre os Assuntos do Mar que decorre hoje e sexta-feira na capital timorense.

Para o chefe de Estado é essencial uma "estratégia nacional para o Mar com visão integradora, que transforme o potencial que o Mar timorense tem numa realidade para o aproveitamento de recursos e para a valorização do ponto de vista económico, social e ambiental" que beneficie o país.

"É também necessário desenvolver uma política global e integradora, suportada por um enquadramento legislativo adequado - ordenamento do espaço marítimo - que organize a interligação de um conjunto de setores económicos e das empresas existentes, que seja capaz de atrair investidores e capital, especialmente investimento estrangeiro, e que proporcione o tempo necessário de capacitação para criar as condições de mercado e de desenvolvimento da economia", frisou.

O chefe de Estado considerou que o mar e a questão da demarcação permanente das fronteiras marítimas e terrestres com os países vizinhos devem ser "colocados no centro do debate público, assumindo-se como um desígnio nacional na afirmação da identidade e da soberania nacional".

Até aqui, disse, Timor-Leste tem vivido "de costas voltadas" para os oceanos, como demonstra o facto de nenhum dos oito Governos do país ter criado um Ministério ou uma Secretaria de Estado dedicada ao tema.

Os próprios Plano Estratégico de Desenvolvimento 2011-2030 e o Conceito Estratégico de Defesa e Segurança Nacional, transversais ao desenvolvimento nacional, "não dão a devida importância estratégica ao Mar e aos interesses que nele se preservam e disputam".

Isso, explicou, permite cimentar a ideia de que Timor-Leste "é um pequeno país" quando, na verdade, a sua plataforma continental é "bastante grande" e o país deve ser visto "não como um país periférico, mas sim como um país de articulação transoceânica, que se situa numa das quatro rotas comerciais marítimas mais utilizadas na ligação entre os oceanos Índico e Pacífico, facto que acentua o seu potencial geoestratégico".

Ainda que os recursos marítimos, especialmente o petróleo, tenham financiado a quase totalidade do Orçamento Geral do Estado, Lu-Olo considerou que outros aspetos do mar continuam por desenvolver adequadamente.

"O mar é um vetor estratégico para o desenvolvimento económico suportando várias e numerosas atividades como a exploração dos recursos naturais e minerais, o transporte marítimo, o turismo, a construção e reparação naval ou a náutica de recreio, entre muitas outras atividades tradicionais ou emergentes", disse.

Lu-Olo recordou as "múltiplas oportunidades e desafios" do mar, destacando ainda os "riscos e ameaças que exigem uma conjugação de esforços, públicos e privados e, particularmente, de ações conjuntas ao nível da cooperação internacional".

Desenvolvimento costeiro, pesca ilegal e não regulamentada, o turismo inadequado, as fontes de poluição terrestre e marítima e o aquecimento global são alguns dos principais desafios, disse.

Por isso, defendeu, Timor-Leste "deve criar um modelo de Autoridade Marítima inclusivo que garanta, logo à partida, a colaboração de todas as entidades e instituições civis ou militares, públicas ou privadas" que possam contribuir para "um ambiente de segurança marítima".

Neste sentido, explicou ainda, o modelo de segurança marítima deve dar à marinha também a "capacidade de resposta na área do policiamento para imposição da lei e para participação em conflitos de baixa intensidade", obrigando a investimentos em termos de capacitação institucional, mas também em equipamentos.

Promovida pelo Instituto de Defesa Nacional de Timor-Leste (IDN-TL) a conferência internacional pretende "promover a importância vital do mar para o país, afirmando o século XXI como o período no qual Timor-Leste se deve orientar para o mar".

Durante dois dias especialistas nacionais e estrangeiros analisarão aspetos como o desenvolvimento de uma política nacional sobre o mar "enquanto elemento fundamental no âmbito do processo de (re)construção do Estado e de transformação da sociedade timorense".

"Timor-Leste: O Século do Mar" é o tema central da conferência que analisa aspetos como os "contributos dos setores nacionais com potencialidade para reforçar a segurança e o desenvolvimento nacionais" e as "formas de potenciar os serviços e as indústrias das infraestruturas estratégicas nacionais".

ASP // JMC

Ultrapasa Impasse Dalan Úniku “Tuur Hamutuk”


DILI, (TATOLI) – Xefe Estadu, Francisco Guterres Lú-Olo deklara atu rezolve impasse polítika, presiza lider sira tuur hamutuk.

“Ita kuandu tuur hamutuk hodi ko’alia impasse ne’e, ita bele ultrapasa situasaun ne’e,” Prezidente Repúblika, Lu-Olo afirma hafoin abertura ba konferénsia internasionál kona-ba asuntu tasi nian iha Ministériu Finansa, Ohin.

“La iha ema ida mak hanoin atu kria impasse polítika, maibé tenke fó hanoin hamutuk atu bele ultrapasa situasaun polítika,” Xefe estadu fó hanoin tan relasiona ho deklarasaun Prezidente Aliansa Mudansa ba Progresu (AMP), Xanana Gusmão kona-ba impasse polítika hanesan lisaun atu aprende nian.

Maski nune’e tuir Xefe estadu loron ruma impasse ne’e sei iha solusaun, tempu sei iha atu rezolve, tanba ne’e mak labele dun fali ema ida mesak mak rezolve, maibé ita hotu tenke hamutuk hodi hatán ba impase ne’ebé eziste iha Timor-Leste durante tinan ida ho balun.

“Ha’u nomea ona kandidatu membru governu na’in tolu liuhosi dekretu prezidensiál no sei marka data ba tomada posse. Hosi kandidatu membru governu na’in tolu ne’e mak Ministru Planeamentu Investimentu Estratéjiku (MPIE), Samual Marçal, Ministru Petróleu no Mineral, Alfredo Pires no Vise Ministru Agrikultura no Peska, Rogério Araujo Mendonça.” Lú Olo esplika.

Entretantu, kandidatu membru governu nain neen ne’ebé sei pendente, Xefe Estadu dehan hafoin fó posse ba kandidatu na’in tolu mak foin haree fali sira seluk.

Jornalista : Zezito Silva | Editór : Manuel Pinto

Imajen: Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo. Foto António Goncalves

Lider Karismátiku Xanana Gusmão Husu Hadomi Pás


DILI, (TATOLI) - Lider Karismátiku, Kay Rala Xanana Gusmão, husu timoroan hotu atu hadomi pás hodi kontribui ba estabilidade iha prosesu harii nasaun no insiste fiar án nafatin no kalma.

“Husu ba hothotu hadomi pás, hahalok hothotu ne’ebé hasai ba maluk seluk iha komunidade nia laran. Harii pás, hodi ita bele dehan laiha difikuldade iha ita-nia vida ne’ebé ita labele hakat liu”, eis-lider rezisténsia, Kay Rala Xanana Gusmão, fó mensajen liuhusi jornalista sira iha iha Palásiu Governu, ohin.

Xanana Gusmão halo komparasaun katak nasaun barak iha mundu ne’ebé ukun án liu tinan 60 ka 70 nia situasaun dalaruma sei aat liu ita-nian.

“Mas la’ós tanba aat liu ne’e mak ita bele halo liu buat hothotu ne’ebé aat, kontribuisaun bo’ot husi sosiedade ho povu tomak liliu juventude maka garante pás, estabilidade nafatin. Pás nafatin hodi buat ne’e (situasaun polítika-red) ita ultrapasa”, Xanana fó hanoin.

Aprende Prosesu

Eis-lider rezisténsia mós hatete impase polítika ne’ebé oras ne’e dadaun Timor-Leste hasoru, nu’udar lisaun ba ema hotu, liliu joven sira atu aprende no komprende prosesu harii no konstrusaun Estadu.

“Ba joven sira, lalika ko’alia arbiru. Aprende!”, Kay Rala Xanana Gusmão husu ba foinsa’e, feto no mane timoroan sira tomak iha fatin hothotu.

Kestiona kona-ba oinsá ninia esperansa relasiona ho ne’ebé ohin loron hasoru, lider rezisténsia ne’e hatan lakonikamente: “Sempre!”.

Tanba ne’e nia hanoin hikas katak ema barak mate, se ho kilat musan no materiál barak, ema barak dadur, ema barak terus iha prosesu ba libertasaun nasionál ita sempre iha esperansa. “Buat ikus liu husi mate ne’e mak esperansa ne’e”, tenik Xanana hodi konklui.

Jornalista: Rafy Belo | Editora: Rita Almeida

Imajen: Kay Rala Xanana Gusmão bainhira halo entrevista ho jornalista sira iha edifísiu g7+, aredores Palásiu Governu, ohin. Foto António Goncalves

Progresu g7+ Mak Konsiénsia


DILI, (TATOLI) – Pesoa Eminente g7+, Kay Rala Xanana Gusmão, hatete progresu g7+ mak iha konsiénsia husi rai hothotu, liuliu lideransa iha rai barak katak tenke hadi’a án.

“Prinsípiu g7+ ne’e husu responsabilidade uluk ba rai ida nian. Nia iha responsabilidade ba nia povu, nia hadi’a i depois mak husu responsabilidade ba organizasaun internasionál ka ba UN (United Nation)”, dehan Xanana ba jornalista sira iha sekretariadu g7+, iha aredór Palásiu Governu, ohin.

Xanana hatutan: “Problema finanseiru, konstrusaun estadu no problema oinoin ne’e mak kuandu temi organizasaun ne’e fó forsa, ami hotu ho lian ida de’it husu organizasaun hanesan Nasaun Unida, Banku Mundiál, ne’e mak ita temi forsa organizasaun”.

Razaun, tuir nia bainhira idaidak ba husu, ne’e susar. “Ami labele dehan buat la’o kapaz tebes, tanba rai barak ne’ebé kle’ur tebes, rai barak konflitu sei iha. Envez de rezolve konflitu ida, funu ida, ba ho mekanizmu seluk, rai boot sira hatama fali tan sira-nia kilat ba hodi dehan atu manan funu ho funu. Tanba ne’e mak ohin ami haree ona kona-ba saida mak atu halo iha tempu oin mai”, dehan.

Lider karismátiku ne’e akresenta próxima reuniaun interministeriál husi lider g7+ sira sei hili rai ida ka rua atu defende no ajuda.

Nia fó ezemplu iha Haiti, problema polítiku, rai halai, nune’e ekonomia la la’o, serbisu la iha, governu la funsiona no seluk tan.

Iha fali Yaman, rai seluk tama, halo funu. “Tanba ne’e mak ami iha planu ba oin ne’e kada rai ida ba dehan katak ami nune’e ona, ami-nia situasaun di’ak uitoan ona”, subliña.

Nia haktuir tan sekretáriu no prezidente asembleia jerál Organizasaun Nasaun Unida (ONU) hakarak halo reforma kona-ba setór seguransa no dame.

“Setór reforma mak sira rekoñese katak pelumenus g7+ iha hanoin halo esforsu hakotu funu, entaun agora ami tenke prova katak ami-nia ideia atu hapara konflitu iha rai ida ne’e, ne’ebá. Lae, gasta hela de’it osan, funu la hotu i problema nafatin”, realsa.

Tanba ne’e Kay Rala Xanana Gusmão dehan lakohi temi buat hothotu iha g7+ di’ak ona maibé seidauk tan konsidera rai barak sei iha problema. La funu mós iha problema, liliu problema ekonómiku, finanseiru atu aguenta governu hanesan mós Timor-Leste antes ne’e.

“Ho esperiénsia sira ne’e ita hakarak hatutan i mós g7+ ba Banku Mundiál dala hira ona atu defende rai sira seluk ne’ebé atu sai husi konflitu osan la iha, nune’e bele atende populasaun no populasaun mós bele fiar katak pás sei lori estabilidade, liuliu bele dudu dezenvolvimentu”, tenik.

Iha fatin hanesan, Sekretáriu Jerál g7+, Helder da Costa, katak konvida pesoa eminente g7+, tanba durante ne’e sai hanesan péritu no kakutak kona-ba vizaun g7+ nian hodi lori Timor-Leste nomós nasaun 20 ba mundu.

“Tanba ne’e mak ami rehabilita sede ida ne’e, bazea ba akordu entre governu Timor-Leste ho sekretariadu g7+ ho montante ki’ikoan ida (rihun 50)”, katak.

Nia Hatutan tan: “Ita hatene katak nia (Xanana) mós husik ona governu, tanba ne’e nia sei iha tempu barak ba g7+ nomós ba fronteira marítima no terestre”.

Helder da Costa dehan sekretáriadu ne’e sei sai fatin servisu ba pesoa eminente g7+, nune’e projeta nafatin Nasaun ninia susesu, dezafiu ba mundu.

“Ita orgullu, tanba ohin ita bele hetan prezensa maun-boot Xanana iha ne’e, nia haree fila fali lala’o g7+, nia advokasia iha nível globál i tanba figura maun-boot, nia rekoñesidu mundialmente”, komenta.

Helder da Costa akresenta progresu g7+ iha nível mundial mak lian no forsa ida. “País barak agora iha mundu ne’e atravesa frajilidade, konflitu iha Áfrika, balun iha Amérika Latina no seluk tan. Tanba ne’e mak ita lakohi ona konflitu, ita hakarak partilla ita-nia esperiénsia kona-ba susesu g7+ para ita hapara konflitu, hala’o dezenvolvimentu”.

Jornalista: Rafy Belo | Editora: Rita Almeida

Imajen: Pesoa eminen g7+, Kay Rala Xanana Gusmão bainhira halo entrevista ho jornalista sira iha edifísiu g7+. aredores Palásiu Governu, ohin. Foto António Gonçalves

PR sei promulga kandidatu Vise Xefe Estadu Maior F-FDTL


Ministru Defeza, Filomeno Paixão, informa, proposta brigadeiru nain haat ne´ebé antes ne’e Xefe Estadu Maior F-FDTL Major Jeneral Lere Anan  Timur hato’o ona ba Governu, hein Prezidente Repúblika (PR), Francisco Guterres ‘Lu Olo’ promulga.

“Tuir lei  ne´e ami rona no konsulta no señor Jeneral haruka  proposta sira nain rua ona hasa’e ba Konsellu Ministru mós hatan hotu ona,  agora Konsellu Ministru hasa’e ona ba señor Prezidente Repúblika hein Prezidente Repúblika atu promulga de´it”,esplika Ministru Ministru Defeza no  Interior Interino Filomeno Paixão, ba GMN Segunda kalan (13/08/18), iha studio GMN 2 Bebora Díli.

Governu rekomenda ona ba Prezidente Repúblika Francisco Guterres ‘Lú Olo’  atu  promulga, hodi sai hanesan Vise Xefe Estadu Maior F-FDTL hodi troka eis Xefe Estadu Maior Filomeno Paixão, ne’ebé asume ona kargu nu’udar Ministru Defeza no  Ministru Interior Interinu iha  VIII Governu Konstituisional.

Husi kandidatu nain haat ne’e, Filomeno Paixão, la esplika  ba públiku, tanba kompetensia iha Prezidente Konsellu Ministru.

Antes ne´e Xefe Estadu Maior F-FDTL Major Jeneral, Lere Anan Timur, hato´o proposta ona ba governu mak kandidatu nain hat hanesan Brigadeiru Jeneral  João Miranda ‘Aluk’, Brigadeiru Americo Ximenes ‘Sabika’, Brigadeiru Cornélio Ximenes ‘Maunana’  no  Brigadeiru  Domingos Raul ‘Falur Rate Laek atu nune´e Governu bele rekomenda  brigadeiru nain rua  ka ida hodi Prezidente aprova sai hanesan Vise Xefe Estadu maior F-FDTL. avi

GMN TV | Grupo Média Nacional

Grande Baía leva a Macau oportunidades "como nunca houve" - Governo


Macau, China, 15 ago (Lusa) - O chefe do Governo de Macau, Chui Sai On, voltou hoje a destacar o impacto da construção da Grande Baía, uma iniciativa que descreveu como capaz de levar ao território uma oportunidade de desenvolvimento sem precedentes.

"A construção da Grande Baía irá trazer a Macau uma oportunidade de desenvolvimento como nunca houve", afirmou Chui Sai On, em Pequim, durante a primeira reunião plenária do Grupo de Líderes para o Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau.

O compromisso de Macau neste projeto pode "impulsionar o desenvolvimento da diversificação económica e aperfeiçoar as condições da vida da população", lê-se no comunicado do gabinete do chefe do executivo, divulgado horas depois.

A região vai desembolsar 20 mil milhões de renmimbi (cerca de 2,5 mil milhões de euros) para este projeto, durante 12 anos, e espera ter um retorno anual de 3,5%.

Além de estreitar relações entre as regiões da Grande Baía e os países lusófonos, Macau pretende intensificar outros laços com estas regiões chinesas em matérias como o comércio de mercadorias e de serviços, facilidades nas alfândegas e comércio eletrónico transfronteiriço, bem como intensificar a promoção internacional da indústria do turismo e da medicina tradicional chinesa.

Hoje, em Pequim, voltaram a ser discutidas medidas para facilitar o investimento dos residentes de Macau e Hong Kong no interior da China.

Em causa está, por exemplo, a revogação das autorizações de trabalho - obrigatórias há mais de duas décadas - para os residentes das duas regiões administrativas especiais e de Taiwan, medida já aprovada por Pequim, no início deste mês.

Além disso, foram abordadas estratégias para acelerar a construção do centro internacional de inovação de ciência e de tecnologia.

Neste campo, Chui Sai On reiterou o apoio do Governo central chinês ao desenvolvimento de Macau como plataforma na área da medicina tradicional chinesa.

Em julho, o chefe do Governo concluiu uma visita às nove cidades integradas na Grande Baía.

A iniciativa, além de Guangdong, Hong Kong e Macau, abrange nove localidades na China: Cantão, Shenzhen, Zhuhai, Foshan, Huizhou, Dongguan, Zhongshan, Jiangmen e Zhaoqing.
Esta região de nove cidades e duas regiões administrativas especiais conta com mais de 110 milhões de habitantes.

FST (JMC/MIM) // ROC