segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

2019 está prestes a chegar a Timor-Leste e já chegou a Samoa


Quando em Portugal passou, mesmo agora, do meio-dia Timor-Leste está a menos de 3 horas de 2019. Por aquelas paragens o novo ano chega mais cedo. A diferença horária é de 9 horas, já é noite, são pouco mais de 21 horas. Já "cheira" ao novo ano. As comemorações já começaram no país livre e independente a imensos fusos horários do ocidente.

Nos países do Pacífico, um pouco mais além de Timor-Leste, Samoa já recebeu 2019, noutros não tarda que "estoure" a meia-noite e o novo ano. Ou já chegou. 

Também na Austrália, em Sydney, tudo se prepara para acolher 2019. Na costa ocidental o novo ano leva mais umas horas a lá chegar, Perth, por exemplo, cidade banhada pelo Indico. 

Disso há notícias. Recorremos ao Notícias ao Minuto para fazer o ponto da situação naquelas paragens, se quiser acompanhar as atualizações correspondentes que dispomos em link. (TA)


Acompanhe a entrada em 2019 no mundo. Nova Zelândia já comemora

Após Samoa, é a vez da Nova Zelândia comemorar a chegada do novo ano.

Entra-se hoje em 2019. Enquanto não tocam as 12 badaladas aqui em Portugal vá acompanhando o que se passa um pouco por todo o mundo.

Por esta hora, já se comemora a chegada ao Ano Novo em Samoa e na Nova Zelândia. Os festejos, como é habitual, faz-se com fogo de artifício.

Andrea Pinto | Notícias ao Minuto

"A última bala é minha vitória" - Nicolau Lobato


Aniversário do dia da morte do Grande Revolucionário, saudoso Nicolau Lobato, e Dia dos Heróis Nacionais.

40º aniversário da morte do Presidente da República, Presidente da FRETILIN e Comandante em Chefe das FALINTIL, Nicolau dos Reis Lobato, que foi cercado por ataques inimigos e finalmente termina a vida com a sua própria última bala em 31 de Dezembro de 1978 - "a última bala é minha vitoria".

Esse dia foi reconhecido pelo estado como Dia Nacional dos Heróis de Timor-Leste. A liderança de Nicolau dos Reis Lobato como exemplo e referência para as novas e gerações vindouras estará sempre em memória... A luta continua!

Rui Cruz (FB)

GMN TV | Jornal Nacional - kalan 31.12.2018

MARVI | Exemplo das qualidades abundantes em Timor-Leste



Aconteceu em Portugal, na RTP, uma jovem timorense que ainda anda a aprender a língua portuguesa venceu o The Voice Portugal. Com apenas 17 anos aquela jovem é um dos inúmeros exemplos das abundantes qualidades extraordinárias de que muitos timorenses são dotados, que facilitam as suas capacidades de vencer. 

Seja pela liberdade, pela democracia ou pela independência do seu país, Timor-Leste, eles nunca desistem, insistem, reformulam lutas, avançam mesmo quando recuam por questões estratégicas que sabem ir possibilitar-lhes a vitória. Isso mesmo, Maria Vitória, Marvi, a jovem vencedora do The Voice Portugal na fnal de ontem, comprovou a todos que assistiram na RTP 1. Foi uma noite deslumbrante e muito tensa para os que ansiosamente aguardavam pela decisão que havia de fazer jus à maravilhosa Marvi. Existia uma certeza na vitória de Maria Vitória, Marvi. 

O que mais custou aos que assistiram, milhões, em Portugal, Timor-Leste e resto do mundo, na lusofonia, foi lidar com a ansiedade que a espera causou. 

Quando anunciada a vencedora, aquela jovem timorense, dos olhos de muitos brotaram lágrimas de felicidade e comoção, em muito semelhantes à vitória de Timor-Leste na sua luta de 25 anos pela independência, pela liberdade. Em qualquer vitória protagonizada por Timor-Leste. E elas já são imensas, espelhando as qualidades extraordinárias e abundantes do grande povo timorense.

Parabéns Marvi. Parabéns Timor-Leste. (TA)

Marvi vence ‘The Voice Portugal’ 2018

Veio de Timor com um sonho: cantar no The Voice Portugal. Marisa Liz lutou por ela na Prova Cega, escolheu-a na Batalha, defendeu-a no Tira-Teimas, levou-a até às Galas, perdeu-a e recuperou-a por decisão do público na penúltima gala.

Este domingo, dia 30 de dezembro, Marvi sai vencedora da 6.ª temporada do The Voice Portugal, depois de “medir forças” com a outra finalista da Mentora mais emocional do programa. Diana Castro deu luta, mas o público preferiu a Marvi.

Pedro Vendeira | RTP

Pelo menos 68 mortos nas Filipinas devido a tempestade tropical


Para além das vítimas mortais, há ainda 17 desaparecidos, na sequência das inundações e deslizamentos de terra causados pela tempestade tropical Usman

Pelo menos 68 pessoas morreram e 17 estão desaparecidas, nas Filipinas, na sequência das inundações e deslizamentos de terra causados pela tempestade tropical Usman, anunciaram esta segunda-feira as autoridades em novo balanço.

Só em Bicol, localizado no sudeste da ilha de Luzon, registaram-se 57 mortos. “Receio que [o número] continue a aumentar, porque ainda há muitas áreas que não alcançamos”, disse o diretor de proteção civil da região de Bicol, Claudio Yucot.

A tempestade tropical entrou nas Filipinas pelo Pacífico e atingiu o continente no sábado, causando inundações, deslizamentos de terra, provocando falhas de electricidade um pouco por todo o país. Não chegou a ser classificada de tufão, o que, de acordo com as autoridades filipinas, fez com que as pessoas “ficassem demasiado confiantes”.

Pelo menos 17 pessoas continuam desaparecidas e mais de 40 mil encontram-se deslocadas devido à tempestade.

Em meados de setembro, no norte do país, mais de 80 pessoas morreram e outras 70 foram dadas como desaparecidas na sequência do tufão Mangkhut, que deixou um rasto de destruição em vários países no Pacífico.

As Filipinas são atingidas todos os anos por cerca de 20 tufões, que causam centenas de mortes e agravam ainda mais a pobreza que atinge milhões de pessoas.

Lusa | em Expresso | Foto Reuters

TALENTO | Marvi triunfou no 'The Voice'-Portugal


Jovem timorense de 17 anos é a mais recente vencedora do concurso de talentos da RTP1.

Maria Vitória, mais conhecida por Marvi, foi a grande vencedora do concurso de talentos da RTP1, 'The Voice'-Portugal na noite deste domingo, interpretando o clássico Over the Rainbow, de Israel Kamakawiwo'ole.

Nascida em Díli, Marvi tem 17 anos e esteve entre os cinco finalistas de mais uma edição do concurso.

Ainda há poucos meses, a jovem timorense estava ainda no seu país e não sonhava com a possibilidade de alcançar um sucesso desta natureza, como contou à reportagem do Plataforma.

Mas mais do que vencer o programa, a ambição maior, como revelou ao Plataforma, passa por estudar música e canto em Portugal e tornar-se cantora profissional. Uma situação que está prestes a concretizar-se uma vez que o governo timorense já lhe transmitiu a possibilidade de a ajudar atribuindo-lhe uma bolsa de estudo.

Antes ainda de ter triunfado no 'The Voice'-Portugal, Marvi já era uma estrela em Timor-Leste. Um estatuto que conquistou em 2017 após chegar à meia-final do concurso promovido por uma das televisões indonésias mais vistas. Foi então recebida em Díli por cerca de 12 mil pessoas e vários membros do governo, depois foi homenageada no Parlamento timorense.

Mas mais do que vencer o programa, a ambição maior, como revelou ao Plataforma, passa por estudar música e canto em Portugal e tornar-se cantora profissional. Uma situação que está prestes a concretizar-se uma vez que o governo timorense já lhe transmitiu a possibilidade de a ajudar atribuindo-lhe uma bolsa de estudo.

"Estar em Portugal é um sonho, daqueles que parecem impossíveis de concretizar", disse Maria Vitória à Plataforma.

domingo, 30 de dezembro de 2018

O consenso: Instrumento para superar o impasse

Roger Rafael Soares * | opinião

Chegados ao final do ano, é tempo de balanço, reflexão e consciencialização dos atos praticados e o que perspetivamos para o futuro. 

No plano internacional, de um modo geral, as incertezas permanecem quanto ao respeito e proteção dos direitos humanos, bem como à responsabilização dos infratores e autores da violação desses mesmos direitos, nomeadamente, no que se refere à imigração e refugiados.  O surgimento do populismo e de extrema direita contra a política de entrada e acolhimento de refugiados nos países recetores. Hoje, o mundo está confrontando novos problemas e desafios, como a crise migratória no continente americano, em que muitos cidadãos vão em busca de melhores condições de vida e segurança, sendo de referir a defesa de criação de muro pelo Presidente norte-americano como barreira na entrada de imigrantes vindos dos países da américa latina, que tem gerado divisões no Senado. As ameaças de terrorismo e alterações climáticas que têm provocado catástrofes a nível de perdas humanas e materiais, entre outros.  

No plano interno, os anos de 2017 e 2018, foram, poderemos já assim definir, dois anos de incertezas e impasses, que em nada contribuíram para o desenvolvimento de Timor-Leste e bem-estar do Povo. Ainda hoje, permanece o impasse político afetando a vida nacional política, social e económica. É este o cenário que desejamos para o ano de 2019? É óbvio que não! O Povo timorense merece mais e melhor. E, quando refiro que o povo merece mais e melhor, estou, essencialmente, a referir-me àqueles que vivem nas zonas rurais, que muito se esforçam, com muitas dificuldades, para pôr um prato na mesa. Não me estou a referir àqueles que vêm para as redes sociais criticar e insultar os líderes políticos, com a “barriga cheia”. 

Dessa forma, como cidadão timorense e em consonância com os princípios constitucionais, manifesto a minha preocupação com os contornos que este impasse político está a ganhar, na medida em que está a causar óbvios prejuízos para o país e para o Povo. 

O país durante este ano passou por alguns momentos de tensão entre os órgãos de soberania, gerando, assim, instabilidade política que contribuiu para a paralisação do crescimento económico, estagnação do sector privado e diminuição do poder de compra. O que significa que a instabilidade política tem consequências nefastas para a economia ao contribuir para o seu retrocesso em termos de crescimento em virtude da diminuição das taxas de crescimento da produtividade, como já foi referenciado pelo relatório produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em que o Índice de Desenvolvimento Humano decresceu comparativamente ao ano de 2016, passando de um IDH de 0,631 para um IDH de 0,625.  Assim, a estabilidade política é primordial ao crescimento e desenvolvimento económico. Dessa forma, este quadro político-económico projeta uma imagem de um Timor-Leste inseguro e instável na arena internacional, comparativamente à imagem projetada pós 2012, em que a realidade interna mostrava mudanças e progressos a vários níveis – económico, social e político. Devemos pensar, que perceção a comunidade internacional, neste momento, tem sobre Timor-Leste e o seu povo. Não será a melhor certamente! Portanto, a imagem e reputação de um país, nos dias de hoje, exercem influência na captação de investimento estrangeiro, na promoção de exportações e do turismo, pelo que caberá ao Estado timorense conceber condições internas – políticas, sociais, económicas e culturais – necessárias à execução de estratégias de desenvolvimento.  

Nesta altura, o país precisa de harmonia, coordenação e solidariedade institucional entre os órgãos de soberania- Presidente da República, Governo e Parlamento – imperando o respeito pela esfera de ação, competências e responsabilidades de cada um deles. É claro, que a postura de cada órgão de soberania deve ser, nomeadamente, de cariz interventivo, mas que essa intervenção não contribua para a afetar o funcionamento e esfera de ação dos restantes órgãos de soberania. A quem cabe governar e administrar é ao Governo, cabendo, por sua vez, ao Presidente da República o dever de garantir a vida do Governo, com a maior neutralidade e imparcialidade. 

Está mais que na hora de honrar os compromissos com todos os timorenses. Impõe-se o cumprimento das diretrizes constitucionais sobre a cor política deste ou daquele Presidente da República a favor da soberania do Povo, a quem cabe eleger os seus representantes políticos. A partir daí, caberá a esses representantes assumir as suas responsabilidades com sentido de Estado, maturidade e sensatez em prol do interesse público.  Afinal de contas, todos os órgãos de soberania têm em comum a mesma missão de levar a cabo a defesa e promoção do bem-estar do Povo e desenvolvimento de Timor-Leste. 

Tratando-se o sistema político timorense de um sistema semipresidencialista, no qual o poder político está repartido em três figuras (Chefe de Estado, Chefe de Governo e Parlamento), é fundamental que haja equilíbrio e harmonia nesta relação triangular de poder. 

Em meu nome e, certamente todos os timorenses, reclamamos por um maior entendimento, diálogo e cooperação entre os órgãos de soberania, que proporcione uma maior serenidade e respeito nas relações institucionais entre os mesmos, por forma a dar cumprimento à democracia social, económica e política da nossa Nação. 

Apela-se à pacificação das disputas políticas entre órgãos de soberania, de modo a que se devolva confiança aos timorenses nas instituições políticas e consequentemente nos órgãos de soberania. 

*Rojer Rafael Tomás Soares  
Ailili, Manatuto, Timor-Leste

Mobilidade e interação entre povos da CPLP são pretensões por cumprir 22 anos depois


Redação, 30 dez (Lusa) - Uma maior interação entre os povos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a livre circulação são pretensões que continuam por cumprir, 22 anos após a constituição daquela organização.

Sobre a mobilidade, o novo secretário executivo da CPLP, o embaixador português Francisco Ribeiro Telles, que assume oficialmente funções na terça-feira, prevê avanços "efetivos e visíveis" na mobilidade interna até 2020.

Estas promessas passam, contudo, ao lado do cabo-verdiano Luís Graça, motorista de profissão, para quem a CPLP, cuja presidência rotativa está precisamente nas mãos de Cabo Verde, é uma "coisa de amigos".

"Enquanto cabo-verdiano ainda não vi nada", atira, assumindo que pouco conhece da atividade da organização, que junta atualmente nove países de língua portuguesa.

Ainda na cidade da Praia, Manuel Honorato, técnico de joalharia, mostra-se mais otimista e acredita que a atual presidência cabo-verdiana representa um momento de "prestígio".
"Agora, é preciso tirar partido", disse, defendendo um maior intercâmbio cultural e científico entre os povos e não apenas a livre circulação.

Já o gestor Manuel Lopes vê a CPLP como uma comunidade que deveria ter também uma componente política e económica.

"Acredito que [atual presidência] poderão conseguir mais e, quem sabe, num futuro próximo, a livre circulação dos países da CPLP. É sempre um ganho", declarou à Lusa.

Entre as cidades da Praia e de Luanda os desejos populares sobre o futuro da CPLP -- que junta além de Cabo Verde e Angola ainda Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Brasil e Timor-Leste - não divergem, apontando ao mesmo: mobilidade e interação entre os povos.

"Acho que o trabalho que [a CPLP] desenvolve tem tido, sim, reflexos na comunidade e penso que os países devem trabalhar mais em prol do crescimento", explica Francisco Nascimento, técnico de sistemas elétricos em Luanda, otimista com uma possível mobilidade quase total entre os países da organização.

Já Narciso Mbuta diz que apenas ouve falar da CPLP nas cimeiras que juntam chefes de Estado, e que quanto a medidas concretas não se refletem no dia-a-dia. "Precisa mais de divulgação e que as politicas sejam de facto sentidas na vida dos povos", conta.

Ainda em Luanda, Miguel Luís, professor, também se queixa da falta de reflexos da CPLP para a vida do cidadão comum.

"Sendo uma comunidade a melhoria deveria ser no nível cultural, académico, sei que ainda há um certo nível de fronteiras entre culturas desta mesma comunidade que acho que deveria estar já melhorado e isso, passa por trâmites diplomáticos", lamentou.

Elcidio Macuacua, professor do secundário na capital moçambicana, entende que há ainda um desconhecimento sobre a realidade dos países membros da organização, destacando a necessidade de uma maior cooperação em áreas como a educação.

"Eu estive recentemente no Brasil e percebi que há pessoas lá que ainda olham para os países [africanos de língua oficial portuguesa] como uma selva. Não sabem o que realmente é Moçambique, apesar de termos uma herança em comum", afirmou.

Para o docente, o intercâmbio entre estes países poderá ser melhorado com a mudança de consciência sobre o que realmente significa a CPLP para as pessoas.

"Mesmo o tratamento de vistos deve ser revisto. Não pode ser um processo tão complicado como este. Falo de algo que eu próprio senti. Só tive o visto para ir ao Brasil no mesmo dia da viagem, tudo devido a burocracia que ainda existe", concluiu o professor moçambicano.

Leonel Matusse, jornalista moçambicano, afirmou à Lusa que do "ponto de vista de discurso político, há um aparente interesse de melhora a cooperação entre os países membros". Contudo, "na base", na relação entre as pessoas, "há ainda muito por fazer".

"Por exemplo, o que os alunos moçambicanos sabem sobre a história de Cabo Verde? Não temos nada nos nossos manuais sobre a história destes países e acredito que o problema seja o mesmo do outro lado", criticou.

Já Albertina Cossa importa produtos de beleza no Brasil para vender em Maputo. Para esta comerciante, a CPLP existe "apenas no papel".

"Para quem viaja sempre para um país membro da comunidade percebe que não há vantagem nenhuma de pertencer à CPLP. O tratamento que temos é o mesmo e, por vezes, até é pior quando quem te atende é racista", criticou, assumindo: "Nós falamos da CPLP e, por vez, exaltamos pontos comuns, mas na realidade somos estranhos uns aos outros".

Também Mário Alberto, estudante moçambicano no Brasil, se queixou da burocracia que existe para quem quer viajar entre dois Estados da CPLP.

"Eu estudo no Brasil há dois anos e ainda assim sinto pelo processo burocrático que temos de passar. O principal problema está no tratamento de vistos. O processo é extremamente lento e sempre muito burocrático", desabafou.

Também para os cidadãos da Guiné-Bissau, obter visto para viajar para outros países da CPLP é tarefa difícil e com muitas burocracias.

"Notam-se muitas dificuldades, sobretudo para os jovens que querem estudar, fazer formação superior (...) Há burocracias e falta esta parte entre os Estados", afirmou à Lusa o guineense Edgar Carlos Pires.

Já Magnum Malam vai mais longe e disse que os guineenses, como cidadãos da CPLP, devem ter o "mesmo tratamento que em outros lados".

"Para alcançar o visto para países de língua portuguesa é muito difícil mesmo", lamentou, por sua vez, Adalgisa Cabral.

A maior parte dos guineenses procuram vistos para entrar em Portugal e muitos consideram que pode ser "uma história".

"Para Portugal é difícil, para o Brasil é mais fácil. Para meter documentos na embaixada de Portugal há um transtorno", afirmou Abubacar Bari.

PVJ/SMM/RYPE/DYAS/EYAC/MSE // VM || Lusa

GMN TV | Grande Entrevista Mari Alkatiri - Pensamentu Nicolau Lobato

Papa Francisco envia dinheiro para ajudar vitimas do Tsunami na Indonésia


Lisboa, 29 dez (Lusa) -- O papa Francisco vai ajudar financeiramente as vítimas do recente tsunami na Indonésia, que causou 426 mortes, milhares de feridos, desalojados e desaparecidos, anunciou hoje a Santa Sé.

O pontífice vai enviar uma primeira contribuição para ajudar a população indonésia nesta fase de emergência, não sendo ainda conhecida a verba que será oferecida.

O estreito de Sonda, que separa as ilhas de Java e Sumatra, registou, há uma semana, um tsunami que provocou 426 mortos, milhares de desaparecidos, 7.202 feridos e mais de 40 mil sem abrigo.

Também hoje, o papa Francisco condenou o "insensato e brutal" atentado que ocorreu na sexta-feira na cidade egípcia de Gizé, nos arredores de Cairo, que provocou quatro mortes e uma dúzia de feridos.

As declarações do pontífice foram transmitidas seu pelo secretário de Estado, Pietro Parolin, que enviou um telegrama ao presidente do país árabe, Abdelfatah al Sisi.

Na carta, Parolin afirma que o papa "ficou profundamente entristecido ao saber do recente" ataque em Gizé.

Na tarde de sexta-feira, uma bomba explodiu na área das pirâmides de Gizé, no momento em que passava um autocarro com turistas do Vietname.

O ataque provocou a morte de três turistas vietnamitas e do guia do grupo, que era de nacionalidade egípcia.

Após o ataque, as forças de segurança do Egito assassinaram 40 supostos terroristas.

SIM // MAG

Membru governu viola sinais tranzitu, pé. Maubere dehan ukun nain la hatene ukun sira a’an


Tempo Timor - Padre Parokia Sagrado Corasaun de Jesus Bekora, padre Domingos Soares Maubere esplika ba Sarani sira iha Igreija Bekora iha loron Kinta (27/12) kona ba lala’ok membru VIII governu konstitusional ne’ebe dála barak la iha diciplina hodi viola lei sira trânsito ninian.

“Sira dehan sira ne’e Ukun nain mas membru governu sira nee lahatene ukun sira nia a’an. Oin Sá maka sira atu ukun ita se sira nia aan deit sira labele ukun?,” dehan padre Maubere ba Sarani sira iha igreija Bekora.

Padre Maubere dehan ukun sira halo tiha lei dehan kuandu sinais tranzitu lampu mean dehan kareta hotu para maibe ukun sira mak viola uluk, 

“Sira dehan kuandu lampu merah kareta ho motor hotu para mas ema boot sira iha governu laran kuandu lampu merah sira saruntu ba deit. Até polícia sira baku ema nia kareta atu loke dalan sira liu. Sorte padre seluk, hau mak nee tun deskute malu lai,” kritika padre Maubere ne’ebe simu ho hamnasa troka husi Sarani sira.

Padre ne’e fo hanoin hikas ba governantes sira katak lei hateten lampu mean kareta hotu para exeptu kareta ambulância ho bombeiros nian mak hetan prioridades.


GMN TV | Missa Festa Sagrada Família - 30.12.2018

UNITAL Sei Gradua Estudante 915

DILI, (TATOLI) – Magnífiku Reitór Universidade Orientál Timor Leste (UNITAL), Florindo Pereira, informa 31 dezembru iha fulan ikus ne’e, universidade sei realiza graduasaun ba estudante hamutuk 915 iha kampus universidade, Bekora.

“UNITAL iha ona programa fixu atu realiza programa graduasaun iha 31 dezembru 2018, tanba ami hasoru ona Ministru Ensinu Superiór iha Ministériu Edukasaun, no deside ona iha fulan ikus ne’e”, Reitór ba TATOLI iha servisu fatin, ohin.

Graduasaun ne’e sei akontese ba estudante sira hosi fakuldade ualu, no serimónia ne’e sei realiza dader ho abertura misa iha kampus UNITAL Bekora.

Nia dehan programa graduasaun, komisaun sira halo preparasaun di’ak ona, maibé problema maka distribuisaun karta konvite maka tarde, tanba foin maka iha informasaun hosi Ministériu Edukasaun bainhira ba hasoru Ministru Ensinu Superiór, enkuantu karta konvite sei fahe aban mezmu iha loron boot, sé mak la mai no mai, depende ba ema ida-idak, importante graduasaun la’o. Tanba estudante sira ne’e balun kleur ona durante tinan hitu.

Estudante finalista sira nia naran Ministériu Edukasaun aban termina ona verifikasaun finál no sei publika iha jornál repúblika, katak tan.

Klaru katak universidade loloos iha planu anuál ka kalendáriu akadémiku tinan ida nian tomak. “Maibé ha’u mós foin mai asume pasta reitór iha fulan ida liu ba, ha’u husu universidade dehan seidauk iha kalendáriu akadémika dezde uluk kedan”.
Maibé tinan oin, hakarak ka lakohi tenke iha ona kalendáriu akadémiku, atu atividade saida de’it universidade nian tenke tau iha planu, agora ami sei la’o tuir saida maka iha, afirma.

Entretantu, problema universidade nian kona-ba pagamentu ba dosente sira iha tempu reitór anteriór nian, agora dadaun rezolve ona ho porsentu 70 ka selu dadaun ona, karik iha fulan janeiru ho fevereiru bele rezolvidu ba pagamentu dosente nian, no prosesu aprendijazen la’o normál.

Jornalista: Zezito Silva | Editora: Rita Almeida

Tempu la di'ak prejudika esforsu sira hodi inpesiona vulkaun


Tempu la di'ak prejudika esforsu sira hodi avalia se vulkaun Anak Krakatoa, iha Indonezia, bele provoka fali tsunami ne'ebé bele hamate no autoridade sira anunsia katak buka ba vitima sira iha provinsia ne'ebé afetada liu sei kontinua fali iha fulan Janeiru.

Ajénsia dezastre sira Indonezia nian informa iha loron-sesta ne'e katak ema mate na'in 426 iha tsunami Estreitu Sunda nian, entre illa sira Java no Sumatra nian, numeru ne'ebé maka kik liu ituan hosi ida ne'ebé anunsia tiha ona tanba vitima balun rejista dalarua.

Vulkaun ne'e mós halo ema hamutuk rihun 22 resin lakon sira nian hela-fatin.

Ondas boot no kalohan impede tentativa sira hodi inspesiona vizualmente Anak Krakatoa. Parte boot hosi vulkaun hetan estragu hafoin erupsaun iha loron sabadu, ne'ebé provoka tsunami.

Espesialista sira iha tsunami Gegar Prasetya hatete katak gravidade ba potensial seluk hosi tsunami reduz makas ona. Radar satelite nian hatudu katak vulkaun ne'e agora kiik liu ona.

Ajénsia anunsia katak estadu emerjénsia ne'ebé dekreta ba provinsia Banten sei hotu iha loron 09 Jeneiru.

Violenta erupsaun vulkaun Anak Krakatoa nian, kilometru 50 besik tasi laran dezde tasi carita, ne'ebé maka iha sabadu kalam ne'e provoka deslizamentu rai ne'ebé maka kria ondas ass metru rua no tolu no demora minutu 25 hodi too iha kosta.

Tsunami ne'e surprende vizitante sira barak iha tasi iha enklave ne'e, ne'ebé maka Governu promove hanesan destinu turistiku.

Pior tsunami iha Indonezia akontese iha loron 26 Dezembru 2004 iha Norte Sumatra no halo ema mate na'in rihun 230 resin iha dezena nasaun sira ne'ebé maka iha Oseanu Índiku, ne'ebé maka rihun 168 iha teritoria indoneziu.

SAPO TL ho Lusa

GMN TV | Jornal Nacional - kalan

sábado, 29 de dezembro de 2018

Governos não estão a dar atenção ao potencial económico da CPLP - Confederação Empresarial


Lisboa, 28 dez (Lusa) - O presidente da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP) lamentou hoje que os Estados não estejam a dar "a atenção suficiente" ao potencial de complementaridade económica que os países lusófonos têm.

"Angola, Moçambique e Brasil passaram por tempos difíceis, Portugal está a recuperar, e portanto esta miscelânea tem de ser vista numa perspetiva de cooperação mais ativa entre os Estados-membros da CPLP, tendo em conta que não estamos a maximizar a visão que a CE-CPLP tem estado a explorar, que é complementar a falta de investimento e migração de profissionais nos momentos mais difíceis da economia de cada Estado-membro", disse Salimo Abdula.

Em entrevista à Lusa a propósito da entrada em funções do novo secretário-executivo, o português Francisco Ribeiro Telles, a 01 de janeiro, o empresário acrescentou que "estas questões têm de ser vistas como prioridade", mas lamentou: "O que está a acontecer é que nós, empresários, estamos a puxar, mas sentimos que os Estados têm outras prioridades, que são as questões internas das suas políticas e não estão a dar a atenção suficiente a esta ambição da CPLP".

Salimo Abdula, que foi eleito para um novo mandato à frente da confederação, lamentou ainda que esta entidade não tenha poderes executivos, ficando-se pela incumbência de aconselhar e assessorar os Estados em matérias económicas e empresariais.

"A CE é apenas um órgão consultivo, infelizmente, não temos poder executivo, cabe-nos a assessoria aos governos, e estamos a apresentara visão de uma nova dinâmica, com vários pontos importantes sobre as ferramentas, destacando a veia mais importante, e que ganhou outra dinâmica e aceitação política por todos os Estados membros, que é a mobilidade, com a livre circulação de pessoas numa primeira fase, e depois de bens e capitais", vincou o empresário moçambicano.

A criação de uma entidade financeira que possa evoluir para um banco de desenvolvimento é outra das grandes apostas da CE-CPLP, argumentando que "é um grande desejo dos empresários, para apoiar os melhores projetos infraestruturais no espaço da CPLP".

A ideia, acrescentou, está a ser discutida no seio dos Estados-membros, "e a tendência que ganha força é que esta instituição envolvente, que sirva todos os Estados-membros, tenha capitais mistos e faça avaliações conjuntas de projetos".

A Confederação Empresarial da CPLP defende ainda como prioritária a criação de um tribunal arbitral e o reconhecimento de algumas classes profissionais, exemplificando com a de médicos, advogados e arquitetos.

Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

MBA // VM | Na foto: Salimo Abdula

Mobilidade na CPLP ainda não avançou por "falta de vontade dos Estados" - ex-secretário-executivo


Lisboa, 29 dez (Lusa) -- O ex-secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) Domingos Simões Pereira considerou hoje que a mobilidade no espaço lusófono ainda não avançou por "falta de vontade" dos Estados.

"Não aconteceu porque não há vontade por parte dos Estados", disse o guineense à agência Lusa, criticando o facto de que quando "chega a altura de materializar esse intercâmbio, cada um invoca a sua soberania e responsabilidades que tem junto de organizações terceiras para pôr em causa esse intercâmbio", afirmou.

Portugal e Cabo Verde apresentaram em 2017 uma proposta conjunta de um regime de mobilidade interna que prevê a criação de um regime de autorizações de residência válido para todos os países da CPLP, fundado no critério da nacionalidade, mas que pressupõe o reconhecimento recíproco de habilitações académicas e qualificações profissionais e a portabilidade dos direitos sociais.

Segundo o chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, a mobilidade no espaço lusófono "não é fácil de atingir porque a realidade é bastante complexa", mas Domingos Simões Pereira defendeu que "a vantagem da CPLP" é precisamente o facto de os países estarem inseridos em diferentes organizações regionais.

"Se esperarmos até àquele dia em que haverá um consenso absoluto para se abrirem as fronteiras e permitir que todos os cidadãos da CPLP possam viajar livremente ainda vai demorar porque todo irão encontrar razões e pretextos para continuar a dizer que ainda não há condições de segurança para esse efeito", afirmou.

Também o ex-secretário-executivo Murade Murargy considerou que a mobilidade é "um ponto difícil" e apontou como principal entrave as dificuldades que se colocam por Portugal pertencer ao espaço Schengen.

"Penso que com boa vontade vai-se conseguir, mas Portugal tem de trabalhar com os seus parceiros europeus, encontrar uma fórmula ao nível da UE", defendeu.

Questionado sobre a possibilidade de se alterar a forma de tomada de decisão na CPLP, atualmente apenas por consenso, como propôs a secretária-executiva cessante, Maria do Carmo Silveira, Murade Murargy concorda.

"Quando entrei, um dos pontos em que manifestei desacordo foi na regra do consenso. Há decisões que têm de ser tomados e basta um Estado-membro não concordar e fica tudo parado e isso dificulta o crescimento da organização", disse.

Já Domingos Simões Pereira, considera que a solução não passa por alterar o mecanismo de tomada de decisão, "mas por dar competências ao secretário-executivo, reforçar as suas competências e permitir que possa ter alguma iniciativa".

"Defendi que se devia reforçar as competências do secretário executivo, que é um órgão executivo da CPLP, mas completamente esvaziado de competências e atribuições e que está muito dependente daquilo que é a vontade dos Estados e a sua capacidade de promover o tal consenso é muito reduzida", disse Domingos Simões Pereira.

Sobre o cumprimento dos critérios de adesão da Guiné Equatorial, que se tornou membro da organização em 2014, nomeadamente na questão da abolição da pena de morte, Simões Pereira defendeu que a CPLP tem vários espaços de concertação através dos quais "pode e deve continuar a pressionar".

"Os cidadãos da Guiné Equatorial acreditam que através da CPLP podem conseguir uma maior abertura e uma melhor monitorização do exercício democrático nesse país", considerou.

Referindo que a decisão da CPLP em acolher a Guiné Equatorial "foi muito corajosa", Simões Pereira defendeu que a sua plena integração "é um desafio", mas manifestou-se otimista, lembrando que as autoridades equato-guineenses lhe manifestaram abertura para a abolição da pena de morte e perceberam que este assunto "cria desconforto" junto dos restantes membros da organização.

Por seu lado, Murade Murargy, que é atualmente conselheiro do Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, considerou que a moratória à pena de morte "foi um passo importante", mas garantiu que a abolição "vai acontecer".

"A questão da abolição da pena de morte está bem encaminhada, já foram dados os três ou quatro passos necessários, está neste momento no último estágio", disse Murargy, refugiando-se na condição de conselheiro de Obiang para se escusar a avançar mais pormenores.

O ex-secretário-executivo defendeu que "a Guiné Equatorial tem de ser apoiada e não apenas marginalizada".

O embaixador da Guiné Equatorial em Portugal defendeu que "na prática, não há pena de morte" no país devido à introdução de uma moratória desde que aderiu à organização.

"Em 2014, em Timor, a Guiné Equatorial comprometeu-se com a comunidade internacional para abolir a pena de morte, adotando a figura jurídica da moratória que, na prática, é a abolição", sustentou Tito Mba Ada à margem da tomada de posse, a 15 de dezembro, do novo secretário-executivo da CPLP, Francisco Ribeiro Telles, que inicia funções na terça-feira.

VM // PVJ | Na foto: Domingos Simões Pereira

Vulcão Anak Krakatoa tem agora um quarto do seu tamanho inicial

(Em cima) Anak Krakatau, antes da erupção de 22 de dezembro. O fundo relativamente plano é a ilha de Sertung. (Em baixo) Após a erupção de 22 de dezembro, Anak Krakatau (linha rosa) é menor do que a ilha de Sertung (linha vermelha). A seta amarela é a altura da ilha de Sertung. Fotos: Agência Geológica da Indonésia

Jacarta, 29 dez (Lusa) -- O vulcão Anak Krakatoa, na Indonésia, que entrou em erupção e em colapso há uma semana, provocando um tsunami mortífero, tem agora apenas um quarto do tamanho que tinha antes da erupção, segundo cientistas.

O Anak Krakatoa tem agora um volume de 40 a 70 milhões de metros cúbicos, tendo perdido entre 150 e 180 milhões de metros cúbicos de volume desde a erupção de 22 de dezembro, de acordo com o Centro de Vulcanologia e Mitigação de Perigos Geológicos (CVMPG) da Indonésia.

A análise mostra a escala do colapso da ilha formada pelo vulcão, ilustrando o poder do tsunami que atingiu mais de 300 quilómetros de costa em Sumatra e Java e fez mais de 420 mortos e cerca de 40.000 deslocados.

O CVMPG indicou que o pico da cratera tinha 110 metros de altura na sexta-feira, quando em setembro apresentava uma altura de 338 metros.

Os especialistas têm-se baseado em imagens de satélite para tentar descobrir o que aconteceu com o vulcão, porque as nuvens, as erupções contínuas e as marés altas dificultam as inspeções.

As autoridades indonésias avisaram os residentes para se manterem um quilómetro afastados da costa no Estreito de Sunda, que separa Java e Sumatra, devido ao risco de outro tsunami.

Contudo, os especialistas afirmam que outro potencial tsunami desencadeado pelo colapso do vulcão seria menos grave devido à sua massa reduzida.

O Anak Krakatoa, que significa filho de Krakatoa, é o que resta do vulcão Krakatoa, cuja monumental erupção em 1883 desencadeou um período de arrefecimento global.

AL // JMR

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Kompañia 3065 Mak Eziste Iha 2018


DILI, (TATOLI) – Servisu Rejistrasaun no Verifikasaun Emprezariál (SERVE) durante períodu janeiru-novembru 2018 konsege rejista kompañia hamutuk 3065.

Supervizora SERVE, Ana Jeánnie Alexandra de Corte Real, informa husi númeru ne’e kompostu husi tipu Empresário em Nome Individual (ENIN) hamutuk 1590, Sociedade Unipessoal Por Quotas Limitada (Unipessoal, Lda) 1070, Sociedade Por Quotas Limitada (Lda) 387, Sociedade Anônima (S.A) 11, Representação Permanente (R.P) 6, no Empresa Pública (E.P) 1.

“Totál husi kedas SERVE eziste iha juñu 2013 mai to’o novembru 2018 hetan 23.842 negósiu no empreza mak rejista iha SERVE”, Ana afirma iha Matadouru ohin.

Aleinde ne’e supervizora ne’e relata tuir relatóriu ne’ebé aprezenta husi unidade rejistu komersiál iha kompañia balun ne’ebé deside taka sira-nia empreza tanba razaun laiha ona atividade atu halo, tuir konkursu mas lamanán, balun halo duni atividade, maibé sente laiha rendimentu maka hamutuk 90 resin.

“Iha 2018 ho impase polítika hanesan implementasaun ba sistema DOT (dotasaun orsamentu temporáriu) iha kompañia barak mai iha ne’e (SERVE) liuhusi sira-nia deklarasaun ofisiál katak sira laiha osan atu kontinua atividade ekonómika”, katak.

Maski empreza balun taka, maibé husi SERVE nia observasaun hatudu iha ema barak ne’ebé iha entuziasmu boot hakarak atu estebalese sira-nia negósiu no kompañia, maibé iha mós ema barak lamenta uitoan tanba lahetan apoiu kapitál husi Governu ou banku no dehan rekizitu husi banku todan uitoan ba sira no rigorozu liu, nune’e lakonsege atubele hetan netik apoiu ruma.

Ana hatutan relativamente serbisu SERVE nian hetan difukuldade balun tanba espasu lato’o atu akomoda funsionáriu hotu nomós sistema ne’ebé SERVE uza ne’e Ministériu Finansas nian tanba sira seidauk iha sistema próriu ne’ebé akomodavel no refletivu ba nesesidade rejistu komersiál nian.

“Ami kontinua ho esforsu ne’ebé maka iha, ami iha ona atributu ne’ebé dezeña tiha ona liuhusi apoiu Banku Mundiál hein de’it atu sosa sistema para bele instala para funsiona, maibé ami kontinua serbisu ho di’ak para atende kliente sira. Mezmu ami laiha sistema própriu, ami konsege loke sukursál tolu ona iha 2018 iha Baukau, Oekusi no Bobonaru. Serbisu agora ne’ebé maka ami halo iha munisípiu tolu ne’e ajuda mós munisípiu sira seluk ne’ebé besik iha área ne’ebá”.

Iha orsamentu 2019 SERVE mós koloka tiha ona prioridade atu loke tan sukursál iha munisípiu hitu mak Aileu, Ainaru, Manufahi, Kovalima, Vikeke, Lautein no Manatutu.

Jornalista: Maria Auxiliadora | Editora: Rita Almeida

Marí Alkatiri Prefere Diálogu Solusiona Problema


DILI, (TATOLI) – Sekretáriu Jerál partidu Frente Revolusionária Timor-Leste Independente (FRETILIN), Marí Alkatiri, hateten timoroan liu-liu lider nasionál sira presiza diálogu no konsensu ba asuntu investimentu hanesan sosa asaun hodi esplora mina no gás, hosi kompañia Conoco Philips no Shell.

Tuir Marí diálogu no konsensu ne’e importante tanba buka atu intende risku saida de’it maka Timor-Leste hetan bainhira sosa asaun.

“Presiza iha diálogu no presiza iha konsensu. Vantajen ba konsensu no diálogu maka aban bainrua ita la dún malu. Ita hotu-hotu simu no ita hotu-hotu asumi responsabilidade. Ne’e de’it maka ha’u husu. Ha’u la husu buat seluk”, Marí dehan liuhusi ninia diskursu iha seremónia Natal Hamutuk iha sede Komité Sentrál FRETILIN (CCF-sigla portugés), Komoro, kinta (27/12) kalan.

Nia tenik, sei iha tempu atu halo diálogu tanba Prezidente Repúblika sei iha fulan ida para bele estuda diploma orsamentu jerál Estadu (OJE) 2019 ne’ebé aprovadu ona iha Parlamentu Nasionál, iha ne’ebé iha OJE ne’e koloka mós orsamentu milliaun $650 atu sosa asaun.

“Sei iha tempu para ita bele túr hamutuk deskuti asuntu ida ne’e. Sei iha tempu atu ita hotu-hotu túr hamutuk atu troka ideia no opiniaun. Uluk ita hamutuk maka manán independénsia no agora tenke túr hamutuk para manán dezenvolvimentu”, sujere.

Iha biban ne’e, líder nasionál ne’e afirma prioridade harii instituisaun no kria sistema tanba Estadu só bele sai Estadu bainhira iha instituisaun no bainhira iha sistema maka instituisaun-sira bele funsiona ho di’ak.

Marí hatutan bainhira tama ba tinan foun (2019) tenke tama ho ideia ka opiniaun ne’ebé klaru katak tenke reforsa órgaun Estadu nune’e bele ezérse nia poder loloos.

“Iha faze konstrusaun Estadu, riin prinsipál Estadu sira nian tenke konstrui para bele dura ba Governu ne’ebé de’it maka atu mai, nune’e garante sustentabilidade ba dezenvolvimentu. Garante dezenvolvimentu ida katak ita-nia oan no beioan aban  bainrua bele hetan benefísiu”, eis Primeiru-Ministru ne’e haklaken.

Jornalista: Xisto Freitas | Editora: Rita Almeida

Imajen: Sekretáriu Jerál FRETILIN, Marí Alkatiri

GMN TV | Jornal Nacional - meiu dia - 28.12.18

RTP | Marvi é uma dos finalistas do The Voice Portugal em 30 de dezembro

Marvi, a candidata de Timor-Leste na final em 30.12.2018
Estão escolhidos os CINCO finalistas da 6.ª edição do The Voice Portugal

Foi a primeira vez na História do The Voice que cinco concorrentes conseguiram um lugar na final do programa. Se bem se recordam, até hoje eram apenas quatro os finalistas de cada edição, um por equipa.

Mas a edição de 2018 trouxe uma excepção da absoluta responsabilidade do público. De entre os quatro concorrentes que ficaram para trás depois da primeira escolha, apenas um teve a oportunidade de reunir novamente a maioria dos votos e seguir para a final!

Assim, e feitas as contas, passam para a final de 30 de dezembro Soraia Cardoso, Vânia Dilac, Diana Castro, Gonçalo Lopes e Marvi (os cinco na foto em baixo).


RTP

Ex-vice-ministro chinês da Segurança condenado a prisão perpétua por corrupção


Pequim, 27 dez (Lusa) -- O ex-vice-ministro da Segurança da China Ma Jian foi hoje condenado a prisão perpétua por corrupção e uso de informação privilegiada, parte da mais ampla campanha anticorrupção da história da República Popular.

O Tribunal Popular Intermédio de Dalian, no nordeste do país, condenou ainda Ma a pagar mais de 50 milhões de yuan (6,37 milhões de euros) em multas.

Ma Jian admitiu ser culpado e decidiu não recorrer da sentença, detalhou a agência noticiosa oficial Xinhua.

A Comissão Central de Disciplina e Inspeção do Partido Comunista Chinês anunciou, em janeiro de 2015, que Ma tinha sido colocado sob investigação.

No mês seguinte, o ex-vice-ministro da Segurança Pública foi destituído como membro da Conferência Consultiva Política, uma espécie de senado sem poderes legislativos.

Ma, que trabalhou na agência de espionagem da China durante mais de 30 anos e ocupava o cargo de vice-ministro desde 2006, terá usado a sua influência em benefício do empresário Guo Wengui, um dos homens mais ricos da China, que fugiu da China e vive agora num apartamento de 68 milhões de dólares (mais de 59 milhões de euros), em Nova Iorque.

Guo afirma ter várias informações comprometedoras para a liderança chinesa, incluindo sobre o vice-presidente, Wang Qishan.

Após ascender ao poder, o Presidente chinês, Xi Jinping, lançou uma campanha anticorrupção, hoje considerada a mais persistente e ampla na história da China comunista, e que resultou já na punição de um milhão e meio de membros do partido.

Os alvos incluíram funcionários menores, a que Xi se refere como "moscas", mas também centenas de "tigres" - altos quadros do partido, com a categoria de vice-ministro ou superior.

Os dois casos mais mediáticos envolveram a prisão do antigo chefe da Segurança Zhou Yongkang e do ex-diretor do Comité Central do PCC e adjunto do antigo presidente Hu Jintao, Ling Jihua.

Além de combater a corrupção, a campanha tem tido como propósito reforçar o "controlo ideológico" e afastar rivais políticos, com as acusações a altos quadros do regime a incluírem frequentemente "excesso de ambição política" ou "conspiração".

JPI // FPA

Autoridade sira hasae nivel alerta vulkaun Anak Krakatoa


Autoridade indonezia sira hasae tan iha loron-kinta ne'e alerta ba vulkaun Anak Krakatoa, loron lima hafoin ninian erupsaun ne'ebé maka halo orijina tsunami ida ne'ebé maka halo ema mate na'in 430, lakon na'in 159 no rihun 22 resin maka la iha hela-fatin.

Porta-voz Ajénsia Nasional Jestaun Dezastres nian, Sutopo Purwo Nugroho, hatete katak alerta ne'e pasa ba nivel 3, as liu ba dala-rua iha eskala 4 nian, no raiu eskluzaun iha vulkaun nian estende hosi kilometru rua ba lima.

"Populasaun no turista sira proibidu hodi halao naran atividade ida iha raiu kilometru lima", hosi Anak Krakatoa, hatete porta.vo iha komunikadu.

Ajénsia meteorolojika sira mós rekomenda hodi suspende atividade sira ne'ebé maka menuz hosi kilometru ida hosi kosta nian, hodi prevende posibilidade ba tsunami foun ida.

Ekipa rezgate sira halo operasaun ho t6empu ne'ebé limitadu tebes, ho esperansa ne'ebé kiik atu hetan sobrevivente sira iha dezastre, ne'ebe´maka tuir balansu ikus, halo ema mate na'in 430, kanek na'in 1.495 no rihun 22 lakon hela-fatin.

Iha loron-kuarta, autoridade sira husu tiha ona ba populasaun no vizitante sira hodi evita kosta, enkuantu erupsaun sira no kondisaun meteorolojika no tasi nian sei monitoriza hela hodi avalia risku ba tsunami foun.

Xefe Ajénsia Meteorolojia, Jeofizika no Klimatolojia nian, Dwikorita Karnawati, alerta katak iha posibilidade rejista ondas bopo no udan boot, iha momentu ne'ebé maka parede kratera vulkaun nian ariska monu.

Iha konferénsia imprensa iha tersa-feira, responsavel hatete katak klima no erupsaun ne'ebé kontínua "bele halo rai monu iha fatuk boot kratera nian ba tasi".

"Ami tauk katak ida ne'e bele provoka tsunami ida", akresenta Karnawati.

Violenta erupsaun vulkaun Anak Krakatoa nian, kilometru 50 besik tasi laran dezde tasi carita, ne'ebé maka iha sabadu kalam ne'e provoka deslizamentu rai ne'ebé maka kria ondas ass metru rua no tolu no demora minutu 25 hodi too iha kosta.

Tsunami ne'e surprende vizitante sira barak iha tasi iha enklave ne'e, ne'ebé maka Governu promove hanesan destinu turistiku.

Pior tsunami iha Indonezia akontese iha loron 26 Dezembru 2004 iha Norte Sumatra no halo ema mate na'in rihun 230 resin iha dezena nasaun sira ne'ebé maka iha Oseanu Índiku, ne'ebé maka rihun 168 iha teritoria indoneziu.

SAPO TL ho Lusa

Situasaun Seguransa iha Territóriu Timor Hakmatek


DILI, (TATOLI) — Komandante Jerál Polísia Nasionál Timor-Leste (PNTL), Júlio da Costa Hornay, hateten situasaun iha territóriu Timor laran durante selebrasaun Loron Boot Natal la’o hakmatek.

Nia dehan situasaun hakmatek tanba iha koordenasaun serbisu di’ak entre Polísia Nasionál Timor-Leste (PNTL) no FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL).

“Problema sira mosu hanesan joven sira baku malu no tuda malu, polísia konsege halo atuasaun ne’ebé imediatu no netraliza situasaun depois konsege lori balun ba submete prosesu investigasaun kriminál,” Hornay ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, kinta ne’e, hafoin relata situasaun seguransa ba Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo.

Nia mós hateten insidente ne’ebé ema hotu la espera maka joven ida mate iha área Comoro, semana kotuk, ne’ebé hetan sona hosi joven seluk no suspeitu ba kazu ne’eiha ona sela polísia.

“Kazu ne’ebé akontese ne’e fora hosi ita hotu nia hakarak, maibé la’ós tanba seguransa laiha ne’e maka akontese,” Komisáriu ne’e haklaken.

Hornay afirma katak kazu Comoro nia motivu ne’e sei iha prosesu investigasaun nia laran, maibé informasaun prelimináriu ne’ebé parte polísia simu katak vítima ne’e fa’an hela SDSB no bainhira akontese problema iha ne’ebá, nia (vítima) hamriik bilaan depois ema tebe ninia motór monu ba rai no bainhira nia hakruuk tún atu hasa’e nia motór maka ema sona.

“Motivu ne’e artes marsiais ka motivu seluk ita seidauk hatene. Hafoin investigasaun ramata maka ita foin hatene,” nia esplika.

Entretantu, Komandante Jerál PNTL esklarese, kazu laen oho fén iha Ermera, semana kotuk, suspeitu tama ona iha prizaun preventiva, maibé motivu loloos polísia rasik seidauk hatene tanba iha hela faze investigasaun.

Ulun boot PNTL ne’e apela ba ema ida-idak atu konsidera moris ne’e vale liu hotu-hotu no sente katak moris ne’e vale liu entaun hotu-hotu tenke asegura ida-idak nia vida, tanba polísia seidauk iha kbiit atu monta postu iha kada bairu no efetivu (polísia) mós la sufisiente atu koloka iha kada bairru.

Jornalista: Xisto Freitas | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Komandante Jerál Polísia Nasionál Timor-Leste (PNTL), Komisáriu Júlio da Costa Hornay

Desizaun Prezidente Repúblika Ne’e Soberana


DILI (TATOLI) — Primeiru-Ministru, Taur Matan Ruak, hateten desizaun Prezidente Repúblika ne’e soberana, tan ne’e laiha ema ida maka halo presaun ba Prezidente Repúblika atu promulga ka lae orsamentu jerál Estadu (OJE) 2019.

“Normalmente ne’e desizaun soberana. Prezidente Repúblika sei estuda molok ezérse ninia kompeténsia. Uluk ha’u nia tempu ha’u veta no haruka fila fali ba Parlamentu hodi hadi’a. Iha istória Timor ne’e ha’u maka primeiravez veta orsamentu jerál Estadu. Ne’e signifika Prezidente Repúblika iha nia kna’ar rasik,” Xefe Governu ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, kinta ne’e, hafoin hala’o enkontru ho Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo, kona-ba prosesu OJE 2019 no asuntu seluk tan.

Maibé, nia dehan, bainhira haree ba iha tinan 2017, kresimentu laiha no tinan 2018 kresimentu bulelo oituan no orsamentu tinan 2019 ho objetivu atu rekopera kresimentu, tan ne’e, bainhira tinan 2019 laiha orsamentu, sei laiha kresimentu.

“Projesaun ne’e kresimentu ekonomia tenke to’o iha pursentu 4.9 (4.9%). Karik maka ita falla tan, kresimentu sei laiha, nasaun la la’o no osan la sirkula, entaun ita paraliza ita-nia nasaun. Purtantu, ho buat sira ne’e hotu ita haree ezersísiu ida ne’ebé sériu liu. Tanba ne’e maka ha’u fiar katak Prezidente Repúblika sei iha tempu para halo avaliasaun di’ak tuir nia konsiénsia,” Taur esplika.

Iha biban ne’e, Primeiru-Ministru mós hato’o ba Xefe Estadu kona-ba akontesementu udan no anin sobu komunidade nia uma, eskola no kapela iha Lautem, Baucau no Viqueque, kuarta (26/12) madrugada.

“Iha dadus prelimináriu ne’ebé ha’u hetan katak sasán lubuk ida maka hetan estragu liu-liu ai monu afeta ba populasaun nia to’os no uma. Dadus seidauk kompletu, tanba ne’e maka ministériu sira hahú serbisu maka’as para konfirma dadus no haree oinsá atu fó asisténsia ba populasaun ne’ebé afetadu ba dezastre naturais refere,” nia tenik.

Nia haktuir, informasaun ne’ebé Xefe Governu hetan katak laiha ema maka mate iha akontesementu ne’e maibé iha na’in ida maka hetan kanek.

Jornalista: Xisto Freitas | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Primeiru-Ministru, Taur Matan Ruak, hafoin sorumutu ho Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo, iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité. Imajen António Goncalves

União Europeia no Sosiedade Sívil Timor-Leste Asina Kontratu Reforsa Projetu Haat


DÍLI, (TATOLI) - União Europeia no sosiedade sívil Timor-Leste hanesan Fundação São Paulo (FSP)-Dioseze Díli, Organizasaun Raebia, Asosiasaun TANE-Konsumidór Timor-Leste (sigla portugés) no Universidade Nasionál Timor Lorosa’e (UNTL), asina kontratu hodi reforsa projetu haat ho euro 2.295.684 (kuaze dolár millaun 2,6) iha área investigasaun akadémika, preparasaun ba alterasaun klimátika no defeza ba konsumidór sira, ba iha tinan lima oin mai.

FSP-Dioseze Díli, benefísiu fundu europeu ho valór euro 684 (kuaze dolár rihun 700 resin), hodi halo replantasaun ai-horis sira iha Daré, ne’ebé buka atu hametin kapasidade rekuperasaun nian ba alterasaun klimátika liuhusi konservasaun no utilizasaun rekursu naturál sira ho forma sustentável.

Organizasaun Raebia, parseria Plan Internasionál Irlándia nian, benefísia fundu ho valór euro rihun 625 (kuaze dolár rihun 712), ne’ebé sei kontribui atu prepara no hatan ba impaktu husi dezastre naturál sira, iha liña ida ho objetivu sira husi Programa Nasionál ba asaun iha adaptasaun ne’e, no kontribui atu harii estrutura nasionál ba envolvimentu organizasaun sosiedade sívil no komunidade iha prosesu partisipativu atu responde ba mudansa klimátika no atu apoia dezenvolvimentu sustentável iha Timor-Leste.

Asosiasaun TANE-Konsumidór Timor-Leste, benefísia fundu euro rihun 620 (kuaze dolár rihun 707), hodi kapasita konsumidór timoroan sira, ba sira-nia direitu ne’ebé previstu iha lei 8/2016, loron 8 jullu, nu’udar direitu fundamentál; hadi’a partisipasaun, autonomia no attitude krítika konsumidór sira nian, iha konstrusaun merkadu ida ne’ebé kompetetivu liu, inovadór, inkluzivu no respeita nafatin sira-nia direitu no interese lejítimu.

Inklui, reforsa hamutuk ho autoridade nasionál, lokál no privada sira kona-ba importánsia ba protesaun konsumidór nian, ne’ebé iha objetivu boot ida ba dezenvolvimentu sustentável liu, hametin asosiasaun defeza konsumidór timorense-TANE, ho objetivu ba informasaun, edukasaun, formasaun, reprezentasaun no mobilizasaun konsumidór timoroan sira nian.

UNTL benefísia liuhusi subvensaun direta, iha ámbitu projetu kona-ba diretu umanu ba Global Campus (Sentru Europeu Inter-universitáriu ba Direitu Umanu no Demokratizasaun) ho valór euro 425 (kuaze dolár rihun 485) atu harii Departamentu Direitu Umanu ida no insersaun iha rede globál universidade ne’ebé promove interkámbiu ba koñesimentu sira no liña investigasaun akadémika.

“Sosiedade sívil ida ne’ebé forte no ai-rin demokrasia ida forte no maduru nomós iha ezisténsia entidade ida ne’ebé organizada no halo presaun ba hadi’a enjerál kona-ba direitu konsumidór sira nian mak hanesan pilar ida iha ekonomia dezenvolvida,” hateten Embaixadór União Europeia ba Timor-Leste, Alexandre Leitão, iha serimónia asinatura kontratu, iha Hotel Timor (HT), ohin.

Kona-ba alterasaun klimátika, embaixadór ne’e hateten, atu kompleta projetu boot ne’ebé apoia husi União Europeia no ki’ik liu rua ne’e, ne’ebé asina ona kontratu, Plan International sei dezenvolve nia asaun iha suku 17, iha Munisípiu Aileu, Ainaro no Díli no Fundação São Paulo-Dioceze Díli, ne’ebé atu refloresta Dare, projetu ne’ebé sai hanesan patron mak Prezidente Repúblika (PR).

Embaixadór Alexandre Leitão mós konsidera katak envolvimentu husi igreja katólika ba kombate alterasaun klimátika sei permite di’ak no lais liu ba konsiensializasaun populasaun nian.

Ba UNTL, embaixadór ne’e hateten, UNTL ne’e sei iha tan feramenta atu dezenvolve kapasidade investigasaun nian, sei iha tan rekoñesimentu internasionál no hakle’an liután kultura ba ezijénsia ne’ebé mak hein husi únika universidade públika Timor-Leste.

Ikus liu, Embaixadór Alexandre Leitão akresenta, hanoin hikas, hanesan dalabarak hateten tiha ona katak asinatura kontratu ne’e la’ós katak ikus husi serbisu nian nein ba nesesidade hodi presta konta ba União Europeia, maibé pelukontráriu.

“Agora mak mak serbisu foin hahú no alende dezeja felisidade barak ba projetu haat ne’e, husu mós ba ita-boot sira ho sinseru katak keta ignora lisura  husi prosesu sira, transparánsia husi ita-boot sira-nia desizaun no kumpri ba ita-boot sira-nia obrigasaun hodi aprezenta relatóriu atividade nian sira no presta konta, pois ita la..hala’o ita-nia dever,” embaixadór ne’e fó hanoin.

Iha fatin hanesan, Reverindísimu Bispu Dioseze Díli, Dom. Virgílio do Carmo da Silva, SDB, iha nia diskursu, hateten katak Dare nu’udar zona bonita, freska, agradável, akolladora ho klima ida ekselente maibé ho konstrusaun no alargamentu estrada nomós aumentu demográfiku reduz gradualmente espasu floresta nian. Mudansa klimátika mós influénsia negativamente ambiente ida ne’e.

Florestasaun Dare alende konserva parte signifikativa iha teritóriu ne’e, iha finalidade ne’ebé boot mós hodi kontribui ba transformasaun no sei kria empregu mós ba joven sira.

“Ami-nia mehi boot, ami hatene ami-nia posibilidade sira, maibé hanesan poeta hateten: ‘Deus Quer, o Homen Sonha, a Obra Nasce’ (Maromak Hakarak, Ita ema Mehi no Mosu Obra-red),” dehan Reverindísimu Bispu Dioseze Díli.

Bispu mós hato’o agradesimentu wa’in ba União Eurpoeia, liliu ba apoiu profisionál no inkansável (la kolen) sira.

“Dala ida tan, ha’u agradese ba proximidade, atensaun, ba povu Timor nian, hodi hein sempre ho optimizmu ba kooperasaun sira iha futuru,” espera Bispu Dioseze Díli, Virgílio do Carmo da Silva, SDB.

Entretantu, antes serimónia asinatura ne’e realiza, sosiedade sívil idaidak inklui UNTL aprezenta sira-nia vizaun, misaun no planu asaun sira bainhira hetan fundu ne’ebé apoiu husi União Europeia ne’e.

Serimónia ne’e, partisipa no asiste direta mós husi Ministru Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun (MNEK), Dionísio Babo Soares.

Jornalista: Rafy Belo | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Uniaun Eropeia asina kontratu ho sosiedade sivil sira iha Otel Timor, kinta, (27/12). Imajen Antonio Gonçalves