segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Austrália oferese ajuda ba Fransa no mantein nível alerta ne’ebé aas


Austrália kondena horisehik atentadu sira iha Paris no oferese ajuda ba autoridade fransés sira, no deside mantein nível alerta aas ba terrorista iha nasaun, ne’ebé hala’o desde setembru 2014.

"Ami hato’o ami-nia solidariedade ba povu Fransa nian, no kondena atake hirak ne’ebé orrivel no hamosu estragu ne’e", tenik ministra Negósiu Estranjeiru, Julie Bishop, iha konferénsia imprensa.

Xefe diplomasia australiana indika katak hala’o sorumutu ho primeiru-ministru iha nia servisu fatin, Warren Truss, membru sira hosi komité nasionál ba seguransa, no ho xefe Organização de Serviços Secretos da Austrália (ASIO) nian, Duncan Lewis, hodi avalia situasaun hafoin atendu ne’e atentados.

"Ami-nia sentru avaliasaun ba ameasa sira mak ka’er hosi ASIO akompaña hela situasaun hodi analiza karik presiza altera avaliasaun seguransa iha Austrália", tenik Bishop, no indika katak, iha oras ne’e, la iha intensaun atu halo idan e’e.

Xefe diplomasia hatete katak informa ona ba primeiru-ministru, Malcolm Turnbull, ne’ebé iha hela Alemaña, molok halo viajen ba Turkia hodi partisipa iha simeira G20 nian.

Iha fulan-setembru 2014, Austrália hasa’e nível alerta terrorista hosi "médiu" ba "altu" ba dala uluk iha tinan sanulu.

Partisipasaun hosi tropa australiana sira iha misaun abastesimentu ba arma no munisaun ba forsa sira mak luta kontra 'jihadista sira' iha Irake parte norte no iha Síria no reseiu relativa ho estremista sira ne’ebé moris iha Austrália nia fila, ka ho pasaporte nasaun nian, ne’ebé kombate iha fileira sira Estadu Izlámiku nian (EI) nu’udár razaun rua mak invoka hosi autoridade sira.

SAPO TL ho Lusa

Besik estudante 4.000 hosi nasaun 80 resin maka estuda iha Universidade Coimbra


Universidade Coimbra (UC) agora daudaun iha estudante 3.769 hosi nasionalidade 80 resin iha rejimi mobilidade nian no liuhosi estatutu estudante internasionál, no nia objetivu maka to'o iha rihun neen.

Nasionalidade ida nebe iha liu reprezentante maka Brazil ho alunu na'in 2.023 (na'in 1.727 iha rejimi mobilidade no na'in 296 liuhosi estatutu estudante internasionál), hatete ba ajénsia Lusa.

Iha rejimi mobilidade nian, iha estudante na'in 3.297 hosi nasionalidade 86: Brazil iha fatin dahuluk ho na'in 1.727, Itália iha fatin daruak ho na'in 228, tuir España ho na'in 225, Xina iha fatin dahaat ho estudante na'in 145 no Angola iha fatin dalima ho estudante na'in 128.

Liuhosi estatutu estudante internasionál, nebe alunu sira tama iha Universidade Coimbra no selu proprina tinan-tinan euro 7.000, iha estudante hamutuk na'in 472.

Hosi estudante sira ne'e, na'in 101 tama iha 2014/2015, no na'in 245 iha tinan letivu ida ne'e, tau hamutuk mós estudante internasionál sira nebe tama liuhosi "transferénsia sira, kandidatura diretu sira ba mestradu", no dalan sira seluk.

UC iha mós investigadór estranjeiru sira hamutuk na'in 300 iha rejimi mobilidade, tuir informasaun sira iha fulan-Dezembru 2014.

Visi-reitór Joaquim Ramos de Carvalho hatete ba ajénsia Lusa katak objetivu maka ema estranjeiru sira reprezenta "20% hosi estudante sira nebe hetan nia grau iha UC", nune'e "sei implika besik estudante na'in 6.000".

Tuir visi-reitór, foku iha futuru liuhosi kaptasaun maka'as estudante sira nian iha estatutu estudante internasionál (EEI), tanba iha ne'e maka "iha kapasidade maka'as ba kresimentu nian".

Nia refere katak aposta maka iha estudante sira nebe mai hosi Brazil, hosi Nasaun Afrikanu sira ho Lian Ofisiál Portugeza no hosi Xina.

"Importante liu maka UC hetan diversidade no hakbesik liu ba mundu. Universidade ida hosi sékulu XXI nebe forma ema sira hodi sai hanesan sidadaun mundu nian no bele halo de'it bainhira tama iha dimensaun internasionál ida iha buat sira nebe nia halo, hahú hosi konteúdu sira nebe hanorin ba estudante sira, funsionáriu sira no profesór sira nebe atrai", nia hatete.

Ba Joaquim Ramos de Carvalho, iha ensinu superiór portugés "kapasidade boot iha área sira exelénsia nian maka kria oportunidade hodi internasionaliza".

SAPO TL ho Lusa

Número de mortos dos ataques em Paris subiu para 132


Três dos feridos graves nos atentados de sexta-feira em Paris morreram, elevando para 132 o balanço de mortos, anunciaram hoje os hospitais de Paris.

Num comunicado, os hospitais referem que dos 80 feridos em estado grave admitidos na sexta-feira, após os ataques, três morreram e 42 continuavam hoje à tarde em vigilância intensiva em unidades de reanimação.

No total, segundo o texto, os hospitais de Paris atenderam 415 pessoas, número que inclui pessoas em estado de choque que procuraram espontaneamente os hospitais.

O número de mortes não é precisado no texto, mas o último balanço oficial era de 129 mortos e 352 feridos, 99 dos quais em estado grave.

Os ataques, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, foram perpetrados por pelo menos sete terroristas e visaram um estádio de futebol, uma sala de concertos e quatro cafés e restaurantes do centro de Paris.

MDR // APN // LUSA

Polícia francesa divulga foto de suspeito em fuga


A polícia francesa divulgou hoje a fotografia de um presumível autor dos atentados de Paris apelando para a sua localização e advertindo que se trata de uma pessoa "perigosa".

"Apelo a testemunhas", lê-se na nota, que identifica "Abdeslam Salah, nascido a 15 de setembro de 1989, em Bruxelas, e alvo de um mandado de busca".

"Indivíduo perigoso, não intervenha por si", acrescenta a nota, que indica um número telefónico para informações.

MDR // MAG // LUSA

Macau expressa "indignação" por ataques em Paris


Macau, China, 14 nov (Lusa) - O Governo de Macau manifestou hoje "indignação" pelos atentados de Paris, em que morreram pelo menos 127 pessoas, e expressou solidariedade com as famílias das vítimas.

"O Governo da Região Administrativa Especial de Macau está atento aos ataques terroristas ocorridos em Paris, França, na noite do dia 13 de novembro, manifestando surpresa e indignação em relação ao incidente e expressando solidariedade para os familiares das vítimas", lê-se num comunicado.

O executivo de Macau, uma região chinesa com administração especial, lançou, por outro lado, um "alerta de segurança de viagem a França", seguindo as recomendações da embaixada da China em Paris.

O executivo de Macau garante, ainda, que apesar de o território ser "uma região com baixo risco de ataques terroristas, os serviços de segurança têm aplicado as disposições e executado a lei de forma a enfrentar possíveis situações de risco".

Além disso, "as autoridades de Macau e das regiões vizinhas têm trocado informações, de forma estreita, sobre o trabalho contra o terrorismo" e "têm-se reunido, de forma regular, e realizado simulacros bilaterais, tomando medidas efetivas para prevenir todos os tipos de criminalidades terroristas".

Pelo menos 127 pessoas morreram e 180 ficaram feridas, 80 das quais em estado crítico, em diversos atentados em Paris, na sexta-feira à noite, disseram hoje fontes policiais francesas.

Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo as mesmas fontes.

Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o estádio nacional, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.

A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como "ataques terroristas sem precedentes no país".

MP // SB

Presidente chinês viaja para cimeira do G20 e da APEC em clima de tensão regional


Pequim, 14 nov (Lusa) -- O Presidente chinês parte hoje para a Turquia e Filipinas para participar da cimeira do G20 e do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), num contexto de tensão regional e de receios sobre o abrandamento da economia da China.

Xi Jinping, com uma agenda externa preenchida no último mês, vai assistir à décima reunião do G20, que se realiza até domingo na cidade turca de Antalya, num momento complexo para a economia global e em que a China tentará dissipar dúvidas sobre a estabilidade da segunda economia mundial.

"A cimeira de Antalya tem a grande responsabilidade de colocar a economia no caminho certo", afirmou o vice-ministro das Finanças chinês, Zhu Guangyao, em conferência de imprensa sobre a viagem de Xi Jinping.

A China contribui com 30% do crescimento global, ainda enfrenta "riscos", disse o vice-ministro, mostrando-se, contudo, confiante de que a China pode alcançar a sua meta de crescimento para este ano -- fixada em 7% - e que será de cerca de 6,5% ao ano até 2020.

Na cimeira, Xi vai procurar dissipar dúvidas em torno da economia chinesa e o seu "novo normal", termo utilizado por Pequim para se referir à desaceleração, e levar ideias para a reunião do G20 no próximo ano na China. Em 2016, a cimeira vai ter como palco Hangzhou, capital da província costeira de Zhejiang.

Na Turquia, Xi vai encontrar-se com o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, e partirá depois para o próximo destino -- Filipinas -- para assistir à reunião de líderes da APEC, depois de no ano passado o fórum ter celebrado a sua reunião anual em Pequim.

Os esforços da China vão centrar-se nos avanços do projeto da Zona de Livre Comércio Ásia-Pacífico (FTAAP, na sigla em inglês), um acordo que a consolidar-se representará o tratado comercial maior do mundo ao incluir as 21 economias participantes do fórum.

O FTAAP é ambicionado pela China que ficou de fora do Acordo de Associação Transpacífico (TPP), impulsionado pelos Estados Unidos e acordado em outubro.

Pequim conseguiu impor as suas ideias para a criação desta zona de comércio livre regional na cimeira da APEC realizada na capital chinesa no ano passado.

"O nosso objetivo é completar o estudo estratégico do FTAAP para o próximo ano", destacou o vice-ministro do Comércio, Wang Shouwen, numa conferência de imprensa realizada recentemente.

Como fez em Pequim em 2014, Xi Jinping manterá reuniões bilaterais como alguns líderes que integram a APEC, se bem que se descarta a possibilidade de se reunir com o anfitrião, o Presidente filipino, Benigno Aquino.

As disputas de soberania no Mar do Sul da China pairam em ambos os encontros da viagem de Xi, em face das atuais tensões na região, embora Pequim tenha rejeitado abordar estes temas em qualquer uma das cimeiras.

DM (JOYP) // MP

China "profundamente chocada" condena ataques em Paris


Pequim, 14 nov (Lusa) -- A China declarou-se hoje "profundamente chocada" com os atentados terroristas em Paris, condenando-os "veementemente", numa reação do Ministério dos Negócios Estrangeiros citada pela imprensa oficial.

"O terrorismo é o inimigo de toda a Humanidade e a China apoia firmemente a França nos seus esforços (...) para combater o terrorismo", afirmou a porta-voz da diplomacia chinesa.

A China envia "as suas profundas condolências à França", acrescentou.

Vários ataques registados na sexta-feira à noite, em Paris, provocaram pelo menos 120 mortos e pelo menos 500 pessoas ficaram feridas, segundo fontes policiais.

O Presidente francês, François Hollande, já anunciou o estado de emergência e o encerramento das fronteiras de França na sequência do que classificou de "ataques terroristas sem precedentes" no país. A segurança nas ruas da cidade foi reforçada com 1.500 soldados.

DM // JPS

Indonésia condena "ato hediondo de terror" em Paris


Jacarta, 14 nov (Lusa) - A Indonésia, o maior país muçulmano do mundo, condenou hoje o "ato hediondo de terror" que marcou a noite de sexta-feira em Paris e manifestou o seu apoio à luta internacional contra o terrorismo.

"A Indonésia condena veementemente o ato hediondo de terror", em que morreram mais de 120 "civis inocentes" em vários locais de Paris, lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros enviado hoje à imprensa.

No documento, a diplomacia indonésia manifesta a "mais profunda simpatia e condolências ao governo e ao povo de França, especialmente às famílias das vítimas".

"Atos de terrorismo e de violência de qualquer forma ou por qualquer razão são intoleráveis. O governo da Indonésia também apoia a comunidade internacional para reforçar a cooperação internacional no combate ao terrorismo e ao radicalismo", vincou o ministério liderado por Retno Marsudi.

O executivo do quarto país mais populoso do mundo pede ainda aos cidadãos indonésios em França para não participarem em "nenhuma atividade de organizações ou grupos radicais".

Até ao momento, não há registo de indonésios entre as vítimas.

A Indonésia tem também travado uma forte luta contra o terrorismo, sobretudo desde os atentados de 2002 em Bali, que fizeram 202 mortos e 209 feridos.

Contudo, a Indonésia tem sido um dos principais 'fornecedores' de elementos para o grupo terrorista Estado Islâmico.

Segundo a Agência Nacional de Contraterrorismo (BNPT, na sigla indonésia), cerca de 500 indonésios já se juntaram ao grupo na Síria e no Iraque.

AYN // MP

Austrália oferece ajuda à França e mantém nível alto de alerta


Sydney, Austrália, 14 nov (Lusa) -- A Austrália condenou hoje os atentados em Paris e ofereceu ajuda à autoridades francesas, enquanto decidiu manter o nível alto de alerta terrorista no país, em vigor desde setembro de 2014.

"Solidarizamo-nos com o povo da França, condenando estes ataques horríveis e devastadores", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros, Julie Bishop, em conferência de imprensa.

A chefe da diplomacia australiana indicou que se reuniu com o primeiro-ministro em exercício, Warren Truss, membros do comité nacional de segurança, e com o chefe da Organização de Serviços Secretos da Austrália (ASIO), Duncan Lewis, para avaliar a situação após os atentados.

"O nosso centro de avaliação de ameaças sob alçada da ASIO está a acompanhar a situação para analisar se é necessário alterar a avaliação de segurança da Austrália", disse Bishop, indicando que, de momento, não têm intenção de o fazer.

A chefe da diplomacia assinalou que já informou o primeiro-ministro, Malcolm Turnbull, que se encontra na Alemanha, antes de viajar para a Turquia para participar na cimeira do G20.

A Austrália elevou, em setembro de 2014, o nível de alerta terrorista de "médio" para "alto" pela primeira vez em dez anos.

A participação de tropas australianas em missões de abastecimento de armas e munições às forças que lutam contra os 'jihadistas' no norte do Iraque e na Síria e os receios relativamente ao regresso de extremistas nascidos na Austrália, ou com passaporte do país, que combatem nas fileiras do Estado Islâmico (EI) foram duas das razões então invocadas pelas autoridades.

DM // MP