sexta-feira, 1 de junho de 2018

Não tem sido fácil a vida para a maioria das crianças timorenses…


Dia Mundial da Criança, 1 de Junho de 2018. A fotografia (em cima) destas crianças timorenses - salvo erro de autoria de Almeida Serra - já tem cerca de 15 anos, o que significa que estas então crianças timorenses neste ano de 2018 terão mais de 20 anos, são jovens adultos. Desejar que estes quatro donos de risos e sorrisos ímpares estejam muito bem é obrigatório.

Não tem sido fácil a vida para as crianças timorenses (excepto para as crianças das elites) e hoje pouco de diferente está a acontecer, principalmente no interior do país e em sucos marcadamente abandonados à sua sorte (um azar). O fosso entre os que roubam e vivem muito bem (ricos) e os pobres é enorme. A injustiça social é permanente - quase não há quem a isso faça referência e o que os estudos e gráficos nos mostram não correspondem exatamente (mais aproximadamente) aos quantitativos reais. A olhos vistos as carências dos timorenses são enormes, atingem números astronómicos, as crianças são as mais vulneráveis e as maiores vítimas.

Um milagre talvez fizesse com que algumas personalidades dos poderes vigentes, endeusadas sem se perceber porquê, revertessem a situação de miséria de muitos milhares de cidadãos de pleno direito da Pátria do Sol Nascente, da Pátria dos Resistentes, da Pátria dos Heróis Anónimos que são quase todos os daquele povo do país irmão da lusofonia. Heróis Anónimos que foram e são abafados por uns quantos que tomaram os poderes e retiram benefícios pessoais exagerados ou oportunistas sem se lembrarem que a história de Timor-Leste se escreve e existe com o povo e pelo povo. Esses mesmos, os tantos "mais carenciados".

O melhor e o que é devido a todas as crianças timorenses deve ser a luta que alguns das elites pervertidas façam de bem em prol dos homens e mulheres do futuro de Timor-Leste. A partilha é um ato humanamente obrigatório, decente e louvável. A ganância e a avareza, o roubo, é o seu contrário e abominável. Vivam as crianças de Timor-Leste!

AV = MM

Documentário sobre crianças roubadas a Timor-Leste durante ocupação indonésia


Reposição de despacho da Lusa em 2017 relativa ao Dia Mundial da Criança

A Fundação Oriente, em Díli, vai apresentar no sábado um documentário sobre crianças timorenses que foram roubadas durante a ocupação indonésia e que agora, pela primeira vez, voltaram a casa.

A Fundação Oriente em Díli vai apresentar, no próximo sábado, um documentário sobre as crianças timorenses que foram roubadas durante a ocupação indonésia, levados para aquele país e começam agora, pela primeira vez a regressar a casa. “Nina e as crianças roubadas de Timor-Leste”, foi produzido pela AJAR – Asian Justice and Rights, uma associação de direitos humanos na Indonésia com representação em Timor-Leste e que usa alguns casos para ilustrar uma realidade que afeta a milhares de timorenses.

Realizado em indonésio e legendado em português e inglês, o filme é exibido na tarde de sábado na delegação da Fundação Oriente em Díli, seguindo-se à exibição algumas explicações dos antecedentes do trabalho por parte de elementos da AJAR.

Espalhados pelo vasto arquipélago indonésio, há milhares de timorenses que, à força, ainda crianças, foram retirados às suas famílias, das suas terras e levados para milhares de quilómetros de distância, obrigados a mudar de religião e até de nome. Vítimas praticamente invisíveis da ocupação indonésia de Timor-Leste e que, ainda hoje, continuam sem ver a família, sem regressar à sua terra natal, sem saber sequer se os familiares estão vivos ou onde se encontram.

Do lado de Timor-Leste, os seus familiares procuram por eles, sem saber onde se encontram. Em alguns casos, até já fizeram o luto, deixando perto de casa túmulos sem corpo a lembrar um filho ou uma filha perdida.

Em maio do ano passado um pequeno grupo de 11 homens e mulheres, alguns já pais e mães, chegou a Timor-Leste, a maioria pela primeira vez desde que foram roubados às famílias e levados para cidades e vilas na Indonésia. Galuh Wandita, da AJAR – que é responsável por este programa de reunião familiar – explicou à Lusa na altura que se trata de encontrar a “geração roubada”, um grupo de pelo menos 4.000 timorenses – segundo o relatório da Comissão de Acolhimento Verdade e Reconciliação (CAVR) – que terá sido levado de Timor-Leste. “Estamos a procurar sobreviventes de um grupo que eu acho que pode ser muito maior do que essa estimativa de 4.000. Para já, só estamos a trabalhar com contactos com outros sobreviventes, que se lembram de pessoas ou conhecem outras”, explicou.

Hoje com as suas vidas na Indonésia, é particularmente complexo procurar as reuniões. “É uma questão muito sensível para eles. Vivem na Indonésia há muitos anos, estão integrados nessa cultura e nesse país e nós tentamos apenas fazer a ponte”, explicou. “De um ponto de vista de direitos humanos, são crianças roubadas às famílias. Mas a realidade é que hoje já têm eles as suas próprias famílias, estão em novas comunidades”, notou.

O choque ao sistema que muitos sentem ao regressar pela primeira vez, depois de muitos anos, é um sinal do drama pessoal que cada um viveu, separado da sua infância e família com quem hoje têm até algumas dificuldades em comunicar, por questões de língua ou outras. Todos têm nomes diferentes daqueles com que foram batizados: desapareceram os nomes próprios e apelidos timorenses – ou portugueses – e são hoje conhecidos por nomes indonésios, a maior parte muçulmanos.

Entre os que vieram em maio, por exemplo, Ernâni Monteiro é Mubaraj Wotu Modo, Eugénio Soares é Muhammad Irfan, e a sua mulher, com quem se casou em 2001, é também uma criança roubada, Dortea Hornai, agora Siti Latifah Dortea.

Rosita, hoje Rosnaeni, é uma das crianças roubadas há mais tempo. Em 1978 ela e a irmã foram levadas à força da sua casa em Railakolete por elementos do batalhão indonésio 612 para Makassar, onde, mais tarde, acabaram por ser separadas. Rosita nunca mais viu a irmã. As promessas de uma educação, feitas pela família indonésia de acolhimento, nunca se materializaram e Rosita passou a vida a trabalhar arduamente nos terrenos agrícolas. Fugiu muitas vezes mas era sempre devolvida a casa. Já adulta, saiu de Makassar e vive em Sulawesi Central, ainda sem acesso à educação que lhe foi prometida.

Outro elemento desse grupo de maio, natural de Baucau, é uma das meninas roubadas em 1999, durante a debandada final dos ocupantes indonésios.

Foi levada como refugiada para Atambua, no lado indonésio da ilha, e, mais tarde foi transportada num navio militar para Makasar, onde ficou ao cuidado da Fundação Islâmica Ansar.

Instalada com outras crianças numa casa de acolhimento, Teresa foi regularmente espancada: não sabia rezar e era uma refugiada de Timor-Leste, de uma realidade distante da comunidade onde, à força, foi integrada. Mudaram-lhe o nome, agora é a Sity Alma, é empregada doméstica e vive a quase 2.000 quilómetros de Baucau, na cidade de Malili, nas Celebes.

Lusa | em Observador, 17.01.2017 | Foto cabeçalho de António Amaral/Lusa

*Outras fotos representam somente ilustrações alusivas a crianças timorenses que não estão associadas ao teor do constante na prosa mas que homenageamos simbolicamente.

Bee Moos iha Dili Ameasadu


DILI: Rekursu bee rai okos iha Dili laran, ninia-kualidade komesa kontaminadu ona ho tasi been. Ne’e duni, futuru bee moos iha kapitál sai ameasadu.

Estudu ne'ebé Servisu Água no Saneamentu (SAS) hamutuk ho Institutu Petróleu no Jeolojia (IPG) halo identifika área balun fatin balun la ijiene ona. Tanba ne’e husu ba komunidade sira atu labele halo perfurasaun arbiru.

Diretór Nasionál Jestaun Rekursu Bee-SAS, Gustavo da Cruz hateten, área ne'ebé identifika kontaminadu ona maka Komoro parte klaran tasi ibun no mós parte Bidau nian.

Ne’e duni, alerta on aba populasaun sira iha Dili laran atu labele fura bee arbiru tanba bele fó ameasa ba kontaminasaun tasi been.

“Ita nia komunidade foti bee husi rai okos barak liu, iha futuru fó ameasa boot no sei hamenus nia kuantidade infiltrasaun iha okos bee sei sai masin hotu”, dehan nia, iha salaun Elemloi-Delta, horisehik.

Tanba ne’e, husu ba kompañia no komunidade sira atu labele fura bee tuir sira nia hakarak. Nasaun iha lei husi sira nia parte atu fó atensaun ba lideransa komunitaria ajénsia sira, nune’e mós ministériu relevante karik atu halo perfurasaun bee iha rai okos kontaktu sirania diresaun atu bele iha informasaun kona-ba medida saida mak bele atu halo.

“Ami prepara karta enkamiña ba kompañia ne'ebé hakarak atu halo perfurasaun arbiru de’it ami sei hapara”, tenik Gustavo.

Iha fatin hanesan, Vise-Prezidente IPG, Jorge Rui Carvalho Martins hatete, sira tau ona atensaun kona-ba bee iha rai okos. Rekursu ne’e bele hotu iha loron ida, tanba ne’e hala'o asaun ruma para bele garante nafatin sustentabilidade bee iha futuru.

“Bazeia ba dadus ne’ebé IPG foti bee ne’ebé ema foti iha rai okos kuaze 65% komesa bomba sai. Signifika ita laiha asaun agora iha tinan 20 mai sei ameasa ba ema nia vida, tanba kualidade bee kontaminadu ho fo'er”, tenik nia.

Nia esplika, bee iha fatin balun ne’e nia kualidade komesa ameasa ona, tanba ne’e tenke fó atensaun. 

Lígia Noronha | Independente

Konetividade Aérea no Marítima Importante ba Futuru Dezenvolvimentu


DILI, (TATOLI) - Xefe Unidade Misaun no Reprezentante Estadu, João Gonçalves, hatete aspetu prinsipál iha serbisu triángulu entre Timor-Leste, Austrália no Indonézia mak konetividade aérea no Marítima importante tebes ba futuru dezenvolvimentu país ne’e.

“Entaun ita tenke prepara di’ak ba ida ne’e. Iha Timor-Leste ita sei iha ki’ak maka’as, ne’ebé ami iha planu ida oinsá mak ita bele ko’alia hodi estabelese koridór ekonómiku ida tanba ita iha ligasaun ba Kupang. Karik aban-bainrua iha highway ida husi Lospalos bele bá to’o Kupang ida ne’e sei lori vantajen ekonómika ida boot tebes ba ita-nia rai ho Nusa Tenggara Timur”, João dehan ohin, iha nia knaar fatin Landmark, Dili.

Nune’e kestaun ne’e iha hela planu asaun misaun triángulu nian entre nasaun tolu ne’e. “Maibé ami hakarak foku ba dezenvolvimentu ne’e kuandu hala’o povu mak tenke hetan benefísiu no buat hotu tenke konsulta no la’o hamutuk ho populasaun iha fatin ne’ebé de’it”.

Eis governante ne’e relata bainhira halo sorumutu ho Asian Development Bank (ADB) kona-ba estudu ida sobre integrated trades iha fronteira sira ne’e tenke iha envolvimentu husi populasaun rasik no foku iha sira tanba sira mak sai benefisiária ba ida ne’e.

“Ita tenke halo hamutuk no prepara sira, saida mak sira hakarak ajuda para aban-bainrua bele dezenvolve sira-nia aan rasik”.

Sobre konetividade aérea husi Timor-Leste ba Austrália (Darwin) ho presu ne’ebé karun, João husu Governu atu akordu aviasaun halo lalais para depois iha ona posibilidade ba ligasaun aérea hanesan husi Indonézia mai Dili bá to’o Darwin.

“Ha’u fiar metin kuandu ida ne’e akontese ona kustu aviasaun ne’e Darwin-Dili ne’e sei tuun maka’as, buat sira ne’e ami ko’alia iha enkontru, maibé agora iha fórum emprezariál ha’u sei dezafia ita-nia emprezáriu timoroan sira para buka ona ró ida ne’ebé halo ligasaun Dili-Darwin”.

Ho ida ne’e bele halo kompetisaun ho presu aéreu nian atu presu viajen bele menus.

Jornalista: Maria Auxiliadora | Editór: Manuel Pinto

Mais da metade das crianças do mundo ameaçadas por pobreza, guerra e discriminação


Cerca de 1,2 bilhão de crianças, mais da metade das que existem no mundo, estão ameaçadas pela guerra, pela pobreza ou pela discriminação sexual, revelou a organização Save the Children em um relatório divulgado nesta quarta-feira (30).

Intitulado "As muitas faces da exclusão", o relatório classifica 175 países segundo três ameaças: trabalho infantil, exclusão da educação e casamento infantil (com o risco de gravidez precoce).

O estudo da ONG com sede no Reino Unido conclui que 1,2 bilhão de crianças correm perigo de serem atingidas por algum desses três fatores.

Oito dos 10 países com pior classificação estão no oeste ou no centro da África, enquanto os países com menor incidência desses problemas são Singapura e Eslovênia.

A Espanha é o 14º melhor país do mundo para fugir dessas ameaças, enquanto o primeiro latino-americano é o Chile (58º) e o pior é a Guatemala (152º).

"Mais da metade das crianças do mundo começa suas vidas com um lastro porque são meninas, pobres, ou crescem em zona de guerra", explicou Helle Thorning-Schmidt, diretora executiva da ONG.

"Os governos podem e devem fazer mais para dar a todas as crianças o melhor começo de vida possível", acrescentou.

"O fato de existirem países com os mesmo níveis de renda que produzem resultados tão diferentes para as crianças demonstra que as políticas, o financiamento e o compromisso político marcam a diferença".

O relatório afirma que mais de um bilhão de crianças vivem em países afetados pela pobreza e 240 milhões em países afetados por conflitos.

Mais de 575 milhões de meninas vivem em países onde a discriminação de gênero é "um tema grave".

Em 20 países, entre eles Sudão do Sul, Iêmen e Afeganistão, 153 milhões de crianças vivem ameaçadas pelos três parâmetros de risco usados pela Save the Children, sendo Níger o pior avaliado do mundo.

AFP | em EM

Portugal | É preciso revogar o contrato de prospeção de petróleo com a Australis


A nossa região, Alcobaça, está escolhida, para fazer furos de prospecção de petróleo e gás natural, desde há longo tempo; sucedem-se as tentativas; e as companhias petrolíferas; antes a texana Mohave, que parece ter falido; agora a Australis Oil & Gas; que explora por fracking petróleo no Texas; a quem o nosso governo, generosamente ofereceu as concessões, deixadas vagas pela Mohave, na nossa Estremadura; até parece, que nos querem transformar num novo Texas! Uma coboyada!

Octavio Serrano*

Restos de uma visão terceiro-mundista da nossa economia; do tempo, em que, com os preços do petróleo nos píncaros, a visão estreita de alguns dos nossos governantes, cegos pela imaginação da vinda de petrodólares, que inundassem o país de “prosperidade”, assinavam contratos leoninos, sem acautelar os reais interesses do país e das populações; felizmente, que nunca cá encontraram nada de jeito; pois com excepção da Grã-Bretanha e Noruega, países que acautelaram devidamente os seus interesses, o maná do petróleo, só serviu em muitos países, para encher os cofres das companhias que os exploraram, e para desenvolver oligarquias nacionais corruptas e ostentosas; para os povos, restos de banquete e miséria.

A Australis Oil & Gas, ao abrigo do contrato que lho permite, pretende fazer mais um furo de prospecção, na zona de Alcobaça; ali entre Aljubarrota e Boavista; numa linha de água que desagua directamente nos campos da Maiorga; um furo, em si não será muito preocupante, apesar da possibilidade de suceder um acidente ambiental localizado; o que é preocupante será a possibilidade de serem detectadas reservas de petróleo ou gaz de interesse comercial; o que é inquietante, é que essa exploração venha a ser feita em zonas de grande sensibilidade ecológica, económica e ambiental. E que os tais contratos, firmados pelo Estado Português, não prevejam de modo nenhum, quaisquer compensações por danos causados, com as prospecções que se efectuem, nem na exploração petrolífera que eventualmente, se viesse a efectuar!

O maior risco estará na alta probabilidade de contaminação com produtos tóxicos, das águas do lençol freático de toda a zona a oeste da Serra dos Candeeiros; pois ela é intercomunicante; toda a gente conhece a importância desta reserva de água; tanto para consumo humano, como agrícola, como industrial; não posso olvidar, para comparação, o desastre económico e ambiental, que aconteceu nas Termas da Piedade; desde há dezenas de anos, e graças à incúria na permissão de exploração de produções suinícolas, nos arredores das termas, que as suas águas, insubstituíveis, ficaram contaminadas e improprias para consumo; estão por contabilizar os prejuízos que tal desastre ambiental, proporcionou à região. Mas este exemplo, pode muito bem ser extrapolado, para o que pode eventualmente suceder, em caso de se permitir a prospecção e exploração petrolifera nesta sensível zona do país; tal, poderá muito bem, destruir uma economia fundamental, sustentável e inclusiva, ligada à agricultura na nossa região.

E isto a troco de nada; pois os reduzidos royalties, prometidos nos contratos que o nosso Estado assinou, são tão míseros que não chegam para pagar aos advogados, para possíveis demandas, quanto mais os incalculáveis prejuízos derivados das quebras de produção agrícola, que certamente se verificariam em toda esta zona do país. Nessa altura, certamente, os grandes responsáveis assobiarão para o lado!

Mas a nós, que estamos cá, não nos é permitido fingir que nada está a acontecer! Vejo com satisfação, que a Junta de Aljubarrota está deveras preocupada; que se movimenta; mas não basta, aprovar moções de repudio; os poderes não ligam a moções; ligam a multidões; a manifestações; a votações; a eventos que apareçam nas televisões; é necessário que as juntas de Alcobaça e Concelhos limítrofes se juntem; que os Municípios da região se mexam; e que informem e dinamizem as populações, para que estas se oponham; e que o façam em bloco; por certo, o nosso governo será sensível a isso; e por certo vencerá a inercia que o afecta, assinando a rescisão do contrato com a Australis, antes que seja tarde demais!

Octavio Serrano-Pagina de Analise Politica | em Facebook | Foto Jornal de Leiria

Ler em Jornal de Leiria


*Também publicado em Página Global

Eleições: Governo australiano congratula AMP por vitória nas legislativas


A chefe da diplomacia australiana congratulou hoje a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), liderada por Xanana Gusmão, por ter conseguido a maioria absoluta nas eleições legislativas deste mês, saudando a forma como a votação decorreu.

"Felicito calorosamente o povo de Timor-Leste pelas suas eleições parlamentares bem sucedidas e a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), liderada por Xanana Gusmão, pela conquista de uma maioria de lugares", refere a ministra dos Negócios Estrangeiros, Julie Bishop, em comunicado.

"Observadores australianos e internacionais confirmaram que as eleições eram pacíficas e bem ordenadas. O povo timorense manifestou-se em grande número para exercer o seu direito de voto. Felicito também as autoridades eleitorais e de segurança pela condução desta eleição", sublinha.

No comunicado, divulgado depois de o Tribunal de Recurso confirmar os resultados das eleições de 12 de maio, Bishop refere que a Austrália "é o maior parceiro de desenvolvimento e segurança de Timor-Leste", com os dois países a terem "interesses mútuos e laços profundos".

Bishop compromete-se ainda a trabalhar com o novo Governo para implementar o novo tratado de fronteiras marítimas entre os dois países, assinado a 06 de março e atualmente a ser ratificado pelo parlamento australiano.

"Aguardamos ansiosamente a posse de um novo primeiro-ministro e gabinete, já que o Governo australiano continua comprometido em aprofundar a cooperação entre nossos dois países", refere o comunicado.

Lusa | em SAPO TL