quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Governo timorense diz que queda do preço do crude tem pouco impacto nas contas


Díli, 13 jan (Lusa) - O vice-ministro das Finanças timorense, Helder Lopes, disse hoje que o executivo está a acompanhar as quedas no preço do crude nos mercados internacionais, explicando que as flutuações têm pouco impacto nas contas públicas timorenses.

"O Governo está preocupado, mas da riqueza petrolífera de Timor-Leste, dos dois campos que estamos a explorar, só 10% está ainda no solo sendo que os restantes 90% se transformaram já em ativos financeiros, nomeadamente no Fundo Petrolífero", explicou em entrevista à Lusa.

"Por isso, a volatilidade nos preços, nomeadamente as quedas, só afeta 10% do crude que está ainda por explorar", sublinhou.

Recorde-se que na sua análise para o Orçamento do Estado para este ano o Governo timorense já se refere à volatilidade dos preços, ainda que as estimativas de receitas petrolíferas sejam baseadas num preço de referência de 64,7 dólares por barril em 2016, valor que é quase o dobro do atual.

O Governo prevê que excluindo juros, as receitas petrolíferas destes dois campos - Bayu-Undan e Kitan - rondem os 718,7 milhões de dólares este ano, valor que será significativamente afetado pela queda no preço do crude.

Isso condicionará o dinheiro que é injetado no Fundo Petrolífero e, como tal, as receitas do próprio fundo para os anos seguintes.

Helder Lopes falava à Lusa numa altura em que o preço do crude voltou a cair, chegando a hoje a negociar abaixo dos 30 dólares por barril, antes de recuperar depois para cima dessa barreira.

Analistas, porém, apontam a que o preço pode ainda cair mais, podendo descer até aos 20 dólares por barril, afetado por questões como a apreciação do dólar norte-americano, a menor procura - inclusive por um inverno menos frio na Europa - e pela desaceleração da economia.

Os analistas referem ainda que o mercado está a penalizar os produtores que não ajustaram a produção que continua elevada, apesar da queda de preços.

Helder Lopes explicou que o Governo está a analisar todos estes dados e que a sua estratégia assenta agora em dois pilares: a diversificação do investimento do Fundo Petrolífero e a diversificação da economia em si.

"Queremos mais retorno do Fundo Petrolífero porque entendemos que a receita dos campos está a cair, devido à menor produção e aos preços, e por isso estamos a rever a estratégia de investimento para conseguir um maior retorno", explicou.

No final do terceiro trimestre do ano passado - os últimos dados disponíveis - o Fundo Petrolífero tinha um valor de 16,44 mil milhões de dólares, menos 420 milhões do que no trimestre anterior, segundo o Banco Central timorense.

Segundo o Banco Central, o fundo registou nesse período um rendimento de investimento negativo de -450,94 milhões de dólares, com um retorno da carteira do fundo de -2,61% e um retorno do 'benchmark' para o mesmo período de -2,70%".

Em termos mais amplos, e reconhecendo este contexto no setor, explicou Helder Lopes, o Governo continua a querer diversificar a economia timorense, algo que passa pelo setor privado e que obriga o executivo a manter os investimentos.

"A estrutura do orçamento mostra que a maioria dos gastos é para infraestruturas e para desenvolvimento do capital humano. Diversificar a economia depende do setor privado e conseguir isso obriga a ultrapassar os problemas que afetam o investimento em Timor: infraestruturas e a produtividade laboral", afirmou.

"Por isso, continuamos a aposta nas infraestruturas e no capital humano para criar condições para atrair o investimento, assim diversificar a economia e assim conseguir outras fontes de receitas públicas", sublinhou.

O Governo, explicou, mantém uma política fiscal anti cíclica, ou seja "que não liga o orçamento diretamente à receita petrolífera" o que implica que "se houve mudança nas receitas de petróleo isso não afeta diretamente o orçamento, para conseguir mais estabilidade".

"O Fundo Petrolífero serve para isso, como escudo dessa volatilidade", disse ainda.

ASP // VM

Díli reúne em fevereiro empresários asiáticos e lusófonos em fórum económico


Díli, 13 jan (Lusa) - Fazer a ponte entre empresários lusófonos e do sudeste asiático é um dos principais objetivos do primeiro Fórum Económico Global da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), que decorre em Díli entre 25 e 27 de fevereiro.

O encontro, sob o tema "CPLP e a Globalização", pretende ainda fortalecer os laços entre empresas e empresários lusófonos e estudar oportunidades de investimento e de negócio em Timor-Leste.

Considerado uma das principais iniciativas da presidência temporária da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) por Timor-Leste, o encontro pretende responder às aspirações de Díli em tornar a lusofonia num espaço de relações comerciais e económicas mais fortes.

O encontro é apoiado pela CPLP, pela Confederação Empresarial da CPLP (CE - CPLP) e pela União de Exportadores da CPLP (UE - CPLP) e permitirá promover Timor-Leste como "plataforma para o desenvolvimento".

"A intenção é também a de alavancar a união de esforços para que, num ambiente globalizado e cada vez mais competitivo, a bandeira da CPLP possa fazer parte dos negócios do mundo, sendo a maior ambição, nesta matéria, a potencialização das trocas comerciais entre a Comunidade de Ásia-Pacífico", explicam os organizadores.

"O evento insere-se na dinâmica para a estimulação da criação de parcerias entre as empresas do espaço da Comunidade, uma dimensão que tem vindo a ser consolidada pela CPLP e, também, pela CE-CPLP e UE-CPLP", sublinham.

Timor-Leste quer assumir-se como ponte entre a lusofonia e a ASEAN, a associação de nações do sudeste asiático, à qual pediu para aderir e onde tem estatuto de observador.

Segundo os promotores do fórum, Timor-Leste é um país com "um enquadramento competitivo para o investimento, parcerias empresariais e projetos de exportação para o mercado Asiático, Pacífico e da Lusofonia".

Com o encontro de Díli pretende-se ainda "contribuir para o desenvolvimento sustentável da economia de Timor-Leste através da partilha de 'know-how', da capacitação e diversificação do setor privado nacional e promoção de encontros empresariais para fomentar projetos conjuntos, investimento em Timor-Leste e parcerias de exploração de novos mercados comuns".

O encontro reunirá dezenas de empresários de vários países e centra-se em cinco áreas estratégias: indústria petrolífera, de gás e extrativa, agricultura e agroindústria, mar e pescas, indústria manufatureira, turismo e infraestruturas.

Em debate estarão questões como o papel da CPLP como bloco multirregional, o papel dos blocos económicos na economia global e os "desafios e as oportunidades da inserção da CPLP" noutros blocos económicos regionais.

ASP // MP

Governo timorense nomeia novo reitor da Universidade Nacional Timor Lorosa'e (UNTL)


Díli, 13 jan (Lusa) - Francisco Miguel Martins foi nomeado pelo Governo timorense novo reitor da Universidade Nacional Timor Lorosa'e (UNTL) por um mandato de cinco anos, informou hoje o executivo.

A decisão foi tomada durante a reunião de terça-feira do Conselho de Ministros que explica, em comunicado divulgado hoje, que o executivo respeitou a eleição levada a cabo pelo Conselho Geral da UNTL.

A 29 de julho Francisco Miguel Martins foi eleito para substituir o reitor cessante, Aurélio Guterres, pela maioria dos membros do Conselho Geral, que lhe reconheceu "altos padrões de integridade e independência para o cargo".

O novo reitor, que era vice-reitor responsável pelos assuntos de pós-graduações, derrotou Aurélio Guterres, que ocupava o cargo desde 2010.

Com mestrado em Linguística Descritiva pela Universidade Gadja Madah, da Indonésia, Francisco Miguel Martins tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Teoria e Análise Linguística.

Orientador de monografias de alunos da área de linguística, ocupou vários cargos, incluindo o de decano e vice-decano na Faculdade de Educação, e o de vice-reitor para os assuntos académicos e estudantis.

ASP // MP

Turista norte-americana vítima de violação coletiva na Papua Nova Guiné


Sidnei, 13 jan (Lusa) -- Uma turista norte-americana que realizava um dos mais célebres trilhos na floresta da Papua Nova Guiné, no Pacífico Sul, com o seu namorado, foi vítima de uma violação coletiva e mutilações, revelou a imprensa.

Os dois turistas, de 31 anos, encontravam-se no momento do ataque na pista Kokoda, um trilho estreito no sudeste da Papua e que atravessa zonas muito acidentadas.

A pista de Kokoda é um dos marcos da Segunda Guerra Mundial no Pacífico Sul, local onde as forças australianas impediram um avanço de tropas japonesas a Port Moresby, em 1942.

O casal andava na segunda-feira em direção ao campo de Templeton Two quando foi atacado por várias pessoas, que roubaram os seus sacos, sapatos, telefones e 15.000 kinas (cerca de 4.540 euros) em dinheiro, disse ao jornal The National Sylvester Kalaut, um responsável da polícia da Papua.

"O homem foi amarrado a uma árvore e a mulher repetidamente violada, antes de três dos seus dedos terem sido cortados", disse o mesmo responsável, acrescentando que os turistas foram libertados cerca de uma hora depois do início do incidente.

A polícia avançou que este ataque foi realizado por dois homens armados com facas, tendo um dos agressores sido detido posteriormente pelos aldeões, de acordo com o jornal The National.

As duas vítimas conseguiram chegar à cidade, tendo sido depois levadas para Port Moresby, onde receberam cuidados médicos.

A agressão foi confirmada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, que indicou que os dois turistas estavam a fazer a caminhada sem guias licenciados.

A violência contra as mulheres é generalizada na Papua Nova Guiné, onde 80% dos homens entrevistados admitiu ter abusado da sua parceira, num estudo publicado em 2013 pela Organização das Nações Unidas (ONU).

RCP // ARA

Governu nomeia reitór foun hosi Universidade Nasional Timor Lorosa'e (UNTL)


Governu nomeia ona Francisco Miguel Martins hanesan reitór foun hosi Universidade Nasionál Timor Lorosa’e (UNTL), ho mandantu tinan lima, tuir informasaun Governu nian. 

Desizaun refere foti durante reuniaun hosi Konsellu Ministru ne’ebé hala’o horisehik no tuir esplikasaun iha komunikadu ne’ebé fó sai ohin katak Governu respeita ba eleisaun hosi Konsellu Jerál UNTL nian.

Iha 29-jullu tinan kotuk, Francisco Miguel Martins eleitu hodi troka reitór sesante, Aurélio Guterres, hafoin hetan votu maioria hosi membru Konsellu Jerál, bazeia ba ninia “padraun integridade no independénsia maka’as ba iha kargu refere”.

Reitór foun n’ebé uluk hanesan visi-reitór responsável ba asuntu pós-graduasaun maka manan Aurélio Guterres, hafoin eis-retór ne’e asumi kargu desde 2010.

Ho mestardu iha Linguístika Deskritiva hosi Universidade Gadja Madah, Indonézia, Francisco Miguel Martins iha mos esperiénsia kona-ba área Linguístika, ho énfase ba iha Teoria no Análize Linguístika.

Hanesan orientadór monografia ba alunu hosi área linguístika, okupa mos kargu oioin, inklui hanesan dekanu no visi-dekanu hosi Fakuldade Edukasaun nomós visi-reitór ba asuntu akadémiku ho estudantil.

SAPO TL ho Lusa 

Dili sei hala’o fórum ekonómika entre emprezáriu aziátika ho luzófona nian sira iha fulan fevereiru


Halo ligasaun ba emprezáriu luzófona ho sira hosi sudeste aziátika maka sai nu’udar objetivu prinsipál hosi Fórum Ekonómika Globál Komunidade Nasaun Lian Portugés (CPLP) nian ba dahuluk ne’ebé sei hala’o iha Dili, hosi loron 25 to’o 27-fevereiru. 

Sorumutu ne’ebé sei hala’o ho tema “CPLP no Globalizasaun”, hakarak atu hametin lasu/relasaun entre empreza ho emprezáriu luzófona hothotu, nomós estuda kona-ba oportunidade investimentu no negósiu iha Timor-Leste.

Tanba ida ne’e hanesan inisiativa prinsipál hosi prezidénsia temporária Komunidade Nasaun Lian Portugés (CPLP) nian ba Timor-Leste, maka enkontru ne’e mos hakarak fó resposta ba aspirasaun Dili hodi sai luzofonia ba iha espasu relasaun komersiál no ekonómika ida ne’ebé forte liu.

Reuniaun ne’e hetan apoia hosi CPLP, Konfederasaun Emprezariál CPLP (CE-CPLP) nomós hosi Uniaun Esportadór CPLP (UE-CPLP) no atu promove Timor-Leste hanesan “plataforma ba dezenvolvimentu”.

“Intensaun ida tan maka atu serbisu hamutuk, atu nune’e bele kria amibente globalizasaun ida nomós kompetitivu liu, alénde ne’e bandeira CPLP nian mos bele halo parte ba iha negósiu hosi mundu, tanba ambisaun bot hosi ida ne’e maka aumenta potensiál ba troka komersiál entre Komunidade Azia-Pasífika”, esplika organizadór sira.

“Eventu ne’e hanesan dinámika hodi hamosu parseria entre empreza hosi espasu Komunidade, dimensaun ida ne’ebé sei konsolida hosi CPLP nomós hosi CE-CPLP no UE-CPLP”, hatutan tan.

Timor-Leste hakarak sai hanesan ponte hodi liga luzofonia ho ASEAN, asosiasaun nasaun sudeste aziátika, hanesan orgaun ne’ebé Timór hakarak adere ba no sei ho estatuto observadór.

Tuir promotór fórum, Timor-Leste hanesan nasaun ne’ebé ho “enkuadramentu kompetitivu ida ba investimentu, parseria emprezariál nomós projetu esportasaun ba merkadu Aziátika, Pasífika ho Luzofonia”.

Enkontru ne’ebé hala’o iha Dili ne’e mos hakarak atu “fó kontribuisaun ba dezenvolvimentu sustentável hosi ekonomia Timor-Leste liu hosi fahe ‘know-how’, hosi kapasitasaun nomós diversifikasaun setór privadu nasionál no promosaun ba reuniaun emprezariál hodi insentiva projetu hamutuk, investimentu iha Timor-Leste, inklui parseria esplorasaun ba merkadu komun foun”.

Sorumutu ne’e sei halibur emprezáriu sanulu resin hosi nasaun oioin no sentra liu ba iha área estratéjia lima: indústria petrolífera, gás ho estrativa, agrikultura ho agroindústria, tasi nomós peska, indústria manufatureira, turismu no infraestrutura.

Iha debate sei ko’alia mos kestaun hanesan papel CPLP nu’udar bloku multirejionál, papel hosi bloku ekonómika ba iha ekonomia globál nomós “dezafiu ho oportunidade insersaun CPLP” ba iha bloku ekonómika rejionál seluk.

SAPO TL ho Lusa 

OGE 2016, Fundu Balun Taur Bele Lori ba Tribunal


DILI - Fundu Orsamentu Geral Estadu (OGE) 2016 balun neebe Prezidente Republika Taur Matan Ruak Veta, bele lori ba Tribunal Rekursu hodi hare ninia inkonstitusionalidade maibe laos orsamentu tomak.

Tuir Vice Prezidente Parlamentu Nasional (PN) Adriano Nacimento katak Orsamentu Jeral Estadu 2016 neebe seidauk promulga, la fo impaktu ba iha orgaun ezekutador tamba governu uza osan duadesimu.

Agora Prezidente tenki promulga tuir konstitusaun, hau lafiar prezidente atu hatete inkonstitusional ba orsamentu tomak, asuntu balun neebe prezidente preokupa kona ba fundu ida nee mak bele lori ba tribunal,” dehan Adriano ba Jornalista, Tersa (12/01/2016) iha PN.

Nia hatete orsamentu doadesimu katak tuir lei estadu rai hela no bele uza nasaun iha situasaun neebe krize bele uza, no prezidente dizolve Parlamentu ho Governu laiha osan ou la aprova osamentu bele uza.

Iha fatin hanesan Vice Prezidente Parlamentu Nasional Aderito Hugo hatete Orsamentu Jeral Estadu la iha mudansa nein ida halo duni apresiasaun fo ba bankada sira, hodi hatoo sira nia pozisaun tuir mensazen Prezidente Republika nian.

Nunee mos Deputadu Bankada Fretilin Francisco Branco Katak orsamentu nee implikasaun ba estadu tomak, funsionamentu makina estadu, funsionamentu programa dezemvolvimentu nasional kuandu prezidente la halo promulgasaun. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Kuarta (13/1/2016). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Orsamentu Aloka ba ZEESM Inkonstitusional


DILI - Jurista iha Timor Leste konsidera Parlamentu Nasional (PN) aprova Orsamentu Jeral Estadu (OJE), 2016 ho montante Millaun 217 ba ZEESM nee inkostitusional, tamba la responde ba nesesidadade povu iha baze.

Lia hirak nee hatoo husi Jurista Manuel Tilman, ba STL iha nia knar fatin, Pantai Kelapa, Dili, Tersa (12/01/2016).

Orsamentu ba ZEEMS nee Inkonstitusional, tamba Oecusse nee Prezidente ZEESM Mari Alkatiri dehan Zona Otonomia, laos kompania maka otonomia. Tamba ZEESM nee prozetu ekonomiku, laos puder lokal no sentra, tamba nee nia tenki iha Munisipiu Oecusse nia okos, laos nia sai fali rejiaun,” hateten Tilman.

Eis Deputadu nee mos salienta liu tan katak Prezidente ZEESM Mari Alkatiri sosa aviaun ida ho Millaun 7, la liu husi vistu previu Tribunal Recursu, nunee mos orsamentu nee la tama iha Orsamentu Jeral Estadu, depois halo fiskalizasaun deit mos la bele, nee la tuir ona lei neebe vigora iha TL.

Iha parte seluk Observador Politika Hernanio de Olivera hateten Governu iha interese atu hadia nasaun nee ba oin, maibe sira la hare povu nia terus. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Kuarta (13/1/2016). Joao Anibal

Suara Timor Lorosae

Ministru indonéziu kordenadór ba Asuntu Polítiku, Lei no Seguransa vizita Timor-Leste


Ministru Kordenadór ba Asuntu Polítiku, Justisa no Seguransa hosi Indonézia, Luhut Pandjaitan, hahú ohin vizita ida ho oras 12 nia laran iha Timor-Leste hodi prepara vizita hosi xefe Estadu indonéziu, Joko Widodo, iha fulan ne'e nia laran, iha Timor-Leste.

Luhut Pandjaitan sei hasoru malu ho responsável timoroan oioin, haktuir hosi programa atualizadu hosi vizita ne'ebé fó sai ohin hosi Ministériu Negósiu Estranjeiru (MNE) timoroan nian.

Tuir fonte hosi MNE timoroan, iha previzaun katak Joko Widodo bele vizita Timor-Leste iha semana ikus fulan-Janeiru nian, loron loloos sira sei defini iha enkontru sira ne'ebé Luhut Pandjaitan sei halo iha Díli.

Pandjaitan lidera delegasaun ida ho ema na'in 25 resin ne'ebé inklui ministru Interiór, Tjahjo Kumolo, responsável sira seluk hosi departamentu governamentál sira Indonézia nian no responsável militár sira no mós hosi forsa sira seguransa nian.

Iha loron-tersa dadeer, sei halo enkontru sira ho primeiru-ministru timoroan, Rui Maria de Araújo, no hafoin ne'e sei hasoru malu ho membru oioin hosi ezekutivu Timor-Leste nian, antes halo deklarasaun sira ba imprensa.

Sei hasoru malu ho xefe Estadu Taur Matan Ruak no hosi ministru ba Planeamentu no Investimentu Estratéjiku Xanana Gusmão.

Vizita iha Timor-Leste sei hakotu ho vizita ba semitériu indonéziu Seroja, iha bairu Santa Cruz, no ba sentru kulturál indonéziu foun, ne'ebé harii iha tempu badak tebes iha fulan neen ikus ne'e.

SAPO TL ho Lusa

Vítima sira iha Istanbul barak liu maka ema alemaun


Métodu no objetivu hatudu katak hanesan atentadu ida hosi Estadu Islámiku, maibé autoria hosi esplozaun, ne'ebé oho ona, pelumenus, ema na'in 10, seidauk reivindikadu.

Vítima sira hosi atentadu ne'ebé akontese iha loron-tersa dadeer iha sentru turístiku Istanbul nian barak liu ema alemaun. Tuir fonte ofisiál turku sira, iha pelumenus ema alemaun na'in sia entre vítima sira ne'ebé mate.

Tuir ajénsia Reuters, bombista suisidu ida halo ona ema na'in 10 mate no na'in 15 kanek, hafoin halo nakfera nia aan iha zona ida ne'ebé turista sira baibain frekuenta.

Primeiru-ministru, Ahmet Davutoglu, kontakta ona xanxeler Angela Merkel hodi hatudu kondolénsia ba vítima alemaun sira no halo ona reuniaun emerjénsia ida krizi nian hosi governu iha Ankara. Bolu ona responsável prinsipál sira ba seguransa iha nasaun ne'e, hanesan ministru hosi Administrasaun Interna, Efkan Ala no xefe hosi serbisu sekretu sira, Hakan Fidan, no membru sira seluk hosi Ezekutivu.

Prezidente turku, Tayyip Erdogan, hatete ona ba públiku katak identifika ona bombista hanesan sidadaun síriu ida no maski atentadu ne'e seidauk reivindika maibé suspeitu prinsipál sira monu ba auto-proklamadu Estadu Islámiku.

Hosi investigasaun dahuluk sira, mane ho bomba ne'e karik tama iha nasaun liuhosi Síria no la referensiadu hanesan estremista ida.

Prasa Sultanahmet hanesan pontu turístiku ida ne'ebé ema vizita liu iha Istanbul no situa iha besik Meskita Azul no Bazílika Santa Sofia, ne'ebé koñesidu hanesan Hagia Sophia.

Iha grupu seluk ne'ebé halo atentadu sira iha Turkia, hanesan estrema-eskerda ka independentista kurdu sira, maibé fiar katak atentadu ne'e halo hosi jihadista sira tanba akontese iha zona turístiku ida.

Nasaun ne'e iha alerta hahú hosi fulan-Outubru, bainhira bombista suisidu na'in rua halo ona ema na'in 103 mate iha Ankara, hafoin halo nakfera sira nia aan besik iha protestu pasífiku ida.

SAPO TL ho Renascença – Foto: EPA@ STR Turkey Out

Sismos registados em ilhas indonésias e no Japão


Um sismo de magnitude 6,4 atingiu hoje as ilhas indonésias de Talaud, enquanto outro, de 6,1, se fez sentir na ilha japonesa de Hokkaido, segundo informações do serviço geológico dos Estados Unidos (USGS).

Segundo esta fonte, o abalo de 6,4 registou-se às 00:38 locais (16:38 em Lisboa) e teve epicentro cerca de 300 quilómetros a nordeste de Manado e 320 quilómetros a sudeste da cidade filipina de General Santos.

Numa avaliação preliminar do impacto deste sismo, o USGS revelou ser reduzida a possibilidade de o tremor de terra causar danos ou vítimas, tendo o Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico indicado não existirem previsões da ocorrência de um tsunami.

A 26 de dezembro de 2004, um sismo de magnitude 9,3 ao largo da ilha de Sumatra, na Indonésia, desencadeou várias ondas gigantes que devastaram o sudeste asiático, causando mais de 200.000 mortos em diversos países.

A Indonésia está situada no designado "Anel de Fogo" do Pacífico, onde as placas tectónicas colidem, sendo frequente a atividade sísmica e vulcânica na região.

Quanto ao sismo de magnitude 6,1 que atingiu a ilha japonesa de Hokkaido ao início de terça-feira (hora local), teve o seu epicentro a 170 quilómetros da cidade japonesa de Sapporo e a uma profundidade de 236 quilómetros.

Localizado no ponto de encontro de quatro placas tectónicas, todos os anos o Japão regista 20% dos sismos mais fortes, mas os rígidos códigos de construção fazem com que mesmo os abalos mais poderosos causem poucos danos.

Em maio passado, um abalo de magnitude 7,8 na região causou apenas ferimentos numa dúzia de pessoas.

O tsunami desencadeado por um tremor de terra que assolou a costa nordeste do Japão em março de 2011 causou, porém, mais de 15.000 mortos e danificou três reatores na central nuclear de Fukushima.

SAPO TL - Lusa 

Ministro indonésio coordenador de Assuntos Políticos, Lei e Segurança visita Timor-Leste


O ministro Coordenador dos Assuntos Políticos, Justiça e Segurança da Indonésia, Luhut Pandjaitan, inicia hoje uma visita de 12 horas a Timor-Leste para preparar a deslocação ao país, ainda este mês, do chefe de Estado indonésio, Joko Widodo.

Luhut Pandjaitan tem previstos encontros com vários responsáveis timorenses, segundo o programa atualizado da visita, divulgado hoje pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) timorense.

A previsão, segundo fonte do MNE timorense, é que Joko Widodo possa deslocar-se a Timor-Leste na última semana de janeiro, devendo as datas exatas ser definidas nos encontros que Luhut Pandjaitan manterá em Díli.

Pandjaitan lidera uma delegação de cerca de 25 pessoas que inclui o ministro do Interior, Tjahjo Kumolo, outros responsáveis de vários departamentos governamentais indonésios e responsáveis militares e das forças de segurança.

Na manhã de terça-feira, tem previstos encontros com o primeiro-ministro timorense, Rui Maria de Araújo, e posteriormente com vários membros do executivo de Timor-Leste, antes de fazer declarações à imprensa.

Posteriormente será recebido pelo chefe de Estado, Taur Matan Ruak, e pelo ministro do Planeamento e Investimento Estratégico, Xanana Gusmão.

A visita a Timor-Leste termina com uma deslocação ao cemitério indonésio de Seroja, no bairro de Santa Cruz, e ao novo centro cultural indonésio, construído em tempo recorde nos últimos seis meses.

SAPO TL com Lusa

Nova Zelândia diz que Austrália a impede de acolher centenas de refugiados


Sydney, Austrália, 12 jan (Lusa) -- A Nova Zelândia afirmou que não pôde acolher centenas de refugiados dos centros criados pela Austrália devido à renúncia do Governo de Camberra em aplicar um acordo firmado em 2013, informaram os meios de comunicação social locais.

Um porta-voz do Ministério da Imigração disse que a Austrália não aceitou a oferta neozelandesa de acolher refugiados dos seus centros em Nauru e Papua Nova Guiné, sem que as autoridades australianas se tenham pronunciado sobre o assunto, indicou a televisão ABC.

Woodhouse respondeu assim a uma carta de 28 refugiados alojados em Nauru, que pediram ao primeiro-ministro neozelandês, John Key, que honrasse o acordo alcançado em 2013 e os acolhesse no seu país.

"Entregaram-nos ao Governo de Nauru e disseram-nos que somos da sua responsabilidade. Nauru não nos deu e não tem os recursos para nos oferecer proteção permanente ou segurança", comentaram os refugiados na missiva citada pela ABC.

A Nova Zelândia comprometeu-se num acordo com a Austrália, no início de 2013, a acolher, nos dois anos seguintes, 300 refugiados dos centros de Nauru e Manus (Papua Nova Guiné), no Pacífico, para onde a Austrália envia requerentes de asilo que são intercetados pela Marinha.

A Austrália recuperou em 2012 uma política para tramitar em países terceiros os pedidos de asilo dos imigrantes que viajam para o país por via marítima em busca de asilo, com a abertura de centros de detenção na Papua Nova Guiné e Nauru, criticada pela ONU e outras organizações internacionais.

O Governo conservador australiano, que assumiu o poder em setembro de 2013, depois da assinatura do acordo com a Nova Zelândia, endureceu as medidas contra a imigração ilegal, incluindo as operações para intercetar e rejeitar em alto mar os barcos que tentam alcançar clandestinamente solo australiano.

O primeiro-ministro, Malcolm Turnbull, criticou a relocalização de refugiados para a Nova Zelândia porque considera um "incentivo" para as redes de traficantes de imigrantes.

Muitos dos imigrantes que as autoridades australianas intercetam fugiram de conflitos como os de Afeganistão, Darfur, Paquistão, Somália e Síria e outros escaparam da discriminação ou da condição de apátridas, como as minorias rohinya, da Birmânia, ou bidun, da região do Golfo.

DM // MP

Aung San Suu Kyi assume simbolicamente condução do processo de paz na Birmânia


Aung San Suu Kyi, cujo partido venceu as legislativas de Novembro na Birmânia, assumiu hoje simbolicamente a condução do processo de paz no país, onde rebeliões armadas desafiam o poder central há décadas.

"A partir de agora estamos prontos a conduzir o processo de paz, devido ao poder que nos confere o mandato atribuído pelo povo e pelas minorias étnicas", declarou Suu Kyi na conferência de paz que começou hoje na capital birmanesa, Naypyidaw, antes da primeira ronda formal de diálogo a nível nacional entre o governo e oito grupos étnicos armados.

O novo parlamento só se reunirá a 01 de Fevereiro e elegerá então o presidente, mas Aung San Suu Kyi já disse estar "optimista em relação ao fim próximo dos combates".

A prémio Nobel da Paz evocou a possibilidade de uma "verdadeira nação federal", ideia rejeitada até agora pelos militares que têm ocupado o poder.

O presidente birmanês cessante, Thein Sein, um antigo general, insistiu na sua vontade de "passar o processo de paz ao novo governo sem problemas".

Antiga colónia britânica, a Birmânia é confrontada desde a sua independência em 1948 com revoltas de grupos étnicos que exigem mais autonomia.

Em várias regiões fronteiriças, combates mortíferos opõem regularmente exército e grupos rebeldes, situação complicada com a questão do controlo de recursos naturais, como rubis e madeiras preciosas.

A 15 de Outubro, oito dos 15 grupos rebeldes acordaram um cessar-fogo parcial.

Nas últimas eleições, a Liga Nacional pela Democracia de Aung San Suu Kyi obteve uma vitória significativa, incluindo nas regiões dominadas pelas minorias étnicas, onde as expectativas são elevadas.

SAPO TL com Lusa