domingo, 23 de agosto de 2015

Governu Ajuda Igreja, Bispu Hetan Krítika Moruk


Bispu Administradór Apostóliku Dioseze Díli, Don Basílio do Nascimento rekoñese katak nia rona lia barak ka hetan krítika moruk hosi públiku tanba Uma Kreda hetan tulun orsamentu hosi Governu hodi hadi’a no harii Uma Kreda iha Timor laran.

“Governu kuandu apoia Uma Kreda hanesan ne’e, ha’u rona lia barak no krítika barak mós,” Amu Basílio hato’o lia hirak ne’e ba sarani sira iha Viqueque liu-hosi misa inagurasaun ba Igreja Ti’ilou Imaculada da Conceição Viqueque, Sábadu (22/08/2015).

Amu dehan, krítika hirak ne’e mosu tanba dalaruma ema hanoin katak tuir lei inan ne’e Estadu no Igreja iha separasaun, tan ne’e la divia Governu tulun Igreja.

Maske nune’e, Amu Bispu informa, Uma Kreda sai mós sinál ba governu katak governu hatene fó atensaun ba nia povu, ba prosimidade no ba interese komun komunidade nian. (Ekipa Matadalan)

Matadalan

Tenke kria master plan ba bee moos


DILI - Primeiru Ministru, Rui Maria de Araújo hatete, governu tenke koko atu aplika uituan logika ne’ebé mak aplika ona ba eletrisidade nian ba mos bee moos iha kapital Díli. “Hau nia hanoin ita persija master plan ba nasaun ne’e tomak, para produs avastes investementu bo’ot, depois husi master plan bee moos ida ne’e mak, hamosu rejimentu ida katak, master plan mak ne’e, osan ne’ebé mak ita persija atu uza hodi investe mak ne’e,”katak PM Rui Araújo.

Xefe Governu ne’e dehan, hanoin ne’e, labele konsentra de’it ona ba buat ne’ebé kikoan, maibé tenke hanoin buat ne’ebé bo’ot ona, hodi bele hakotu problema bee moos iha nasaun ida ne’e. Rui Araújo dehan, iha tinan 10 liu ba, situasaun eletrisidade ninia problema ne’e, hanesan ho bee moos ne’e.

“Maibé Estadu foti desizaun atu hamosu sentru de funsaun, liñas distribuisaun. hau nia pergunta ba ita bo’ot sira mak ne’e, ita bele ka la’e, halo bee moos ne’e hanesan ne’e,” PM Rui husu. Xefe Governu ne’e dehan, Governu nia rezervas sufisiente para kria sentru produsaun bee moos bo’ot,  duque kada tinan kontinua gasta osan ba sentru bee moos ki’ik oan sira ne’e, maibé tinan ba tinan nunka mais rezolve problema komunidade nian.

“Posibilidade atu kria sentru produsaun bee moos ne’e iha ka la’e, se iha tanba saida mak ita la book. Se ita bele gasta osan US$800 biloens ba eletrisidade, ita bele ka la’e hanoin mós vensementu bo’ot ida ba tinan 10 to’o 20 oin mai,”tenik Rui Araújo. Xefe Governu ne’e fó ezemplu katak, ema iha nasaun seluk, komunidade sira bele loke sira nia torneira iha uma laran hodi hemu bee, tanbasa mak Timor Leste labele halo ida ne’e. Rui Araújo afirma, se agora eletrisidade bele lakan tama to’o fahi luhan, tanba saida mak bee labele suli tama to’o uma laran. (BT)

Business Timor - Roly

Um morto e nove feridos em nova explosão em fábrica de produtos químicos na China


Pequim, 23 ago (Lusa) -- Pelo menos uma pessoa morreu e nove ficaram feridas na sequência de uma explosão numa fábrica de produtos químicos na província chinesa de Shandong, no sábado, dez dias depois das explosões em Tianjin, informaram hoje as autoridades, citadas pela Xinhua.

A explosão, que aconteceu pelas 20:50 de sábado (13:50 em Lisboa) na localidade de Huantai provocou um incêndio, que foi apagado durante a madrugada, segundo as autoridades.

A maior preocupação prendia-se com a proximidade da fábrica a uma zona residencial, que se encontrava a um quilómetro de distância, onde muitas casas ficaram danificadas.

Segundo publica hoje a imprensa oficial chinesa, a explosão fez-se sentir num raio de dois quilómetros.

Na fábrica, propriedade da empresa Shandong Runxing Chemical Technology, produzia-se adiponitrila, um composto químico líquido inflamável que liberta gases tóxicos ao arder.

As autoridades locais insistem que não se detetou nenhuma evidência de que a explosão tenha provocado contaminação.

As causas da explosão ainda estão a ser investigadas mas acredita-se que uma das máquinas da fábrica ter-se-á incendiado, explodindo.

O incidente aconteceu dez dias depois das explosões num terminal de contentores no porto de Tianjin, o mais importante do norte da China, em que morreram pelo menos 121 pessoas e registaram-se mais de 700 feridos, com 60 pessoas ainda desaparecidas.

O acidente de Tianjin aconteceu numa zona onde eram armazenadas mais de 700 toneladas de cianeto de sódio, um composto altamente tóxico.

ISG//ISG

Isabel Lopes: “Acredito que a nossa língua, por si só, já está internacionalizada”


LEONOR SÁ MACHADO – Hoje Macau, entrevista

Isabel Lopes chegou ao Centro Pedagógico e Científico da Língua Portuguesa e vê no ensino do português em Macau um desafio imperdível. Confirma haver diferenças na aprendizagem da língua por chineses no mundo, sublinhando que há mais motivação na China do que na RAEM. O Acordo Ortográfico, defende, não é “o desastre”, mas também tem defeitos

Como é que surgiu a oportunidade de vir para Macau integrar o Centro e dar formação de Português como língua estrangeira?

Convidaram-me para integrar a equipa do Centro Pedagógico e Científico da Língua Portuguesa e aceitei imediatamente, por várias razões. Era, desde logo um desafio irrecusável por ser relevante e importante em termos profissionais. Há muito que estou ligado ao ensino do português como língua não-materna e linguista e tudo isto era um novo desafio, vivenciar um momento histórico, que é o que está a acontecer nesta altura na China, esta procura pelo português.

Em que medida considera essa procura importante, tanto para Macau como para Portugal?

A procura do português na China tem, naturalmente, uma razão funcional e instrumental de mercado, mas não vejo nisso um mal. Obviamente que tem consequências, quando levado a um extremo, mas o conhecimento de uma língua transforma-a a si própria numa expressão de cultura. Como linguista, entendo que a língua não se ensina na sua estrutura apenas, mas também enquanto cultura. Quem fala disto, fala de literatura e de tudo o resto que é expressão.

Mas na China, a questão da cultura fica um pouco aquém, já que não é possível experienciá-la…

Depois de conhecer uma série de instituições de ensino superior na China, de dar formação a professores de português [chineses] que estão na China, tenho vindo a destruir essa ideia, sobretudo porque eles querem também saber questões relacionadas com cultura e vivência do dia-a-dia, não só dos portugueses, mas também dos angolanos e dos brasileiros. Gostam e pedem que falemos de questões relacionadas com a literatura desses países lusófonos. A ideia que se passa não é tão certa como se pensa. Há uma procura pelo português que realmente acontece por razões meramente instrumentais e económicas, mas – e a história prova-o – ao aprender uma língua, nasce muitas vezes a motivação para saber e entender a cultura que lhe está associada. Os professores da China estão, neste momento, também a procurar esses conhecimentos.

Porque é que acha que isto acontece?

Pessoalmente, porque muitos dos professores tiveram uma formação em Portugal e neles há a vontade de conhecer outras culturas lusófonas e isso é nítido. Estivemos recentemente em Xangai e os professores de lá solicitaram-nos informações sobre o que se passa no Brasil, em Angola, até mesmo em termos linguísticos… É muito interessante ver como é que eles bebem essa informação.

Também foi professora de português como língua não-materna na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Quais são as grandes diferenças entre ensinar alunos com as mesmas características, em dois locais distintos?

É muito diferente e essa é uma das reflexões que mais tenho feito. De facto, ensinar português como língua estrangeira em Portugal cria-nos desafios muito diferentes daqueles que cria ensinar o mesmo aqui e na China, onde também há diferenças. Um aprendente de língua materna chinesa que esteja em Portugal está em contexto de imersão, o que não acontece com os alunos da China continental e no primeiro caso, há um ambiente e uma necessidade que não se verifica estando em Xangai ou Pequim, onde o contexto se resume ao tempo da sala de aula.

Considera que a aprendizagem em Macau ou na China é mais difícil do que em Portugal?

A minha experiência diz-me que há, por parte dos alunos, uma atitude diferente perante a língua estando na China ou em Portugal. Não tenho uma resposta final para a pergunta, porque estou cá há pouco tempo e tenho a experiência de Portugal, que era, confesso, cheia de estereótipos. Em Coimbra tive muitos alunos estrangeiros, nomeadamente chineses e revelavam-se diferentes, sobretudo por interagirem mais entre eles e não tanto com outros alunos. Aquele contexto de imersão que eu achava total, afinal não o era, mas sim parcial. A grande diferença é o contexto de imersão, mas a motivação que tenho visto nos alunos que aprendem no continente é notável. É incrível como é que alunos que estão fora do contexto de imersão, conseguem uma proficiência em português absolutamente extraordinária.

Que papel desempenha a motivação no contexto da aprendizagem?

A motivação é fundamental na aprendizagem das línguas e há uma tradição de estudar na cultura chinesa, pelo que [estes alunos] conseguem saber a estrutura da língua portuguesa na ponta da língua. Acredito até que estes alunos [da China] conseguem atingir níveis mais satisfatórios até do que os que estudam em Macau. A ideia de arranjar um emprego está muito vincada na China e o curso de português em algumas universidades chinesas é mesmo considerado um “Curso de Ouro” por ser o passaporte para um “emprego de Ouro”.

Macau tem vantagens enquanto local de estudo face a cidades da China, por ser um local que junta as culturas portuguesa e chinesa?

Aqui temos um ambiente em que a televisão e os jornais são em português e a língua forma ícones e anda nas ruas, como o património edificado. Isto facilita uma apreensão mais global da língua e da cultura, mas o facto do Português não ser [no ensino secundário] uma língua obrigatória faz alguma diferença.

Há quem defenda que o português pode vir a ser internacionalizado como é o inglês ou como já foi o francês. Concorda?

Acredito que a nossa língua, por si só, já está internacionalizada, com 250 milhões de pessoas a falarem-na no mundo. Tem um capital histórico e simbólico associado em todos os continentes e tem vindo a promover um factor curioso: a China e quem trabalha com a língua portuguesa está a contribuir para essa internacionalização, até em termos do português em termos língua de Ciência. Num dos fóruns em que estivemos recentemente a qualidade das comunicações foi muito elevada e foram feitas em português e versavam sobre isso, por professores chineses de português. O que ali aconteceu foi a internacionalização da língua portuguesa enquanto língua de ciência.

Passou então de um patamar do quotidiano para a Academia…

Exactamente. Acho que a língua portuguesa vai ganhar muito com esta geração de professores chineses que falam em chinês, investigam e desenvolvem teses sobre o português. No nosso portal Ponto de Encontro, organizei uma bibliografia à medida que as coisas vão nascendo e crescendo. Neste momento, temos compiladas 201 referências bibliográficas, grande parte sendo estudos de professores chineses.

Considera que a longo prazo, o português poderá vir a ser uma das principais línguas da Ciência? 

Acredito que tem essa capacidade, mas naturalmente o inglês tem, no seio da comunidade científica, tem muito mais expressão. É importante é perceber que também já se faz Ciência e investigação em português.

Chegou há pouco mais de um ano. Que diferenças nota entre o ambiente do Ensino de Portugal e de Macau?

Acredito que Macau está no bom caminho para se assumir – e talvez seja uma ideia arrojada – como terceira economia no sector do ensino superior. Ou seja, pode tornar-se, se o caminho que está a ser trilhado der efeitos, numa região de Educação de excelência. A própria Universidade de Macau e a sua dimensão permitem-no, o IPM tem tido um trabalho extraordinário no domínio da língua portuguesa, sem esquecer a abertura do novo curso de Relações Comerciais entre a China e os Países Lusófonos… O presidente do Centro [Lei Heong Iok] vaticinava em 1984, ainda como técnico superior da DSEJ, aquilo que está a acontecer, dizendo que o Português era preciso. Foi quase como uma profecia. Há é necessidade de criar uma estrutura para acolher esta procura do português, mas também de outras áreas. Diria é que o Português é uma marca de Macau, que pode permitir criar a tal plataforma que se quer. Existem aqui todas as condições para transformar Macau num centro de Ensino Superior de excelência. Julgo que a criação dessa plataforma tem mesmo pernas para andar, até porque de acordo com dados do GAES, há um aumento de 5% na procura de cursos em instituições de ensino superior locais. Isto mostra que é preciso investir no ensino em Macau, até porque faz sentido para a China.

Considera que há recursos humanos suficientes?

Penso que estão a ser adquiridos, com a vinda de vários professores e as formações. Aqui no Centro temos vários professores doutorados e, ao contratar pessoas de fora, está a fazer-se um investimento. É um caminho de crescimento que não se faz, claro, sem dores de crescimento, mas faz efectivamente parte da estratégia do Governo local e da China. Haverá coisas a melhorar, mas há uma vontade assumida de evoluir.

Que coisas podem melhorar?

O caminho está a ser seguido essencialmente para o ensino superior, mas se formos para o ensino secundário, é diferente. O ensino superior é um reflexo do secundário e os alunos que chegam ao ensino superior para aprender português sem terem tido bases antes, vêm, naturalmente, com um défice.

Faria sentido estender o ensino do português para o secundário?

Essa é uma questão para os dirigentes porque é mais política. Nós, enquanto professores e especialistas, podemos dizer que se houvesse escolarização em português, os alunos teriam muito mais facilidade em fazer um curso de ensino superior.

Tem formação e experiência em Linguística. Como é que vê a questão do Acordo Ortográfico e a sua expressão na aprendizagem do português?

Essa é uma questão quente. Tenho um livro publicado sobre isso, que não toma uma posição, mas explica as mudanças que aconteceu no Português Europeu. Confesso que não consigo ver o Acordo como “o desastre” de Vasco Graça Moura, mas também não sou uma pessoa que ache que tudo nele faz sentido. Tenho uma visão de linguista nesta questão: ninguém conseguiria hoje ler Camões nem Eça de Queirós nas suas versões originais. A língua é um organismo vivo e evolui na medida em que é usada, portanto há momentos em que é preciso não uniformizar, mas sim “pôr ordem na casa”. A evolução da língua mostra-nos que não é “um desastre” e sei que é uma questão polémica, mas gosto de dizer aos meus alunos, principalmente na China, que o Acordo trouxe benefícios. Ainda não conseguimos é ter abertura suficiente para os vermos, porque temos uma relação afectiva com a língua. Esta passa pelo lema de que “a língua que eu aprendi é que é boa”. Tudo o que venha perturbar esta relação é, de alguma forma, ferir a susceptibilidade. Há muita falsa informação, até porque muitas vezes surge, nos meios de comunicação portugueses, “facto” sem C, quando este não cai. Em todo o caso, acho que o Acordo tem várias virtualidades. Há quem diga que é uma questão política ou económica… Para mim é uma questão em que vale a pena pensar de forma desapaixonada. Caso contrário, caímos em extremos.

Em 2049, Macau passa a ser oficialmente parte da China, pelo que estamos ainda num período de transição. Acredita que nessa altura o português pode desaparecer?

Não, porque tem sido dito tanto pelo Governo Central como pelo local, que o português é uma condição complementar e essencial para Macau se assumir como plataforma. Se assim o é agora, vai continuar a ser daqui a uns anos. Há razões para acreditar, tendo em conta o investimento que tem sido feito, que a aposta no Português é para continuar e não acredito que este Centro, cuja ambição é crescer, não tenha uma missão para continuar a cumprir.

Macau. PROTESTO GERA RECEIOS DE ESTIGMAS SOCIAIS


Tanto o secretário-geral da Caritas Macau como a académica e activista dos direitos humanos Cecilia Ho consideram que a manifestação marcada para 30 de Agosto contra as empregadas domésticas poderá produzir um maior afastamento entre os diferentes sectores da sociedade. Por seu lado, a União de Empregadores dos Serviços Domésticos de Macau diz que mais de 300 pessoas já confirmaram a presença no protesto

Liane Ferreira e Viviana Chan – Tribuna de Macau

Está marcada para 30 de Agosto, porém, a manifestação contra as empregadas domésticas organizada pela União de Empregadores dos Serviços Domésticos de Macau já cria apreensões.

“O protesto poderá levar a um afastamento muito maior na sociedade. Não podemos estigmatizar e dizer que todos os empregados domésticos são maus”, afirmou Paul Pun, secretário-geral da Caritas Macau ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU. Apesar de esporadicamente acontecerem casos como o da empregada vietnamita presa por alegados maus tratos a um bebé, Paul Pun considera que esses comportamentos abusivos não são tão frequentes, para além de não serem exclusivos das empregadas domésticas.

Para Paul Pun, os residentes têm direito de se manifestar, porém, deve-se também respeitar os trabalhadores não residentes e admitir que a maioria deles contribui para o desenvolvimento da sociedade e para a estabilidade das famílias, havendo uma relação de interdependência. “Devemos ser realistas, eles ajudam a cidade e a maioria das crianças e famílias vive num ambiente seguro”, declarou.

Afirmando que Macau é uma boa cidade para as empregadas domésticas, o secretário-geral da Caritas considera que poderia ser ainda melhor, já que o apoio existente é mínimo. “Muitos [trabalhadores não residentes] são negligenciados em termos de saúde, condições de vida e salário. Deve ser dado um sentido de dignidade às pessoas e não tratá-las como escravas”, disse.

Sobre a questão do salário, os dados oficiais da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos são claros. De 2004 a 2014, a mediana dos salários dos trabalhadores domésticos subiu de 2.674 patacas por mês para 3.500, enquanto a média global dos salários cresceu de 5.167 para 13.300 patacas: ou seja, mesmo hoje em dia as empregadas domésticas auferem uma média salarial de há 10 anos. Este sector continua a ser o que pior recebe e o que mais tempo trabalha – cerca de 49,2 horas por semana.

Ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU, Cecilia Ho, académica do Instituto Politécnico de Macau (IPM) e consultora do “Indonesian Migrant Workers Concern Group” (PEDULI), preferiu não tecer muitos comentários sobre o protesto, porém, partilhou os seus receios. “Não quero realmente que o protesto de próximo domingo cause ainda mais sentimentos negativos contra os imigrantes em Macau”, disse.

Segundo adiantou, a manifestação esteve em debate num encontro realizado ontem à noite entre grupos de trabalhadores não-residentes indonésios e filipinos.

Cartaz da discórdia

Entretanto, começaram a ser divulgados cartazes de promoção do protesto na internet. O primeiro a ser divulgado terá sido feito pelo presidente da associação “Forefront of Macau Gaming”, que se associou ao evento. “Vais aguentar mais?”, questionava o cartaz, que retratava duas empregadas domésticas de pele escura e ar ameaçador a segurarem um bebé branco a chorar.

Se por um lado, a académica considerou o poster claramente discriminatório, o presidente da União de Empregadores dos Serviços Domésticos de Macau, Ao Ieong Keong, não o vê da mesma forma, negando qualquer mensagem de teor xenófobo.

Em declarações ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU, Ao Ieong Keong disse que o cartaz feito pela sua associação centra-se numa série de problemas a resolver pelo Governo, mas que é bem-vinda a ajuda de outras associações para promover a manifestação.

Desde a criação da página do Facebook para o protesto, o mesmo responsável adiantou que 333 pessoas já confirmaram que vão marcar presença e 127 estão interessadas no evento. Para além disso, acrescentou, o protesto já foi autorizado pelas autoridades.

Os manifestantes reivindicam que o Executivo deve proibir a mudança de emprego a não residentes, estabelecer a obrigatoriedade de apresentação de certificado de habilitações, impedir a contratação de pessoas com visto de turismo e reforçar a punição empregadas domésticas migrantes que abusem de crianças e idosos, entre outros aspectos.

A deputada Chan Hong defende também a regulamentação do sector, propondo a criação de um regime de formação. Numa interpelação escrita, a deputada frisou que o caso de maus tratos da empregada vietnamita não é isolado, especulando que essas atitudes sejam motivadas pela vontade de mudar de emprego.

Ella Lei quer menos trabalhadores não residentes

Ella Lei, deputada da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), considera que o crescimento contínuo do número de trabalhadores não residentes em Macau está a pressionar os residentes. Numa interpelação escrita, destacou que o número de trabalhadores não residentes aumentou em 4.492 pessoas entre Março e Maio, ao mesmo tempo que a taxa de desemprego subiu 0,1%. A deputada apelou ao Governo para avaliar o impacto do ajustamento económico nos trabalhadores locais, sugerindo ao Gabinete para os Recursos Humanos que seja mais exigente na aprovação de vagas para trabalhadores não residentes.

Malásia encontra 19 valas com vítimas de tráfico humano


As autoridades da Malásia encontraram 19 valas na selva, na fronteira com a Tailândia, com os restos morais de pelo menos 24 pessoas, consideradas vítimas de tráfico humano, informa hoje a imprensa local.

A descoberta aconteceu na colina Wang Burma, perto de onde, em maio, foram encontradas mais de 100 sepulturas em campos clandestinos geridos por máfias, numa operação contra o tráfico de pessoas que desencadeou uma crise de refugiados na região.

A polícia malaia acredita que a má nutrição e os maus-tratos são a causa mais provável para a morte destes imigrantes, cujos restos mortais estavam enterrados a pouca profundidade.

"Tem chovido muito e a água pôs os corpos a descoberto. Não sabemos quanto tempo estiveram enterrados ou se este lugar foi um sítio de passagem", disse o presidente do Conselho Nacional de Segurança, Shahidan Kassim, citado pelo jornal The Star.

Os corpos foram exumados por uma equipa forense da polícia e transportados para o hospital de Alor Setar, no estado de Kedah, no noroeste do país.

As autoridades acreditam que as vítimas são do Bangladesh ou rohingyas, uma minoria muçulmana perseguida na Birmânia, que tentavam viajar para a Malásia em busca de trabalho.

Em maio, uma campanha contra o tráfico humano no sul da Tailândia, país de passagem habitual utilizado pelas máfias, pôs a descoberto uma rede de campos clandestinos na fronteira com a Malásia e dezenas de valas comuns com os restos mortais de imigrantes ilegais.

Semanas mais tarde, as autoridades malaias encontraram, a poucos metros do seu lado da fronteira, outras 139 valas e 28 campos também abandonados por traficantes.

Esta operação deixou milhares de imigrantes abandonados em barcos no golfo de Bengala, até que puderam desembarcar na Indonésia, Malásia ou regressar à Birmânia, país de onde vinham a maioria das embarcações.

Notícias Ao Minuto com Lusa

Tufão Goni deixa dez mortos nas Filipinas e segue para o Japão


O tufão Goni, agora enfraquecido, dirige-se hoje para o Japão, depois de ter fustigado as Filipinas, onde causou dez mortos, e ter obrigado à evacuação de partes da costa de Taiwan.

Hoje de manhã, o Goni atingia ventos de 170 quilómetros por hora, a 360 quilómetros das ilhas Batanes, nas Filipinas, e movia-se a 17 quilómetros por hora, segundo agência meteorológica filipina.

As Filipinas foram o país mais duramente atingido pela tempestade, que causou deslizamentos de terras e matou pelo menos dez pessoas, com 17 ainda desaparecidas na ilha de Luzon.

"Evacuações preventivas foram levadas a cabo na zona mas infelizmente algumas áreas não o fizeram com antecedência, mas apenas quando [a tempestade] estava a começar", disse Alexander Pama, chefe da proteção civil do país.

Notícias Ao Minuto com Lusa

India’s Modi touts government achievements in annual speech


By AP News – Asian Correspondent

NEW DELHI (AP) — Indian Prime Minister Narendra Modi touted his government’s poverty alleviation schemes in his Independence Day speech, but the address was thin on plans for the future and made no mention of the setbacks to his economic reform agenda.

Modi won a resounding election victory in May last year largely because of his promises to revive India’s slacking economy and put an end to a slew of corruption scandals that the ruling Congress party was mired in.

But achieving his ambitious reform agenda has proved hard, with both his land and tax reform proposals stalled by the opposition.

Saturday’s annual speech marks the anniversary of the day India gained its freedom from British colonial rule in 1947.

Photo: Indian Prime Minister Narendra Modi. Pic: AP.

Sri Lanka election: Tamil voters must keep TNA on straight and narrow


By JS Tissainayagam – Asian Correspondent

The Tamil National Alliance (TNA) performed exceptionally well in Sri Lanka’s parliamentary election on August 17. But as it prepares to negotiate with the new government on behalf of its Tamil electorate on a political settlement, accountability and demilitarisation, it is up to the Tamil public, civil society and the Tamil diaspora to keep tabs to ensure the TNA remains true to the mandate given by the voters.

Elections to parliament followed a presidential election on January 8, which saw the shock defeat of the corrupt and violent presidency of Mahinda Rajapakse. The new president, Maithripala Sirisena, who came at the head of a coalition which the TNA helped place in power, pledged to work towards restoring democracy and good governance through a 100-day programme. Last week’s parliamentary election was a referendum on the 100-day reform programme.

However, the focus of parties contesting Tamil-dominated northern and eastern Sri Lanka was in stark contrast to party interest in the Sinhala-dominated parts of the country. In the Northern and Eastern provinces, the main campaign debate was between the TNA and theTamil National Peoples’ Front (TNPF). It concentrated on a federal constitution based on the right to self-determination for a political settlement, and for accountability for mass atrocities against Tamil civilians during the civil war that ended in May 2009.

The contest in the Sinhala south was mainly between Rajapakse’s United Peoples’ Freedom Alliance (UPFA) and the United National Front for Good Governance (UNFGG), led by Ranil Wickremesinghe. While both the UNFGG and UPFA had many differences, they categorically rejected the TNA and TNPF’s demands for both a federal constitution andinternational accountability.

Thus it was a deeply divided Sri Lankan polity with entrenched prejudices that went to the polls. Of the 225 parliamentary seats up for grabs, the UNFGG secured 106 (just short of a simple majority, but expected to form the government), the UPFA 95 and the TNA was third with 16, with other parties taking the residue.

While Tamils demonstrated their support to the TNA at the election, its failure to deliver on many needs of the Tamil electorate during the seven months of the Sirisena government has left its electorate worried. This is visible in at least three important areas of Tamil life.

First are the families of the disappeared. Disappearances of Tamil civilians had been taking place even before large-scale armed combat war began in the 1980s: some were abducted by unknown people, while others were arrested by the police and military. None of them were seen by their families again.

But disappearances following arrest crossed a threshold in May 2009. As hostilities wound down in the country’s civil war, around 300,000 people crossed from LTTE-controlled areas into government territory. Some of them were LTTE cadres others were civilians. They had to all register with the Sri Lanka military after crossing. In the weeks and months that followed an unknown number – said to be in the thousands – disappeared. They were taken by the military ostensibly for questioning. When they did not return, their families believed they were being held incommunicado in Sri Lankan prisons. In the following months these families began a mostly futile search for their loved ones.

Families searching for their missing loved ones hoped that the Sirisena government that was placed in office by Tamil votes mobilised by the TNA would help bring their children back. But they were sorely disappointed. The indifference of the government to the disappeared is summed up in the words of Wickremesinghe, who told a New York Times interviewer, “‘there are people who are missing whose names are not found anywhere,’ which, he said, means they either “are not among the living, or they left the country. That’s all.’”

Some families of the disappeared at least have got the message that the Sirisena-Wickremesinghe government does not care. But unable to avenge themselves on the government, they expressed their outrage at the Tamil parties, including the TNA. On the eve of the election at a protest, they said, “[t]hat they would not vote for anyone in this election or in any election until their missing loved ones were returned to them or they received news about them, the protesters condemned both the previous government and the present government.”

The second group of Tamils who have been disappointed with the TNA are those who believed that despite the TNA helping Sirisena to become president, it had failed to protect them from continuing human rights abuses. Their expectation of this from a political party and not the police is understandable because in the past the police have been a force of oppression of the Tamils, rather than an agency to enforce law and order.

The International Truth and Justice Project (ITJP), headed the South African jurist Yasmin Sooka, details many harrowing cases in its July 2015 report . The report said, “organised abductions, torture and sexual violence by the security forces have continued long after the change of government and as recently as July 2015.”

The third group that entertains disappointment with the TNA is those who demand an international investigation for what the United Nations terms war crimes and crimes against humanity. The demand for an international investigation and trial before an international tribunal seemed possible when the UN Human Rights Council adopted a resolution in May 2014 for a report one year later. While the presentation of the report has been now postponed to September, media organisations highlighted a leaked document where the UN’s Office in New York pre-empts action in September and outlines plans to set up a purely domestic inquiry into human rights violations.

Tamils – especially the victims – have consistently rejected anything other than a full-fledged international mechanism for the investigation and trial of the perpetrators. A survey by the British NGO Sri Lanka Campaign for Truth and Justice of the survivors that had outlined the merits/demerits of different models for seeking justice for war crimes concluded that there was “clear support for an international and clear understanding that this mechanism had to be established by the United Nations.”

In the face of this, the TNA manifesto’s ambivalence on supporting an international mechanism to deliver justice for the victims provoked much irritation within the Tamil polity. The manifesto asked for “[a]scertainment of the truth … Truth, justice, reparation and the guarantee of non-recurrence … being comprehensively addressed so as to ensure permanent and genuine reconciliation between the different peoples on the basis of justice and equality.”

The uproar this statement provoked had the TNA scrambling to reassure the voters that it stood unreservedly for an international investigation.

In the light of these developments, it is now up to the Tamil voters, Tamil civil society – especially organisations such as the Tamil Civil Society Forum – and the Tamil diaspora to keep the TNA accountable and not deviate from its policy statements declared before elections. There are at least two areas where they should be vigilant.

The TNA has had a tendency to act in the past as a gatekeeper between the Tamil people and the world outside – be it with Sri Lanka’s central government institutions or the international community. As such, it sees its role as keeping the northern and eastern Sri Lanka stable and quiet, while procuring for the Tamil public its needs.

For instance, it is only a few TNA parliamentarians and provincial councillors who have been personally involved in grassroots-level organisation around issues such as returning private land occupied by the military in northern Sri Lanka while other leaders (unless canvassing for votes) remain aloof.

When it comes to protests on disappearances, the TNA generally leaves civil society organisations to support the families of missing persons. A well-documented example of this was British Prime Minister David Cameron’s visit to Jaffna during the November 2013 Commonwealth Summit. Rather than take Cameron to the place where families of the disappeared were gathered, thereby giving the survivors an opportunity to air their grievances to a powerful actor who could take their message to the international community, the TNA leadership chose to escort him away – a move that was later criticised by commentators.

The Tamil public and civil society have to temper the TNA’s tendency to have a patron-client relationship with its voters and keep reminding the party that it derives its power and legitimacy only from the people it represents.

The Tamil public has to also hold the TNA to the promise of pursuing international justice for mass atrocities. There are persuasive arguments that have been put forward that models other than an international investigation will be more expedient to establish. However, in the face of mounting criticism from its electorate the TNA pledged before the election to support an international mechanism and going back on it would be a horrendous betrayal.

What the Tamils expected from the TNA after May 2009 was unique. While legally it had to function as a political party within the Sri Lankan system, the Tamils expected the TNA to also negotiate with the Sri Lanka government as an elected representative of a people – of a nation if you may. Up to now the TNA has not played that role well. But with the TNA’s remarkable electoral victory emasculating other Tamil political parties, it is now left to the Tamil public, civil society and diaspora to be check on the TNA to compel it to stay on the straight and narrow.

Photo: A Sri Lankan man reads a newspaper carrying news on this week’s parliamentry election. Pic: AP.

Philippines: General Santos City clamps down on smoking


By Edwin Espejo – Asian Correspondent

General Santos City officials are not worried being accused of being copycats of neighboring Davao City.

“It is for the good of our constituents,” Mayor Ronnel Rivera said during the launching of a new city ordinance that put more teeth on a 23-year old city law that bans smoking in public places.

The new city ordinance now bans smoking in enclosed public buildings or those that are privately owned but used, rented or occupied by government offices and agencies or any of its instrumentalities and in any workplaces, whether public or privately-owned.

It repealed the City Crdinance No. 9 series of 1992) or the 1992 Anti-Smoking Ordinance passed by the City Council.

The new smoking ban also is in effect in public outdoor spaces where a crowd of people gather or congregate regardless of ownership.

This includes covered outdoor spaces, parks, playgrounds, sports grounds, or centers, gaming areas, cock fighting areas, healthcare/hospital compounds, memorial parks, memorial gardens, beaches, resorts, pools, market streets, sidewalks, parking areas, walkways, entrance ways, waiting areas, stairwells, and the like.

Councilor Rosalita Nuñez, principal author of the ordinance, said the local legislation carries with it fines and imprisonment or both for violators.

Also covered by the ban are government-owned vehicles and public transport.

The new anti-smoking ordinance also makes permitting, abetting, tolerating or knowingly allowing smoking in the restricted areas unlawful and violators will likewise be penalized for it.

It will also be unlawful to obstruct or refuse the entry of any member of the Anti-Smoking Task Force or its duly deputized enforcers into places covered by the ordinance.

Mayor Rivera said the ban is good for the health of residents here especially when told that smokers hooked up on cigarettes are getting younger.

He also cited statistics pointing to 10 Filipinos dying every hour due to cigarette smoking.
Rivera himself is a heavy smoker but quit five months ago on the advice of his doctors.

Another former heavy smoker, Councilor Franklin Gacal Jr, said he will introduce another ordinance banning the retail sale of cigarettes by the stick or packs in the city.

“There are no graphic warnings in cigarettes sticks and packs which is a violation of the Philippine Clean Air Act,” he said.

Gacal is hoping his proposed ordinance will make it more difficult to sell cigarettes in the city.

Gacal, one of the trusted lawyers of former eight-division world boxing champion and Rep. Manny Pacquiao, suffered from a massive stroke two years ago but survived his life-threatening ordeal.

He said he has quit smoking since then.

The city is hoping to follow the lead of Davao City which has been clamping down on smokers for over two decades.

Prominent personalities have been arrested, including government officials who recently attended the convention of the Philippine Councilors League in Davao City.

Like Rivera, Davao City Rodrigo Duterte was a former heavy smoker.

But his no-nonsense drive to rid public spaces and establishments of smokers has earned the city raves for successfully implementing the smoking ban in the city.

Aside from a ban on smoking, Davao City is also strictly implementing a ban on firecrackers and pyrotechnics and imposing a city wide speed limit.

Photo: A K-9 team from Task Force Gensan was among those who joined the caravan in the launching a new ordinance that put more teeth on city-wide smoking ban.Pic by Edwin Espejo

Projetu ZEEMS La Deskrimina Munisípiu 12


Projetu Zona Espesiál Ekonomia Merkadu Sosiál (ZEEMS) ne’ebé oras ne’e daudaun hala’o iha Oe-Cusse hanesan esperiénsia pilotu no la halo deskriminasaun ba munisípiu 12 seluk.

Eis Primeiru Ministru no Eis Prezidente Repúblika, Dr. José Manuel Ramos Horta hateten lia hirak ne’e ba Jornál Matadalan (MTD) liu-hosi entrevista eskluzivu ne’ebé hala’o iha ninia rezidénsia, Metiaut, Díli, Tersa (06/08/2015).

“Ha’u hanoin sira ne’ebé ko’alia ne’e hanesan la sukat, tanba ita haree oinsá maka hahú hosi Oe-Cusse. Tanba, Oe-Cusse ne’e dook loos. Uluk iha tempu Portugés nian to’o mai ita independénsia kuaze ke haluha Oe-Cusse, entaun halo Oe-Cusse hanesan esperiénsia pilotu,” Ramos Horta informa.

MTD: Nu’udar Eis Primeiru Ministru no Eis Prezidente Repúblika, oinsá ita boot nia pontu devista kona-ba projetu ZEEMS ne’ebé oras ne’e daudaun hala’o iha Oe-Cusse Ambeno?

Horta: Ha’u hanoin projetu ne’e la’o daudaun. Ha’u la koñese didi’ak tanba seidauk ba to’o iha ne’ebá. Maibé ha’u rona informasaun, konferénsia no dokumentus ne’ebé Prezidenti Autoridade ZEEMS, Dr. Marí Alkatiri, aprezenta prosesu projetu ne’e la’o. No atu la’o tenke iha orsamentu estadu nian tanba ne’e la’os ita halo milagre, doko ain depois osan monu.

Estadu tenke kria infraestruturas para halo zona espesiál ne’e. Estadu maka tenke tau infraestruturas, eletrisidades, estrada, komunikasaun no mós problemas lejizlasaun ba rai no buat sira ne’e hotu, depois maka investedór haree katak ne’e di’ak ita bele ba. Portantu, primeiru investór iha ne’ebá maka estadu. Portantu, ita haree de’it loron ruma faze ida (1) prontu ita ba haree to’ok.

MTD: Parte balun kestiona katak projetu ZEEMS ne’e deskrimina fali munisípiu 12 seluk. Oinsá ita nia komentáriu kona-ba preukupasaun sira ne’e?

Horta: Ha’u hanoin sira ne’ebé ko’alia hanesan la sukat, tanba ita haree oinsá maka hahú hosi Oe-Cusse. Tanba, Oe-Cusse ne’e dook loos. Uluk iha tempu Portugés nian to’o mai ita independénsia kuaze ke haluha Oe-Cusse, entaun halo Oe-Cusse hanesan esperiénsia pilotu.

Ita haree Oe-Cusse kuandu la’o di’ak, entaun komesa buka atu repete esperiénsia iha Oe-Cusse nian iha fali fatin seluk. Bainhira hateten fali katak haluha tiha fatin sira seluk entaun eletrisidade ne’ebé ohin iha Timor-Leste tomak ne’e mai hosi ne’ebé. Oe-Cusse seidauk simu eletrisidade ne’ebé mai hosi Hera ninian ne’e. Ne’e mós dehan diskriminasaun? Ha’u hanoin ita tenki tetu didi’ak maka ko’alia.

Estrada boboot sira ne’ebé halo iha fatin hotu-hotu iha Timor-Leste laran ne’ebé hanesan kosta sul, Liquiça, Maubara no Balibo to’o Suai ne’ebé obras oi-oin hanesan supply base, ospitál referénsia, buat sira ne’e halo iha ne’ebé, hanesan ita haree agora doutór besik ema rihun ida, ne’e la’os Oe-Cusse de’it, maibé Timor-Leste tomak. Ne’eduni balun hakarak hateten deskriminasaun ne’e deskrimina saida.

MTD: Tuir ita boot nia haree no hanoin, projetu ZEEMS ninia benefísiu ba TL ne’e saida?

Horta: Ita sei haree. Iha rai hotu-hotu iha mundu ne’e laiha ekonomia ne’ebé bele la’o bainhira laiha infraestrutura maka’as. Infraestrutura hanesan eletrisidade, estrada, bee-moos, telekomunikasaun no mós seluk tan. Tenki iha lei justisa terras no propriedades, polítika impostu no fiskál. Ita labele hateten projetu Oe-Cusse atu rezolve problema Timor-Leste nian, maibé bele sai hanesan esperiénsia pilotu di’ak depois sei dada ema investór barak mai iha Oe-Cusse.

Sé ita dezenvolve Oe-Cusse, ne’e efeitu di’ak ba distritu sira seluk no hosi distritu sira seluk barak bele ba serbisu iha Oe-Cusse hanesan daudaun ne’e Oe-Cusse oan sira barak iha Díli no fatin hotu-hotu. Kuandu Oe-Cusse la’o di’ak timoroan sira hosi distritu sira seluk bele ba hodi serbisu  iha ne’ebá. Ita haree Dr. Marí Alkatiri mós kaer projetu Ataúro. Ne’eduni, neineik ita sei haree esperiénsia Oe-Cusse ne’e bele repete iha distritu sira seluk.

MTD: Oras ne’e daudaun kompañia sira ne’ebé hala’o serbisu iha projetu ZEEMS ne’e maioria mai hosi kompañia estranjeiru. Ne’e mós hanesan deskriminasaun ida?

Horta: Ne’e signifika saida no sé maka dada kompañia estranjeiru sira ne’e mai? Governu liu-liu maun Xanana fó projetu ba kompañia timoroan sira no kompañia timoroan sira maka dada kedas kompañia estranjeiru sira mai. Portantu, la’os governu maka dada. Governu liu-liu maun Xanana nia fiar apoia emprezária Timor inkluindu veteranu sira. Maibé sira simu tiha projetu bolu kedas sira nia tiu, primu, belun ka maluk ne’ebé dalaruma sira la koñesse tan—bolu hosi Indonézia, Filipina, Xina no sira seluk tan mai kaer projetu. Entaun, sé maka dada no sé maka sala, Governu ka ita nia emprezáriu oan sira ne’ebé foin dadauk mosu ne’e. (Jon)

Matadalan

Modelu Igreja Viqueque Úniku iha Timor


Igreja Tilou Imaculada da Conceição Viqueque inagura ona iha Sábadu (22/08/2015). Igreja ne’e harii iha tinan 2013 liu-ba no konstrui ho orsamentu 2 miloens dólares amerikanu hosi orsamentu governu anterior ne’ebé lidera hosi Eis Primeiru Ministru Kay-Rala Xanana Gusmão no mós mai hosi Viqueque-oan sira ho valór 30,000.00 resin.

Igreja refere dezeña hosi sidadaun katóliku hosi Indonézia, Alex Dharma Laksana no harii hosi Kompañia Indonézia BTK Group. Konstrusaun Uma Kreda ne’e hanesan kontinuasaun hosi konstrusaun iha tempu Indonézia ne’ebé la konsege finaliza tanba iha situasaun difisil nia laran. Tuir loos, Igreja ne’e harii ona iha tempu ne’ebá liu-hosi orsamentu ne’ebé kolekta iha sarani sira maibé osan ne’e lori ajuda fali klandestina sira ne’ebé luta ba auto-determinasaun.

Igreja ne’e nia laran, iha mós rate restus mortais ne’ebé iha altar nia okos. Rate ne’e dezde tempu Portugés. Iha Igreja nia laran ne’e mós iha konfesatóriu rua, santísimu no mós iha kapela neen. Iha kapela neen ne’e iha mós santu sira ne’ebé maka sai padroeira ba igreja refere.

Igreja ne’e nia naruk metru 1500, ás metru 42 no luan metru 12. Igreja ida ne’e úniku iha TL tanba igreja ne’e ninia kakuluk hafutar ho ai-funan rosa ne’ebé baibain bolu Rosa Místika ne’ebé sai nu’udar símblu Nossa Señora. Iha Ázia, só Katedral Jakarta (Indonézia) maka modelu hanesan Igreja Viqueque.

Iha Igreja ninia oin, iha mós Monumentu Kaibauk. Monumentu Kaibauk ne’e rai sasán istóriku hanesan kareta ne’ebé uluk Madre, Frater, Kruz Vermella no Jornalistas  uza hodi fó asisténsia umanitária ba sarani sira iha postu sira iha parte-leste ne’ebé infrenta situasaun krueldade iha ámbitu Referendu tinan 1999.

Kareta ne’e pertense ba Parókia Viqueque. Ho kareta ne’e maka Madre na’in rua hanesan madre Herminia no madre Celeste hosi Viqueque hamutuk ho Frater na’in tolu, Kruz Vermella no Jornalista hetan oho hosi Milísia Alfa hosi Lospalos iha Raumoko, área Lospalos nian, hafoin sira fila hikas hosi fó asisténsia umanitária ba komunidade sira.

Iha área Igreja ne’e mós hahú halo konstrusaun fatin atu haloot ruin hosi vítima ba akontesementu negra iha tinan 1999. Iha mós kruz iha parte liman loos. Kruz ne’e hanesan monumentu populasaun sira ne’ebé maka militár Indonézia sira oho iha Massakre Craras tinan 1983 passadu.

Iha portaun boot iha parte rai, iha modelu tais ne’ebé hatudu katak ita nahe tais atu simu bainaka no Nai. Iha odamatan, iha modelu kruz ne’ebé istilu Timor ninian no koris mós tuir koris tradisaun Timor ninian.

Tuir Xefi Komisaun Organizadora Inagurasaun Igreja Tilou Imaculada da Conceição Viqueque, Reinaldo Soares haktuir katak bainhira tama hosi portaun boot nian, hasoru direta kedas símblu “Queque de Fuca Funan”. Fuca Funan 10 ne’e sai bee nu’udar unidade ida ne’ebé reprezenta suku sanulu iha Viqueque.

Iha mós illas Tilou ne’ebé hatais traju Viqueque ninian no klarifika katak illas ne’e la’os tara de’it traju Fehan (Tetun Terik ninian) maibé tara mós Mortem ne’ebé simboliza katak iha Viqueque ne’e ema ko’alia lian materna oi-oin.  Illas ne’e mós tau kaulun-taka ne’ebé mai hosi liurai feto sanulu hosi suku sanulu para taka ba iha Nia ulun.

Iha Igreja oin ne’e iha estátua Santu Anjo Miguel, Gabriel, Rafael no Uriel. Iha mós Sómbolu Dioseze Baucau, símbolu Santá-Se, vidru ne’ebé maka reprezenta Santu António ne’ebé kaer Rosa Místika. Iha mós janela kabuar. Iha janela kabuar ne’e nia okos, iha São José. Símbolu ka koris hirak ne’e orijin identidade timoroan nian.

Iha mós fatuk mean iha Igreja nia oin. Fatuk Mean ne’e mai hosi uma riin ida (povasaun) iha Suku Caraubalu nia laran ne’ebé sira konsidera fatuk ne’e lulik. Sira oferese fatuk mean ne’e ba Igreja atu halo plaka ba inagurasaun Igreja.

Iha mós estátua São Pedro-São Paulo. Santu rua ne’e nu’udar símbolu Igreja nia hun. Iha mós torre rua ne’ebé simboliza reinu rua (Viqueque-oan no Luca) atu satan netik Igreja.

Iha Persebitóriu (Altar) ne’ebé ho naruk metru 3 no luan metru 1 ne’e tau Remic Santa Maria Gorrety. Iha Altar nia kotuk, iha kapela dedikatóriu lima. Kapela primeiru nu’udar Kapela Santa Maria Gorrety (protetora akolitu sira), Kapela Santa Terezinha do Menino Jesus (reprezenta katak Igreja ida ne’e uluk iha Parókia Santa Terezinha Ossu nia okos), Kapela São Francisco Xavier (reprezenta prosesu evanjelizasaun iha Timor), Kapela Santó António no Kapela Estátua Nossa Señora Imaculada da Conceição antigu.

Iha Kapela nia leten, iha janela boot hamutuk 7. Janela boot 7 ne’e reprezenta Sakramentu 7 Igreja ninian. Bainhira tama iha Igreja iha parte otóriu ka fatin preparasaun (fatin baptismal)  depois tama iha Nabe (fatin sira ne’ebé sarani sira túr), ita bele haree janela barak ne’e iha dezeñu ho illas apóstulu sanulu resin rua nian.

Tama fali ba iha parte leten, iha Nabe Kolateral rua besik Altar ne’e mós iha fatin ba sarani sira no iha mós imajen sira hanesan símbolu ida. Iha imajen balun ne’ebé maka tau Sagrada Família ne’e hatais hotu tais. Iha janela sira ne’ebé kabuar ne’e, reprezenta evangellu haat no iha mós janela boot ne’ebé iha Koroasaun Nossa Señora.

Iha Igreja nia oin, iha mós dezeñu Kuda-Kareta. Kareta kuda ne’e simboliza katak iha tempu prosesu evanjelizasaun, transporte prinsipál ne’ebé iha momentu ne’ebá uza ne’e maka kuda-kareta.

“Inagurasaun ba Igreja ne’e hahú iha tuku 09:00-30:30 Otl no hahú ho kua fita iha portaun boot ne’ebé hala’o direta hosi Prezidenti Repúblika, Taur Matan Ruak no Bispu Dioseze Baucau. Ramata ida ne’e, Prezidenti Repúblika sei tesik ba Monumentu Memoriál ba Mártires Pátria ka Monumentu Kaibauk ne’ebé dedika ba madres Viqueque-oan ne’ebé mate iha milísia sira nia liman hafoin fila hosi fó asisténsia ba komunidade iha Lospalos.

Partisipa iha inagurasaun ne’e maka, Jenerál Lere Anan Timur, Prezidenti Partidu FRETILIN, Dr. Francisco Guterres “Lu-Olo”, reprezentante Primeiru Ministru, Dr. Hernani Coelho ne’ebé hanesan Ministru Negósiu Estranjeirus no Kooperasaun, Koronel Falur Rate Laek, korpu diplomátikus, reprezentante Vatikanu iha Timor, membrus Parlamentu, membrus governu, reprezentante Parókia sira iha Timor, bainaka importante sira seluk no mós sarani sira iha Viqueque.

Molok halo inagurasaun, iha mós seremónia simu malu (rekonsiliasaun) ne’ebé hala’o hosi Viqueque-oan sira ne’ebé oras ne’e iha Timor Osidentál (Atambua no Kúpaun) no Viqueque-oan sira ne’ebé maka iha Munisípiu Viqueque. Uma Kreda ne’e hanaran TILOU tanba apoiu hosi reinu Viqueque no liurai sira hosi Luca. TILOU mai hosi liafuan rua; Ti no Lou. Ti=Liurai Luca no Lou=Reinu Viqueque. Responsável másimu ba Parókia ne’e maka Pe. Dionísio Divo da Silva Sarmento. (Ekipa Matadalan)

Matadalan