domingo, 25 de setembro de 2016

Aprende Teória Hodi Tau Prátika iha Komunidade


DÍLI, (ANTIL) - Reitór Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL), Francisco Miguel Martins hatete katak durante tempu barak estudante aprende ona teória iha universidade maibé presiza aprende mós prátika iha komunidade hodi hatene problema sosiál ne’ebé akontese iha komunidade.

“Prátika iha komunidade nia leet tuir teória no esperiénsia ne’ebé hetan iha universidade. Aprende hanesan, estuda hanesan, hala’o mós hanesan ba komunidade,” afirma reitór UNTL perante estudante no lider komunitáriu sira bainhira halo enseramentu ba estudante estajiáriu Fakuldade Filozófia (FF) iha suku Bidau Santa Ana, foin lalais ne’e.

Reitór ne’e mós afirma katak estájiu no servisu sosiál la’os projetu nomós estudante estajiáriu sira la’os emprezáriu tanba ne’e sira la iha osan. Osan ne’ebé sira iha ne’e inan-aman mak fó osan hodi halo projetu ho komunidade maibé oinseluk ho emprezáriu.

“Emprezáriu lori sira nia osan manan projetu. Estudante lori nia kakutak mai atu aprende, fó solusasaun di’ak aprende husi komunidade, fó solusaun hasai dúvida husi komunidade sira oinsa mak ita dezenvolve suku no aldeia,” reitór subliña.

Reitór Francisco Miguel Martins hatutan, durante estudante sira tuun ba baze halo estájiu, semana ida halo observasaun no identifikasaun kona-ba problema saida de’it mak suku iha hanesan problema saúde, ambiente, edukasaun no buat seluk tan hodi buka implementa.

Entretantu kona-ba modalidade estájiu, komparasaun ho anteriormente, estájiariu sira kompostu husi modalidade oioin maibé iha tinan ida ne’e modalidade idaidak de’it katak área ka fakuldade ida de’it mak halo estájiu tanba ida ne’e programa interdisiplinár no intersektorál katak ita la iha kbiit finanseira maibé aproveita kbiit seluk, poténsia ema seluk para hala’o atividade, implementa programa tuir nesesidade ne’ebé mak iha.

Semana ida tuir mai, trasa programa bazea ba identifikasaun problema ne’ebé iha, halo matriks, tuir mai elabora tan matriks planu implementasaun programa no halo kaderneta diária.

“Ida ne’e prosesu aprendijazen ne’ebé hala’o iha komunidade nia leet. Iha estájiu nia laran ita bele aprende oinsa identifika problema, observa no hakerek problema. Problema sira ne’e sai problema ka nu’udar guia atividade. Tanba ida ne’e mak universidade haruka estudante mai atu aprende iha komunidade nia leet,” tenik reitór UNTL, Francisco Miguel Martins.

Reitór haklaken tan katak bainhira gradua, taka ona “sapeo metan” hatene buat hothotu ne’e filozofia de’it, tanba ema ida labele domina área hothotu, ezemplu hanesan saúde, ambiente no seluk tan.

Nune’e mós bainhira gradua husi universidade sei hasoru nafatin obstakúlu tanba ne’e nia husu atu aprende nafatin, tanba aprende ne’e nunka para ka eterna só mate mak bele hapara.

Atu konklui, reitór ne’e apresia no hateten katak louva ho aprendijazen estudante sira nian no misaun sira ne’ebé hala’o iha komunidade nia leet  tanba ida ne’e hanesan bukae ida ba iha ita nia moris tomak.

Bainhira la estájiu signifika la hatene probema sosiál mezmu ke inan-aman iha suku no mai husi suku la ho sistematiza ruma ita fila ba suku sei la hatene buat ida. (Jornalista: Rafy Belo / Editora: Rita Almeida)

Foto: Reitór Francisco Miguel Martins

Instituisaun Independente Tenke Akompaña Lalaok Eleisaun Suku


DILI, (ANTIL) – Xefi Suku Komoro, Postu Adminisrativu Don Aleixo, Munisípiu Dili, Eurico da Costa de Jesus husu atu ema independente hanesan Komisaun Nasionál ba Eleisaun tenke akompaña lalaok eleisaun suku hodi prevene irregularidade iha prosesu.

”Ha’u sujere atu tau ema ida netrál hodi akompaña lalaok eleisaun, para redus hanoin oioin nomos irregularidade iha prosesu eleisaun”, autoridade lokál ne’e ba ANTIL iha Tribunál Distritál Dili, Tersa, (20/9).

Kandidatu ne’ebé aprejenta ona ninia kandidatura mak hosi partidu Kmanek Haburas Unidade Timor Oan (KHUNTO).

Nu’udar kandidatu partidu FRETILIN ba periodu anterior, Eurico da Costa de Jesus dehan, hakarak re-kandidatu hanesan independente hodi sukat povu ninia fi’ar ba kandidatu ne’ebé kandidata-án.

”Husik rezultadu hatudu oinsá, ema hotu tenke respeita demokrasia, respeita ema nian liberdade hodi eskolla”, afirma.

Dadaun ne’e, nia informa, seidauk iha kandidatu feto ida mak hakarak kandidata-án ba xefi suku Komoro ho razaun Komoro hanesan área konflitu ne’ebé loron ba loron sempre mosu problema oioin.

Tuir nia haree, sistema eleisaun liu-hosi konsellu suku di’ak, maibé ninia la-di’ak mak konsellu suku sira mak hili malu e la’ós hili hosi povo sira.

”La’ós povo mak hili, ikus mai ema bele hatete katak ami kong kali kong mak hodi hili malu”, katak  nia.

Ho mudansa kalendáriu hosi 30 Setembru ba 29 Outubru, tuir nia, di’ak tanba bele fó tempu ba ministériu relevante hodi halo sosializasaun lei númeru 9/2016 kona-ba eleisaun suku ba komunidade sira, liliu kandidatu sira  atu hatene di’ak liu tan prosesu kandidatura ba eleisaun.(jornalista: Rita Almeida)

Foto: Xefi Suku Komoro, Postu Adminisrativu Don Aleixo, Munisípiu Dili, Eurico da Costa de Jesus halo intervista ho jornalista sira iha Tribunál Distritál Dili, Tersa, (20/9). Foto ANTIL/Rita Almeida

Por que eventos recentes na Síria mostram que o governo Obama está em confusa agonia terminal


Os mais recentes desenvolvimentos na Síria não são, creio eu, resultado de algum plano deliberado pelos EUA para ajudar seus "terroristas moderados" aliados em campo, mas sintoma de algo talvez pior: os EUA parecem ter perdido completamente o controle sobre a situação na Síria e, possivelmente, também em outros pontos. 

Permitam recapitular o que acaba de acontecer:

Primeiro, depois de dias e dias de intensas negociações, o secretário Kerry dos EUA e o ministro Lavrov de Relações Exteriores da Rússia finalmente chegaram a um acordo sobre um cessar-fogo na Síria que teria potencial para pelo menos "congelar" a situação em campo, até as eleições presidenciais nos EUA e a troca de governo (esse é agora o evento mais importante no futuro próximo; assim sendo, nenhum plano de nenhum tipo estende-se além daquela data [o golpe no Brasil que derrubou a presidenta Dilma em golpe de 'mudança de regime' típico e instalou na presidência um vampiro fantoche dos EUA É UM DOS PLANOS QUE DEPENDE, PARA PROSSEGUIR, DO RESULTADO DAS ELEIÇÕES NOS EUA... (NTs) GO TRUMP!].

Foi quando a Força Aérea dos EUA, com mais alguns 'parceiros', bombardeou uma unidade do Exército Árabe Sírio, que não estava nem a caminho nem engajada em operações intensas, que simplesmente cobria um setor chave do front. O ataque norte-americano foi seguido por ofensiva massiva dos "terroristas moderados" que acabou por ser contida, com dificuldade, por militares sírios e as Forças Aeroespaciais Russas. Desnecessário dizer que, depois de tal provocação, o cessar-fogo morreu.

Os russos manifestaram total desagrado e indignação contra o ataque e começaram a dizer abertamente que os norte-americanos são "недоговороспособны". A palavra significa literalmente "[gente, pessoa] incapaz para acordos" ou sem as competências mínimas para firmar um acordo e, na sequência, honrar o que assinou. É expressão polida, mas mesmo assim extremamente forte, porque implica, mais do que fingimento deliberado, a ausência da capacidade, dos meios morais necessários para respeitar a própria assinatura. Por exemplo, os russos têm dito com frequência que o governo de Kiev é "incapaz para acordos", o que faz sentido, considerando-se que a Ucrânia ocupada pelos nazistas é, na essência, estado fracassado.

Mas dizer que uma superpotência nuclear mundial é "incapaz para acordos" é diagnóstico extremo e terrível. Significa basicamente que os norte-americanos enlouqueceram e perderam os meios morais mínimos necessários para firmar acordos, qualquer tipo de acordo. Afinal, governo que descumpra o que prometa ou tente burlar, mas o qual, pelo menos em teoria, conserve a capacidade para respeitar a própria assinatura em acordos não seria descrito como "incapaz para acordos". É expressão que só é usada para descrever entidade que sequer tem condições mínimas indispensáveis para merecer a confiança necessária para que alguém possa iniciar negociações, porque não cumprirá o que for acordado. É diagnóstico absolutamente devastador.

Na sequência, vem a cena antiprofissional, patética, da embaixadora Samantha Powers embaixadora dos EUA na ONU que simplesmente levantou-se e saiu de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU quando o representante russo estava falando. Mais uma vez, os russos enfureceram-se, não pela tentativa infantiloide de ofender, mas pela absoluta falta de profissionalismo que Powers manifestou, como diplomata. Do ponto de vista dos russos, se uma superpotência levanta-se e sai da sala quando outra superpotência está falando sobre assunto crucialmente importante é, para começar, atitude irresponsável; mais uma vez, sinal de falta das competências mínimas indispensáveis para ser parte de qualquer negociação ou acordo.

Por fim, a coroação: o ataque ao comboio de ajuda humanitária na Síria, que os EUA, claro, atribuíram à Rússia. Mais uma vez, os russos mal acreditaram nos próprios olhos. Primeiro, porque foi flagrante (e sinceramente, de nível de jardim de infância) tentativa para 'mostrar' que "os russos também erram" e que "os russos mataram o cessar-fogo". Segundo, apareceu aquela declaração cômica, dos norte-americanos, de que só duas forças aéreas poderiam ser autoras do ataque - ou os russos ou os sírios (como os norte-americanos supuseram que enganariam alguém, naquele espaço aéreo super controlado pelos radares russos, é questão que ultrapassa a minha capacidade de análise!). Sabe-se lá como, os norte-americanos "esqueceram" de mencionar a que força aérea dos EUA também está ativa na região, além de forças aéreas de vários aliados dos EUA. Mais importante: esqueceram de mencionar que, naquela noite,drones Predator norte-americanos armados voavam diretamente sobre aquele comboio.

O que aconteceu na Síria é dolorosamente óbvio: o Pentágono sabotou o acordo firmado entre Kerry e Lavrov; e quando o Pentágono foi acusado de ser responsável pelo ataque, rapidamente montaram (mal montado) um ataque sob falsa bandeira, e tentaram culpar os russos.

Tudo isso mostra que o governo Obama está em estado terminal de confusa agonia. A Casa Branca aparentemente está em tal estado de pânico ante a provável vitória de Trump em novembro, que perdeu, basicamente, o controle de toda sua política exterior em geral, e especialmente, na Síria. Os russos estão literalmente cobertos de razão: o governo Obama é realmente "incapaz para acordos".

Claro: o fato de os norte-americanos estarem agindo como crianças malcriadas frustradas não implica que a Rússia tenha de se rebaixar. Já vimos Lavrov voltar sempre e sempre tentar negociar com Kerry. Não porque os russos sejam ingênuos, mas precisamente porque, diferente dos colegas norte-americanos, os diplomatas russos são profissionais que sabem que negociação e linhas de comunicação mantidas abertas sempre são, e por definição, preferíveis a dar as costas e sair da sala, sobretudo quando se negociar com uma superpotência. Os observadores que criticam a Rússia por ser "fraca" ou "ingênua" só fazem projetar sobre a Rússia o seu próprio modo de ser e agir, quase todo modelado pelos norte-americanos. E nem percebem que russos não são norte-americanos: pensam de modo diferente e agem de modo diferente.

Para começar, os russos não se incomodam com ser vistos como "fracos" ou "ingênuos". De fato, preferem ser vistos desse modo, se essa percepção faz avançar seus objetivos e confundem o oponente sobre suas reais intenções e capacidades. Os russos sabem que não construíram o maior país do planeta por serem "fracos" ou "ingênuos" e não têm interesse em 'lições' que lhe venham de países mais jovens que muitos dos prédios russos.

O paradigma ocidental quase sempre é o seguinte: crise sempre leva a rompimento de negociações; em seguida vem o conflito. O paradigma russo é completamente diferente: crise leva a mais negociações que são mantidas até o último segundo, tentando impedir que irrompa o conflito.

Há duas razões para isso: primeiro, insistir em negociar até o último segundo possibilita procurar o mais possível por uma via pela qual sair do confronto; e, segundo, negociações nas quais se insista até o último momento possibilitam que o negociador aproxime-se o mais possível de pôr a seu favor a surpresa estratégica, no caso de ter de atacar. Assim, exatamente, a Rússia agiu na Crimeia e na Síria - sem absolutamente nenhum sinal ou, ainda menos, sem exibições propagandeadas de poder como meio para intimidar alguém (intimidação também é estratégia política ocidental, que os russos nunca usam).

Assim sendo, Lavrov continuará a negociar, não importa o quão ridículas ou inúteis pareçam essas negociações. O próprio Lavrov provavelmente jamais pronunciará publicamente a palavra "недоговороспособны", mas a mensagem ao povo russo e aos aliados sírios, iranianos e chineses da Rússia sempre será clara: os russos, hoje, já perderam qualquer esperança de obter negociações proveitosas ou confiáveis com o atual governo dos EUA.

Obama & Co. estão assoberbados de trabalho, tentando esconder as reais condições de saúde e os problemas de caráter de Hillary e, no momento, provavelmente só conseguem pensar numa coisa: como sobreviver ao debate Hillary-Trump [2ª-feira, 26/9, na Hofstra University em Hempstead, N.Y.]. O Pentágono e o Departamento de Estado estão ocupados, sobretudo, em combater um contra o outro por causa da Síria, Turquia, curdos e Rússia. A CIA parece estar em guerra contra ela mesma, mas não se pode afirmar com certeza.

O mais provável é que algum tipo de acordo continuará a ser anunciado, por Kerry e Lavrov, se não hoje, então amanhã ou depois. Mas, francamente, concordo integralmente com os russos: norte-americanos são realmente "incapazes para acordos", e nesse momento, os dois conflitos, na Síria e o da Ucrânia, estão congelados. Não digo "congelados", isso sim, no sentido de "situação em que não há grandes desdobramentos possíveis". Ainda haverá combates, especialmente agora que os aliados wahhabistas e nazistas dos EUA sentem que o chefe não está muito atento no comando, ocupado com eleições e conflagração racial quase generalizada nos EUA, mas dado que não há solução militar possível para nenhuma dessas guerras, os confrontos e ofensivas táticos não levarão a resultado estratégico.

Com exceção de algum ataque sob falsa bandeira dentro dos EUA, como o assassinato ou de Hillary ou de Trump por um "pistoleiro solitário", as guerras na Ucrânia e Síria prosseguirão sem possibilidade de qualquer tipo de negociação significativa. E com Trump ou Hillary na Casa Branca, um grande "reset" acontecerá no início de 2017.  Trump provavelmente quererá encontrar Putin para uma grande sessão de negociações que envolva todos os temas chaves entre EUA e Rússia. Se Hillary e seus neoconservadores chegarem à Casa Branca, nesse caso será quase impossível impedir algum tipo de guerra entre Rússia e EUA.

The Saker

PS: Alguns especialistas militares russos estão dizendo que o tipo de dano que se vê nas fotos e vídeos do ataque ao comboio humanitário não é consistente com ataque aéreo, sequer com ataque por artilharia; o que se vê parece ser resultado da explosão de vários IEDs [Dispositivos Explosivos Improvisados]. Se isso se confirmar, também não implica a Rússia, mas aponta para forças de "terroristas moderados" que controlam aquela locação. Ainda assim poderia ser ataque sob falsa bandeira ordenado pelos EUA ou, se não for isso, será prova de que os EUA perderam o controle sobre seus aliados wahhabistas em campo.*


The Saker, The Vineyard of the Saker – em Pravda.ru

Timor-Leste expressa "profundo apreço" pelo apoio dado por Ban Ki-moon ao país


Lisboa, 24 set (Lusa) - O primeiro-ministro de Timor-Leste, Rui Maria Araújo, manifestou hoje o "mais profundo apreço" pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, "por todo o apoio" que o país recebeu nos seus dez anos de mandato.

"E porque esta é a sua última assembleia-geral, quero ainda em nome de Timor-Leste e do nosso povo expressar ao secretário-geral Ban Ki-moon o nosso mais profundo apreço por todo o apoio que Timor-Leste recebeu ao longo dos seus dez anos de mandato", afirmou o primeiro-ministro timorense durante o seu discurso nas Nações Unidas.

"O seu legado lançou as bases para uma reforma da burocracia, uma reforma das operações de paz, e impulsionou iniciativas que puseram à frente os direitos humanos, as alterações climáticas, os refugiados emigrantes. Enquanto símbolo dos ideais das Nações Unidas, Ban Ki-moon trabalhou por um mundo mais seguro, pelas mulheres e pelos jovens, pelo desenvolvimento sustentável e pela importância do papel da prevenção", prosseguiu.

"Este revela-se o momento oportuno para que, com a experiência acumulada (...), se ponham em prática as mudanças", salientou Rui Maria Araújo.

Em "prol do desenvolvimento e da consequente melhoria das condições de vida do seu povo, apelamos à necessidade célere de desbloqueio comercial, financeiro e económico por parte dos Estados Unidos da América a Cuba", salientou.

O primeiro-ministro timorense alertou que não haja qualquer dúvida de que "sem paz e estabilidade não se pode pensar em desenvolvimento e vice-versa".

Abordou ainda a situação dos refugiados e migrantes, que "continuam sem uma solução e a merecer" o "foco de atenção e apoio".

"Continuamos a necessitar de uma solução conjunta para pôr termo a esta situação que afeta milhares de pessoas, entre elas as crianças, continuamos a precisar de estabelecer um franco diálogo político e parcerias internacionais para continuar a respeitar os direitos humanos e a assistência humanitária", disse.

Além disso, "outros grandes flagelos insistem em afligir o mundo", como os conflitos na Síria, no Sudão do Sul ou Iemén, entre outros, "estão longe de ser resolvidos", afirmou, acrescentando esperar que o recente cessar-fogo na Síria seja um passo para o "caminho para a paz".

"É urgente que juntos encontremos uma solução", disse, apontando ainda os casos do povo saraui e da Palestina.

"Timor-Leste conhece bem o elevado preço da guerra", recordou.

Rui Maria Araújo reforçou a necessidade de um compromisso e trabalho em conjunto para combater o terrorismo e o crime organizado, bem como a pirataria e o tráfico de seres humanos.

O primeiro-ministro timorense salientou que o país ainda tem fronteiras marítimas totalmente delimitadas com os seus vizinhos Indonésia e Austrália.

"Estamos certos que a Austrália, um país importante na nossa região, irá participar e contribuir de forma positiva para encontrar uma solução justa" que seja aceitável para ambas as partes.

ALU // SMA

Timor-Leste e Indonésia acordam prosseguir negociações sobre fronteiras


Nova Iorque, Estados Unidos, 23 set (Lusa) -- Os governos da Indonésia e Timor-Leste concordaram em prosseguir negociações sobre a definição das fronteiras comuns, adiantou o ministro dos Negócios Estrangeiros indonésio.

"Precisamos de continuar a encorajar negociações sobre a definição de áreas de fronteira entre os dois países", afirmou o ministro Retno Marsudi, numa reunião bilateral com o chefe da diplomacia timorense, Hernâni Coelho, à margem da assembleia-geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.

Apesar de ainda existirem discordâncias em alguns pontos em debate, os dois ministros acreditam que o empenho e a vontade política dos chefes de Estado indonésio e timorense vai acelerar o processo de negociações.

"A Indonésia espera que as negociações possam ser intensificadas para encontrar um terreno comum para ambos os países", disse o ministro Retno Marsudi, citado pela Antara, agência de notícias indonésia.

Os dois responsáveis também discutiram a cooperação entre Jacarta e Díli no âmbito de várias organizações internacionais.

Neste âmbito, o ministro também disse apreciar o apoio de Timor-Leste à posição da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) no Movimento dos Países Não-Alinhados.

O chefe da diplomacia de Timor-Leste explicou que o país terá eleições gerais no próximo ano, nas quais os timorenses que se encontram no estrangeiro poderão votar. A Indonésia manifestou a sua disponibilidade para partilhar a sua experiência em organizar eleições para os cidadãos fora do país.

JH // APN

ONU vai analisar situação dos direitos humanos nas Filipinas no final do mês


A ONU anunciou hoje que vai analisar no final do mês a situação dos direitos humanos nas Filipinas, um dia depois de o seu Presidente, Rodrigo Duterte, desafiar a organização a investigar a sua violenta campanha contra as drogas.

Os 18 especialistas independentes em direitos humanos do Comité dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais da ONU vão reunir-se nos dias 28 e 29 de setembro, em Genebra, com a delegação filipina, indicou o organismo em comunicado.

«As Filipinas são um dos 164 Estados que ratificaram o Acordo Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais [ICESCR, na sigla em inglês] e portanto há uma revisão regular», indica o texto.

@Diário Digital / Lusa  - SAPO TL

Timor-Leste hato’o " apresia profundu " ba apoiu hosi Ban Ki-moon ba nasaun


Primeiru-ministru Timor-Leste, Rui Maria Araújo, manifesta iha horisehik " apresia profundu " ba sekretáriu-jerál Nasoins Unidas, Ban Ki-moon, "hosi apoiu hotu" ne’ebé simu hosi nasaun iha ninia  mandatu durante  tinan sanulu nia laran.

"Tamba  ne’e hanesan ninia assembleia-jerál ikus, ha’u hakarak lori naran Timor-Leste no ami nia povu hato’o ba sekretáriu-jerál Ban Ki-moon ami nia apresia profundu ba apoiu hotu  ne’ebé Timor-Leste simu durante ita boot nia mandatu iha tinan sanulu nia laran", afirma primeiru-ministru timoroan durante ninia diskursu iha Nasoins Unidas.

"Ita bo’ot ninia servisu forma ona baze ba reforma burokrasia, reforma operasaun ba pás,  dudu  inisiativu ne’ebé  koloka ba oin direitus umanus, alterasaun klimátika, refujiadu emigrante. Enkuantu hanesan  símbolu ba ideia Nasoins Unidas nian, Ban Ki-moon hala’o servivu atu halo  mundu sai seguru liu, ba feto no joven sira, ba dezenvolvimentu sustentável no importánsia iha papel prevensaun ", nia haktuir.

"Ne’e hatudu momentu oportunu atu esperiénsia ne’ebé akumula(...), bele koloka mudansa iha prátika ", afirma Rui Maria Araújo.

Relasiona"ba dezenvolvimentu no hadi’a kondisaun vida ninia povu, ami apela kona-ba  nesesidade atu aselera desblokeiu komersiál, finanseiru no ekonómiku hosi parte Estadus Unidus América ba Cuba", nia hatutan.

Primeiru-ministru timoroan alerta katak laiha kualkér dúvida karik "laiha pás no estabilidade sei labele hanoin ba dezenvolvimentu no vise-versa".

Koa’lia moos kona-ba situasaun refujiadu no migrante sira nian, ne’ebé "kontinuaa laiha solusaun no merese" fó " atensaun no apoiu".

" Ita kontinua presiza solusaun konjunta ida tuir termu relasiona ba situasaun ne’ebé maka afeta ona ema  millaun resin, entre sira maka labarik, ita presiza estabelese diálogu polítiku ida nakloke no parseria internasionál atu nafatin  respeita direitus umanus no asisténsia umanitária", nia hatete.

Aléinde ne’e, "buat seluk ne’ebé inkomoda  no halo mundu tauk liu", hanesan  konflitu sira iha Síria, iha Sudaun do Sul ka Iemén, no sira seluk, "seidauk bele rezolvidu", nia afirma no hatutan hein katak  sesárfogu foin lalais iha Síria bele sai hanesan "dalan ida ba pás".

"Ho urjente hamutuk ita bele  hetan solusaun ida", nia hatete, refere moos  kazu hosi povu saraui no Palestina.

"Timor-Leste koñese di’ak  folin aas hosi funu ninian",nia rekorda.

Rui Maria Araújo reforsa nesesidade atu iha kompromisu ida  no servisu hamutuk hodi  kombate terrorizmu no krime organizadu, nomós violénsia no tráfiku umanu.

Primeiru-ministru timoroan afirma tan katak nasaun  sei iha fronteira marítima ne’ebé seidauk define totál ho ninia viziñu Indonézia no Austrália.

"Ami fiar katak Austrália, nasaun ida importante iha ami nia rejiaun, sei partisipa no kontribui ho forma pozitiva hodi hetan solusaun ida  justa" ne’ebé bele aseita hosi parte rua.

SAPO TL ho Lusa

Rai-nakdoko ho magnitude 6,3 rejista iha Pasífiku besik illa Tonga


Rai-nakdoko ho magnitude 6,3 eskala Richter rejista iha horisehik  besik  Tonga, illa norte Nova Zelándia, maibé  laiha ameasa tasi-sa’e, anunsia Sentru Alerta Tsunami Pasífiku nian.

Rai-nakdoko ne’ebé rejista iha oras 07:07 lokál nian ho episentru to’o  kilómetru 124 hosi noroeste Tonga nian, sein  rejista preliminar iha  vítima ka estragus ruma.

SAPO TL ho Lusa

Tauk Lakon iha Eleisaun, Membru PN Obriga án Deskuti Lei Pensaun Vitalísia


Diretór ONG Asia Justice and Rights (AJAR), José Luis Oliveira hateten membru Parlamentu Nasionál (PN) obrigatoriamente halo diskusaun ba altetarasaun Lei Pensaun Vitalísia tanba de’it tauk sira nia partidu lakon iha eleisaun jerál tinan oin mai (2017).

“Klaru, ho kualidade deputadu ida agora ne’ebé ladun besik ba povu hodi senti povu nian moris, nune’e laiha vizaun di’ak ba futuru Estadu ne’e, maka vontade polítika ba revizaun lei ne’e laiha duni,” José Luis dehan ba Matadalan liuhusi rede sosiál (FB), Sesta (23/9).

Tuir nia hanoin katak la presiza elimina totál lei refere maibé altera provizaun sira ne’ebé kontraditóriu ho prinsípiu konstitusionál sira (igualdade, justisa sosiál, anti vitalísiu). Nune’e mós tenki tuir prinsípiu rejime pensaun kontributiva (benefisiáriu pensaun ne’e tenki kontribui osan balun durante nia serbisu ba fundu pensaun no foin bele simu bainhira ho idade reformadu, tinan 60).

Nune’e mós, ativista direitus umanus ne’e hatutan, tenki tuir prinsipiu ne’ebé vigora iha rejime taxa proposionál katak ema ne’ebé simu osan boot tenki selu taxa ho proposionál. Labele livre fali hosi taxa.

Iha Kinta (22/9), Parlamentu Nasionál aprova ona alterasaun Lei Pensaun Vitalísia iha jeneralidade ho votus unanimidade. Projetu alterasaun lei refere plenária despaisa ona ba Komisaun Eventuál hodi halo diskusaun espesialidade molok halo aprovasaun finál no global iha plenária. (anbl)

Matadalan

Asia Fundation Halo Peskiza Ba Preparasaun Eleisaun Suku


DILI, (ANTIL) – Organizasaun Naun Govermentais (ONG) Asia Fundation foin lalais ne’e halo peskiza hodi halo intervista ho xefi suku hamutuk 227 hosi total xefi suku 442 kona ba preparasaun Xefe Suku atu tuir Eleisaun Suku.

Iha komunikadu imprensa ne’ebe redasaun simu hosi Asia Foundation, peskiza ne’e, prepara kestionáriu 10 ba respondente, liu-husi telfoni. Durante votasaun hatudu, 85% husi Xefe Suku sira, hatene ona lei Suku  ne’ebé Prezidensia Repúblika públika ona iha Jornál Repúblika, fulan Julhu 2016 no hatene katak eleisaun se hala’o iha 30 Setembru (Data determina dahuluk ba Eleisaun Socus).

Respondente konsiente katak eleisaun ba oin 50%, mak bele identifika lolos katak populasaun responsável atu toma-konta eleisaun.

Balun husi respondente lahatene hamutuk 16% iha responsável atu toma-konta eleisaun ba oin, balun iha hanoin katak Estadu 28% no ONU 2% ou instituisaun seluk 4% iha responsável.

Relasiona ho preukupasaun iha Eleisaun ba oin, liuhusi ida respondente (27%) hatan ho preukupasaun ba feto no ema defisente atu halo eleisaun ho livre. Kuaze respondente 12%  preukupa katak eleitor bele hetan influensia husi ema seluk. Iha 8% hanoin fraude eleitor no menus 5% proukupa ho violencia hanesan prokupasaun prinsipal iha eleisaun ba oin.

Atu utiliza renumerasaun treinadu husi Instituisaun Matadalan (MDI) no membru organizasaun husi Timor Leste Research and Advocacy Train (TRAIN), fundasaun ne’ebé maneja ona votasaun husi nia eskritóriu iha Dili, uza tablet.

Chamada telfoni hotu ne’ebé halo ona husi supervisaun estreita husi funsionáriu fundasaun nian, atu kontrola kualidade. Nomeru fó sai husi Xefe Suko sira no aleatoriamente husi funsionáriu fundasaun no entrega ba enumerador. Peskiza kompletu mak hatama iha analiza.

Peskiza Xefe suku sira hala’o ho objektivu atu fó diskrisaun, funsionáriu eleitorais, líderes komunitárius no apóiu eleisaun ho feedback husi líderes komunitárius enkaregadus, atu ajuda ba Eleisaun oin. (Jornalista: Julia Chatarina/Editor: Otelio Ote)

Foto: Ilustrasaun Eleisaun (Foto Espesial)