sexta-feira, 5 de junho de 2015

Austrália "desapontada" com reabertura de processo sobre Mar de Timor


Jacarta, 05 jun (Lusa) -- A Austrália manifestou hoje descontentamento relativamente ao anúncio do Governo timorense que quer que o Tribunal Permanente de Arbitragem em Haia reabra o processo em que Camberra é acusada de espionagem durante a negociação dos acordos do Mar de Timor.

O Procurador-geral da Austrália, George Brandis, recordou que ambos concordaram não renegociar fronteiras marítimas enquanto o tratado ainda estivesse em vigor, realçando que "a Austrália continua comprometida com esse acordo e está dececionada com o facto de Timor-Leste estar a tentar reabrir" o processo.

Em comunicado, divulgado esta semana, o executivo timorense liderado por Rui Maria de Araújo explicou que a questão da espionagem tinha ficado suspensa após uma segunda queixa em Haia, apresentada por Timor-Leste contra a Austrália, sobre a "apreensão e detenção de certos documentos e dados".

Este processo dos "documentos" - como ficou conhecido - refere-se a um conjunto de documentos pertencentes a Timor-Leste e que foram apreendidos no escritório do advogado Bernard Colleary, em Camberra, a 03 de dezembro de 2013, por uma equipa de agentes da ASIO (Organização Australiana de Serviços Secretos).

Esse material incluía "detalhes sobre atividades de espionagem por parte da Austrália em relação a Timor-Leste, durante a negociação do Tratado sobre Determinados Ajustes Marítimos no Mar de Timor (DAMMT)".

No comunicado divulgado, esta quarta-feira, o Governo timorense relembra que em setembro concordou "com um pedido da Austrália para adiar as negociações (de arbitragem) por um período de seis meses, para permitir um diálogo mais fundamentado".

Mas ressalva que esse período terminou em março e que "a expectativa de Timor-Leste de que o diálogo poderia conduzir à produção de uma agenda estruturada para a realização das conversações sobre a delimitação permanente das fronteiras marítimas não se concretizou".

DM (ASP) // JCS.

Timor-Leste perdeu "um dos seus filhos mais ilustres" com a morte de Lasama de Araújo - PR


Díli, 05 jun (Lusa) - Timor-Leste está de luto porque perdeu, com a morte do ministro Lasama de Araújo, um dos seus filhos mais ilustres, homem "corajoso e moderador", que sempre trabalhou pela paz e estabilidade do país, afirmou hoje o Presidente timorense.

Taur Matan Ruak falava numa sessão solene de homenagem a Fernando Lasama de Araújo, que morreu terça-feira devido a uma trombose. Na cerimónia, o Presidente timorense condecorou Lasama de Araújo, a título póstumo, com a Ordem de Nicolau Lobato.

"Sinto-me profundamente consternado pelo desaparecimento repentino do filho de Timor. Nesta hora de dor, luto e tristeza profunda nos nossos corações, quero transmitir em nome pessoal e dos timorenses o sentimento de profundo pesar e condolências a todos os familiares enlutados e aos muitos amigos do falecido", afirmou.

"Mostrou desde jovem a sua coragem e inteligência, que como líder estudantil conquistaram a admiração das pessoas, da sua geração e de todos os nacionalistas", disse.

Para Taur Matan Ruak, o homem que chegou a ocupar, interinamente, a Presidência da Republica durante alguns meses, em 2008, é um exemplo de "coragem, dedicação e capacidade de sacrifício" tendo sido um "ativista que os adversários temiam" e um criador de unidade na causa timorense.

"Mostrou grande capacidade como pessoa e politico, um líder carismático, um espírito conciliador e dialogante no exercício de altas funções do Estado. Conquistou o respeito dos timorenses pelo seu amor à pátria, profundo sentido de Estado e defesa do interesse nacional", afirmou.

Para o chefe de Estado, a melhor forma de honrar a memória de Lasama de Araújo é "continuar o trabalho a que dedicou a sua vida", trabalhando pela paz e estabilidade e pelo desenvolvimento do país, especialmente agora na batalha pelo conhecimento.

"Vamos continuar o seu trabalho e vencer como venceu os combates que liderou ao longo da sua vida", afirmou.

"Esta condecoração é o reconhecimento dos valiosos serviços prestados a Timor-Leste. Expressa admiração e respeito do país interior a quem será para sempre lembrado por nós e pelas gerações vindouras. Uma pessoa de bem e um grande homem da nossa terra. Que descanse em paz, eternamente", disse.

O funeral de Lasama de Araújo decorre hoje no Jardim dos Heróis Nacionais em Metinaro, leste de Díli.

ASP // JPS - Foto António Marçal, Facebook

Partidos timorenses despedem-se com homenagem a ex-presidente do Parlamento Nacional


Díli, 05 jun (Lusa) - Os quatro partidos timorenses com assento parlamentar despediram-se hoje com mensagens emocionadas de homenagem e reconhecimento de Fernando Lasama de Araújo, ministro e ex-presidente do Parlamento Nacional, que morreu na terça-feira.

As homenagens foram feitas em intervenções numa sessão solene do Parlamento Nacional (PN) em que participaram as principais figuras de Estado e em que Lasama de Araújo foi condecorado a título póstumo.

Lurdes Bessa, secretária-geral do Partido Democrático (PD) - partido a que Lasama de Araújo presidia - recordou o "companheiro" e "líder transformador", que sempre soube "inspirar" a sua família política e o resto dos timorenses pelo bem da nação.

Recordando a vida do filho de um agricultor e a "revolta" que sentiu perante os abusos, a injustiça e a tortura dos ocupantes indonésios, Bessa relembrou o papel de Lasama na liderança dos jovens estudantes, sob o mote "antes sem título do que sem pátria".

Destacou ainda o facto de Lasama, "um líder simples, humilde, paciente e calmo mas também firme e transformador" que no passado contribuiu para inspirar o próprio movimento pró-democrático na Indonésia e, já depois da independência sempre trabalhou em prol do desenvolvimento do país.

"Uma figura que inspira uma geração a lutar pela libertação do povo. É um modelo para as próximas gerações, de determinação, de dignidade, um modelo de liderança", afirmou, recordando que "morreu em serviço do povo".

"Adeus companheiro. Adeus para sempre", disse, tentando conter as lágrimas.

Aniceto Guterres Lopes (FRETILIN) recordou o contributo de Lasama e dos jovens que este liderou, durante a ocupação indonésia, nomeadamente através da organização estudantil RENETIL, marcada pela sua política de "inclusão nacional", com jovens de todos os partidos.

Referindo que sempre trabalhou com "dedicação e abnegação durante a sua luta de independência, independentemente das cores políticas", o deputado da segunda maior força política timorense, considerou que Lasama de Araújo representa uma geração de "grande patriotismo e nacionalismo".

Deixa, sublinhou, um testamento político para quem queira trabalhar em defesa da nação.

Dionísio Babo, secretário-geral do CNRT (e companheiro de Lasama no V e VI Governo), manifestou as profundas condolências de todo o seu partido, considerou que desapareceu uma "figura importante e impar, de convicções e de valores".

"Sempre trabalhou no processo de construção do Estado. Independente dos desafios, das divergências políticas, mostrou sempre a sua capacidade, expressando o objetivo comum de libertação", afirmou.

"Mostrou sempre o interesse nacional acima da ideologia política, mostrando disponibilidade para a colaboração total. Carater determinado, humilde, de estadista, sempre colocando o interesse nacional acima do pessoal", afirmou.

"Lasama é um exemplo de inspiração para o esforço necessário ao desenvolvimento. Uma ação profissional, com valores, apostando na revalorização política, especialmente em momentos ainda frágeis", disse.

Egídio de Jesus, vice-presidente da Frente Mudança destacou que este é um momento de "infortúnio nacional" em que os timorenses vivem o "choque" do desaparecimento de um herói nacional.

"É um momento de grande tristeza, de luto nacional", declarou, recordando o papel de Lasama durante a ocupação indonésia.

"Foi um servidor do povo maubere. Que trabalhou para a libertação do país e estava a trabalhar para a libertação do povo. Adeus para sempre e uma boa viagem perpétua", afirmou.

O funeral de Lasama de Araújo decorre hoje no Jardim dos Heróis Nacionais em Metinaro, leste de Díli.

ASP // JPS

Lasama de Araújo condecorado a título póstumo no Parlamento Nacional timorense


Díli, 05 jun (Lusa) - O ex-vice-primeiro-ministro timorense Fernando Lasama de Araújo, que morreu na terça-feira após uma trombose, foi hoje condecorado, a título póstumo, numa cerimónia que reuniu as principais figuras do Estado no Parlamento Nacional (PN), em Díli.

O ex-vice-primeiro-ministro e ex-presidente do PN foi condecorado pelo Presidente da República, Taur Matan Ruak com a Ordem Nicolau Lobato - a principal atribuída a cidadãos nacionais - em reconhecimento pelo seu contributo na luta contra a ocupação indonésia e pela independência de Timor-Leste.

Reconhecendo a sua "honrosa participação na luta", o decreto da condecoração destaca o facto de Lasama de Araújo ter sido secretário-geral da RENETIL e prisioneiro político em Cipinang, em Jacarta.

Taur Matak Ruak colocou a condecoração sobre o caixão, baixou a cabeça em homenagem e, depois de um momento, retirou a condecoração, que entregou ao filho de Lasama de Araújo, Adomi, de 11 anos.

A cerimónia, aberta pelo presidente do Parlamento Nacional Vicente da Silva Guterres, contou com a presença do chefe de Estado, do primeiro-ministro, Rui Maria de Araújo, e de vários membros do executivo, do corpo diplomático e de muitos cidadãos anónimos.

Cerca de 200 pessoas encheram por completo a zona reservada ao público - muitos ficaram em pé -, com um grande número de jornalistas a acompanhar um dos momentos mais marcantes das cerimónias fúnebres.

O caixão branco, coberto com um tais preto e a bandeira de Timor-Leste, entrou na sala do plenário suportado por cerca de duas dezenas de membros das forças de segurança de Timor-Leste e atrás de uma bandeira nacional.

Ao som de "Il silenzio", o féretro foi colocado entre as bancadas e a mesa da presidência, num espaço decorado com as cores da bandeira timorense, várias coroas de flores e três marcos, um com um pequeno cartaz do Partido Democrático (PD) e outros com fotos de Lasama de Araújo, numa delas a sigla RIP (Descanse em paz) e uma cruz branca.

Depois do hino nacional, Vicente da Silva Guterres, presidente do PN, marcou um minuto de silêncio, afirmando, com a voz emocionada, que o seu antecessor no cargo "lutou desde jovem e até ao último momento" em prol de Timor-Leste.

"Morreu em serviço e deve servir de exemplo para os jovens. Deve ser um exemplo para todos. Que vá em paz", disse.

Emocionado e quase a chorar em alguns momentos, Adriano do Nascimento, vice-presidente do PN, leu depois o voto de pesar, que destaca a "coragem e determinação" de quem foi, durante alguns meses em 2008 presidente da República interino, sublinhando o seu "sentido de Estado e a sua dedicação em prol da libertação, da democracia e do desenvolvimento de Timor-Leste".

"O seu carácter lutador e inabalável determinação acompanharam-no durante o cativeiro nas prisões indonésias (?) e marcaram o seu percurso político desde a restauração da independência", recordou ainda.

A homenagem no Parlamento Nacional decorreu depois de uma manhã marcada por várias cerimónias fúnebres, com o cotejo fúnebre a sair da residência oficial de Lasama de Araújo para o Ministério da Educação.

O Governo concedeu tolerância de ponto aos funcionários públicos depois das 12:00 para poderem participar nas cerimónias fúnebres que condicionaram o trânsito em parte da zona central da cidade.

A morte de Lasama de Araújo tem mobilizado muitos em Timor-Leste nos últimos dias com filas intermináveis no velório, milhares de mensagens de condolências nas redes sociais e as principais figuras de Estado a participarem em vários momentos dos últimos três dias, que foram de luto nacional.

O cortejo fúnebre seguirá até ao Jardim dos Heróis Nacionais, localizado próximo à vila de Metinaro, a leste de Díli, onde decorre hoje o funeral.

ASP // JPS

Sobe para 97 número de mortos confirmados no naufrágio no rio Yangtze


Jianli, China, 05 jun (Lusa) -- As autoridades chinesas informaram hoje que subiu para 95 o número de mortos confirmados no naufrágio, ocorrido na segunda-feira, no rio Yangtze.

O porta-voz do Ministério dos Transportes chinês, Xu Chengguang, informou em conferência de imprensa que, até às 10:20 (03:10 em Lisboa), 97 corpos tinham sido recuperados do barco.

Apenas 14 das 456 pessoas que seguiam a bordo do navio de cruzeiro "Estrela Oriental" foram resgatadas com vida após o naufrágio de segunda-feira, o pior registado na China em quase 70 anos.

As autoridades chinesas descartam a possibilidade de virem a ser encontrados mais sobreviventes do naufrágio do navio, pelo que decidiram na noite de quinta-feira começar as operações para o endireitar, as quais estavam em curso esta manhã.

O barco - com quatro andares e 76 metros de comprimento - navegava há três dias entre Nanjing e Chongqing, um popular cruzeiro turístico ao longo do rio Yangtze.

A maioria dos passageiros tinha mais de 60 anos.

Atingido por ventos que sopravam a mais de 110 quilómetros à hora, o barco virou-se no espaço de apenas um ou dois minutos.

O Yangtze, ou Chang Jiang (grande rio), como lhe chamam os chineses, é o terceiro maior do mundo, a seguir ao Nilo e ao Amazonas, com 6.300 quilómetros de extensão.

DM (AC) // JCS

ONG pede à Tailândia retirada de acusações contra estudantes


Banguecoque, 05 jun (Lusa) -- A organização Human Rights Watch (HRW) instou hoje a Tailândia a retirar as acusações contra 11 estudantes que se manifestaram, de forma pacífica, contra o regime no final de maio.

As autoridades tailandesas detiveram mais de 40 ativistas na capital e noutras províncias onde se realizaram protestos pacíficos por ocasião do primeiro aniversário do golpe de Estado, a 22 de maio.

Quatro estudantes de Banguecoque e sete de Khon Kaen (nordeste) foram acusados de violar a proibição de organizar atividades políticas e realizar assembleias públicas de mais de cinco pessoas.

Os estudantes vão ser presentes a um tribunal militar, arriscando, caso condenados, uma pena máxima de um ano de prisão e uma multa de 20.000 baht (528 euros).

"A perseguição dos estudantes por terem protestado de forma pacífica mostra que a junta militar não tem intenção de relaxar as suas opressivas leis", indicou o diretor para a Ásia da HRW, Brad Adams.

DM // JCS

Uma centena de alpinistas encurralados no monte Kinabalu após sismo


Banguecoque, 05 jun (Lusa) -- Cerca de cem alpinistas ficaram encurralados no monte Kinabalu, na província de Sabah, na Ilha do Bornéu, na Malásia, após um sismo de magnitude 6, sem que haja, até ao momento, registo de vítimas ou danos materiais.

O tremor de terra, que durou aproximadamente um minuto, provocou deslizamentos e avalanches e a o desabamento de duas icónicas formações rochosas, batizadas de "orelhas de burro", onde se pratica escalada, confirmou o ministro do Turismo malaio, na rede social Twitter.

Masidi Manjun também indicou que as autoridades iniciaram as operações de resgate dos alpinistas que ficaram encurralados, entre as quais poderá haver pelo menos quatro feridos.

As atividades de escalada foram suspensas em toda a região, de acordo com o Departamento para a Conservação dos parques de Sabah, na parte malaia da ilha de Bornéu.

Charlene Dump, uma das alpinistas encurraladas no monte, escreveu na rede social Facebook que estava à espera, com dezenas de pessoas dos helicópteros.

"Não podemos descer porque há muitas pedras a cair. Não é seguro porque ainda há abalos", comentou, publicando, ao mesmo tempo, fotografias.

O Serviços Geológico dos Estados Unidos, que monitoriza a atividade sísmica mundial, localizou o sismo, ocorrido às 07:15 (00:15 em Lisboa, a uma profundidade de dez quilómetros, a 54 quilómetros a leste da cidade de Kota Kinabalu.

DM // JCS.

PRESIZA KODEKU PENAL BA KAZU INSESTU


DILI - Relasiona kazu insestu (perkawinan sedarah) nebe akontese bebeik iha sosiedade Timor-Leste, Grupu Mulheres Parlamentar Timorense (GMPT) fo hanoin ba governu no Parlameno Nasional (PN) presiza hamosu artigu adekuadu iha kodeku penal, para atende kazu insestu.

Deklarasaun nee hatoo hosi Vice Presidenti GMPT, deputada Albina Marcal iha Uma Fukun PN, Dili, Tersa (5/5/2015). Koalia problema insestu, katak Albina, ida nee laos problema foun maibe problema nebe mosu deste uluk kedas. Deste tempo beiala sira. Uluk kedas kazu insestu nee mosu maibe ema subar tiha. Ema tauk koalia sai tamba moe.

“Ita hotu rona kazu insestu akontese barak ona iha ita nia railaran. Lolos nee, ita hanoin, insestu nee labele mosu. Maibe atu katak sa, kazu nee hori uluk kedas akontese ona maibee ema subar tiha. Tauk koalia sai ba publiku,” hatete Albina Marcal.

PN mak iha kompetensia halo lei bazea ba Konstituisaun RDTL. Nee koalia momos iha Artigu 92. Artigu nee kolia kompetensia knar PN. Bazea ba lei nee, nia dehan, PN presiza halo duni lei ba asuntu insestu. Komis­aun nebe kompetensia iha PN, presiza konsulta ba malu. Presiza konkordansia para hamosu artigu balu iha kodeku penal hodi haree kazu insestu. Nee presiza tamba durante nee seidauk iha kodeku penal espesifiku ba kazu sira hanesan insestu.

Kuandu haree ba Lei Contra Violensia Domestika, iha neba esplika katak, ema nebe sai membru familia, ema nebe moris iha uma kain ida nia laran. Purex­emplu ema nebe mak depende­nsia ekonomika, nunee mos sei relasaun familia nebe husi sindente ka desentente (mem­bru familia) nebe mak hanesan kontituisaun ba membru familia nian.

“Hau hanoin koalia konaba tunangan, ida nee karik prosesu ida kazu sivil nian, maibee iha ita nia railaran, buat sira nee akon­tese tamba bazea ba kultura,” nia hatete.

Relasiona kazu insestu, deputada Albina hatete, GM­PTL hasoru malu ona ho organ­i­zasun JSMP, AFELA, Fokup­ers no organizasaun sira seluk iha nivel nasional atu hare ba asu­ntu sira nee. Iha Janeiru tinan kotuk, governu I nome actual Ministru Justica, nunee Ministru Kordenador Asuntu Sosiaisa realize siminari ida kolia mos ba insestu.

Iha fatin hanesan Presidente bankada PD,deputada Maria Lourdes Bessa afirma katak,kazu insestu ssuntu nebe seriu teb tebes Parlamentu Nasional levanta bebeik,liu liu husi grupu GMPTL.

“Ami kolia dala barak ona atu hare lei,se presiza ajusta lei ka lae ou presiza halo lei foun,mais dala ruma lapresiza halo lei foun­,m­aibee hare deit lei nebe iha tia ona,par abele kriminaliza mos pen­a nebe todan ba kazu insestu iha railaran,”dehan deputada Maria Bessa.

Membru Bankada Fretilin, Paulo Moniz Maia dehan tan. Nudar nasaun demokratiku, ema hotu livre moris no livre halo aktividade saida deit. Maibe konaba problema kazu insestu, tenki halo lei ida para prevene kazu sira hanesan labele akontese bebeik. Carme Ximenes

Suara Timor Lorosae

KAZU VICENTE, MP HALO ONA PROMOSAUN BA TRIBUNAL


Prokurador Jeral Repúblika (PJR), Jose Ximenes hatete, kona ba kazu Prezidente Parlamentu Nasional, Vicente Guterres nian ne’e, Ministeriu Públiku (MP), halo ona promosaun ba iha Tribunal.

“Ami halo ona promosaun ba tribunal depois mak ita haree,” hatete José Ximenes ba jornalista sira, Tersa (02/06), iha Palasiu Prezidensial Nicolau Lobato, Aitaraklaran, Dili.

Kona ba atu halo separasaun ba kazu ne’e, José hatete, bele depende ba juiz titular ba prosesu tanba lei fo fatin para halo separasaun ba prosesu ne’e.

“Hein desizaun Tribunal, Ministeriu promove ona ba, ami hato’o ami nia pozisaun. Se hanesan ne’e bele halo separasaun ami mós konkorda la iha buat ida,”hatete José Ximenes.Nev

Jornal Nacional

PERSIZA LEI RAI BA IMPLEMENTA KREDITU UMA


Manager Operational (MO), Manuel Rangel da Cruz informa, Banco Nacional Comercio de Timor Leste (BNCTL) iha planu fo kreditu uma ba Funsionario Publiku (FP), maibe lei ba rai seidauk iha atu garante ninia implimentasaun.

“Iha Difikuldade ida ne’ebe ami infrenta tanba situasaun lei iha Timor sidauk prontu,”Manuel Ranger informa ba jornalista sira foin lalais ne’e iha Banku Central Timor Leste (BCTL) relasiona ho promosaun fo kreditu uma ba FP ne’ebe fo sai husi BNCTL iha Tinan hirak liu ba no to’o agora Funsionario Publiku balun hein hela.

Ranger hatutan, BNCTL halo inisistiva ida ne’e tanba situasaun iha sidade Dili sabaraut barak tanba ne’e BNCTL hahu ho uma bairu atu nune’e populasaun iha kapital Dili bele sai ituan-ituan nune’e Governu iha oportunidade atu hadia maibe hasoru problema mak problema rai.

BNCTL hala’o ona kontantu ho Munisipio Liquisa hodi hetan duni fatin atu halao konstrusaun ba uma refere maibe sei iha prosesu laran.

Nia afirma prosesu ne’ebe parte BNCTL no parte nain ba rai mak iha ona kontaktu entre Administrador Munisipio Liquisa liu husi karta no seluk tan hodi hein nia rejultado ne’ebe karik iha Tinan ida ne’e mak iha ona rejultado posituivu mak BNCTL sei realija nia planu hodi halao ona konstrusaun.

Tuir nia planu refere halao kleur ona no iha intensaun atu halo lalais maibe difikuldades ne’ebe mak sira hasoru mak lei ba rai nune’e iha ona negosiasun entre parte rua inklui Sekertario Estado Teras Propriedade hodi hare ba asuntu refere tanba ema ne’ebe atu halao konstrusaun ba uma hirak ne’e prontu ona no hein halao.

“Ema ne’ebe hakarak halao konstrusaun mos prontu ona falta rai deit, ne’ebe ema ne’ebe atu halao ne’e ami halao projetu pilotu deit ne’ebe ami sei servisu hamutuk ho Community House ne’ebe mak halo maibe la konsidera katak sira mesak mak atu halo bebeik maibe sei fo mos ba ema seluk,”Nia hatete.

Planu orsamentu ne’ebe mak sei aloka ba konstrusaun refere sidauk klaru tanba depende ba inflasaun.Ola

Jornal Nacional

Vigília em Macau pelas vítimas de Tiananmen revela história a jovens da China


Macau, China, 04 jun (Lusa) - O Largo do Senado, em Macau, acolheu hoje centenas de pessoas que se juntaram para a habitual vigília pelas vítimas do massacre de Tiananmen, incluindo estudantes da China que desconheciam este episódio da história do seu país.

O número de participantes, cerca de 500, foi inferior ao de 2014, quando a efeméride dos 25 anos e o momento de contestação política que a Região Administrativa Especial chinesa atravessava levaram cerca de 3.000 pessoas à principal praça da cidade, segundo estimativas da organização.

Ainda assim, as centenas de jovens ocuparam grande parte da praça. Sentados na calçada portuguesa, cada um com uma vela, escutaram em silêncio os vários discursos proferidos, entre eles os dos deputados pró-democracia Au Kam San e Ng Kuok Cheong, rodeados por fotografias da época, que evidenciam a violência do exército chinês contra manifestantes que ocupavam a praça do centro de Pequim.

Apesar de as imagens da intervenção militar contra os manifestantes pró-democracia terem corrido mundo, foi só em Macau que Kan Kan, estudante da China, soube o que passou em 1989, quando o Exército de Libertação Popular avançou com tanques para dispersar os protestos pacíficos liderados por estudantes - não há números oficiais de mortos, mas estimativas apontam para milhares.

"Antes de vir para Macau não sabia de nada, aprendi tudo cá. Primeiro não acreditei [no que diziam na vigília], mas depois fiz pesquisas e vi que era verdade. Fiquei chocado, não pensei que o Governo pudesse matar aquelas pessoas", disse à agência Lusa o jovem de 21 anos, que, juntamente com um colega também da China, participou na vigília de Macau pela segunda vez.

Mesmo assim, acredita que o que se passou "não foi um massacre, mas antes um conflito" e que "todos os Governos têm um lado negro, até o dos Estados Unidos, que é o melhor do mundo".

O estudante lamenta que a data não possa ser assinalada de forma semelhante na China, até porque "se não houver este tipo de cerimónia, toda a gente se vai esquecer".

"Eu quero vir, não me quero esquecer", sublinhou, ressalvando que preferiu não contar aos pais que ia participar na vigília para evitar que ficassem "muito zangados".

Macau e Hong Kong são os únicos locais na China onde o massacre de Tiananmen pode ser publicamente assinalado e Kan Kan lembrou que "até quem faz cerimónias em casa, na China, é preso".

Esta é apenas a segunda vez desde a transferência de administração de Macau de Portugal para a China em 1999 que a vigília é organizada no Largo do Senado - antes, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais cedia o espaço para as comemorações do Dia da Criança, remetendo a vigília para junto da igreja de São Domingos.

Na primeira fila da vigília, mesmo em frente ao imponente edifício da Santa Casa da Misericórdia, dois chapéus-de-chuva amarelos lembraram o movimento democrático de Hong Kong, que muitas vezes foi comparado àquele dos estudantes de Tiananmen, chegando mesmo a recear-se, no ano passado, um desfecho semelhante.

Inês Ip, natural de Macau, acredita que a luta de 1989 se mantém atual, tanto na China como na sua cidade: "O Governo chinês põe o desenvolvimento económico à frente de tudo, do ambiente, das pessoas. Quem queira lutar pelos seus direitos é preso. Macau foi devolvido há mais de dez anos e mais cedo ou mais tarde isso vai chegar até nós".

Como funcionária pública, a jovem de 28 anos sente que a liberdade de expressão está cada vez mais condicionada, com as críticas ao Governo a serem mal aceites.

"Trabalho para o Governo mas também posso dizer que o Governo está errado. Contudo, o que nos dizem é 'vocês pertencem-nos e têm de dizer bem de nós'", lamentou.

Apesar de a vigília ser autorizada, ainda é mal vista entre grande parte da comunidade de Macau: "Socialmente há alguma pressão para não virmos, há pessoas que não querem que os vizinhos saibam. Os meus pais, por exemplo, sabem que venho mas dizem-me sempre 'Porque vais? Já foi há tanto tempo, porque vais mexer nisso?'".

A jovem lamenta que o aumento de imigrantes da China esteja a "mudar o ambiente", fazendo com que temas como o massacre de Tiananmen sejam menos discutidos.

"Há mais pessoas a dizer que o Governo chinês é bom e faz muita coisa. Dizem 'Não tens uma vida boa? Porque te queixas tanto?'. Fico furiosa quando oiço isto", comentou.

Wendy Wong, de 26 anos, também de Macau, sublinhou a importância de "saber a história" e "não esquecer".

"Já foi há 26 anos e algumas pessoas acham que não vale a pena falar disso. Mas Tiananmen aconteceu porque os estudantes lutaram por democracia e agora que a censura está mais forte devemos dizer às pessoas que é importante fazê-lo", defendeu.

ISG // JMR

Mortos no naufrágio do rio Yangtze aumentam, esperança de encontrar sobreviventes diminui


Pequim, 04 jun (Lusa) - O numero confirmado de mortos no naufrágio de segunda-feira no rio Yangtze, centro da China, subiu hoje para 75, quando o período de 72 horas considerado critico para encontrar sobreviventes está a terminar.

Mais de 360 pessoas continuavam desaparecidas às 18:00 horas (11:00 horas em Lisboa), quando a agência noticiosa oficial Xinhua divulgou as últimas informações recolhidas pelo Centro de Operações de Busca e Salvamento, localizado em Jianli, na província de Hubei.

Em relação ao balanço difundido ao início da manha (hora local), os mergulhadores encontraram mais dez corpos, elevando para 75 o total de mortos confirmados, mas o número de sobreviventes (catorze) mantém-se inalterado há mais de 24 horas.

O naufrágio, o pior registado na China em quase 70 anos, ocorreu na segunda-feira à noite, cerca das 21:30 horas (hora local), quando um navio de cruzeiro com 456 pessoas a bordo foi atingido por um tornado.

"As primeiras 72 horas são decisivas para encontrar sobreviventes", afirmou um perito citado pela Xinhua.

Numa derradeira tentativa para encontrar ainda alguém com vida, as equipas de salvamento abriram hoje três buracos no casco do navio para facilitar as buscas subaquáticas.

As correntes no local, no entanto, são muito fortes e as aguas turvas e lamacentas, dificultando a ação dos mais de 200 mergulhadores envolvidos dia e noite na operação.

O navio naufragado - com quatro andares e 76 metros de comprimento - navegava há três dias entre Nanjing e Chongqing, um popular cruzeiro turístico ao longo do rio Yangtze.

A maioria dos passageiros tem mais de 60 anos.

Atingido por ventos que sopravam a mais de 110 quilómetros à hora, o barco virou-se no espaço de apenas um ou dois minutos.

"Foi tão rápido que o capitão nem teve tempo de dar sinal de alerta", disse Wang Yangsheng, funcionário superior do Centro de Socorro Marítimo de Yuegang, citado pela agência Xinhua.

Cerca de 130 embarcações estão envolvidas nas operações de busca e salvamento.

O pior acidente do género na China ocorreu em 1948, quando um navio a vapor se incendiou no rio Huangpu, o afluente do Yangtze que atravessa Xangai, matando mais de mil pessoas.

Estadistas de vários países, entre os quais o presidente e o primeiro-ministro de Portugal, manifestaram às autoridades chinesas "profundo pesar" pela tragédia.

AC // APN

"Segunda geração de ricos" da China exibe a riqueza sem inibições ideológicas


Pequim, 04 jun (Lusa) - O solteiro mais cobiçado da China, Wang Sicong, encenou uma nova provocação: ofereceu dois 'Apple Watch' ao seu cão, um para uma das patas dianteiras do animal.

"Com quatro patas devia ter quatro relógios, mas isso seria novo-riquismo a mais", "escreveu" o cão na conta do Sina Weibo, o Twitter chinês, que Wang Sicong abriu em seu nome.

A mensagem, ilustrada com fotografias do animal ostentado o mais recente 'gadget' da Apple, suscitou quase dez mil comentários no espaço de 24 horas, reavivando o debate acerca dos caprichos da chamada "Fu Er Dai" (segunda geração de ricos) da China pós-maoista.

"Isto é a última prova de que o ser humano pode ser inferior a um cão", diz-se num comentário.

O modelo mais barato daquele relógio à venda na China custa 2.588 yuan (400 euros), o que equivale a mais de metade do salário médio em Pequim.

"Nem me posso comparar a um cão", assinala-se noutro comentário.

Wang Sicong, 27 anos, conhecido como "Guo Ming Lao Gong" (marido da nação), é filho de Wang Jianlin, presidente do Wanda Group e um dos homens mais ricos da Ásia, com uma fortuna pessoal estimada em 25.000 milhões de dólares.

Fundado em 1988, o Wanda Group tem hoje um património avaliado em 534.100 milhões de yuan (82.000 milhões de euros) investidos no imobiliário, turismo, cinema, hotéis e outros setores, dentro e fora na China.

Como outros representantes da "Fu Er Dai", Wang Sicong fez a escola primária em Singapura e a seguir foi para Inglaterra, onde viveu até concluir a universidade.

Numa entrevista publicada a semana passada, Wang Jianlin disse que o filho não irá suceder-lhe na direção do Wanda Group, afirmando que "ele tem outros interesses na vida".

"Ele foi para o estrangeiro muito novo e falta-lhe uma profunda compreensão da complexidade da sociedade chinesa", disse Wang Jianlin. "Espero que se torne mais sensato", acrescentou.

Wang Jianlin, 61 anos, é membro do Partido Comunista Chinês.

Depois de regressar à China, o jovem Wang assumiu a presidência de um fundo de investimentos criado pelo pai com um capital de 500 milhões de yuan (cerca de 77 milhões de euros), disse o China Daily.

Wang Sicong tem quase 13 milhões de seguidores na internet e segundo um estudo recente, o seu blogue é um dos três mais populares entre os estudantes, juntamente com o de Han Han, escritor e corredor de automóveis de Xangai, e o de Jack Ma, presidente do gigante do comércio eletrónico Alibaba.

O filho do patrão do Wanda Group já tinha suscitado acesa polémica em fevereiro passado, quando anunciou que a sua noiva teria de ter "seios grandes".

A confissão coincidiu com a censura feita a uma popular série de televisão, passada na dinastia Tang, há mais de mil anos, cujo guarda-roupa, em particular os decotes das nobres e concubinas, foram consideradas demasiado ousados pela autoridades.

A expressão "novo-rico", na China, é um pleonasmo: até ao final da década de 1970, todos os chineses pareciam igualitariamente pobres e os raros automóveis em circulação eram propriedade de organismos públicos ou empresas estatais.

Constitucionalmente, o país continua a definir-se como "um estado socialista, liderado pela classe trabalhadora", mas só os Estados Unidos têm mais milionários do que a China.

Milhares de famílias chinesas enviam os filhos estudar no estrangeiro, e nas ruas de Pequim ou de Xangai, as lojas e viaturas de luxo multiplicam-se a um ritmo sem precedentes no mundo.

"Enriquecer é glorioso", proclama uma conhecida máxima atribuída a Deng Xiaoping, o "arquiteto-chefe" das reformas que em apenas 35 anos transformaram a China na segunda economia mundial.

// APN