domingo, 30 de dezembro de 2018

O consenso: Instrumento para superar o impasse

Roger Rafael Soares * | opinião

Chegados ao final do ano, é tempo de balanço, reflexão e consciencialização dos atos praticados e o que perspetivamos para o futuro. 

No plano internacional, de um modo geral, as incertezas permanecem quanto ao respeito e proteção dos direitos humanos, bem como à responsabilização dos infratores e autores da violação desses mesmos direitos, nomeadamente, no que se refere à imigração e refugiados.  O surgimento do populismo e de extrema direita contra a política de entrada e acolhimento de refugiados nos países recetores. Hoje, o mundo está confrontando novos problemas e desafios, como a crise migratória no continente americano, em que muitos cidadãos vão em busca de melhores condições de vida e segurança, sendo de referir a defesa de criação de muro pelo Presidente norte-americano como barreira na entrada de imigrantes vindos dos países da américa latina, que tem gerado divisões no Senado. As ameaças de terrorismo e alterações climáticas que têm provocado catástrofes a nível de perdas humanas e materiais, entre outros.  

No plano interno, os anos de 2017 e 2018, foram, poderemos já assim definir, dois anos de incertezas e impasses, que em nada contribuíram para o desenvolvimento de Timor-Leste e bem-estar do Povo. Ainda hoje, permanece o impasse político afetando a vida nacional política, social e económica. É este o cenário que desejamos para o ano de 2019? É óbvio que não! O Povo timorense merece mais e melhor. E, quando refiro que o povo merece mais e melhor, estou, essencialmente, a referir-me àqueles que vivem nas zonas rurais, que muito se esforçam, com muitas dificuldades, para pôr um prato na mesa. Não me estou a referir àqueles que vêm para as redes sociais criticar e insultar os líderes políticos, com a “barriga cheia”. 

Dessa forma, como cidadão timorense e em consonância com os princípios constitucionais, manifesto a minha preocupação com os contornos que este impasse político está a ganhar, na medida em que está a causar óbvios prejuízos para o país e para o Povo. 

O país durante este ano passou por alguns momentos de tensão entre os órgãos de soberania, gerando, assim, instabilidade política que contribuiu para a paralisação do crescimento económico, estagnação do sector privado e diminuição do poder de compra. O que significa que a instabilidade política tem consequências nefastas para a economia ao contribuir para o seu retrocesso em termos de crescimento em virtude da diminuição das taxas de crescimento da produtividade, como já foi referenciado pelo relatório produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em que o Índice de Desenvolvimento Humano decresceu comparativamente ao ano de 2016, passando de um IDH de 0,631 para um IDH de 0,625.  Assim, a estabilidade política é primordial ao crescimento e desenvolvimento económico. Dessa forma, este quadro político-económico projeta uma imagem de um Timor-Leste inseguro e instável na arena internacional, comparativamente à imagem projetada pós 2012, em que a realidade interna mostrava mudanças e progressos a vários níveis – económico, social e político. Devemos pensar, que perceção a comunidade internacional, neste momento, tem sobre Timor-Leste e o seu povo. Não será a melhor certamente! Portanto, a imagem e reputação de um país, nos dias de hoje, exercem influência na captação de investimento estrangeiro, na promoção de exportações e do turismo, pelo que caberá ao Estado timorense conceber condições internas – políticas, sociais, económicas e culturais – necessárias à execução de estratégias de desenvolvimento.  

Nesta altura, o país precisa de harmonia, coordenação e solidariedade institucional entre os órgãos de soberania- Presidente da República, Governo e Parlamento – imperando o respeito pela esfera de ação, competências e responsabilidades de cada um deles. É claro, que a postura de cada órgão de soberania deve ser, nomeadamente, de cariz interventivo, mas que essa intervenção não contribua para a afetar o funcionamento e esfera de ação dos restantes órgãos de soberania. A quem cabe governar e administrar é ao Governo, cabendo, por sua vez, ao Presidente da República o dever de garantir a vida do Governo, com a maior neutralidade e imparcialidade. 

Está mais que na hora de honrar os compromissos com todos os timorenses. Impõe-se o cumprimento das diretrizes constitucionais sobre a cor política deste ou daquele Presidente da República a favor da soberania do Povo, a quem cabe eleger os seus representantes políticos. A partir daí, caberá a esses representantes assumir as suas responsabilidades com sentido de Estado, maturidade e sensatez em prol do interesse público.  Afinal de contas, todos os órgãos de soberania têm em comum a mesma missão de levar a cabo a defesa e promoção do bem-estar do Povo e desenvolvimento de Timor-Leste. 

Tratando-se o sistema político timorense de um sistema semipresidencialista, no qual o poder político está repartido em três figuras (Chefe de Estado, Chefe de Governo e Parlamento), é fundamental que haja equilíbrio e harmonia nesta relação triangular de poder. 

Em meu nome e, certamente todos os timorenses, reclamamos por um maior entendimento, diálogo e cooperação entre os órgãos de soberania, que proporcione uma maior serenidade e respeito nas relações institucionais entre os mesmos, por forma a dar cumprimento à democracia social, económica e política da nossa Nação. 

Apela-se à pacificação das disputas políticas entre órgãos de soberania, de modo a que se devolva confiança aos timorenses nas instituições políticas e consequentemente nos órgãos de soberania. 

*Rojer Rafael Tomás Soares  
Ailili, Manatuto, Timor-Leste

Mobilidade e interação entre povos da CPLP são pretensões por cumprir 22 anos depois


Redação, 30 dez (Lusa) - Uma maior interação entre os povos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a livre circulação são pretensões que continuam por cumprir, 22 anos após a constituição daquela organização.

Sobre a mobilidade, o novo secretário executivo da CPLP, o embaixador português Francisco Ribeiro Telles, que assume oficialmente funções na terça-feira, prevê avanços "efetivos e visíveis" na mobilidade interna até 2020.

Estas promessas passam, contudo, ao lado do cabo-verdiano Luís Graça, motorista de profissão, para quem a CPLP, cuja presidência rotativa está precisamente nas mãos de Cabo Verde, é uma "coisa de amigos".

"Enquanto cabo-verdiano ainda não vi nada", atira, assumindo que pouco conhece da atividade da organização, que junta atualmente nove países de língua portuguesa.

Ainda na cidade da Praia, Manuel Honorato, técnico de joalharia, mostra-se mais otimista e acredita que a atual presidência cabo-verdiana representa um momento de "prestígio".
"Agora, é preciso tirar partido", disse, defendendo um maior intercâmbio cultural e científico entre os povos e não apenas a livre circulação.

Já o gestor Manuel Lopes vê a CPLP como uma comunidade que deveria ter também uma componente política e económica.

"Acredito que [atual presidência] poderão conseguir mais e, quem sabe, num futuro próximo, a livre circulação dos países da CPLP. É sempre um ganho", declarou à Lusa.

Entre as cidades da Praia e de Luanda os desejos populares sobre o futuro da CPLP -- que junta além de Cabo Verde e Angola ainda Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Brasil e Timor-Leste - não divergem, apontando ao mesmo: mobilidade e interação entre os povos.

"Acho que o trabalho que [a CPLP] desenvolve tem tido, sim, reflexos na comunidade e penso que os países devem trabalhar mais em prol do crescimento", explica Francisco Nascimento, técnico de sistemas elétricos em Luanda, otimista com uma possível mobilidade quase total entre os países da organização.

Já Narciso Mbuta diz que apenas ouve falar da CPLP nas cimeiras que juntam chefes de Estado, e que quanto a medidas concretas não se refletem no dia-a-dia. "Precisa mais de divulgação e que as politicas sejam de facto sentidas na vida dos povos", conta.

Ainda em Luanda, Miguel Luís, professor, também se queixa da falta de reflexos da CPLP para a vida do cidadão comum.

"Sendo uma comunidade a melhoria deveria ser no nível cultural, académico, sei que ainda há um certo nível de fronteiras entre culturas desta mesma comunidade que acho que deveria estar já melhorado e isso, passa por trâmites diplomáticos", lamentou.

Elcidio Macuacua, professor do secundário na capital moçambicana, entende que há ainda um desconhecimento sobre a realidade dos países membros da organização, destacando a necessidade de uma maior cooperação em áreas como a educação.

"Eu estive recentemente no Brasil e percebi que há pessoas lá que ainda olham para os países [africanos de língua oficial portuguesa] como uma selva. Não sabem o que realmente é Moçambique, apesar de termos uma herança em comum", afirmou.

Para o docente, o intercâmbio entre estes países poderá ser melhorado com a mudança de consciência sobre o que realmente significa a CPLP para as pessoas.

"Mesmo o tratamento de vistos deve ser revisto. Não pode ser um processo tão complicado como este. Falo de algo que eu próprio senti. Só tive o visto para ir ao Brasil no mesmo dia da viagem, tudo devido a burocracia que ainda existe", concluiu o professor moçambicano.

Leonel Matusse, jornalista moçambicano, afirmou à Lusa que do "ponto de vista de discurso político, há um aparente interesse de melhora a cooperação entre os países membros". Contudo, "na base", na relação entre as pessoas, "há ainda muito por fazer".

"Por exemplo, o que os alunos moçambicanos sabem sobre a história de Cabo Verde? Não temos nada nos nossos manuais sobre a história destes países e acredito que o problema seja o mesmo do outro lado", criticou.

Já Albertina Cossa importa produtos de beleza no Brasil para vender em Maputo. Para esta comerciante, a CPLP existe "apenas no papel".

"Para quem viaja sempre para um país membro da comunidade percebe que não há vantagem nenhuma de pertencer à CPLP. O tratamento que temos é o mesmo e, por vezes, até é pior quando quem te atende é racista", criticou, assumindo: "Nós falamos da CPLP e, por vez, exaltamos pontos comuns, mas na realidade somos estranhos uns aos outros".

Também Mário Alberto, estudante moçambicano no Brasil, se queixou da burocracia que existe para quem quer viajar entre dois Estados da CPLP.

"Eu estudo no Brasil há dois anos e ainda assim sinto pelo processo burocrático que temos de passar. O principal problema está no tratamento de vistos. O processo é extremamente lento e sempre muito burocrático", desabafou.

Também para os cidadãos da Guiné-Bissau, obter visto para viajar para outros países da CPLP é tarefa difícil e com muitas burocracias.

"Notam-se muitas dificuldades, sobretudo para os jovens que querem estudar, fazer formação superior (...) Há burocracias e falta esta parte entre os Estados", afirmou à Lusa o guineense Edgar Carlos Pires.

Já Magnum Malam vai mais longe e disse que os guineenses, como cidadãos da CPLP, devem ter o "mesmo tratamento que em outros lados".

"Para alcançar o visto para países de língua portuguesa é muito difícil mesmo", lamentou, por sua vez, Adalgisa Cabral.

A maior parte dos guineenses procuram vistos para entrar em Portugal e muitos consideram que pode ser "uma história".

"Para Portugal é difícil, para o Brasil é mais fácil. Para meter documentos na embaixada de Portugal há um transtorno", afirmou Abubacar Bari.

PVJ/SMM/RYPE/DYAS/EYAC/MSE // VM || Lusa

GMN TV | Grande Entrevista Mari Alkatiri - Pensamentu Nicolau Lobato

Papa Francisco envia dinheiro para ajudar vitimas do Tsunami na Indonésia


Lisboa, 29 dez (Lusa) -- O papa Francisco vai ajudar financeiramente as vítimas do recente tsunami na Indonésia, que causou 426 mortes, milhares de feridos, desalojados e desaparecidos, anunciou hoje a Santa Sé.

O pontífice vai enviar uma primeira contribuição para ajudar a população indonésia nesta fase de emergência, não sendo ainda conhecida a verba que será oferecida.

O estreito de Sonda, que separa as ilhas de Java e Sumatra, registou, há uma semana, um tsunami que provocou 426 mortos, milhares de desaparecidos, 7.202 feridos e mais de 40 mil sem abrigo.

Também hoje, o papa Francisco condenou o "insensato e brutal" atentado que ocorreu na sexta-feira na cidade egípcia de Gizé, nos arredores de Cairo, que provocou quatro mortes e uma dúzia de feridos.

As declarações do pontífice foram transmitidas seu pelo secretário de Estado, Pietro Parolin, que enviou um telegrama ao presidente do país árabe, Abdelfatah al Sisi.

Na carta, Parolin afirma que o papa "ficou profundamente entristecido ao saber do recente" ataque em Gizé.

Na tarde de sexta-feira, uma bomba explodiu na área das pirâmides de Gizé, no momento em que passava um autocarro com turistas do Vietname.

O ataque provocou a morte de três turistas vietnamitas e do guia do grupo, que era de nacionalidade egípcia.

Após o ataque, as forças de segurança do Egito assassinaram 40 supostos terroristas.

SIM // MAG

Membru governu viola sinais tranzitu, pé. Maubere dehan ukun nain la hatene ukun sira a’an


Tempo Timor - Padre Parokia Sagrado Corasaun de Jesus Bekora, padre Domingos Soares Maubere esplika ba Sarani sira iha Igreija Bekora iha loron Kinta (27/12) kona ba lala’ok membru VIII governu konstitusional ne’ebe dála barak la iha diciplina hodi viola lei sira trânsito ninian.

“Sira dehan sira ne’e Ukun nain mas membru governu sira nee lahatene ukun sira nia a’an. Oin Sá maka sira atu ukun ita se sira nia aan deit sira labele ukun?,” dehan padre Maubere ba Sarani sira iha igreija Bekora.

Padre Maubere dehan ukun sira halo tiha lei dehan kuandu sinais tranzitu lampu mean dehan kareta hotu para maibe ukun sira mak viola uluk, 

“Sira dehan kuandu lampu merah kareta ho motor hotu para mas ema boot sira iha governu laran kuandu lampu merah sira saruntu ba deit. Até polícia sira baku ema nia kareta atu loke dalan sira liu. Sorte padre seluk, hau mak nee tun deskute malu lai,” kritika padre Maubere ne’ebe simu ho hamnasa troka husi Sarani sira.

Padre ne’e fo hanoin hikas ba governantes sira katak lei hateten lampu mean kareta hotu para exeptu kareta ambulância ho bombeiros nian mak hetan prioridades.


GMN TV | Missa Festa Sagrada Família - 30.12.2018

UNITAL Sei Gradua Estudante 915

DILI, (TATOLI) – Magnífiku Reitór Universidade Orientál Timor Leste (UNITAL), Florindo Pereira, informa 31 dezembru iha fulan ikus ne’e, universidade sei realiza graduasaun ba estudante hamutuk 915 iha kampus universidade, Bekora.

“UNITAL iha ona programa fixu atu realiza programa graduasaun iha 31 dezembru 2018, tanba ami hasoru ona Ministru Ensinu Superiór iha Ministériu Edukasaun, no deside ona iha fulan ikus ne’e”, Reitór ba TATOLI iha servisu fatin, ohin.

Graduasaun ne’e sei akontese ba estudante sira hosi fakuldade ualu, no serimónia ne’e sei realiza dader ho abertura misa iha kampus UNITAL Bekora.

Nia dehan programa graduasaun, komisaun sira halo preparasaun di’ak ona, maibé problema maka distribuisaun karta konvite maka tarde, tanba foin maka iha informasaun hosi Ministériu Edukasaun bainhira ba hasoru Ministru Ensinu Superiór, enkuantu karta konvite sei fahe aban mezmu iha loron boot, sé mak la mai no mai, depende ba ema ida-idak, importante graduasaun la’o. Tanba estudante sira ne’e balun kleur ona durante tinan hitu.

Estudante finalista sira nia naran Ministériu Edukasaun aban termina ona verifikasaun finál no sei publika iha jornál repúblika, katak tan.

Klaru katak universidade loloos iha planu anuál ka kalendáriu akadémiku tinan ida nian tomak. “Maibé ha’u mós foin mai asume pasta reitór iha fulan ida liu ba, ha’u husu universidade dehan seidauk iha kalendáriu akadémika dezde uluk kedan”.
Maibé tinan oin, hakarak ka lakohi tenke iha ona kalendáriu akadémiku, atu atividade saida de’it universidade nian tenke tau iha planu, agora ami sei la’o tuir saida maka iha, afirma.

Entretantu, problema universidade nian kona-ba pagamentu ba dosente sira iha tempu reitór anteriór nian, agora dadaun rezolve ona ho porsentu 70 ka selu dadaun ona, karik iha fulan janeiru ho fevereiru bele rezolvidu ba pagamentu dosente nian, no prosesu aprendijazen la’o normál.

Jornalista: Zezito Silva | Editora: Rita Almeida

Tempu la di'ak prejudika esforsu sira hodi inpesiona vulkaun


Tempu la di'ak prejudika esforsu sira hodi avalia se vulkaun Anak Krakatoa, iha Indonezia, bele provoka fali tsunami ne'ebé bele hamate no autoridade sira anunsia katak buka ba vitima sira iha provinsia ne'ebé afetada liu sei kontinua fali iha fulan Janeiru.

Ajénsia dezastre sira Indonezia nian informa iha loron-sesta ne'e katak ema mate na'in 426 iha tsunami Estreitu Sunda nian, entre illa sira Java no Sumatra nian, numeru ne'ebé maka kik liu ituan hosi ida ne'ebé anunsia tiha ona tanba vitima balun rejista dalarua.

Vulkaun ne'e mós halo ema hamutuk rihun 22 resin lakon sira nian hela-fatin.

Ondas boot no kalohan impede tentativa sira hodi inspesiona vizualmente Anak Krakatoa. Parte boot hosi vulkaun hetan estragu hafoin erupsaun iha loron sabadu, ne'ebé provoka tsunami.

Espesialista sira iha tsunami Gegar Prasetya hatete katak gravidade ba potensial seluk hosi tsunami reduz makas ona. Radar satelite nian hatudu katak vulkaun ne'e agora kiik liu ona.

Ajénsia anunsia katak estadu emerjénsia ne'ebé dekreta ba provinsia Banten sei hotu iha loron 09 Jeneiru.

Violenta erupsaun vulkaun Anak Krakatoa nian, kilometru 50 besik tasi laran dezde tasi carita, ne'ebé maka iha sabadu kalam ne'e provoka deslizamentu rai ne'ebé maka kria ondas ass metru rua no tolu no demora minutu 25 hodi too iha kosta.

Tsunami ne'e surprende vizitante sira barak iha tasi iha enklave ne'e, ne'ebé maka Governu promove hanesan destinu turistiku.

Pior tsunami iha Indonezia akontese iha loron 26 Dezembru 2004 iha Norte Sumatra no halo ema mate na'in rihun 230 resin iha dezena nasaun sira ne'ebé maka iha Oseanu Índiku, ne'ebé maka rihun 168 iha teritoria indoneziu.

SAPO TL ho Lusa

GMN TV | Jornal Nacional - kalan