domingo, 20 de novembro de 2016

INU BERE, A ARTE EM EXPOSIÇÃO COM OS “NOMES DA LIBERDADE” – DE AILEU PARA DÍLI


Um jovem artista plástico timorense expõe com obras de qualidade trabalhos desenvolvidos sobre personalidades timorenses que pugnaram pela libertação do país e do seu povo. 

D. Boaventura de Manufai, antepassado que lutou pela libertação a que o colonialismo português sujeitou aquela meia-ilha, aquele país. D. Boaventura, um herói nacional timorense. Seguido de outros militantes e líderes da luta pela liberdade. Outros heróis igualmente importantes. Heróis mais recentes, que já são dos nossos dias, que lutaram e deram a vida pela liberdade e independência de Timor-Leste. (TA)

Mais sobre a exposição na Sala de Leitura Xanana Gusmão

Para celebrar a Proclamação do Dia da Independência de Timor-Leste, o Projecto Montanha em colaboração com a Sala de Leitura Xanana Gusmão organizou uma exposição de Inu Bere, artista plástico, com o título de "Nomes da Liberdade", Inu Bere é um artista do distrito de Aileu, desenvolveu o seu caminho para a arte apesar das limitações nas aldeias de Timor. Inu Bere produziu uma colecção dos grandes líderes de Timor que será exibida de 25 de Novembro a 9 de Dezembro de 2016. Esta colecção é uma das melhores colecções de Inu Bere, com D. Boaventura de Manufahi, que ele escolheu para usar na capa.

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To celebrate the Independence Day Proclamation of Timor Leste, the Projeto Montanha in Collaboration with the  Xanana Gusmão Reading Room organized an exhibition of Inu Bere Plastic Artist with a title is  "Names of Freedom", Inu Bere is a District Artist from Aileu, who developed his Way of Art, Even with limitations in the villages of Timor, he made a collection of the great leaders of Timor, that will be exhibit from November 25 to December 9, 2016, this collection is one of the  best collections of Inu Bere, One of them is D. Boaventura of Manufahi, which he chose to use on the cover of invitation and publication.

Timor Agora com Inu Bere

TURISMO – TIMOR-LESTE CATIVA, É IRRESISTIVEL


DESCUBRA A ILHA FEITICEIRA

Apenas com intenções de divulgação criámos no Timor Agora uma página independente que aborda o Turismo em Timor-Leste. Com o título TURISMO EM TIMOR-LESTE, À DESCOBERTA DA MARAVILHOSA ILHA FEITICEIRA publicaremos abordagens compiladas ou de nossa autoria. Poderá encontrar a ligação à referida página na barra lateral, quase no topo, referindo Turismo em Timor-Leste, com miniatura de foto também com expressão em inglês East Timor Tourism. Basta clicar na foto para aceder à página. Os conteúdos são expressos em português e inglês (para turistas que desconhecem a língua nacional timorense, o tétum).

Timor-Leste é na realidade uma ilha feiticeira, alguém disse e escreveu, Assim a definiram com toda a propriedade. Saiba que se viajar até àquela jovem nação jamais a esquecerá. Aliás, quase de certeza que irá regressar. A envolvência da ilha e das suas populações funcionarão como um íman que atrairá os que tiveram a boaventura de viajar até Timor-Leste. É um turismo cem por cento a sério. Um turismo de cultura, de natureza, de humanidade, de simpatia e acolhimento ímpar, de paisagens lindas e indescritíveis. Uma experiência única. É raríssimo para quem lá vai não trazer todo o Timor que desvendaram no coração. A vontade de regressar começa logo à partida e as saudades corroem-nos se não regressarmos.

Sobre o tema repescámos um texto datado de 2013, inserido em Opera Mundi, da autoria de Solly Boussidan. O artigo tem na composição várias fotografias – que poderá ver no original. Após três anos mais que a data do texto referido já se registaram muitas melhorias para o turismo e na generalidade graças ao desenvolvimento visivel no país. 

De salientar que também na página de Timor-Agora sobre o tema integraremos progressivamente fotos e vídeos junto com os textos que lhe possam interessar para assim “descobrir” Timor-Leste e aguçar o desejo de ali fazer as suas viagens de turismo.

Boa viagem.

MM / AV

Praias "amaldiçoadas" e montanhas de Timor são opção para turismo de aventura

Solly Boussidan, Dili - 13/11/2013 - 06h00 – em Opera Mundi

Para além da capital DÍli, ex-colônia portuguesa proporciona uma série de atrativos naturais

Engana-se quem imagina que uma visita a Timor Leste se resume a conhecer Díli, capital do país e seus arredores. O interior timorense – nos chamados “distritos” – reserva excelentes surpresas. Entre paisagens espetaculares, os resquícios da colonização portuguesa e da brutal ocupação indonésia são ainda visíveis. Vilas típicas, arrozais e praias semivirgens pontilham a pequena nação do Sudeste Asiático, mas veículos 4x4 são necessários para transpor as pequenas estradas e trilhas off-road que levam aos pontos mais interessantes – um prato cheio para quem curte turismo de aventura.

Por toda a costa, pontos de mergulho com barreiras de corais intocadas são um dos principais chamarizes de Timor Leste que, aos poucos, começa a aparecer no radar de mergulhadores mais intrépidos. A cultura local, com seu sincretismo entre o catolicismo e o animismo, toma contornos mais nítidos conforme a distância para a capital aumenta. Entre a montanha e o mar, Timor Leste apresenta um repertório exuberante de atrações e cultura.

Monte Ramelau

A cerca de 100 km a sudoeste de Díli, o Monte Ramelau – conhecido como Foho Tataimailau na língua Mambai falada localmente – é o ponto mais alto do país. Mais do que isso, ao longo de 153 anos foi também a maior montanha de Portugal e ainda hoje, do alto de seus 2.963 metros, ocupa a segunda posição entre as ex-colônias portuguesas (somente o Pico da Neblina, com 2.994 metros, no Brasil, o supera).

A montanha é facilmente escalável em cerca de duas horas e, do alto, é possível ver as costas sul e norte do país. No entanto, parte da aventura de escalar o Ramelau é chegar até o monte.

As estradas tortuosas e esburacadas são intransponíveis durante a época de chuvas (outubro a março) e repleta de obstáculos durante o resto do ano – além de pedras e pontes improvisadas, elas são compartilhadas com búfalos, porcos, cabras e cães. Alguns "microlettes" – os micro-ônibus multicoloridos que preenchem o vácuo gerado pela precariedade de transporte local – também são uma opção.

Durante o caminho pode-se ver diversas aldeias que ainda conservam de maneira muito viva as tradições e cultura timorenses – não é incomum se deparar com algum pequeno festival, com mulheres cantando e homens portando catanas (facões típicos) e trajando roupas típicas. Muitas das vilas possuem ruínas de fortes e igrejas portuguesas.

Aos poucos, as aldeias vão se espaçando e cafezais começam a surgir junto à estrada. O terreno fica mais íngreme e as montanhas começam a surgir. Aproveite o caminho para conhecer o Memorial de Dare, a cerca de 20 km de Díli, que reconta as incursões australianas com ajuda timorense durante a II Guerra Mundial.

Na marca dos 70 km, em meio a montanhas verdejantes, a encantadora vila de Maubisse é um excelente ponto de descanso, com vista para o Ramelau. A Pousada de Maubisse era a antiga residência do governador e é a melhor opção local para refeições e hospedagem, além de oferecer vistas panorâmicas das montanhas e da cidadezinha.

Os últimos 18 km de estrada são também os mais desafiadores – o asfalto dá lugar à terra batida, mas a vegetação se torna ainda mais exuberante com alecrins e pessegueiros. A parada final é a aldeiazinha de Hatubuiliku, aos pés do monte. A vila serve como ponto de partida para a subida da montanha e não oferece muita infraestrutura, além de duas pequenas pousadas e um mercadinho. Ainda assim, é possível visitar algumas cascatas, além de ruínas de pontes, escolas e instalações militares da Indonésia.

Grande parte dos visitantes opta por ver o sol nascer do cume do Ramelau – a subida geralmente se inicia por volta das 3h, e guias locais podem ser contratados para acompanhar os turistas.

Paraíso amaldiçoado

Na direção oposta ao Monte Ramelau, no extremo leste de Timor, o paraíso atende pelo nome de Jaco (ou, como preferem os nativos, Ilhéu de Jaco, uma ilhota com área de 10 km2 separada do restante de Timor Leste por um pequeno canal) e que exige sacrifícios para chegar.

Leva-se pouco mais de oito horas para se percorrer os pouco menos de 200 km que separam Díli e Walu, na extremidade da ilha de Timor – para chegar a Jaco é preciso contratar um barco de pescadores, o qual realiza uma travessia de 3 km.

O caminho exige espírito de aventura, com curvas e precipícios se sucedendo por uma estrada de difícil tráfego. Mantenha a câmera fotográfica à mão – arrozais e casas sagradas animistas aparecem por todo o caminho. A vila de Ioro é especialmente fotogênica.

Baucau, segunda maior cidade de Timor-Leste, está a 122 km de Díli e é um bom ponto para fazer uma pausa na jornada. A única atração realmente turística da cidade é o antigo mercado municipal português, mas há também uma bela praia com bons pontos de mergulho e snorkel a 5 km do centro. É recomendável procurar informação localmente antes de entrar no mar, pois com frequência há crocodilos de água salgada nas redondezas.

A suntuosa Pousada Baucau é um dos melhores hotéis de Timor Leste e possui um excelente restaurante especializado em gastronomia portuguesa – como sobremesa há a opção do creme de natas (versão lusitana do crème brûlée) preparado em quantidade reduzida e comumente reservado com antecedência por hóspedes e turistas.

Seguindo para o leste, a estrada literalmente termina na vila de Tutuala, a cerca de 2h de viagem, onde há uma vista espetacular de Jaco e da praia de Walu, 8 km morro abaixo. É impossível realizar a descida sem um veículo com tração nas quatro rodas. A trilha é feita de pedregulhos e lamaçais, tomando no mínimo 1h para ser transposta.

Após tantas dificuldades, o prêmio vem na forma de uma praia espetacular. Não espere muita infraestrutura – Walu possui apenas duas pequenas pousadas sem chuveiro ou água encanada, mas dormir (geralmente em barracas) de frente para o mar turquesa vale os inconvenientes.

A pequena ilha de Jaco está bem diante das pousadas, mas não é possível pernoitar lá – os timorenses acreditam que a ilha é ao mesmo tempo sagrada e amaldiçoada por espíritos ancestrais e por inúmeras vítimas assassinadas aí pelos indonésios. Durante o dia é possível contratar pescadores para realizar a curta travessia por cerca de seis dólares por pessoa.

Pisar em Jaco é como ser transportado para dentro de um cartão postal – uma praia deserta de areia branca e fina, emoldurada pelo mar, que brilha em múltiplos tons de azul. Não é preciso sequer entrar na água para avistar corais e peixes multicoloridos. A perfeição, entretanto, ganha contornos de magia com a frequente visita de grupos de até 50 golfinhos – o surrealismo da paisagem é suficiente para convencer os visitantes de que Jaco é realmente um sinônimo de paraíso.

Solly Boussidan, Dili - 13/11/2013 - 06h00 – em Opera Mundi

Ensino Superior Preokupa Ho Kualidade No Sustentabilidade


DILI: Reitór Dili Institute of Technology (DIT), Manuel Vong hateten Ensino Superior preokupa tebes ho kualidade no sustentabilidade iha prosesu aprendizajen.

Manuel Vong hatete lia hirak ne'e ba jornalista hafoin remata enkontru ho Primeiru Ministru no Ministeiro Edukasaun iha Ministériu Edukasaun, Vila-Verde, Dili, Kinta (17/11).

"Kualidade no sustentavel sai preokupasaun ba ami. Tanba ida ne'e hanesan primeira ves ami halo enkontru atu oinsa hametin parseria entre ensino superior ho governu," dehan Vong.

Tuir Vong, enkontru ne'e mós ko'alia kona-ba fundus orsamentu ba estudante. “Estudante nu'udar gerasaun presiza fundus ne'ebé di'ak hodi ajuda sira iha prosesu estudu," Vong tenik.

Reitór DIT ne'e mós dehan, iha Timor-Leste agora iha hamutuk universidade sanulu resin ida (11). Ida mak universidade governu nian, 10 privadu. Hosi númeru ne'e, total estudantes hamutuk ema na'in 45.000 ho dosente hamutuk ema na'in 1.500. (*)

Frei Belo - Editór: Alexandre Assis – Ola Timor 

ME: Persentajen Labarik Asesu Ba Pre-escolar Ki’ik


Tuir dadus Ministerio Edukasaun nian hatudu katak labarik idade 3-5 pursentu 15 (15%) deit mak asesu ba iha ensino pre-escolar, tanba ezistensia ensino pre-escolar la barak no maioria iha Dili.

Vise Ministra Edukasaun, Dulce de Jesus Soares hateten dezenvolvimentu (mentalidade no intelektual) labarik ida nian hahu husi pre-escolar, tanba ne’e importante atu investe iha ensino ida ne’e atu prepara labarik sira ba futuru. 

“Estudu sentifiku hatudu ema sukat literasia no numerasia iha ensino baziku, la'os ensino sekundario tanba ne’e se laiha pre-scolar ne’ebe diak sei laiha mos ensino baziku no sekundario ne’ebe diak,” nia hateten iha salaun Delta Nova, Dili. 

Governu seidauk iha kapasidade atu estabelese ensino pre-escolar iha fatin hotu, maibe nia dehan nafatin esforsu servisu hamutuk ho agensia international sira hodi dezenvolve programa sentru komunidade hodi fo oportunidade ba labarik sira aprende. 

Labarik barak iha area rural, nia dehan hahu asesu edukasaun bainhira idade 7 tanba sira lahetan oportunidade atu asesu edukasaun sedu. 

No barak hasoru difikuldade durante prosesu aprendizajen iha primeiru siklu ensino baziku (klase I-III), tanba barak seidauk hatene lee no hakerek. 

Tinan ne’e (2016), agensia international Unicef fo apoiu tekniku no fundus ba governu Timor-Leste (direita) ba iha organizasaun Fundasaun Alola hodi implementa projetu pre-escolar alternative iha munisipio Viqueque no Ermera.

“Ida ne’e mak esforsu ne’ebe governu halo atu labarik sira ne’e labele lakon sira nia direitu asesu ba edukasaun sedu,” nia hateten.

Pre-escolar alternative ida ne’e, nia dehan la'os politika formal Ministerio Edukasaun nian maibe projetu husi agensia dezenvolvimentu sira nian, governu so apoia livrus no ekipamentus balun hodi supporta prosesu aprendizajen. 

Nia informa, pre-escolar alternative ne’e laiha edifisio proprio maibe uza komunidade nia uma (espasu) hodi hala'o prosesu aprendizajen hanesan hanorin kanta, pinta, konese letra no lee istoria. 

Prezidente asosiasaun feto munisipio Viqueque, Veronica Belo apresia ho programa ida ne'e tanba liu husi programa ne’e bele eduka sedu labarik sira.

“Programa ne’e diak tebes, tanba ita eduka ema hahu husi ki’ik signifika katak ita prepara ona ema ba futuru nasaun ne’ebe nabilan,” nia hateten. 

Nia fiar, katak ho programa estimulasaun sedu ba labarik ne’e bele prevene ona violensia bazeia ba jeneru no isin rua sedu iha futuru, tanba sira aprende respeita malu hahu kedas husi idade ne’ebe ki’ik. 

Iha projetu ida ne’e Fundasaun Alola konsege estabelese sentru pre-escolar alternative hamutuk 138 iha munisipio rua ne’e no kuaze labarik rihun 200 mak benefisia husi programa ne'e.

Quinze desaparecidos após cargueiro vietnamita embater contra barco indonésio


Jacarta, 20 nov (Lusa) -- Uma colisão entre um cargueiro vietnamita e um barco à vela indonésio deixou 15 pessoas desaparecidas ao largo da província indonésia de Java Oriental, informaram as autoridades.

O cargueiro MV Thaison 4 e o barco KM Mulya Sejati, que transportava 27 pessoas, colidiram de madrugada, informou o líder da Agência de Mitigação de Desastres, Joko Loediyono.

A imprensa local cita testemunhas que descrevem como o barco indonésio virou depois de ter sido atingido por trás pelo cargueiro, que está agora a atracar na cidade de Lamongan para investigações. O cargueiro, que transportava farinha de tapioca, dirigia-se para o porto de Tanjung Perak, na capital de Java Oriental, Surabaya.

Todas as vítimas estavam no barco indonésio. As autoridades conseguiram resgatar 12 pessoas que foram levadas para o hospital.

As buscas pelos desaparecidos decorrem com o apoio da marinha, que destacou dois navios de guerra, disse Loediyono.

Os acidentes marítimos são comuns na Indonésia, onde os barcos são um meio de transporte popular e barato.

ISG//ISG

Protesto em Jacarta apela a tolerância após investigação a governador por blasfémia


Jacarta, 20 nov (Lusa) -- Mais de 10 mil indonésios saíram à rua na capital do país, sábado, para apelar a tolerância e unidade na nação muçulmana mais populosa do mundo, depois de a polícia abrir uma investigação por blasfémia ao governador de Jacarta.

No início do mês, a capital foi palco de um protesto de muçulmanos conservadores contra o governador cristão Asuki Tjahaja Purnama, conhecido como Ahok, em que uma pessoa morreu e 12 ficaram feridas.

Na semana passada, a polícia declarou Ahok suspeito numa investigação por blasfémia.

A manifestação de sábado juntou mais de 10 mil pessoas, incluindo líderes religiosos, deputados e membros de grupos de diretos humanos, que marcharam junto ao Monumento Nacional e nas principais ruas da cidade.

"Estamos aqui não para protestar mas para mostrar que não somos facilmente divididos por questões religiosas ou políticas", disse Budiman Sujatmiko, deputado do Partido Democrático da Luta, o maior partido do país.

A Frente de Defensores Islâmicos, um grupo que quer impor a lei islâmica (sharia) na Indonésia, começou a exigir a detenção de Ahok depois da circulação de um vídeo online, em que o governador faz uma piada, perante uma audiência, sobre uma passagem do Corão que pode ser interpretada de modo a proibir muçulmanos de aceitarem não muçulmanos como líderes. Ahok já pediu desculpa pelo comentário.

A blasfémia é crime na Indonésia e, segundo a Amnistia Internacional, 106 condenações foram documentadas entre 2004 e 2014, com algumas pessoas a receber penas até cinco anos.

Ahok é o segundo governador cristão de Jacarta desde que a Indonésia declarou independência em 1945, e o primeiro de etnia chinesa a governar a cidade. É popular entre a classe média de Jacarta, mas a sua posição firme contra a corrupção e o plano urbanístico que pôs em vigor, que retirou milhares de pobres de bairros de lata, fez com que ganhasse inimigos.

ISG//ISG

Mobilidade na CPLP enfrenta obstáculos e deve-se encontrar outras alternativas - diplomata


Lisboa,20 nov (Lusa) -- O diplomata brasileiro Lauro Moreira considerou que a mobilidade dos cidadãos no espaço lusófono enfrenta obstáculos, nomeadamente em relação a Portugal, defendendo que a questão da circulação deverá ser trabalhada de outras formas.

"Os nossos países da CPLP fazem parte de organismos regionais, como o Brasil no Mercosul (Mercado Comum do Sul), alguns países africanos lusófonos na CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), e Portugal na União Europeia (UE)", disse à Lusa, em Lisboa, o antigo embaixador do Brasil junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) (2006-2010).

Para o diplomata, "isso significa que os países, ao fazerem parte destes organismos abrem mão, em certa medida, da soberania. Portugal não tem soberania sobre a questão da entrada de cidadãos de determinados países no seu território. Tem que ouvir a UE, que tem de estar de acordo com isso (com a mobilidade entre os países da CPLP)".

"Isto é uma limitação enorme, é muito complicado", avaliou Lauro Moreira, que é presidente do conselho diretivo do Observatório da Língua Portuguesa (OLP).

Durante a cimeira da CPLP em Brasília, que ocorreu em novembro, o primeiro-ministro português, António Costa, manifestou-se convicto de que a proposta portuguesa de mobilidade no espaço lusófono já será uma realidade quando Portugal assumir o secretariado-executivo da organização em 2019.

"Tenho a certeza de que daqui a dois anos essa questão estará ultrapassada. Se não estiver, bom, essa será necessariamente a primeira missão do nosso secretário executivo. Mas não creio que essa questão ainda esteja na agenda daqui a dois anos, pelo contrário, já deve estar simplesmente na prática do dia a dia dos nossos povos", declarou o primeiro-ministro.

Para Lauro Moreira, deve-se facilitar outras coisas e, "como um primeiro passo o visto para os estudantes", eliminando muito da burocracia, assim como "fazer uma concessão maior para os cidadãos do bloco que estiverem a viajar pelos países do bloco, eliminar a exigência de vistos intramuros, excetuando Portugal, que depende da União Europeia".

"Você pode facilitar, pode dar prioridade. Da mesma forma que no aeroporto de Lisboa tem uma entrada para os cidadãos da CPLP, pode-se criar uma secção CPLP nos consulados", indicou.

O diplomata citou como exemplo de circulação de estudantes a criação da Universidade da Integração Nacional Luso Afro-Brasileira (UNILAB), em Redenção, no estado do Ceará, que tem uma taxa elevada de estudantes africanos, nomeadamente lusófonos.

"Quando criada, 50% das vagas foram destinadas a alunos africanos, de preferência lusófonos. Temos aqui um exemplo de como podemos nos aproximar", disse.

Lauro Moreira exemplificou ainda com o Instituto Rio Branco -- escola que forma diplomatas no Brasil - há muitos anos tem cotas para estudantes africanos e muitos deles são lusófonos.

"A outra coisa é facilitar mais a circulação de bens e mercadorias, sobretudo bens e serviços, como por exemplo bens culturais, que ajudaria muito a incrementar o comércio entre os nossos países", acrescentou.

Lauro Moreira disse que é fomentando esses principais pilares da CPLP, que são a cooperação para o desenvolvimento e a promoção e a difusão da língua portuguesa e da cultura lusófona, que o comércio entre o bloco e com outros países irá crescer.

CSR // VM

Guiné Equatorial envergonha a CPLP no cenário internacional - diplomata brasileiro


Lisboa, 20 nov (Lusa) -- O antigo embaixador do Brasil junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) Lauro Moreira considerou que a entrada da Guiné Equatorial no bloco lusófono é uma questão que envergonha a organização.

"É uma vergonha. Se não fossem suficientes os problemas que nós temos internamente, agora temos um problema que é pavoroso, porque é uma questão que envergonha a CPLP", afirmou à agência Lusa Lauro Moreira, que é presidente do conselho diretivo do Observatório da Língua Portuguesa (OLP).

Para o antigo embaixador brasileiro junto da CPLP (2006-2010), o bloco lusófono já tem, por exemplo, "problemas seríssimos com a Guiné-Bissau, que é um país maravilhoso, que ao mesmo tempo tem ótimos quadros superiores, mas que agora está reduzido a um narco-Estado".

"Este país (Guiné Equatorial) é pária na comunidade internacional", sublinhou Lauro Moreira.

A Guiné Equatorial - que é uma antiga colónia espanhola e também não tem laços culturais com os países lusófonos -- aderiu formalmente ao bloco lusófono durante a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP em Díli, em 2014.

O Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, é um dos governantes mais antigos à frente de um Governo em África, desde agosto de 1979 (a par com José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola), através de um golpe de Estado contra o próprio tio, Francisco Macías, que foi posteriormente fuzilado.

Obiang e membros da sua família (nomeadamente o seu filho 'Teodorin' Obiang) - que têm uma das maiores fortunas em África segundo a revista Forbes - enfrentam processos em alguns países por corrupção, fraude e branqueamento de capitais, assim como o Presidente equato-guineense enfrenta acusações de violação dos direitos humanos por várias organizações não-governamentais (ONG).

A pena de morte na Guiné Equatorial está suspensa neste momento, medida que foi tomada para poder entrar no bloco lusófono. Também segundo a ONG Transparency International, é um dos países mais corruptos do mundo.

Segundo Lauro Moreira, Teodoro Obiang "reina em absoluto sobre um país que flutua hoje em petróleo e sobre uma população naufragada na maior miséria".

É, de acordo com o diplomata, "um país desconsiderado pela comunidade internacional, isolado pela língua (o único a falar espanhol em toda a África), cuja história, cultura e comportamento nada tem a ver com os ideais que presidiram a criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em 1996".

Na Cimeira da CPLP em Brasília, que decorreu em novembro, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou estar, tal como o primeiro-ministro António Costa, "muito à vontade" quanto à entrada da Guiné Equatorial na CPLP porque ambos não participaram na cimeira que aprovou a adesão.

O Presidente português assinalou que atualmente a pena de morte não é aplicada na Guiné Equatorial, mas garantiu que Portugal estará "atento aos passos" dados por este país para alterar o panorama dos direitos humanos antes da próxima cimeira lusófona e destacou os passos "para a valorização da língua portuguesa".

Lauro Moreira afirmou que a CPLP ficou desfigurada com a estrada da Guiné Equatorial para o bloco lusófono, pois é "um país que nada fez na prática para merecer essa concessão a não ser introduzir às pressas o português como língua oficial, ao lado do espanhol e do francês, e acenar com os seus petrodólares de novo-rico".

CSR // VM

CPLP-FAO Angaria Fundu Kontra Hamlaha


DILI, (ANTIL) – Organizasaun luzófona, Comunidade dos Países da LínguaPortuguesa (CPLP) no organizasaun Nasaun Unida, Food and Agriculture Organization (FAO) sei organiza eventu “Corrida Juntos Contra a Fome!” ka “Halai Hamutuk Kontra Hamlaha!” edisaun datoluk.

Tuir nota afirmativa ne’ebé ANTIL asesu, Kuarta, (16/11) CPLP-FAO organiza korrida ida ne’e ho objetivu atu buka fundu atu kontribui ba finansiamentu projetu ba kombate hamlaha no sensibiliza ba sosiedade ba prosesu kontrusaun komunidade ne’ebé livre husi hamlaha.

Bazeia ba ajenda, atividade “Corrida Juntos Contra a Fome!” sei hala’o iha Domingu, (27/11) iha Baía de Cascais, tuku 10h00 dader inklui prekursu 10Km no la’o ain 5 Km nu’udar pontu partida no to’o iha Paseiu Dom Luís I, Cascais, Portugal.

Molok atu realiza atividade ne’e, komisaun organizadora eventu apela ba interesante sira bele halo inskrisaun liuhusi Portal Oficial da Corrida “Juntos Contra a Fome!”. (jornalista: Rafy Belo)

Polisia Investiga Hela Motivu hosi Carlos Nia Mate


DILI - Komandu Polísia Nasionál Timor Leste munisípiu Baucau nian sei investiga hela motivu hosi Carlos Nicolau nia mate, iha área Triloka nian, tanba kronolojia hosi kazu ne’e seidauk klaru.

Komunidade aldeia Makadai, suku Bucoli, parte área Triloka, Carlos Nicolau sai hosi uma komesa iha loron Kinta (10/11), komunidade sira hetan fali mate isin monu tun iha rai naruk besik mota aldeia refere nian.

Matebian Carlos Nicolau ho idade 65, komunidade sira hetan iha loron Tersa (15/11) tuku 08:15 oras Timor Leste iha aldeia Makadai.

 Sasin Sebastião Belo Soares hetan mate isin dehan, nia ba buka Bibi maka horon dois, entaun nia la’o besik ba rai naruk hateke tun ba mate isin ida maka latan hela nia ulun tun ain sa’e hela.

 “Ha’u hetan tiha ha’u halai fila ba fó hatene ba komunidade sira hodi ba haree mate isin ne’e sé loos, entaun ami ho família sira ne’e ba haree katuas Carlos maka monu tun hela ba rai naruk ne’e,” dehan Sebastião ba Timor Post liu hosi via telefone, Tersa (15/11).

 Adelina da Costa nudar oan dehan, nia pai la’o sai hosi uma iha Kinta (10/11) atu ba Kaisidu, vizita nia feton sira iha ne’ebá, maibé loron lima nia laran ona la-fila uma maka sira ba buka tuir, ikus mai hetan fali nia mate isin iha rai naruk.

 “Katuas sai ba hatete ami atu ba nia feton sira iha Kaisidu ne’e iha Kinta, maibé ami hein loron lima nia laran la mai maka ami ba buka tuir to’o ita nia maluk sira hetan nia mate hela iha rai naruk ne’ebá, hau la hatene keta nia maka monu tun ba ka oinsá,” dehan Adelina.

Nia dehan, parte polísia sira to’o ona ba sira sei entrega ba nune’e karik ba hala’o prosesu autópsia hodi nune’e bele hatene nia motivu hosi akontesimentu ne’e. (way)  

Timor Post

UNTL Sai Vensedór ba Kompetisaun Ideia Inovativu


DILI, (ANTIL) – Estudante Universidade Nasionál Timor Lorosa’e (UNTL), Fakuldade Ekonomia no Jestaun, Departamentu Siénsia Ekonomia, Maria Assunção Correia sai nu’udar vensedór dahuluk ba kompetisaun ideia inovativu kona-ba halo produsaun no merkadoria ba produtu surisu ho valór 276 husi juri sira ne’ebé halo avaliasaun ba aprezentasaun konkorente.

Vensedór daruak  mak Josefina do Rosario de Jesus husi Universidade Oriental Timor-Leste ho ideia inovativu uza produtu lokál ai-fuan ba halo jús ho valór 275 no datoluk, Noela Beatriz da Silva husi UNTL ho valór 265,  ideia inovativa ba inkubadora no produsaun manu lokál.

“Ideia inovativu di’ak tebes tanba halo ita dezenvolve ba faze ne’ebé mak hakarak, ho ida ne’e, ha’u aprezenta ideia kona-ba surisu tanba iha fahi barak maibé sira laiha hanoin atu halo valór akresentadu, nune’e mak ha’u ho inisiativa hodi halo surisu para bele hetan valór akresentadu husi fahi ne’e”, Maria hatete iha Arkivu Muzeu Rezisténsia Timorense, Kuarta (16/11) hafoin partisipa kompetisaun hodi selebra loron feto empreendedora.

Tuir nia, kompetisaun ideia inovativu ne’e di’ak tebes atu nune’e, sira bele prepara-án di’ak sai empreza na’in. “Antes halo aprezentasaun ami tuir metodolojia aprezentasaun ba negósiu no tuir treinamentu durante loron rua atubele preparadu ba aprezentasaun”, katak tan.

Premiu ne’ebé hetan husi kompetisaun ne’e mak get a mentor signifika vensedór sira sei hetan mentor ida atu implementa sira-nia ideia ho gratuita durante tinan ida nia laran.

“Ho mentor bele ajuda sira-nia business plan no fasilita sira atu hetan dalan ba asesu iha finanseira no akompaña sira atu implementa sira-nia negósiu ho di’ak atubele kria negósiu tuir duni ideia ne’ebé mak iha no business enviroment iha Timor-Leste”, Hergui Lina Fernandes Alves nu’udar komisaun organizadora hatete.

Kompañia ne’ebé voluntariamente atu sai mentor ho gratuita durante tinan ida nia laran ba vensedór na’in-3 mak husi Investe people, Hama Consultoria no Conecto. (jornalista: Maria Auxiliadora; editora: Rita Almeida)

Estadu aprova “Kompromisu máximu” kontra akesimentu globál


Estadu partisipante sira badala 22.ª konferénsia internasionál ONU kona ba klima (COP22)halo aprovasaun iha kinta-feira (18/11) “deklarasaun Marraquexe”, ne’ebé apela ba “kompromisu polítiku máximu” kontra akesimentu globál.

Apelu hosi komunidade internasionál mosu iha enserramentu ba simeira ida ne’ebé marka hosi eleisaun hanesan Prezidente Estadu Unidus, ba  08 novembru, hosi magnatu imobiliáriu republikanu Donald Trump, ne’ebé  dala barak deklara  durante iha  kampaña konsidera akesimentu globál “bosok ida”.

“Ami, xefe Estadu, Governu, no delegasaun sira ne’ebé hamutuk iha Marraquexe, iha rai afrikanu.

(…) apela ba kompromisu polítiku máximu ba kombate alterasaun klimátika, prioridade ida urjente”, tuir deklarasaun ne’e, konsidera proklamasaun ida ba klima no badezenvolvimentu sustentável.

“Ami apela atu aumenta ho urjente determinasau no atu reforsa ami nia kooperasaun  hodi korije fossu entre trajetória  hosi emisaun gás ho efeitu estufa (fonte akesimentu) ohin loron no maneira di’ak liu atu foti hodi  kumpre objetivu temperatura ne’ebé define iha akordu Paris”, iha  finál 2015, hatutan  testu ne’e.

Estadu sira “saúda akordu Paris, ninia  entrada lalain iha vigora” n “afirma [ ninia] adezaun ba respetivu aplikasaun plena no totál”, afirma  dokumentu ne’e.

Dinámika ho objetivu ba kombate kontra akesimentu globál, ne’ebé konsta durante tinan ne’e,“la muda: nia laós alimenta deit hosi Governu sira, maibé hosi siénsia, empreza no asaun mundiál ba nível hotu”, haktuir  Estadu partisipante sira.

“Ami nia  papel agora atu fó benefísiu ho lalais no dinámika ”, nia hatutan.

Testu ne’e apela moos ba finansiamentu boot ba poiu medida sira kontra akesimentu planeta Rai.

“Ami , nasaun  dezenvolvidu sira, reafirma ami nia  objetivu atu  mobiliza dólar millaun rihun 100” ba nasaun sira ne’ebé sei iha dezenvolvimentu to’o  2020, haktuir deklarasaun, retomafila fali promessa ida halo iha 2009, iha konferénsia Kopenhaga kona-ba klima no reafirma iha Simeira Paris.

 SAPO TL ho Lusa

Is China's Influence in Timor-Leste Rising?


While there are indications of Beijing’s growing reach, its role needs to be kept in perspective.

By David Hutt – The Diplomat - November 19, 2016

On September 13, the East Timorese government gave permission for its Ministry of Finance to begin the process of joining the Beijing-based Asian Infrastructure Investment Bank, a move that would strengthen growing relations between China and Timor-Leste. This came a month before the 5th Macau Forum Ministerial Conference took place, bringing together senior officials from China and all Portuguese-speaking countries, which includes Timor-Leste, in an effort to promote better relations and trade.

Timor-Leste is Asia’s youngest nation and Southeast Asia’s poorest. First colonized by Portugal from 1701 until 1975, Indonesian forces landed on its shores just weeks after the Portuguese had left. They remained for another 24 years, during which time a third of the population is estimated to have died from execution, starvation, or disease. Independence was finally gained in 2002.

Since independence, Timor-Leste’s two closest foreign partners have been Australia and Indonesia. However, relations with Australia have deteriorated in recent years, mainly over maritime borders in the Timor Sea, where there is an estimated $40 billion worth of oil and gas reserves. The case has been brought before the UN conciliation commission in The Hague. Last year, Timor-Leste also accused Australia of spying on its officials.

During a talk on Radio Australia in 2014, Estanislau da Silva, Timor-Leste’s former deputy prime minister, announced: “We have neighbors, like Indonesia and Australia, but we also want to have a very close relationship with other continents, and particularly, China. China has been very, very supportive.” Indeed, China provided funds for Timor-Leste’s independence movement during the Indonesian occupation, unlike many Western governments, and supported the movement at the UN Security Council in the late 1970s, when many Western countries abstained on important votes until the later years. China was also the first county to establish diplomatic relations with independent Timor-Leste in 2002.

In recent years, China has built office buildings for Timor-Leste’s Ministry of Foreign Affairs, Ministry of Defense, and the Timor-Leste Defense Force, as well as the Presidential Palace. More than one thousand East Timorese civil servants have visited China for training, while thousands of Chinese technicians have tutored their counterparts on the latest agricultural methods, urban planning, tourism, and so on.

Economically, China means cheaper imports and potential exports for Timor-Leste. According to government statistics, in 2014, Timor-Leste spent $982 million on imports. Its exports, excluding petroleum, were worth just $91 million. This left a trade deficit of $891 million, a considerable sum given its GDP was just $1.37 billion that year. The majority of its imports still arrive from Indonesia and Singapore, but, in 2014, China became Timor-Leste’s third largest provider of goods, worth $41 million that year.

Last year, when I was in Dili, the capital, I spoke to a businessman who sells agricultural machinery. “China is good. I can buy Chinese machines; the machines are good and cheaper,” he told me. A friend of his, another Dili businessman, he said, had recently returned from a visit to China and was ready to invest several hundred thousand dollars in Chinese-built solar panels.

On December 18, Timor-Leste’s government signed a loan agreement with the Export-Import Bank of China for a $50 million concessional loan to upgrade Dili’s drainage system. “China does not come to help, but to cooperate with East Timor as an equal partner in the development of East Timor,” China’s ambassador to Timor-Leste, Liu Hongyang, said at the signing ceremony. He added the two countries have entered a “new phase of pragmatic co-operation.”

The following month, the Chinese navy paid its first visit to Timor-Leste when a task force docked in Dili’s port. Members of the Ministry of Defense and Security met with the Chinese commodore while the government held a ceremony to greet the arriving sailors. “It is not a show of force. It is displaying then strength of friendship between the countries,” then-Prime Minister Xanana Gusmao said at the time.

Geopolitics in the Asia-Pacific region often invokes a 21st century domino theory, with fears of where Chinese influence will extend to next, and whether such influence will suffocate other, typically Western, nations. But for all the talk of friendship, Timor-Leste is unlikely to pocket a quick buck for its sovereignty, which it fought so heroically to achieve. Nor has it been unwilling to criticize China’s intentions in the South China Sea.

On March 15, President Taur Matan Ruak issued a joint statement with Japanese Prime Minister Shinzo Abe, noting their “serious concern over the recent situation in the South China Sea,” and promised to oppose “any unilateral actions that could change the status quo and increase tensions.” It was the first statement by an East Timorese official on the issue. Clinton Fernandes, Professor of International and Political Studies at the University of New South Wales, told me after the event that it was an “own goal” for Ruak to stand next to the Japanese leader while he denounced China’s conduct. “China gently rebuked Timor-Leste,” he said, referring to a statement made the following day by China’s Foreign Ministry spokesperson Lu Kang, which did not specifically mention Timor-Leste. “Next time, [Timor-Leste] won’t get away with it so easily,” he added.

However, Timor-Leste did do it again. In June, days after The Hague’s ruling on the South China Sea dispute, the government’s leading spokesman, Minister of State Agio Pereira, commented in an official statement: “The role of the United Nations and the international community was pivotal in the restoration of our independence and the development of our Nation State. Timor-Leste strongly supports an international rules based order that promotes peace, protects the rights of nations and provides a mechanism for dispute resolution.”

At the time of the Indonesian invasion in 1975, there were an estimated 20,000 ethnic Chinese living in Timor-Leste, chiefly in the capital. But during the occupation many emigrated to Australia, the Philippines, or China. By 2002, only between 2,000 and 3,000 remained, although many have returned since. While many have assimilated, tensions remain between the local and Chinese communities.

I spoke to an owner of a small hardware store in Dili, who, despite living in the capital for almost a decade, said he rarely mixes socially with the East Timorese and, instead, prefers to spend his time at the numerous Chinese community groups. In the small altitudinous town of Maubisse, high in the forest, about 70 kilometers from the capital, I spoke to a number of Chinese technicians working on local development projects. “I do not like this country,” said one. “I want to go home,” added his colleague, who dragged heavily on a Chinese-branded cigarette. An East Timorese acquaintance, who works in the development sector, said that except for eating at the local Chinese restaurants in Dili, he seldom talks to the ethnic Chinese, who keep themselves to themselves. He added that the East Timorese are often suspicious and sometimes believe the Chinese, particularly recent expatriates, are simply out to profiteer from Timor-Leste.

“The relationship between China and Timor-Leste has been very beneficial to China,” Charles Scheiner, an analyst at La’o Hamutuk, an NGO based in Timor-Leste, told me. Despite ever greater levels of aid and investment flowing into Timor-Leste from China, it tends to swell when heading in the opposite direction. China has provided $77 million in aid to Timor-Leste since 2011, Scheiner said, quoting official statistics, but since 2009 the government has awarded Chinese companies construction contracts worth more than $525 million. Statistics from both Timor-Leste and China are often difficult to obtain, and frequently change depending on the source, but if the aforementioned statistics are anything to go by then for every dollar China invests in Timor-Leste its companies receive more than $6. Scheiner added: “It will be interesting to see if Chinese companies are still interested in a few years, after Timor-Leste’s oil reserves are depleted, and the investment and cash flow process inevitably becomes smaller.” In other words, when the money runs dry.

Most commentators agree that Timor-Leste’s intentions, as has been its foreign policy since 2002, is “to have many international friends; to balance them against the others. So China is a useful strategic balance,” as Damien Kingsbury, Professor of International Politics at Deakin University, told me. “[But] the Timor-Leste government has been wary about China, and while it has accepted aid, it has also refused some of its advances, such as off-shore oil rights and radar arrays ostensibly to counter illegal fishing.” He added: “Timor-Leste will continue to have good relations with China, but will not allow it or any one power to become too important.”

Image Credit: Flickr/Nick Hobgood

Timor-Leste Approaching 2017 Elections With Confidence


Timor-Leste looks forward to successful elections next year and stand ready to strengthen its relationships as a member of ASEAN.

By Agio Pereira* – The Diplomat - November 19, 2016

The article “Papua New Guinea, Timor-Leste Prepare for Strategic Elections,” published November 14 in The Diplomat, opined on the likelihood of Timor-Leste’s early accession into the Association of Southeast Asian Nations (ASEAN) while omitting to take into account significant milestones achieved by the country over the past eight years.

Timor-Leste, located in Southeast Asia – recognized as a sovereign state by all ASEAN members and ready to abide by the Charter and willing to carry out the obligations of membership – already fulfills all the membership criteria stipulated in Article 6 of the ASEAN Charter. In recent years, embassies have been established in all ten ASEAN countries and Timor-Leste already participates in ASEAN Regional Forum meetings and workshops.

From the restoration of independence in 2002, regional integration has been a foreign policy priority evidenced by Timor-Leste’s active participation in forums such as the annual Shangri-la Dialogue in Singapore, the Jakarta Defense Dialogue, the Bali Democracy Forum, the Bali Process, the Southwest Pacific Dialogue, and more.  On the international front, the country pioneered the G7+ group and has just finished its two-year leadership role in the Community of Portuguese Language Countries, representing nine countries and over 250 million people.

Timor-Leste’s ASEAN National Secretariat has rolled out comprehensive awareness and capacity building programs to ensure that the country ticks all the boxes for integration with ASEAN. This year, Dili hosted the 2016 ASEAN Peoples’ Forum, the largest annual gathering of civil society from the region.

On the human and economic development front, Timor-Leste has made notable gains.

A recent report by the World Bank indicates that “Timor-Leste is facing an outlook starkly different to its recent past. Previously one of the most oil-dependent countries in the world, it could become a post-oil country in as little as five years’ time.” The same report observes that the government’s “reform efforts are beginning to show results, with a pipeline of FDI [foreign direct investment] emerging.”

The World Bank forecasts Timor-Leste’s economy to clock 5.0 and 5.5 percent growth in 2016 and 2017, respectively.

In the Boston Consulting Group’s 2016 Sustainable Economic Development Assessment, Timor-Leste ranked 7th of 160 states for making the most progress in converting economic growth into well-being. A major study announced at the United Nations this year and published in the medical journal The Lancet rated Timor-Leste the “most improved” of 188 nations in the health-related Sustainable Development Goals index for the period 2000-2015.

The government’s faithful implementation of the country’s Strategic Development Plan is delivering essential infrastructure such as roads, electricity (72 percent of Timor-Leste’s population now live in households with access to power), telecommunications, and internet connectivity. A new world-class port is scheduled to come on line in 2020. Economic diversification, the steady increase in foreign investment, and the nurturing of small and medium-sized enterprises ensure that the country’s economy will grow and create jobs and opportunities for the youth.

The author of the referenced article framed Timor-Leste as a “struggling democracy” with “a history of communal violence.” That is unfair. Timor-Leste has been peaceful for the greatest part of its 14 years as an independent nation. A flare-up in the early years of independence – a common occurrence in post-conflict situations – was doused within a relatively short time and the country returned to calm.

As for democracy, in today’s context where many countries struggle to mobilize their citizens to the ballot box to vote, Timorese do not take their democratic rights – for which they have paid a great price – for granted. Voter turnout is high. Local elections conducted across the country’s 2,225 villages in October and November this year were orderly, free, and fair with results accepted by all. The number of women elected to the position of suco (village) chief doubled. Timor-Leste has every reason to look to the upcoming presidential and parliamentary elections in 2017 with confidence and as valued opportunity for people to participate in the democratic process.

Having emerged from a long foreign occupation, Timorese leaders of every political stripe highly value peace and stability as fundamental to the national interest. The citizenry will not reward those who try to make political gains by sowing strife.

While the size of the Timorese economy and market are currently relatively small, they will grow. Size does not, will not, and should not preclude Timor-Leste from being brought into the fold of ASEAN, which was created with the view toward establishing and maintaining peace and stability so that the countries of Southeast Asia can focus on nation-building and development. It is the success of this basic vision of ASEAN that has led it to its next iteration as the ASEAN Economic Community.

Peace, security, and stability are mutually reinforcing in the neighborhood of nations. They remain ever relevant and the bedrock of ASEAN. Timor-Leste has emerged from a difficult history to form a firm friendship with its neighbor and former occupier, Indonesia. Both countries recognized that mutual respect and support are necessary for both Timor-Leste and Indonesia to nurture and consolidate their developing democracies. This has been a remarkable example of reconciliation and mutual consideration.

Every country in ASEAN has expressed support for Timor-Leste’s entry into the grouping. Timor-Leste brings to the table the valuable experience of peace-building, a link to the Lusophone countries, a bridge to the South Pacific, and the opportunities of a new and untapped market and destination. The inclusion of this Southeast nation into ASEAN will further enhance the stability and prosperity of the region.

*Agio Pereira is the Minister of State and Spokesperson of the Government of the Democratic Republic of Timor-Leste.

Image Credit: Flickr/ Jaya Ramchandani

Kompania Internasional Halo Projetu Laiha Kualidade


DILI – Kompania Internasional neebe maka kaer obra ka projetu iha rai laran laiha kualidade, tanba sira laos ema nasionalista.

Prezidente Partidu PARENTIL Flavio Pereira Lopes hatete, Kompania Internasional neebe maka mai halo obra ka projetu iha rai laran laiha kualidade, tanba sira nee laos ema nasionallista, nunee iha oin selu taxa ba Estadu, husi kotuk husu fee ho prosentu boot.

Ita hare Kompania Internasional sira neebe maka mai kaer projetu  halo estrada iha rai laran, laiha kualidade, tanba sira nee laiha nasionalista, iha oin finzi selu tasa ba Estadu, maibe iha kotuk husu fee neebe ho porsentu neebe maka boot tebes,” dehan Flavio ba STL, iha nia servisu fatin, Pantai Kelapa Dili, Sesta (18/11/2016).

Nia hateten, halo estrada iha Dili laran laiha kualidade, depois Governu lahalo kontrola neebe maka seriu no sistematis, nunee sidade Nasional, rejional no Sub Rejional sabraut, tanba KKN nomos lahatene ukun.

Iha parte seluk Membru Parlamentu Nasional husi bankada CNRT, Cesar Valente hateten, los duni projetu neebe maka emprejariu sira implementa laiha kualidade, maka sei indika korupsaun, tanba nee husu ba Tribunal de kontas atu halo auditoria ba obra sira neebe maka laiha kualidade. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (19/11/2016). Carme Ximenes

Suara Timor Lorosae

MAP Halo Seminariu Nasional Konaba Dezenvolvimentu Pekuaria No Veterinaria


DILI - Ministeriu agrikultura e peskas (MAP) halo seminariu nasional konaba dezenvolvimentu pekuaria no veterinaria, hodi atinji metas Planu Estratejiku Dezenvolvimentu Nasional (PEDN) ba tinan 2011 too 2030.

Tuir Direitor Jeral Pekuaria veterinaria Antonino do Carmo hatete, Seminariu nee hanesan fase atu hare setor pekuaria no veterinaria, oinsa hakiak animal bele hasae rendimentu, bele responde ba konsumi iha rai laran.

Seminariu ida nee importante tebes oinsa bele hare setor pekuaria no veterinaria iha planu estratejiku dezenvolvimentu nasional 2011 too 2030, bele hasae rendimentu iha setor ida nee ita iha naan kualidade bele responde ba kada uma kain sufsiente,” dehan Antonino ba jornalista Sesta (18/11/2016) iha salaun Esperenca Delta Elemloi.

Nia hatete, MAP liu husi Dirasaun pekuaria no veterinaria ba programa hakiak animal tinan uluk fahe karau no fahi ba gropu agrikultura atu hakiak, oinsa sira kuidadu diak halo investimentu hasae rendimentu bele faan hadia sira nia moris.

Iha fatin hanesan Responsavel Pekuaria no veterinaria munisipiu Bobonaro, Aleixo Soares hatete, MAP liu husi dirasaun pekuaria no veterianaria tuir planu iha 2030 dezenvolvimentu setor pekuaria bele lao diak. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (19/11/2016). Josefa dos Santos

Suara Timor Lorosae