domingo, 21 de abril de 2019

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Vigília Pascal - RTTL

Marinha Portuguesa desclassifica milhares de documentos da Guerra Colonial


Testemunhos das operações militares na Guerra Colonial ou relativos à saída de Timor Leste para conhecimento público

Lisboa, 20 abr 2019 (Lusa) -- Mais de um quilómetro de documentos foram desclassificados e estão agora acessíveis ao público que pode consultar testemunhos das operações militares na Guerra Colonial ou relativos à saída de Timor Leste, revelou a Marinha Portuguesa.

"Operações militares nas antigas colónias, ações de combate e planeamento assim como correspondência trocada entre unidades militares, relatórios de comandantes e interação entre as ex-colónias e a metrópole da altura" são alguns dos tipos de documentos que a Comissão de Desclassificação de Documentos decidiu tornar públicos, contou à Lusa o tenente Mário Dias, da Marinha Portuguesa.

Nos dois últimos anos, a Comissão de Desclassificação de Documentos (CDD) analisou "milhões de documentos", na sua maioria relacionados com a Guerra Colonial, com ocupariam 1,3 quilómetros de extensão, explicou.

Foram quase todos desclassificados e estão agora acessíveis ao público na Biblioteca Central de Marinha - Arquivo Histórico, situado no edifício da Cordoaria Nacional, em Lisboa.

São "documentos classificados já com algumas décadas que são interessantes tanto para a história nacional como para muitos processos de investigação que decorrem em todo o país", afirmou o tenente Mário Dias, lembrando os milhares de documentos e informações que foram trocados durante a Guerra Colonial e que deixaram de ser secretos.

A saída de Portugal de Timor Leste ou os combates na India em 1961 - durante a invasão do Estado Português da Índia pelas forças militares da União Indiana -- são outros dos acontecimentos históricos que também se podem agora tornar mais claros, já que os documentos da Marinha foram desclassificados.

A maioria dos documentos analisados diz respeito a acontecimentos entre os finais da década de 50 até à década de 90 do século passado, sendo essenciais para ajudar "a contextualizar todas as últimas décadas da história nacional", explicou o tenente Mário Dias.

Também existem testemunhos anteriores a 1950, mas são numa percentagem mais insignificante, assim como são "uma percentagem mínima" os documentos que continuam secretos.

À Lusa, o tenente explicou que a CDD mantem classificados os documentos quando existe "superior interesse do Estado e dos cidadãos": "Se houver informação que possa perigar o interesse do Estado ou que haja cidadãos nacionais ali referenciados de uma forma ou de outra, a comissão analisa e mantem classificado".

A Comissão de Desclassificação de Documentos começou a trabalhar em fevereiro de 2017 mas ainda tem muito trabalho pela frente.

Ainda há cerca de "dez mil metros lineares de documentação no arquivo histórico e outros 10 mil metros lineares no arquivo intermédio da Marinha Portuguesa" para analisar, contou o Tenente Mário Dias.

SIM // PJA

Militares indonésios pediram para não ser 'criminalizados'-- ex-conselheira


Jacarta, 20 abr 2019 (Lusa) -- A ex-conselheira presidencial indonésia Dewi Fortuna Anwar afirmou que os militares apoiaram o referendo timorense de 1999 com a condição de que os veteranos e soldados não seriam acusados judicialmente pelas suas ações.

Essa posição, explicou à Lusa Dewi Fortuna Anwar, foi vincada na reunião histórica de 27 de janeiro de 1999 pelo então ministro da Defesa, general Wiranto, antes de formalmente o Governo indonésio decidir permitir o referendo em Timor-Leste.

Anwar, que este ano completa 61 anos, é investigadora e professora no Instituto Indonésio de Ciências (LIPI) e foi conselheira de Bacharuddin Jusuf Habibie, que assumiu a Presidência indonésia depois da queda de Suharto em 1998.

Numa entrevista em Jacarta, Anwar recorda os momentos históricos, há 20 anos quando, de forma algo surpreendente a 27 de janeiro, e depois dessa reunião do Conselho de Ministros indonésio, o então chefe da diplomacia, Ali Alatas, fala aos jornalistas.

Principal rosto da defesa da posição indonésia sobre Timor-Leste, Ali Alatas diz que a Indonésia admite a possibilidade de ser concedida a independência a Timor-Leste, se o povo timorense rejeitar um estatuto de autonomia.

Anwar participou nessa e noutras reuniões em que o futuro de Timor-Leste foi ditado e em conversa com a Lusa deu conta do ambiente que se vivia em Jacarta e da postura adotada por Habibie que, apesar de ter sido vice-presidente de Suharto, é hoje reconhecido como "pai da democracia" indonésia.

Habibie, recorda, estava "amplamente consciente da insustentável situação da ocupação indonésia de Timor-Leste e da integração forçada", reconhecendo que apesar da Indonésia considerar o território a sua 27ª província, "a comunidade internacional, Portugal e os timorenses no exílio não tinham essa opinião".

"Sempre que recebia visitantes estrangeiros, líderes ou embaixadores, jornalistas, a primeira coisa que lhe perguntavam era: 'Presidente Habibie, o que vai fazer sobre Timor?'", recordou.

"E isso levou-o a perceber que se a questão de Timor-Leste não fosse resolvida pacificamente, a Indonésia continuaria a ser afetada por este problema", disse.

Enquanto vice-presidente de Suharto, explica Anwar, Habibie "era sempre ignorado" quando levava o assunto ao ditador que "simplesmente lhe dizia: tu, toma conta da tecnologia e deixa a política para mim".

"Por isso quando se tornou Presidente estava muito preocupado em garantir que a Indonésia se tornava mais democrática, mais empenhada nos compromissos de direitos humanos e Timor-Leste fazia claramente parte dessa questão", frisou.

O assunto, explica, pode ter ficado decidido nesse encontro, mas já tinha sido alvo de amplos debates, nomeadamente no contexto da possibilidade de concessão de maior autonomia não só a Timor-Leste, mas a Aceh e à Papua.

"Aceh e Papua que estavam a rebelar-se contra o Governo central, eram ricas em recursos e precisavam de um tratamento especial. Descentralização a nível distrital, como o resto da indonésia, não era suficiente para responder às preocupações dos habitantes locais", disse.

No que se refere a Timor-Leste em particular, disse, a Indonésia mantinha a sua posição no diálogo com Portugal de que "a autonomia especial era a solução final", enquanto líderes timorenses e Lisboa a viam "apenas como uma solução de transição".

Uma postura, explicou, preocupante para a Indonésia que temia que dar autonomia como passo para a independência seria "um mau exemplo" para as outras províncias.

É nesse contexto, recordou, que surge a carta do então primeiro-ministro australiano John Howard em que este defendia que um referendo em Timor-Leste deveria realizar-se.

Anwar explicou que o seu papel foi mostrar a Habibie que o conteúdo da carta "marcava uma grande mudança na política australiana, já que até então a Austrália era dos pouco países que reconhecia a anexação".

A carta foi "essencial". Habibie distribuiu cópias aos ministros políticos e das áreas de segurança que, sob coordenação de Feisal Tanjung se reuniram e debateram a situação.

Na margem das cópias esta uma nota do próprio Presidente, recordou Anwar: "ele escreveu que depois de 24 anos de ser parte da Indonésia, se os timorenses não sentem que querem continuar a ser, devíamos separarmos pacificamente".

É com base nessa nota que o núcleo duro do Governo, os responsáveis militares e outros líderes se sentaram e concordaram em permitir o referendo, posição que foi apresentada depois, por cada um deles, na reunião alargada de Conselho de Ministros.

Wiranto, então ministro da Defesa, chegou atrasado à reunião, mas ainda a tempo de dizer ao que vinha: "a decisão dos militares entrarem em Timor não foi dos militares, mas do Governo e, por isso, fosse qual fosse a solução, [os soldados] não deveriam ser criminalizados", recordou Anwar.

"Deveria garantir-se que a honra, os direitos, o respeito dados aos veteranos, aos mártires continuaria. De que não seriam esquecidos ou abandonados. Mas depois todos concordaram que a Indonésia e Timor deveriam resolver as coisas pacificamente e isso foi transmitido pelo ministro [dos Negócios Estrangeiros] Alatas", explicou.

O referendo veio a dar uma vitória inequívoca aos independentistas, mas num contexto de violência civil, acentuada pela ação de milícias pró-indonésias.

ASP // PJA

Timor-Leste foi uma "lição inesperada" para os militares indonésios - especialista


Jacarta, 21 abr 2019 (Lusa) -- A investigadora Sidney Jones considerou hoje que a independência de Timor-Leste foi uma "lição" inesperada para o setor militar indonésio que fará "tudo o necessário" para que o mesmo, apesar de improvável, não se repita na Papua Ocidental.

Diretora do Institute for Policy Analysis of Conflict (IPAC), especialmente voltado para a Indonésia, Sidney Jones, explicou que o processo de independência, iniciado em 1999, ficou vincado no nacionalismo da ala militar indonésia, mas pouco ou nada no resto da população.

"Não creio que Timor-Leste esteja registado de qualquer forma no pensamento político dos indonésios exceto no nacionalismo indonésio, especialmente entre os militares", afirmou em entrevista à Lusa.

Jones foi uma das vozes mais críticas da ocupação indonésia de Timor-Leste, tanto como investigadora da Amnistia Internacional para a Indonésia, até 1988 e depois como responsável da Ásia na Human Rights Watch, em Nova Iorque.

Apesar da importância de Timor-Leste na imagem externa da Indonésia, marcando muitas das referências internacionais durante duas décadas, internamente a ocupação nunca foi nem nunca deverá ser alvo de muito debate.

Isso ocorreu na altura pela censura da Nova Ordem de Suharto e hoje porque a realidade histórica desse período nunca foi verdadeira ensinada -- sendo ainda mais distantes para os milhões de jovens que nasceram já depois da queda de Suharto.

Os militares, porém, explicou Jones, "aprenderam uma lição dura com Timor-Leste e estão determinados que isso não vai voltar a acontecer na Papua Ocidental", região indonésia onde há décadas existe um movimento pró-independência.

Jones diz mesmo que o que ocorreu em Timor-Leste em 1999 -- quando o Governo de Jusuf Habibie anunciou, de forma surpreendente, que os timorenses poderiam ser consultados sobre o seu futuro -- acabou por "colorir as decisões sobre Ache", uma província indonésia hoje com grande autonomia.

Considerado berço do islamismo na Indonésia e até no sudeste asiático, Aceh era um sultanato que acabou incorporado pelo governo do primeiro presidente indonésio Sukarno, na Indonésia, depois da independência do país.

Em 2004, em parte devido ao impacto do tsunami desse ano, o Free Ache Movement (GAM) e o Governo indonésio fizeram um acordo de paz que, entre outros aspetos, permitiu a introdução da lei islâmica na região.

Jones recordou agora a "grande relutância por parte dos militares em permitir que o processo de paz avançasse" por pensar que, como ocorreu em Timor-Leste, "seria outra capitulação a um grupo rebelde".

Por isso, diz, agora na Papua Ocidental há "o sentimento de que não podem permitir que um movimento político que apoie a independência possa ter apoio fora da Indonésia".

"Porque de repente, o que ocorreu em Timor-Leste, com apoio internacional para um referendo poderia voltar a ocorrer na Papua. Esta foi a lição principal que os indonésios aprenderam com Timor-Leste", explicou.

Numa altura de campanha eleitoral em Timor-Leste, Jones diz que ficou surpreendida por Timor-Leste ter surgido num dos debates presidenciais, notando ainda assim a formal "surreal" como o assunto foi referido.

O debate colocou frente a frente o atual presidente Joko Widodo e o seu rival, Prabowo Subianto ex-general das Forças Especiais Kopassus, apontado durante anos por várias alegadas violações de direitos humanos em Timor-Leste.

"Foi extraordinário porque Jokowi, o atual presidente, estava a dizer que os seus conselheiros lhe diziam que não havia indicações de qualquer ameaça externa à Indonésia nos próximos 20 anos", explicou Jones.

"E de repente Prabowo disse: sim, os teus conselheiros podem dizer isso, mas de repente a situação' muda. Eu era tenente no exército e nunca pensámos que haveria uma ameaça externa e de repente houve Timor-Leste e tivemos guerra", disse.

Jones está segura: nem Prabowo "nem qualquer soldado indonésio será alguma vez julgado por atos de violência em Timor".

Em conversa com a Lusa na sede do IPAC, na capital indonésia, Sidney Jones -- que vive no país há mais de duas décadas -- recorda as circunstâncias especiais do momento em que a oportunidade, inesperada, se abriu, para um referendo em Timor-Leste.

A crise financeira na Ásia, Suharto a abandonar o poder -- "nunca ninguém acreditou que sairia do cargo vivo" -- e outros elementos do "próprio contexto político indonésio que tornaram a independência de Timor possível", disse Jones.

Mais do que isso, recordou, "ninguém nunca acreditou que Habibie seria um reformista", quando passou da vice-presidência para a Presidência da República.

"Foi um dos maiores reformistas da era pós-Suharto. E não foi apenas esta decisão extraordinária de permitir um referendo em Timor mas, em retrospetiva, vemos hoje que foi um maior reformista que qualquer dos presidentes que o sucederam", afirmou Jones.

"Um homem, que vinha de antecedentes de engenharia, que tinha sido um leal número dois, que se torna Presidente e faz reformas: descentralização, libertação de prisioneiros políticos, várias decisões incluindo enviar os militares para os quartéis, retirando-lhes a sua posição de privilégio no sistema político", explicou.

E que anunciou em Conselho de Ministros em janeiro de 1999 que os timorenses poderiam escolher ser independentes num voto que se acabou por realizar a 30 de agosto desse ano.

ASP // PJA

F-FDTL iha Problema Lojístiku


DILI, (TATOLI) - Vise Xefe Estadu Maiór Jenerál FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Brigadeiru Jenerál Domingos Raul “Falur Rate Laek”, hateten, lojístika iha instituisaun F-FDTL problema kompleksu no krítiku liu.

Ezemplu ki’ik ne’ebé Brigadeiru Jenerál Falur Rate Laek, aprezenta  mak susar halo manutensaun ba meiu navál sira tanba hasoru difikuldade ba orsamentu no mós transporte operasionál  tuan ona nune’e susar tebes atu halo manutensaun.

Falur Rate Laek afirma katak, kuandu problema ne’e la rezolve sei difikulta ba operasaun F-FDTL no situasaun emerjénsia ruma maka meiu la efisiente bele hamosu problema.

Atu solusiona problema n’e, Falur Rate Laek, dehan, iha sistema planu anuál nia laran no tékniku sira sei hatama planu konkretu para halo manutensaun.

“Governu ida ne’e agora esforsa hela atu rezolve tanba Ministériu Defeza iha atu tau matan ba problema refere”, hateten Falur Rate Laek, ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, Kuarta (17/4/2019).

Maske enfrenta difikuldade lojistiku, tuir Falur Rate Laek, membru F-FDTL hotu kontinua halo esforsu atu kumpre servisu no orientasaun hodi asegura estabilidade nasionál.

“Seguransa ne’e Polísia Nasionál Timor-Leste (PNTL) nian, maibé iha tempu ne’ebé de’it maka PNTL solisita, ami koopera. Aleinde ne’e, kuandu iha diretiva polítika hosi governu atu halo serbisu ho PNTL, ami prontu”, afirma Falur Rate Laek.

Jornalista: Xisto Freitas | Editór: Francisco Simões

Imajen: Vise Xefe Estadu Maior Jenerál FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Brigadeiru Jenerál Falur Rate Laek. Imajen Egas Cristovão

Ema timoroan 5.000 resin simu apoiu sosial ne'ebé suporta hosi Portugal


Sekretária Estadu Seguransa Sosial portugeza, Cláudia Joaquim, promete ona iha loron-segunda ne'e katak Portugal sei kontinua apoia projetu sira asaun sosial nian iha Timor-Leste, hamutuk ho inisiativu sira ne'ebé agora daudaun fó benefísiu ba ema rihun lima resin. 

Iha entrevista ne'ebé halo ba Lusa, iha Díli, durante vizita iha loron hirak ne'e iha Timor-Leste, Cláudia Joaquim refere ona katak programa foun hosi koperasaun bilateral iha área, ne'ebé sei asina iha semana ne'e, sei iha baze iha parte tolu: "reforsu institusional, luta hasoru pobreza no empregu ho formasaun profisional".

Portugal fó mós apoiu ba kriasaun hosi Sistema Seguransa Sosial timoroan nian no lejislasaun rasik no definisaun hosi modelu ne'ebé maka uza daudaun iha nasaun.

Demokrasia, Estadu direitu ho direitu ema nian, dezenvolvimentu ema nian ho halakon pobreza, direitu labarik sira nian ho igualdade jéneru nian hanesan baze prinsipal tolu hosi programa setorial apoiu Portugal nian, ho asaun sira iha área sosial no iha kapasitasaun institusional, haktuir hosi Governu timoroan.

Dezde tinan 2002, finansiamentu ne'ebé fó hosi Ministériu Traballu ho Solidariedade Sosial (MTSS), iha ámbitu hosi koperasaun bilateral ho Timor-Leste, aumenta ba euro millaun 19 resin.

Besik 60% resin destina ona hodi kombate pobreza, 35% ba empregu no formasaun profisional no 5% ba reforsu ho kapasitasaun institusional, no abranje projetu hamutuk 32.

Agora daudaun Portugal apoia instituisaun sia iha munisípiu ualu no iha Rejiaun Administrativu Espesial Oecusse-Ambeno (RAEOA), dinamiza postu serbisu hamutuk 150 resin no iha intervensaun iha ekipamentu sosial hamutuk 11.

Finansiamentu hosi Portugal iha ámbitu hosi koperasaun to'o ba labarik sira ho joven sira hamutuk rihun lima sira no katuas-ferik sira hamutuk atus rua resin, haktuir hosi MTSS.

Cláudia Joaquim refere katak "iha vontade ida hodi kontinua fó apoiu ba projetu sira ne'ebé hetan ona apoiu" no, tanba parseria ho Ministériu Solidariedade Sosial ho Inkluzaun timoroan nian, iha posibilidade "apoiu tan projetu sira no aumenta iha ámbitu intervensaun nian".

Área ida ne'ebé iha buka maka'as no kontinua hanesan "fundamental" maka kapasitasaun institusional, tuir nia haree, hodi rekorda katak dirijente sira hosi serbisu prinsipal sira no organizmu sira hosi Seguransa Sosial portugeza halo ona vizita ba Timor-Leste.

Ne'e implika duni "adaptasaun" tanba realidade sira hosi nasaun rua la hanesan, maski, hanesan ezemplu, Timor-Leste bele hatene esperiénsia portugeza sira iha dezenvolvimentu ho ampliasaun hosi rede hosi ekipamentu sosial sira.

"Iha ne'e, iha Timor-Leste, sei presiza hahú hosi ne'ebá, aumenta kobertura iha termu teritorial sira no iha kuidadu maka'as no objetivu iha kualidade no ezijénsia hosi ekipamentu sira", nia hatete.

Sekretária Estadu portugeza haree katak iha kazu balun apoia ona projetu sira iha pasadu ne'ebé agora sai ona autónomu liu, hodi permiti kanaliza ajuda ba inisiativa sira seluk.

"Liuliu, hanesan vontade hosi ema timoroan sira maka tenki prevalese. Ita bele avalia no ami avalia projetu sira, sustentabilidade no viabilidade, maibé desizaun, identifikasaun hosi nesesidade sira hanesan iha ema timoroan sira nia liman", nia hatete.

Cláudia Joaquim vizita ona sentru sira hosi asaun sosial iha Díli, Manatuto, Baucau ho Oecusse, inaugura ona iha loron-sábadu Bloku dahuluk hosi Sentru Komunitáriu Same nian, iha súl Díli nian, ne'ebé selu ho apoiu portugés.

Pontu importante ida hosi vizita ne'e akontese iha loron-tersa bainhira hala'o Konferénsia ida kona-ba Seguransa Sosial ne'ebé promove hosi Ministériu Solidariedade Sosial ho Inkluzaun ho Institutu Nasional Seguransa Sosial timoroan nian.

Konferénsia sei analiza aspetu sira hanesan koperasaun bilateral iha área ne'e no sistema hosi seguransa sosial timoroan nian.

Akordu koperasaun nian entre nasaun rua sei asina iha momentu ne'e.

Lusa | iha SAPO tl

Joko Widodo, PR Indonézia ne'ebé hakotu mandatu, hatete katak nia eleitu fali


Prezidente ne'ebé hakotu ona mandatu hosi Indonézia, Joko Widodo, hatete iha loron-kinta katak nia sai eleitu fali hafoin simu estimativu ida ho 54% hosi votu sira, rekua iha desizaun hodi hein rezultadu ofisial sira hafoin nia rival reklama tiha vitória imposível ida.

Hafoin enkontru ida ho partidu sira hosi nia koligasaun, Widodo hatete ba jornalista sira katak líder na'in 20 resin hosi nasaun sira Sudeste Aziátiku nian no hosi rejiaun sira seluk felisita ona nia tanba konsege hetan mandatu daruak.

Estimativu hosi votu sira bazeia iha ko ntajen lalais sira hosi ezemplu ida hosi asembleia sira votu nian ne'ebé halo hosi empreza konseituadu sira hosi sondajen nian no ne'ebé iha pasadu hatudu ona katak hanesan loos iha previzaun hosi rezultadu ikus.

Widodo hatete katak hanesan 100% ka kuaze hosi asembleia amostra nian konta tiha ona.

Nia adversáriu Prabowo Subianto hatete katak hetan 62% hosi votu sira iha eleisaun loron-kuarta ho baze hosi informasaun hosi nia kampaña.

Komisaun Eleitoral tenki fó sai informasaun ofisial sira hosi eleisaun prezidensial ho lejislativu to'o loron 22 Maiu.

Autoridade indonéziu sira alerta ona iha loron-kuarta kontra manifestasaun ruma, hafoin Subianto lakohi rekoñese rezultadu provizóriu ne'ebé maka fó vitória ba Widodo.

Xefe polísia nasional, Tito Karnavian, hatete katak eleisaun sira halo "iha seguransa" labele hetan perturbasaun hosi manifestante sira no haruka ona orden ba posibilidade detensaun sira.

"Iha kazu hosi asaun ilegal ka la tuir konstituisaun ne'ebé ameasa estabilidade ho seguransa públika", autoridade sira "sei foti medida firmi", nia afirma.

"Ha'u apela ba ema hotu hodi labele partisipa iha manifestasaun sira, maski hodi felisita ka hatudu laran triste" hasoru rezultadu sira, Karnavian hatutan.

Tuir ajénsia France Presse, estrada sira iha Jakarta iha loron-kinta ne'e hanesan hakmatek, loron ida hafoin votasaun iha nasaun ho habitante hamutuk millaun 260.

Lusa | iha SAPO tl

Páscoa: principal e mais antiga celebração do ano litúrgico cristão


Páscoa ou Domingo da Ressurreição é uma festividade religiosa e um feriado que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida três dias depois da sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento. É a principal celebração do ano litúrgico cristão e também a mais antiga e importante festa cristã.

JESUS ERA NEGRO | Porque é importante saber que Jesus não era branco


Os historiadores estão de acordo que Jesus era um judeu do Oriente Médio, com pele escura. No entanto, ele é sempre representado como um branco. A acadêmica Robyn J. Whitaker faz uma reflexão sobre esse assunto.

Fui criada em um lar cristão. Em uma parede do meu quarto pendia um retrato de Jesus, que até hoje está lá. Pode parecer brega – como só algo dos anos 1970 pode ser -, mas, quando eu era pequena, eu adorava aquele quadro.

Na foto, Jesus se mostrava terno e gentil; vejo amor em seus olhos. Ele tem cabelos claros, olhos azuis e pele muito branca.

O problema é que Jesus não era branco. Porém, é normal que seja essa a crença exposta se visitarmos alguma igreja ou galeria de arte.

Como não há uma descrição física de Cristo na Bíblia, tampouco há espaço para dúvidas: o Jesus histórico, o homem que foi executado pelo Império Romano no século 1, era um judeu de pele escura, proveniente do Oriente Médio.

Essa afirmação não é de todo controversa do ponto de vista académico.

No entanto, é um detalhe que os milhões de cristãos que estão comemorando a Semana Santa parecem não notar.

Na Sexta-Feira Santa, os devotos peregrinam até as igrejas para saudar Jesus e recordar sua crucificação.

Na maioria dos templos, Jesus Cristo é representado como um homem branco – seus traços são similares aos de um anglo-australiano (ou europeu).

Pense por um momento no belo ator Jim Caviezel, ator que interpretou Jesus no filme Paixão de Cristão, dirigido por Mel Gibson. Ele é um americano de ascendência irlandesa.

Lembre-se também de alguns quadros famosos com a crucificação de Jesus como tema central. Rubens, Grünewald, Giotto… em todos, os autores seguem a tendência europeia de representar Jesus Cristo como um homem branco.

Mas quão importante isso é? Bom, muito, já que, como sociedade, somos plenamente conscientes do poder da representação e da importância da diversidade de modelos de comportamento.

Referência

Lupita Nyong’o alcançou a fama depois de ganhar o Óscar de melhor atriz coadjuvante em 2013. Desde então, a intérprete queniana confessou em várias entrevistas que, quando era jovem, tinha um sentimento de inferioridade porque todas referências de beleza que ela via eram de mulheres brancas.

Foi só quando a modelo sudanesa Alek Wek entrou no circuito da moda que Nyong’o percebeu que poderia ser tão bonita quanto ela.

Se somos capazes de reconhecer a importância da diversidade étnica e física em modelos de comportamento nos meios de comunicação, o que nos impede de fazer o mesmo com a fé? Por que seguimos permitindo que a imagem de Jesus branco seja aquela que predomina?

Numerosas igrejas e culturas representam Cristo como um homem de pele escura ou diretamente negro.

Os cristãos ortodoxos têm uma iconografia que difere substancialmente da exigida pela arte europeia. De fato, se você visitar uma igreja na África, é bem provável que encontre com um Jesus negro.

No entanto, imagens como essa não são vistas em igrejas protestantes ou católicas na Europa ou na Austrália, meu país.

Essa diferença é uma perda importante, e permite que a comunidade cristã predominante separe sua devoção por Jesus da atenção compassiva que concede àqueles que consideram diferentes.

Desconexão cognitiva

Me atrevo a dizer, inclusive, que a representação tradicional de Cristo produz uma desconexão cognitiva em que um indivíduo pode sentir um grande afeto por Jesus e, ao mesmo tempo, demonstrar pouca empatia por uma pessoa do Oriente Médio.

Da mesma forma, a afirmação teológica de que os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus tem consequências: se Deus é sempre representado como um homem branco, por padrão os homens serão brancos, uma ideia subjacente a um racismo latente.

Historicamente, o branqueamento de Jesus contribuiu para que cristãos perpetrassem um dos mais terríveis atos antissemitas já documentados. Atualmente, ele continua a se manifestar em países como a Austrália, onde é comum rotular australianos não-anglo-saxões como “os outros”.

Deus negro

Nessa Semana Santa, não posso deixar de me perguntar como seriam nossa igreja e nossa sociedade se aceitássemos que Jesus era negro; o que aconteceria se enfrentássemos a realidade, que não é outra senão a de um corpo negro pregado na cruz, abatido, torturado e executado publicamente por um regime opressor.

Talvez nossa atitude mudasse se compreendêssemos que a injusta prisão, abuso e execução às quais o Jesus histórico foi submetido têm mais a ver com as experiências dos indígenas ou dos refugiados do que com aqueles que detêm o poder da igreja e que se apropriaram da imagem de Cristo.

Pode parecer radical, mas não paro de pensar sobre o que poderia mudar se fôssemos conscientes de que a pessoa chamada de Deus pelos cristãos não era branca, mas que o salvador do mundo foi um judeu do Oriente Médio..

Robyn J. Whitaker* - The Conversation | em SAPO mz

Foto: Jesus teria pele escura, mas é representado como um homem branco -  Getty Images

*Robyn J. Whitaker é professora de Novo Testamento no Pilgrim Theological College da Universidade de Divinity, na Austrália

TL-Portugal Asina Akordu Kooperasaun Kona-ba Konsolidasaun S3


DILI, (TATOLI) – Governu Timor-Leste (TL) liuhosi Ministériu Solidariedade Sosiál no Inkluzaun (MSSI), Tersa (16/4/2019), asina ona akordu kooperasaun ho Governu Portugal kona-ba konsolidasaun Sistema Seguransa Sosiál (S3).

Akordu kooperasaun ne’ebé asina diretamente husi Ministra Solidariedade Sosiál no Inkluzaun, Armanda Berta dos Santos ho Sekretáriu Estadu Seguransa Sosiál Portugal, Cláudia Joaquim, hala’o iha Ministériu Finansa, Ai-Tarak Laran, Dili.

Ba jornalista sira hafoin parte rua asina tiha akordu kooperasaun ne’e, Ministra Armanda Berta dos Santos, klarifika katak, asinatura kooperasaun ne’e importante tebes ba kriasaun no konsolidasaun sistema seguransa sosiál. Nune’e, sai mós hanesan instrumentu legál ida hodi kontinua servisu hamutuk entre TL ho Portugal iha área intervensaun ba protesaun sosiál no inkluzaun ba ema vulneravel nomeadamente direitu labarik sira, idozu sira no ema defisiénsia hotu.

Husi akordu ne’e, Ministra Armanda Berta dos Santos, esplika, programa espesífiku sira ne’ebé sei apoiu hosi Portugal, hanesan reforsu institusionál, estabelesimentu sistema kona-ba protesaun sosiál no institutu seguransa sosiál iha TL. Alien ne’e, atu hadi’a planifikasaun institusionál ba implementasaun polítika públika iha área protesaun labarik no ema ho defisiénsia tuir padraun internasionál.

Antes ne’e, iha 2012, Governu TL hahú introdús polítika iha área rejime kontributivu seguransa sosiál, ne’ebé ba de’it funsionáriu públiku sira iha faze tranzitóriu.

Iha 2016, nesesáriu tebes hodi kontinua programa protesaun sivíl no Kontributivu ba traballadór hotu, inklui sira nia família, ho objetivu atu proteje traballadór sira ne’ebé kontribui ba atividade ekonomia no ajuda haree poupansa ba futuru.

“Ita hotu hein katak akordu entre nasaun rua ne’e sei fó espasu di’ak liután ba tékniku sira hodi kontinua halo liuliu iha setór seguransa sosiál iha Timor-Leste”, hateten Armanda Berta dos Santos.

Iha fatin hanesan, Sekretáriu Estadu Seguransa Sosiál Portugal, Cláudia Joaquim, mensiona katak, asinatura kooperasaun ne’e signifikativu ba Ministériu Traballu Solidariedade no Seguransa Sosiál atu bele apoia malu iha setór importante sira hanesan kriasaun no konsolidasaun ba sistema seguransa sosiál iha TL.

Jornalista: Zezito Silva | Editór: Francisco Simões

Imajen: Ministra Solidariedade MSSI Armanda Berta dos Santos ho Sekretáriu Estadu Seguransa Sosiál Portugal, Cláudia Joaquim, Tersa (16/4/2019), iha Ministériu Finansa, Ai-Tarak Laran, Dili, asina akordu kooperasaun kona-ba konsolidasaun Sistema Seguransa Sosiál (S3). Imajen/António Gonçalves

Timor-Leste Sai Ezemplu Ba Nasaun Seluk


DILI, (TATOLI) - Relatora Espesiál Direitu Ema Indíjena, Victoria Tauli-Corpuz konsidera katak Timor-Leste bele sai ezemplu inspirasionál ba nasaun seluk tanba hafoin “kore-an” husi konflitu, halo ona progresu lubuk hodi estabelese legál no estrutura (framework) institusionál no iha kompromisu forte ba padraun direitu umanu internasionál no polítika dezenvolvimentu sosiál nasionál nian.

“Ha’u impresionadu ho orgullu timoroan sira nian ba eransa kulturál no oinsá prátika indíjena sira traduzidu ba benefísiu importante iha konservasaun ambiente. Sira ne´e hotu bele serve hanesan ezemplu inspirasaun ba nasaun seluk”, hateten Relatora Espesiál Direitu Ema Indíjena, Victoria Tauli, liu husi komunikadu imprensa ba Ajénsia TATOLI, Kuarta (17/04/2019).

Nia konsidera, língua no kultura indíjena timoroan sira nian partikularmente diversu ka oioin no definidu iha kolonializasaun no okupasaun. Maioria husi nasaun, fahe valór indíjena no fiar espirituál ne’ebé refleta ba iha kbiit instituisaun lokál sira, justisa kostumeira no jestaun rai nian.

La hanesan povu indíjena barak, Victoria Tauli hatutan, timoroan sira atinje auto-determinasaun em termos de polítika. Timor-Leste apoiu adoptasaun deklarasaun direitu ba ema indíjena sira iha Asembleia Nasaun Unida iha 2007 no Konstituisaun kontein provizaun oioin ne´ebé esplisitamente rekoñese kostume, valór tradisaun no eransa kulturál.

“Governante sira-nia konvite ba ha´u-nia vizita tuir mai subliña rekoñesimentu ba importánsia anexadu ba direitu povu indíjena iha nasaun”, refere komunikadu ne´e.

“Ne´e hateten, ha´u mós nota ona katak nasaun to´o akordu ida ho ninia legadu koloniál ne´ebé kria prekonseitu inerente entre timoroan sira kontra sira-nia kultura rasik. Ida ne´e dalaruma fó impaktu ba dezenvolvimentu inkluzivu no kulturalmente adekuadu ba polítika nasionál no lejizlasaun”,  hateten Victoria Tauli.

Vizita Relatora Espesiál Direitu Ema Indijena, Victoria Tauli mai Timor-Leste no sei estadia iha Timor-Leste hahú  iha loron 08-16 Abril, tanba konvida husi Governu Timor-Leste.

Relatora espesiál ne’e nu’udar peritu independente ne´ebé Konsellu Direitu Umanu nomeia. Nia haree ba respeitu no protesaun ba ema indíjena iha mundu tomak, no katak sira bele goza sira-nia direitu umanu tomak.

Durante iha Timor-Leste, Victoria Tauli-Corpuz hasoru malu ona ho governu, ofisiál husi instituisaun estadu, sosiedade sivíl, Organizasaun Nasaun Unida (ONU) iha Timor-Leste iha Díli.

Durante estadia, vizita ona terrenu hanesan komunidade sira iha Ermera, Liquiça no Ataúro, tanba iha interese hodi haree justisa kostumáriu/informál, impaktu mudansa klimátika, medida hodi adopta no hamenus impaktu ne´e, konservasaun, edukasaun no kestaun rai nomós asuntu seluk relasaun ho nia mandatu.

Relatora Victoria Tauli-Corpuz hanesan lider indíjena husi grupu étniku Kankanaey Igorot iha Rejiaun Kordilleira, Filipina. Nu´udar ativista indíjena, nia serbisu liu dékada tolu hodi harii movimentu ema indíjena no mós halo advokasia ba direitu feto. Nia serbisu nu´udar ONU nia relatora espesiál kona-ba ema indíjena dezde 2014.

Jornalista: Rafy Belo | Editór: Francisco Simões

Imajen: Relatora Victoria Tauli-Corpuz. Foto: Mehr News Agency

Ajénsia Intelejénsia Estadu iha Tolu


DILI, (TATOLI) – Vise Xefe Estadu Maior Jenerál FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Brigadeiru Jenerál Falur Rate Laek, esplika Ajénsia Intelejénsia Estadu (AIE) ne’ebé ofisiál no legalizadu maka Servisu Nasionál Intelejénsia (SNI), Servisu Informasaun Polisiál (SIK) no Servisu Informasaun Militár (SIM).

Falur esplika ajénsia sira ne’e Estadu harii atu serbí povu nia seguransa di’ak, serbisu ba dezenvolvimentu nasaun ida nian no serbisu atu konsolida instituisaun Estadu sai metin.

Tuir Falur númeru membru ajénsia intelejénsia seidauk sufisiente no presiza aumenta tan númeru iha futuru, tanba nasaun kuandu dezenvolvidu ona ne’e problema mós sei aumenta barak.

“Dezenvolvimentu teknolojia, sosiál no nasionál kuandu avansu, ita presiza aumenta númeru membru ajénsia maibé la’ós atu hamenus fali”, nia dehan ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, Kuarta (17/4), relasiona ho públiku seidauk hatene ajénsia intelejénsia ne’ebé pertense ba Estadu.

Nia rekoñese dalaruma membru ajénsia sira ne’e halo kompetisaun fali iha terrenu tanba sira seidauk interioriza ida-idak nia misaun iha lei.

“Se fose sira hatene didi’ak espíritu lei ne’ebé regula sira ka orientasaun diretiva ne’ebé sira nia komandu rasik fó ba sira hodi interioriza nia konteúdu karik, sira la soke malu iha terrenu, tanba sira ne’e orgaun ka entidade ne’ebé atu kompleta malu. La’ós ba hadau malu ka kompete malu iha terrenu para dehan parte A maka serbisu liu ka parte B maka serbisu di’ak liu”, realsa.

Eis lider rezisténsia ne’e husu ba membru ajénsia intelejénsia atu labele preokupa ba meiu serbisu ne’ebé sei limitadu hela, tanba nasaun ho otas labarik la sees hosi difikuldade.

“Ita agora ne’e moris iha nasaun ida ne’ebé dezenvolvimentu ekonómiku no dezenvolvimentu teknolójiku nia laran no nasaun nia otas sei labarik. Tanba ne’e, lalika ba duni ema nia produtu tinan atus ba atus ne’e. Ita uza buat ne’ebé ohin loron iha para halo serbisu. Ne’e maka ema dehan profisionál”, katak tan.

Jornalista: Xisto Freitas | Editora: Rita Almeida

Imajen: Vise Xefe Estadu Maior Jenerál FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Brigadeiru Jenerál Falur Rate Laek. Imajen Egas Cristovão

Falur: Presiza Hamutuk Minimiza Droga Tama Rai Laran


DILI – Haree ba droga neebe maka oras nee sirkula iha rai laran, Vice Xefi Estadu Maior General F-FDTL, Brigadeiro General Falur Rate Laek, husu orgaun hotu presiza fo hanoin ba governu no estadu, nunee hamutuk minimiza droga sirkula iha rai laran.

Deklarasaun nee, Vice Xefi Estadu Maior General F-FDTL, Brigadeiro General Falur Rate Laek, ba jornalista sira wainhira remata enkontru semanal ho Prezidente Republika, Francisco Guterres Lu Olo, Kuarta (17/04) iha Palacio Prezidente Nicolau Lobatu Dili.

“Ou sira koko dezafia ita nia kapasidade seguransa no defeza ou sira aproveita ita nian lakuna para depois involve ita neebe agora sai material estudu no analiza para buka solusaun ida nee nian, tanba nee maka ita hotu fo hanoin ba estadu sira para ita hotu hamutuk para bele minimiza ou rejolve” katak Falur.

Koalia konaba droga neebe maka tama tanba lei ou seguransa maka fraku, nia labele koalia too lei, maibe enkuantu se fraku iha seguransa, presiza hadia pontu fraku hirak nee iha futuru.

Nunee mos konaba tribunal aplika TIR ba autor neebe maka hatama droga ba iha rai laran, Brigadeiro General Falur Rate Laek dehan nee kompetensia tribunal, loos ka sala Tribunal maka hatene, tanba lei maka regula. 

Emerenciana Pinto | Suara Timor Lorosae

Tinan 20: Destruisaun hosi estrutura lokal sira hanesan sala boot indonéziu nian


Ativista indonéziu Yenni Wahid konsidera ona, iha loron-segunda ne'e, katak destruisaun hosi estrutura lokal sira, hamutuk ho brutalidade sira, hanesan ona sala boot ida hosi jestaun Suharto nian iha Timor-Leste.

ha entrevista ne'ebé halo ba Lusa, eis-Prezidente Wahid nia oan-feto ne'ebé akompaña ona referendu tinan 1999 nu'udar jornalista, kritika ona modelu jestaun hosi rejimi Suharto nian iha Timor-Leste, hodi estraga modelu tradisional ne'ebé iha ona.

"Sala boot ida hosi Orde Baru iha Timor maka estraga estrutura sosial hosi povu timoroan. No transfere sistema ida ne'ebé uza iha Java no iha aldeia sira seluk iha Indonézia, hodi tau hamutuk ba sosiedade iha Timor-Leste", Yenni Wahid esplika.

"Komunidade timoroan sira uluk iha ona sira nia líder tradisional sira ho lokal sira, no Indonézia troka ona ho administrador sira hosi Java ne'ebé la entende lian, kultura", nia refere.

Nasaun hetan beibeik abuzu sira, ne'ebé sai hanesan "ahi boot ida ne'ebé hanesan baze ba buat hotu", maibé insatisfasaun hosi populasaun hanesan boot tebes, hanesan "kona-ba mudansa ida hosi estilu moris nian", nia afirma.

Eis-jornalista, ativista ho polítika, Yenny Wahid, ne'ebé sei halo tinan 45 iha fulan-Outubru, ohin loron hanesan lian ida hosi islaun indonéziu moderadu, lidera Wahid Institute, organizmu ho projetu sira iha área sira hanesan demokrasia, dame ho moris di'ak sosial nian.

Antes iha moris ida iha polítika - lidera ona komunikasaun hosi nia aman nia Governu no agora envolve iha kampaña ba releisaun hosi Joko Widodo ba Prezidénsia indonéziu -, Yenny Wahid koñese ona parte seluk, nu'udar jornalista iha grupu australianu Fairfax Media.

Iha tinan 1999 halo parte hosi ekipa ida ne'ebé manán ona prémiu ida ne'ebé koñesidu liu iha jornalizmu australianu, Walkleys, tanba nia kobertura iha Timor-Leste.

Observador sira hosi Indonézia hatete ona katak Yenny nia kobertura kona-ba situasaun iha Timor-Leste no, liu duké asuntu ne'e, koversa sira iha uma, muda ona hanoin hosi nia aman ne'ebé, hanesan maioria hosi ema indonéziu sira, la hatene detalle sira kona-ba akontesimentu iha teritóriu.

Impaktu hanesan boot tebes hodi Wahid - susesor Habibie nian nu'udar xefe Estadu - desidi hala'o ona vizita Estadu ida ba Díli, iha loron 29 Fevereiru 2000, ne'ebé nia tau ona koroa ida ai-funan nian iha Santa Cruz no hafoin ne'e, hamutuk ho Xanana Gusmão, iha Palásiu Governu nia oin, iha Díli, husu deskulpa ba ema timoroan sira.

"Ha'u husu deskulpa ba ema sira ne'ebé prezente ba buat hotu ne'ebé halo ona iha pasadu, ba vítima sira Santa Cruz nian no ba sira nia família. Sira sai ona hanesan vítima sira hosi saida maka akontese iha pasadu. Ha'u hein katak sei la akontese fali", nia hatete.

Yenny Wahid esplika katak liu duké kestaun Timor-Leste, asaun hosi Orde Baru Suharto nian - ne'ebé halo perseguisaun no ameasa ba família - aumenta ona komponente pesoal ida, hamosu vontade hodi fó koñese realidade ida ne'ebé maka barak la hatene iha Indonézia.

"Maioria hosi ema indonéziu sira la hatene tebes kona-ba saida maka akontese iha Timor-Leste, oinsá sira laiha ideia mínimu kona-ba saida maka akontese iha Aceh, iha Papua ka iha zona sira seluk iha Indonézia", nia refere.

Antes akontese reforma, nia hanoin hikas, "subar parte barak hosi asuntu sira ne'e. Media fó sai de'it saida maka hetan kastigu hosi Governu no to'o parlamentu ne'ebé hanesan de'it karimbu ida hosi Orde Baru, ideolojia hosi rejimi nian, no la'ós fatin ba lian hosi aspirasaun sira ema nian".

Nia subliña katak maski ema sira ne'ebé rona ona buat balun la entende loloos saida maka akontese hodi afirma katak hanesan de'it "grupu ki'ik ida hosi rebelde sira ne'ebé la hatene agradese katak simu ona ajuda hosi Governu no la rekoñese".

Bele vizita Timor-Leste nu'udar jornalista, ko'alia diretamente ho ema timoroan sira, permiti ona "iha hanoin foun ida, hatene di'ak liu kona-ba saida maka akontese", hatene katak iha buat barak iha asuntu.

"Bainhira investiga liu asuntu, ita hatene katak la'ós hanesan de'it brutalidade sira. Brutalidade sira la'ós halo de'it hosi militar indonéziu sira maibé halo mós hosi ema timoroan sira hasoru timoroan sira seluk", nia hatete.

Lusa | iha SAPO tl

Ramos-Horta: Guiné Ekuatorial bele tuir de'it simeira luzófonu bainhira halakon kastigu mate


Eis-Prezidente José Ramos-Horta afirma iha loron-kuarta ne'e katak partisipasaun hosi Guiné Ekuatorial iha simeira tuirmai hosi komunidade luzófonu nian tenki iha influénsia hosi eliminasaun ba kastigu mate antes hala'o enkontru.

Partisipasaun hosi Guiné Ekuatorial iha simeira tuirmai hosi Komunidade Nasaun sira Lian Portugeza nian (CPLP) "tenki iha influénsia hosi eliminasaun ba kastigu mate antes hala'o simeira. Bainhira la'e, tenki impede konviti ba nia partisipasaun", hatete hosi José Ramos-Horta ba Lusa.

Antigu xefe Estadu timoroan afirma ona katak "hanesan kondisaun mínimu sira, báziku hosi Estadu ruma iha sékulu XXI nia laran" no lamenta ona katak "liutiha tinan barak nia laran, Guiné Ekuatorial sei kontinua de'it ho promesa sira hodi halakon kastigu mate nian".

"Tuir ha'u nia haree ne'e labele aseita, ba kredibilidade rasik CPLP nian", hatete hosi prémiu Nobel Dame tinan 1996 nian.

"Ditador Teodoro Obiang hanesan la liga ba pozisaun hosi prinsípiu sira ne'ebé asumi ona hosi nasaun", nia afirma.

Ramos-Horta subliña ona katak halo parte iha apoiante sira hosi adezaun hosi nasaun afrikanu ne'e ba CPLP tanba fiar, "karik hanesan inosente, ho boa-fé", ne'ebé dala ida tan iha CPLP, "Guiné Ekuatorial sente komprometidu lalais hodi halakon kastigu mate nian no hahú prosesu ida liberalizasaun nian ho libertasaun hosi prezu polítiku sira no final hosi tortura".

"Iha asaun sira ne'e nia laran, Portugal hanesan nasaun úniku iha momentu ne'ebá maka kontra adezaun hosi Guiné Ekuatorial. Tempu hatudu katak Portugal iha razaun", nia konsidera.

Agora, situasaun bele muda bainhira, iha partikular, Guiné Ekuatorial la hetan "solidariedade inkondisional hosi angola ho Brazil", nia afirma. "Hanesan tempu atu CPLP salva aan, konsege hadi'a sala ne'ebé halo ona", nia subliña.

Iha loron-tersa, primeiru-ministru kabu-verdianu, Ulisses Correia e Silva, hatete ona katak kastigu mate nian iha Guiné Ekuatorial sei halakon to'o tinan ne'e nia rihan, informasaun ne'ebé simu hosi Prezidente ekuato-guiniense, Teodoro Obiang, iha vizita ofisial ba Cabo Verde.

Iha loron hanesan, iha Lisboa, ministru Negósiu Estranjeiru portugés, Augusto Santos Silva, felisita ona reafirmasaun hosi intensaun hosi autoridade ekuato-guiniense sira hodi halakon kastigu mate maibé rekorda katak kompromisu ezisti hahú hosi tinan 2014.

"Hanesan di'ak atu autoridade sira hosi Guiné Ekuatorial afirma fali kompromisu ne'e maibé la'ós hanesan ba dala uluk maka sira halo, la'ós ba daruak ka datoluk. Ami hein atu reafirmasaun hosi kompromisu ne'e iha konsekuénsia prátiku hodi halakon kastigu. Tuir hanoin jurídiku nian la'ós hanesan operasaun ida ne'ebé susar iha nível tékniku", nia destaka hodi afirma fali katak Portugal hein "ho ansiozu atu bele kumpri kompromisu ne'e" no ne'e sai hanesan kondisaun ida hodi nune'e nasaun sai hanesan membru hosi CPLP nian.

Iha deklarasaun sira ba Lusa, bainhira hakotu konferénsia "Futuru Makau nian iha Xina Foun" ne'ebé akontese iha Lisboa, Santos Silva lembra katak saida maka konkretiza ona to'o ohin loron hanesan moratóriu ne'ebé suspende aplikasaun ba kastigu ne'e, maibé bainhira Guiné Ekuatorial admiti iha CPLP, kompromisu maka halakon kastigu mate nian iha nia ordenamentu jurídiku.

CPLP komposta hosi Angola, Brazil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Ekuatorial, Mosambike, Portugal, São Tomé & Prínsipe ho Timor-Leste.

Lusa | iha SAPO tl