Governo timorense interpõe recurso contencioso de decisão do Presidente sobre chefe da Defesa

Díli, 24 fev (Lusa) - O Governo timorense reuniu-se hoje extraordinariamente para aprovar a interposição de um recurso contencioso para anular a decisão do Presidente, Taur Matan Ruak, de exonerar o chefe das forças de Defesa, disse à Lusa fonte do Executivo.

Segundo a fonte, o recurso abrange a decisão de exonerar o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), o major-general Lere Anan Timur, e a de nomear como seu sucessor o brigadeiro-general Filomeno da Paixão de Jesus.

Na sua decisão, o Governo invoca o número 4 do artigo 129 da Constituição, que confere ao Tribunal Superior, Administrativo, Fiscal e de Contas - funções assumidas em Timor-Leste pelo Tribunal de Recurso -- o poder de julgar, entre outros, "recursos contenciosos interpostos das decisões dos órgãos do Estado e dos seus agentes".

A reunião de hoje do Conselho de Ministros ocorreu menos de 24 horas antes de o Presidente da República, Taur Matan Ruak, fazer uma declaração, a seu pedido, no Parlamento Nacional, ao que tudo indica, para abordar esta polémica.

Timor-Leste vive um momento de crise política em torno da decisão do chefe de Estado sobre o comando das forças de Defesa (F-FDTL), que não seguiu a proposta do Governo, que defendia a renovação do mandato de Lere Anan Timur.

O caso assumiu contornos políticos, com as forças parlamentares a estudarem um eventual processo contra o Presidente da República por violação das suas obrigações constitucionais que, caso avance, poderia levar à destituição de Taur Matan Ruak.

Para que este processo avance falta ainda que seja publicado no Jornal da República o decreto presidencial 3/2016, datado de 09 de fevereiro, em que Taur Matan Ruak confirma a sua decisão.

Esse decreto foi enviado para publicação pela Presidência da República mas a publicação ficou suspensa, pelo que ainda não está em vigor.

ASP // MP

Ministros recomendam novo pilar económico e empresarial para a CPLP - declaração final

Díli, 24 fev (Lusa) - Os ministros do comércio lusófonos, reunidos hoje em Díli, recomendaram hoje a adoção de um novo pilar económico e empresarial da CPLP, como elemento central para fomentar o desenvolvimento dos Estados membros.

Esse é um dos aspetos da declaração final do encontro que aponta recomendações em vários eixos de atuação, incluindo promoção de investimento, capacitação institucional e empresarial, financiamento e reforço da competitividade.

Constâncio Pinto, ministro timorense do Comércio, Industria e Ambiente e anfitrião do encontro saudou o facto de os ministros acordarem recomendar a adoção do novo pilar económico e empresarial.

"Trata-se de colocar a CPLP mais próxima da resposta dos desafios da economia global", sublinhou.

Murade Murargy, secretário Executivo da CPLP disse que o encontro de Díli marca uma etapa importante para a organização, apontando "uma nova visão do comércio e investimento no espaço lusófono".

Os ministros acordaram estudar novas medidas de promoção do comércio livre e investimento entre os Estados-Membros da CPLP e mecanismos de alerta rápido de promoção de entreajuda para acudir a situações de crise nos mercados.

No eixo de promoção do comércio os ministros acordaram continuar a avançar para a facilitação e supressão de vistos entre os Estados-Membros, sobretudo no que respeita à classe empresarial.

Defendem ainda trabalhar junto das comunidades regionais em que os Estados membros estão inseridos para "procurar outros acessos preferenciais, assim como na procura de financiamentos para a acreditação e a certificação de laboratórios a nível internacional".

Desenvolver parcerias de complementaridade para "potenciar as capacidades produtivas e o reforço da oferta dos respetivos mercados, com o objetivo de criar 'clusters' nos setores estratégicos" é outra das recomendações.

A nível da promoção de investimento os ministros acordaram promover um encontro de trabalho entre as agências congéneres de promoção de comércio e investimento dos Estados-Membros, para criar um fórum que reúna as respetivas entidades.

Outro dos eixos contemplados é o da capacitação institucional e empresarial, com os ministros a defenderem ações de divulgação dos respetivos programas de formação para as PME e para o setor público "no sentido de maior aproveitamento das possibilidades de interligações e intercâmbios".

No que toca ao financiamento recomendam estudos sobre a possível criação e desenvolvimento de sistemas de garantias para cobertura de risco à exportação no espaço CPLP, com vista a promover o acesso a financiamento por parte das PME.

Criar mecanismos de mediação e arbitragem, incluindo um eventual centro de mediação e arbitragem da CPLP, é outra das recomendações do texto final, que aposta ainda na troca de experiências, informações e boas práticas no âmbito de regulação da concorrência.

O texto final saúda o projeto timorense de fazer coincidir o encontro dos ministros com o 1º Fórum Economico Global da CPLP, que começa quinta-feira, recomendando a sua realização periódica como "iniciativa impulsionadora de cooperação económica e empresarial".

O texto da declaração final não foi assinado pelo Brasil, que assume a presidência rotativa da CPLP em julho porque, como tem ocorrido em praticamente todas as reuniões setoriais não veio qualquer governante daquele país.

Jose Dorneles, embaixador do Brasil em Díli, representou nesta reunião o seu país, como em fez em quase todas as reuniões setoriais, informando os ministros lusófonos não ter autorização para assinar o texto.

Questionado sobre este aspeto pela Lusa Murade Murargy mostrou-se confiante de que o Brasil assinará o texto e de que a presidência brasileira "dará continuidade aos trabalhos feitos pela presidência timorense", incluindo no âmbito deste pilar económico.

O texto foi assinado por governantes de Angola, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, estando ausente a Guiné Equatorial.

ASP // JPS

VICE-PRESIDENTE DE ANGOLA É SUSPEITO DE CORROMPER PROCURADOR PORTUGUÊS

Magistrado do DCIAP terá recebido €200 mil de uma sociedade ligada à Sonangol no mesmo dia em que arquivou uma investigação sobre Manuel Vicente e as origens do dinheiro usado pelo atual vice-presidente de Angola para comprar um apartamento no Estoril-Sol Residence

Micael Pereira – Rui Gustavo - Expresso

Batizado com o nome Operação Fizz, o caso está a provocar ondas de surpresa e choque no Ministério Público. Orlando Figueira, um ex-procurador do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) que foi responsável até 2012 por investigar algumas figuras do regime angolano, foi detido esta terça-feira por indícios de corrupção passiva “na forma agravada” por ter recebido duas transferências bancárias no mesmo dia em que arquivou um inquérito-crime sobre Manuel Vicente, atual vice-presidente de Angola e outros arguidos. O Expresso sabe que Vicente é suspeito de ser o corruptor ativo do magistrado, ainda que, para já, não tenha sido constituído arguido.

"Posso confirmar que o meu escritório foi alvo de buscas", admite Paulo Amaral Blanco, advogado de Manuel Vicente e constituído arguido por corrupção ativa. "Isto não tem pés nem cabeça", crítica o advogado. Segundo Amaral Blanco, os investigadores levaram, entre outros documentos, comprovativos dos honorários de Manuel Vicente entre 2007 e 2010. "Estava a ser investigada a compra de um apartamento no Estoril-Sol e eu fiz chegar ao processo esses comprovativos. Quando o processo foi arquivado pedi-os de volta. Agora a polícia levou-os."

É a primeira vez na história do DCIAP, um departamento de elite do Ministério Público em Portugal dedicado às investigações mais complexas de crimes de colarinho branco e de criminalidade organizada, que um dos seus elementos é alvo de um processo-crime. E é também a primeira vez que um membro do governo de Angola é suspeito de corrupção em Portugal. Até agora, o que havia em relação a figuras do regime de Luanda eram investigações que resultavam apenas dos mecanismos de prevenção de branqueamento de capitais, na sequência de alertas obrigatórios emitidos pelos bancos quanto ao fluxo de somas avultadas de dinheiro associadas a antigos e atuais governantes.

Na Operação Fizz, Manuel Vicente é considerado suspeito de corrupção ativa pelo facto de duas transferências bancárias totalizando um montante de 200 mil euros terem sido feitas para uma conta de Orlando Figueira pela Primagest, uma sociedade controlada pela Sonangol, precisamente quando o atual vice-presidente de Angola era o CEO da companhia estatal angolana de petróleo. "Na tese da investigação, Manuel Vicente é o corruptor", admite Paulo Amaral Blanco. O dirigente angolano não está em Portugal e só por isso não terá sido constituído arguido.

As transferências foram feitas a 16 de janeiro de 2012, no mesmo dia em que o então magistrado do DCIAP arquivou um inquérito-crime sobre branqueamento de capitais relacionado com Manuel Vicente. Segundo o que o Expresso apurou, o dinheiro foi depositado numa conta aberta aparentemente de propósito no Banco Privado Atlântico Europa – a filial portuguesa do angolano BPA – e cujo beneficiário era Orlando Figueira. Esses valores viriam a ser mais tarde declarados pelo ex-procurador como rendimento do trabalho.

DE ONDE VINHA O DINHEIRO?

O inquérito-crime sobre Manuel Vicente encerrado em janeiro de 2012 dizia respeito à origem do dinheiro usado pelo então CEO da Sonangol para adquirir um apartamento no nono piso do bloco A do edifício Estoril-Sol Residente, em Cascais, por vários milhões de euros.

Trata-se de uma investigação iniciada em 2011 e anterior a uma outra, aberta já em 2012 na sequência de uma queixa apresentada ao Ministério Público pelo historiador, professor universitário e ex-embaixador angolano Adriano Parreira e com denúncias adicionais feitas pelo jornalista Rafael Marques. Conhecido como “o processo dos angolanos”, o inquérito-crime sobre os factos avançados por Adriano Parreira viria a ser parcialmente arquivado em novembro de 2013, incluindo quanto a suspeitas sobre Manuel Vicente.

Numa nota divulgada esta terça-feira, e sem referir quaisquer nomes, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirma a realização de um extenso número de buscas a casas, escritórios de advogados e a um banco e que “foi efetuada uma detenção” na sequência das diligências levadas a cabo por 11 procuradores, oito juízes e 60 inspetores da Polícia Judiciária.

“Os factos em investigação indiciam suspeitas da prática dos crimes de corrupção passiva na forma agravada, corrupção ativa na forma agravada, branqueamento e falsidade informática”, esclarece o comunicado da PGR, acrescentando: “Em causa está o recebimento de contrapartidas por parte de um magistrado do Ministério Público (em licença sem vencimento de longa duração desde setembro de 2012) com a finalidade de favorecer interesses de suspeito, em inquérito cuja investigação dirigia”.

A saída de Orlando Figueira do DCIAP esteve envolta em polémica por causa dos rumores que correram então de que teria sido contratado por Angola, alegadamente para o banco BIC, mas a instituição financeira negou que isso fosse verdade. O magistrado não informou a hierarquia qual era a empresa para onde ia trabalhar, já que tinha assinado um acordo de confidencialidade, sendo que o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) concedeu-lhe uma licença de longo prazo, permitindo-lhe voltar a exercer mais tarde funções de procurador.

O empregador-mistério veio a revelar-se ser o Millenium BCP, cujo maior acionista é a Sonangol e onde Orlando Figueira é consultor do departamento de compliance desde 2012. Em 2014 passou a ser também assessor jurídico do CEO do ActivoBank, uma instituição do grupo Millenium BCP vocacionada para a banca online. Além disso, é advogado no escritório da sociedade BAS.

Foto: Getty

PARCERIA COM PÁGINA GLOBAL

Brasil mantém "graves atentados" aos direitos humanos -- Amnistia Internacional

Lisboa, 24 fev (Lusa) - A falta de segurança pública, homicídios, impunidade, torturas, más condições prisionais, delinquência de menores e abusos policiais e militares continuaram a fustigar o Brasil em 2015, agravando a situação de direitos humanos, indica hoje a Amnistia Internacional (AI).

No relatório anual sobre Direitos Humanos 2015/16, a organização não-governamental, com sede em Londres, salienta que o Brasil continuou, em 2015, a registar "graves atentados" às liberdades civis, como, por exemplo, homicídios perpetrados pela polícia e atos de tortura e outros maus tratos a detidos.

"Os jovens negros nas favelas e os grupos marginalizados estão particularmente expostos a estas violações", lê-se no documento, em que a AI dá também conta do recorrente uso de "força excessiva ou inútil" por parte das forças de segurança para reprimir manifestações.(Retira no primeiro parágrafo a palavra "ilegais").

Segundo a AI, "dezenas de pessoas" foram mortas no quadro de conflitos ligados à propriedade da terra e aos recursos naturais, sobretudo nas comunidades rurais, cujos líderes têm sido alvo de intimidações e de agressões por parte dos grandes proprietários agrícolas no norte e nordeste do país.

A AI refere também que a comunidade lésbica, gay, bissexual, transgénero e intersexual (LGBTI) continua a ser vítima de discriminação e de violência.

Por outro lado, indica a organização de defesa dos direitos humanos, tem manifestado uma oposição crescente às novas modificações constitucionais, que ameaçam pôr em causa os direitos sexuais e reprodutivos, das mulheres e das crianças.

A AI observa que o Brasil não se apresentou na corrida a uma reeleição para o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Segundo a organização, em 2015, o Governo brasileiro não apresentou quaisquer números oficiais sobre o elevado número de mortes entre os jovens negros, prevalecendo o apresentado em 2014 pelo Fórum Brasileiro para a Segurança Pública, que indica números "preocupantes".

Em 2014, lembra a AI, foram registados 58.000 homicídios, tendo sido abatidos 398 agentes das forças de segurança, mesmo assim, ligeiramente menos (2,5%) do que os dados referentes a 2013.

No entanto, e ainda em 2014, o número de pessoas abatidas pela polícia foi superior a 3.000, ou seja, um aumento de 37% em relação a 2013.

Dos nove Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), foram analisados Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal e Timor-Leste, e não foram avaliados Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

JSD // VM

Timor La’os Austrália Nia Kolonia

Sobu tiha lei ne’e. Sunu tiha lei ne’e. Lei la serve no ba Timor lei ne’e la funsiona. Timor la’os nasaun dependente ida. Austrália hetan apoiu hosi nasaun boboot sira tanba ne’e hakarak halo konforme nia hakarak, Timor la’os nia kolonia.

Problema fronteira marítima entre TL ho Austrália ladauk hotu. Austrália kaer metin akordu ne’ebé uluk iha tempu okupasaun indonézia halo ho Austrália hakat ba oin hodi tau ses tiha Timor nia direitu soberania fronteira marítima tuir lei internasionál.

Maibé ohin loron Timor hanesan nasaun soberania ona, Vigáriu Jerál Episkopál Re-Evanjelizasaun Dioseze Díli,  Padre Juvito do Rego Araújo dehan Timor-Leste iha ona direitu soberania fronteira marítima tanba ne’e luta to’o mate ba direitu ida refere.

“Sé Austrália iha direitu ba limite marítima ida entaun Timor mós iha direitu ba ida ne’e. Ne’ebe, direitu ida ne’e maka fó ba ita. Timor la’os atu ba hadau Austrália nia rai ida. Timor ezije nia direitu de’it. Direitu ida ne’e Timor tenke iha. Tanbasá maka Austrália lakohi fó? Tanba matan fuan naklosu ba mina ne’e,” Padre Juvito hato’o kestaun ne’e iha nia serbisu fatin, Bidau Lecidere, Segunda (15/02/2016).

Pe. Juvito dehan fronteira marítima ne’e direitu internasionál ne’ebé Timor tenke hetan, maibé tanbasá maka Timor labele rezolve problema ida ho Austrália.  Nia esplika sé Timor lebele hetan nia direitu fronteira marítima, di’ak liu sobu tiha lei internasionál marítima ninian tanba lei ne’e rasik la funsiona ba TL.

“Sobu tiha lei ne’e. Sunu tiha lei ne’e. Lei la serve no ba Timor lei ne’e la funsiona. Timor la’os nasaun dependente ida. Austrália hetan apoiu hosi nasaun boboot sira tanba ne’e hakarak halo konforme nia hakarak, Timor la’os nia kolonia,” Amu Juvito salienta.

Vigáriu Re-Evanjelizasaun ne’e dehan tuir loloos lei internasionál iha tiha ona, ita kumpri de’it no lalika deskuti tan ona maibé tanba de’it Austrália nia polítika ulun moruk maka Timor ba keisa to’o iha Tribunál Internasionál ne’ebá maka foin hakfodak atu rezolve.

Amu Juvito hatutan katak Timor luta ba nia ukun rasik-án durante tinan 24, to’o mate mohu maibé nunka hakiduk to’o hetan independénsia, no ohin loron mós Timor sei mantein pozisaun hodi luta ba nia direitu to’o hetan.

Austrália ulun toos atu rezolve problema fonteira marítima ho TL tanba sira bazeia de’it ba akordu ne’ebé Indonézia halo ho Austrália. Pe Juvito dehan “Indonézia nia okupasaun iha TL ilegál, ne’ebe akordu hotu-hotu halo ne’e ilegál tanba la tuir lei. Austrália bazeia ba ne’e entaun Austrália mós ilegál hotu,” nia kestiona.

Rezolve fronteira marítima sei fó impaktu ba relasaun TL ho Austrália? “Ah. Sé maka tauk relasaun ladi’ak ho Austrália. Relasaun ho Austrália hodi uluk kedas ladi’ak to’o agora. Ami la presiza Austrália ida. Viziñu ida sabraut hanesan ne’e ita la gosta ida,” Amu Juvito akresenta.

Nia salienta polítika boa vizilánsia ne’e tenke la’o, la’os Austrália hanesan nasaun boot tanba ne’e Timor tenke tuir de’it ne’e labele. Amu Juvito ho lian maka’as hatete “ha’u hanesan sidadaun Timor luta to’o mate ba Timor nia Direitu”.

Xanana Gusmão reprezenta TL ba negosiasaun fronteira marítima. Nia dehan ne’e kompeténsia Konsellu du Minístrus maka deside katak Xanana Gusmão iha kompeténsia boot atu hala’o serbisu ne’e, maibé ita viola ona lei tanba kompeténsia ne’e tuir loloos ita intrega ba Ministériu Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun (MNEK) no instituisaun sira seluk maka ba halo negosiasaun.

Xanana iha relasaun di’ak ho Austrália? “Bele fó impaktu ladi’ak, maibé ita bele dehan amigu bele amigu maibé negósiu parte ketak ida,” Pe. Juvito dehan.

Peskizadór Ekonomia ONG Lao Hamutuk Juvenal Diaz hateten saída maka Timor-Leste ezije agora ne’e atu husu nia direitu soberania. Austrália tenke deside liña fronteira marítima bazeia ba prinsípiu no lei internasionál.

“Timor ezije nia direitu soberania. Austrália nia kerakusan, egoizmu, hakarak atu buka manán de’it atu bele benefisia sira (Austrália),” Juvenal hato’o kestaun ne’e ba Matadalan iha MNEK, Segunda (15/02/2016).

United Nations Convention on the Law of the Sea (UNCLOS) iha prinsípiu rua atu rezolve fronteira marítima maka Mandatóriu no negosiasaun bilaterál. Juvenal dehan Austrália la sai hosi UNCLOS maibé sira hili dalan negosiasaun bilaterál atu rezolve problema fronteira marítima ho TL.

Kona-ba Xanana Gusmão maka lidera TL ba negosiasaun ne’e, Juvenal dehan nia konkorda tanba Xanana kompriende saída maka TL nia interese. Nia haforsa katak ita tenke luta maka’as duni ba TL nia direitu soberania fronteira marítima.

Ho konfiansa tomak ne’ebé TL intrega ba Xanana Gusmão atu lidera prosesu negosiasaun ho Austrália, nia sujere katak TL tenke ezije uluk maka fronteira marítima tanba ne’e kestaun soberania.

Xanana iha relasaun íntimu ho Austrália karik sei fó impaktu ladi’ak ba TL? “Ha’u la fiar Xanana Gusmão halo hanesan ne’e, tanba Xanana Gusmão gasta nia tempu tinan 24 iha ailaran atu defende TL nia interese. Nia ema ida matenek no iha integridade atu halo ida ne’e,” Juvenal dehan.

Vise Minístru Negósiu Estrajeiuru no Kooperasaun, Roberto Soares hateten, konserteza tanba desizaun estadu no Governu nian hodi fó konfiansa totál ba eis Primeiru Ministru ne’e.

“Ha’u hanoin ne’e kauza ida ne’ebé importante teb-tebes tanba ligasaun ho ita nia soberania nasionál no teritoriál integriedade,” dehan Vise Minístru iha edifísiu MNEK, Praia dos Coqueiros Díli foin la-lais ne’e hafoin ramata reuniaun ho embaixadores balun.

Nia mós fiar metin katak, povu tomak no lideransa hotu depózita konfiansa totál ba atual Minístru Planeiamentu Investimentu Estratéjika ne’e atu nune’e bele asegura soberania nasionál. Nia dehan, orientasoens konkretas kona-ba hanoin no hamosu estratéjia, pozisaun no mós téknika iha negosiasaun ne’e iha tempu badak Xefi Negosiadór ne’e sei fó sai ba Ministériu Negósius Estrajeirus atu nune’e bele hatutan ba embaixadores ida-idak hodi mantein no artikula linguajen ne’ebé hanesan.

Tuir nia, presiza duni tau hamutuk ita nia forsa, hanoin, determinasaun no konviksaun hanesan uluk hamutuk luta ba ukun rasik án. Tan ne’e, ohin loron presiza tau nafatin ita nia espíritu nasionalizmu, patriotizmu hamutuk atu nune’e bele asegura ita nia soberania nasionál. “Ha’u hanoin ita labele hakiduk, hodi monu ba manobras no tentasoens ne’ebé karik mosu, maibé hamutuk para bele asegura ita nia soberania nasionál,” nia hatutan.

Deputadu hosi Bankada FRETILIN, Eládio Faculto, sente orgullu ho nomeiasaun Xanana nian tanba nia nu’udar líder máximu ba luta libertasaun nian. No kontinua ezerse ninia funsaun ne’ebé boot atu halo negosiasaun ba fronteira marítima nian.

“Ha’u fó ha’u nia apoiu totalmente ba líder Kay-Rala Xanana Gusmão tanba nia ema ida ne’ebé kualidade di’ak tebes atu halo negosiasaun iha futuru. Ne’eduni, ita iha esperansa boot hodi hetan rezultadu di’ak ho ita nia maun boot ne’e ninia papél ne’ebé sei uza durante negosiasaun,” dehan Eládio iha Parlamentu Nasionál, Segunda (15/02).

Kona-ba vontade Austrália nian ba negosiasaun ne’e, nia dehan katak, ita haree uluk ita nia vontade antes haree ba vontade Austrália nian. Maibé, tuir nia katak Austrália mós hakarak hetan pozisaun di’ak, ne’eduni sira mós halo esforsu tomak.

Ba liña marítima ne’e, Faculto informa,  iha definisaun bainhira haree ba regras no lei internasionál nian ne’ebé koloka limitasoens ba fronteira marítima ne’e la’os Austrália ninia hakarak atu dudu Timor-Leste tuir de’it ninia hakarak. Maibé, tuir nórmas internasionais katak iha liña marítma ne’e tenke define tuir nórmas internasionais nian.

Nia afirma, ho negosiasaun ne’e atu halo aprosimasaun hodi haree Austrália no Indonézia atu bele rekoñesse soberania país Timor nian, liu-hosi liña marítima. Tanba labele haree nasaun ne’e ki’ik atu tuir de’it, ne’e laiha.

Austrália rasik sees án ona hosi United Nations Convention on the Law of the Sea (UNCLOS), ka lei tratadu tasi nian. Deputadu ne’e hateten, Austrália abandona hosi UNCLOS tanba tenta dezvia hodi hatudu ninia superpoténsia iha sudeste Aziátiku. Tanba ne’e nia (Austrália) abandona. Ne’e signifika katak nia hakarak kontribui ba ilegalidade ne’ebé maka iha, ou iha jogu foer.

Nia dehan, Austrália sei lakon simpatia hosi nasaun barak bainhira nia hakarak lori povu Timor ba iha konsekuénsia ruma, no nasaun barak sei solidariza ba Timor hodi dudu Austrália ba iha negosiasaun ida ne’ebé tuir nórmas internasionais ninian.

Ho kondisoens ne’ebé Timor-Leste infrenta, nu’udar nasaun foun, Eladio hateten, tuir loloos Austrália maka tenta posibilidade atu ajuda hodi hamri’ik ho ninia apoiu, la’os atu esplora fali Timor ne’ebé kondisoens sei fraku.

 “Tuir loloos nia maka ajuda para ko’alia ho Indonézia para bele fó direitu soberania ba fronteira Timor nian ne’ebé kompleta. Nia rasik tenke sai hanesan promotor tanba nia hanesan nasaun potensiál iha Ázia,” deputadu ne’e dehan. (Efrem/Jon)

Matadalan

Amu Papa Kondena Padre Sira Muda Parókia Ba Negósiu

Papa Francisco I fó malisan ba Amu no leigu sira ne’ebé muda parókia hanesan negósiu hodi kobra osan hanesan batizmu, bensaun no intensaun ba misa ne’e hanesan eskándalu ne’ebé labele perdua.

“Ha’u hanoin oinsá kona-ba ita nia atetude sira bele halo eskándalu ho ábitu saserdotál no tempu,” dehan Amu Papa ne’ebé halo hela observasaun ba lista parókia lubuk kona-ba presu batizmu, bensaun no intensaun ba misa iha Roma, foin lalais ne’e.

 Bainhira ema sira ne’ebé jere tempu no sira nia serbisu, inklui Amu no leigu sira maka sai emprezáriu.  “Akontese eskándalu. No ita hotu responsável ba ida ne’e, leigu sira mós, ema mundu tomak,” dehan Papa.

Atu evita eskándalu maka ema tomak nia responsabilidade, bainhira ita haree mentalidade negósiu ida ne’e akontese iha parókia, ita tenke iha aten brani atu fó hatene ba Padre Parókia.

 Relasiona ho Amu Papa nia liafuan ne’e, Padre Parókia Motael,  David Alves da Conceição hateten,  Amu Papa  nu’udar  xefi Igreja mundu tomak nian iha poder tomak ho Bispu sira ne’ebé serbisu hamutuk ho nian atu bele estuda situasaun jerál Igreja nian iha mundu tomak ninian, atu fó orientasaun katak Igreja tenkiser la’o tuir nafatin objetivu ne’ebé maka Jesus tau hela.

“Amu Papa maka ko’alia ne’e sinál ruma maka ne’e, katak ami nai lulik sira balun la’o sala ga, ami sira ne’ebé lidera Igreja lokál hanesan parókia maka halo sala ga, sinál oan ruma ka informasaun oan ruma maka tama karik, Amu Papa nu’udar xefi Igreja nian hanesan dada tilun oituan no sama atensaun katak agora Igreja komesa hala’o nia kna’ar hanesan negósiu ita bele dehan katak misa tanba osan,” Paroku Parókia Motael, Pe. David Alves ba jornalista Matadalan iha Igreja Motael, Dili, Kinta (11/02/16).

 Nia tenik, Amu Papa krítika tanba nai lulik sira ruma maka halo sala, Igreja tenki book-án, Padre ruma halo buat ruma iha Igreja laran inklina ona ba bisnis karik fila-fali ba orientasaun Amu Papa ninian atu hasees-án, Igreja tenki hala’o ninian kna’ar loloos.

 Padre hateten, iha Igreja laran mosu konfuzaun barak—bele sala hosi padre sira, maibé mós bele sala hosi sarani sira. Ema sira ne’ebé serbisu ho sira to’o ikus mai dehan Igreja ne’e pekadora  ka Igreja sala na’in. Maske Igreja sala na’in maibé hosi tempu ba tempu mundu tomak iha esperansa katak Igreja kontinua sai modelu, iha aspeitu santidade no iha hahalok sira hotu.

“Igreja labele la’o sala dalan. Igreja iha oin rua; Santa tanba Jesus maka nu’udar Igreja ninia na’in no Igreja nia ulun ne’e santu nai maromak tanba ne’e Igreja hakarak ka lakoi tenki lori nia-án hanesan instrumentu atu santifika sarani sira. Igreja Santu tanba Jesus santu maibé Igreja ne’e Jesus harii atu halibur ema sala na’in sira,” nia dehan.

Hatán kona-ba misa labele selu, Pe. David dehan, misa, en-prinsípiu ema husu misa matebian la’os husu misa matebian maibé atu haklaken Maromak nia futar lia. Ne’ebe, misa la’os tanba osan no misa laiha relasaun ho osan maibé iha relasaun ho sarani sira nia fiar, iha relasaun ho Maromak nia futar lia ne’ebé sarani sira prezisa.

Iha parte seluk, Vigáriu Jerál Episkopál Re-Evanjelizasaun Dioseze Díli,  Padre Juvito do Rego Araújo hateten iha 14 Novembru 2014, Amu Papa lamenta kona-ba amu lulik sira ne’ebé belit liu ba osan, haree osan matan fuan naklosu, Papa foti ba problema maibé la’os ko’alia refere ba amu lulik ida maibé  ba amu lulik en-jerál.

“Amu Papa hateten katak ne’e  eskándalu ida ba povu sira,  halo ema sarani sira terus tanba akontese hanesan ne’e ba sira ne’e  injustisa. Amu Papa hateten tenki iha koranjen atu dehan iha oin buat ne’ebé halo katak ne’e frakeza amu lulik sira ninian,” nia esplika.

Nia salienta, problema ne’e hahú hosi nia rona dehan katak iha kazál ida atu ba kaben, katak  ba sira tenki selu buat hotu-hotu ne’ebé iha parókia ne’e entaun amu Papa dehan sé hanesan ne’e entaun  salvasaun revensaun ne’e la gratuitu ona.

Pe. Juvito dehan, Amu Papa foti evanjelu São João ninian bainhira Jesus tama iha tempu hodi duni sai ema sira ne’ebé fa’an sasán iha ne’ebá. Jesus foti ida ne’e hodi halo furifikasaun hamoos tempu hosi buat át sira hanesan fa’an modo no seluk tan.

Amu Juvito esklarese, amu lulik sira mós hanesan ema, sira mós monu ba sala  maibé nia dehan katak sarani sira ne’e laran luak no perdua. Iha buat rua de’it maka sarani sira la perdua. Ida, amu lulik ida ne’ebé  belit ba osan buka osan de’it no ida seluk amu lulik ida ne’ebé mal trata ema sira.

Amu Papa foti evanjelu ne’ebé Jesus duni ema sai hosi tempu tanba la bele uza Igreja hanesan fatin biznis, tuir Amu katak iha Timor-Leste amu lulik barak maka belit liu ba osan no iha fatin hotu-hotu.

“Igreja rasik iha regra lei kanóniku uma kreda nian, katak bispu hanesan ukun iha dioseze ida ne’e, ne’ebé ukun dioseze nian bele estabelese regra sira ne’e iha dioseze ida ne’e nia laran. Ema sira ne’ebé tama iha dioseze nia laran tenki obedese ba iha lei ne’e,” nia dehan.

Aleinde ne’e, Deputadu hosi Bankada CNRT, Arão Noe hateten, ida ne’e hanesan krítika ida ke Amu Papa hato’o. Realidade ga lae ne’e Igreja ou Amu Parókia sira ida-idak maka reflete to’ok mensajen ne’ebé Amu Papa hato’o.

Arão mós husu ba Padre sira atu haree Amu Papa nia mensajen. Sé realidade duni, hadi’a. Sé lae hatudu provas para labele halo ema konfuzaun, liu-liu ba sarani sira.

Igreja nia atividade ne’e atu serbi sarani sira tanba ne’e maka sarani tomak iha mundu matan ne’e ba Igreja. Hahalok saída dei’t maka akontese ema hotu-hotu hatene no iha lamentasaun balun ke to’o ona iha Amu Papa nia tilun.

“Igreja Katólika sira tenki halo reflesaun ba án hodi identifika aktus ida ne’ebé Amu Papa hateten ne’e hala’o ga lae iha Igreja sira. Sé la hala’o, di’ak. Maibé, sé hala’o di’ak liu prevene. Ita hanesan ema sarani ita hanoin katak hakarak senti naran di’ak iha mundu, liu-liu ba amu lulik sira uza fali Igreja hodi halo fali biznis,” nia hateten ba jornalista Matadalan iha Parlamentu Nasíonal, Segunda (15/02/16).

Iha parte seluk, Senadu Fakuldade Edukasaun Artes no Humanidade (FEAH), Frederico dos Santos Alves hateten, nia seidauk haree kle’an hosi Igreja nia hahalok ne’ebé Amu Papa hateten foti Igreja sai hanesan fatin bisnis ida ba sira para atu buka sira nia moris.

“Pesoalmente nu’udar ema timoroan ha’u seidauk haree no seidauk hatene maibé tuir kultura, lala’ok ne’ebé ha’u asiste hosi Igreja, osan ne’ebé maka sira hetan hosi ema kazamentu hasa’e agradesementu ne’e pasu ida ne’ebé maka hodi ajuda fali ita nia maluk kbi’it laek sira no hodi suporta fali ekipamenus Igreja nian hodi bele haburas liu tan relijiaun katólika no haklaken liu-tan mensajen katólika nian ba ema hotu,” nia dehan.

Nia esplika, Igreja mós foti regulamentu ida ne’ebé maka bele hatene kle’an sira nia objetivu katak Igreja bainhira hetan fundus maka’as tenki kontribui ba ema ne’ebé maka ekonomia menus tebes.

Nia hateten, dala barak la’os maioria hosi padre sira maka matan halai liu ba osan maibé buat ida ke tuir Amu Papa nia mesajen ne’e padre sira seidauk tau sira nia prioridade ba sira nia serbisu loloos ne’e oinsá—habesik liu-ba iha osan duké la’o tuir lala’ok ne’ebé maka Igreja hanorin. (Júlia)

Matadalan

Hili Lata Sosa Sapatu

Moris ne’e maka problema, problema ne’e maka moris. Moris maka kiak nia laran no kiak maka moris nia laran. Atu sai problema no kiak [matenek] tenki sakrifika án hodi buka osan rasik. Matenek bele deskobre mundu diak. Dalan atu deskobre mundu tenki serbisu hisik kosar hodi buka osan atu bele deskobre ida-idak nia mundu.

Hakarak sai  matenek tenki sai dolar maka foin bele hetan osan dolar. Dolar maka sai xave importante atu loke odamatan susesu no moris diak nian. Tan de’it osan dolar, nia tenki oferese  an hisik kosar [kosar metan suli] hodi hetan osan dolar doit metan ida. Osan bele halo buat hotu-hotu iha ita nia moris loro-loron nian.

Tanba senti an rasik lakohi lakon oportunidade eskola, labarik sira ho idade ne’ebe maka sei nurak tenki esforsu an hodi buka osan iha Lixu Fatin Tibar nia laran para ajuda inan aman hodi hola sapatu, kadernu no  lapizeira. Loron ba loron labarik sira tenki  hein lixu ne’ebe maka Kareta Saneamentu tula hodi fakar iha Tibar. Lixu Tibar fatin ida ne’ebe maka akumula lixu hosi fatin hotu-hotu iha kapitál Dili ba fakar iha Tibar.

Durante ne’e Lixu Tibar maka sai belun diak ba labarik sira ne’ebe maka hela iha Tibar, tanba loron ba loron sempre halibur labarik sira hodi buka moris iha fatin ne’e. Dalabarak ema hateten, labarik ne’ebé maka ho idade minoridade wainhira eskola ona, ne’e inan aman nia responsabilidade  atu buka osan ba nia oan sira atu ba eskola. Maibé, realidade akontese labarik  sira mós buka osan rasik hodi hola kadernu no sapatu.

Ida ne’e maka akontese ba labarik Juvano Ribeiro ne’ebé oras ne’e eskola iha  primeira siklu  Eskola Tibar. Nia dehan, dadersan ba eskola, lokraik sai hosi eskola ba hili lata át, hafoin lori ba tetu hodi hetan osan. “Ami lori ba tetu kilo ida 50 sen. Loron ida dalaruma ami hetan  5 Dollar hanesan ne’e. Osan ne’e, ami lori hola sapatu ho kadernu,” dehan Juviano iha Tibar, Munisipiu Liquiça, Sabado (06/02/2016). (Arif)

Matadalan

Povu Timor-Leste ezije Australia atu respeitu soberania Tasi Timor

Radio Liberdade Online- Dili, 23-2-2016 - Problema Fronteira Maritima entre Timor-Leste ho Australia seidauk resolve tamba Australia kaer metin akordu ne’ebé mak halo iha tempu okupasaun Indonezia nian, dehan Prezidente Komité 12 Novembru, Gregorio Saldanha iha asaun pasifíku ne’ebé hala’o iha (23/2) iha Embaisada Australia nia oin.

Sr. Gregorio afirma Governu Australia tau sees tiha Povu Timor-Leste nia direitu ba soberania Fronteira Maritima tuir Lei Internasionál. Timor-Leste, liuliu nia povu no entidade hothotu tenke firmi no hamrik metin hodi defende ninia riku soin iha Tasi Timor, Grogerio ko’alia makaas durante asaun pasifíku ne’ebé partisipa husi Timor oan atus ba atus hodi azije Govenu Australia atu respeitu povu Timor nia direitu.

“Ita tenke hamrik firmi iha asaun ida-ne’e hodi ita bele defende ita nia riku soin no direitu ba soberanu estadu no povu Timor-Leste ninian ,” nia hateten. Liu- husi Demostrasaun ne’e Porta Voz sosiadade Sivil Juvinal Dias hateten katak “ita mós sei ezije ba Australia atu mai halo negosiasaun ho Timor-Leste ho wontade di’ak katak Australia labele uza nia poder polítiku no nia poder ekonomíku iha rejiaun ne’e hodi kontinua hanehan povu Timor-Leste e hodi naok futuru Timor nian .

” Iha fatin hanesan eis Sekertáriu Estadu ba Asuntu Veteranu, Marito Reis fó ninia apoiu tomak ba joventude sira atu kontinua Izije Australia to’o hetan rezultadu positivu. Alein ne’e Porta voz Universitáriu, Faustino Soares akresenta katak sira sei luta nafatin liu-husi asaun sira hanesan ne’e no kontinua ezije Australia to’o hetan vitória. Demonstrasaun ne’e hala’o husi veteranu, joventude ,estudante sira ,sosiadade civil , solidaridade Internasionál (Norway) hamutuk ho povu doben Timor-Leste.

Rádio Liberdade Dili

HAK: Governo Japaun Seidauk husu deskulpa formál ba vitima Jugun Lanfu sira

Radio Liiberdade Online- Atu hanoin hikas fali istória okupasaun militár Japaun Iha Timor durante tinan rua ho balu (20 Febreiru 1942 – Agusto 1945), liu-husi Konfensia Imprensa iha salaun Yayasan HAK (19/2/16), Sisto dos Santos Nudar Koordenador Programa iha Yayasan HAK afirma katak Governo Japaun Seidauk husu deskulpa formál ba vitima sira.

Ida-ne’e seidauk bele kura vitima Jugun Lanfu nia dignidade, dehan Sisto iha konferensia imprensa ne’e. “Governu Japaun seidauk fó deskulpa formál, ne’e seidauk kura avo sira nia dignidade no Familia sira nia dignidade ,” Sisto nu’udar mós ativista Front Estudante Timor-Leste haktuir. Iha fatin hanesan, Porta Voz Yayasan HAK, Marina Galucho hateten katak “Jugun Lanfu maka feto no labarik feto sira ne’ebé hetan forsadu sai “atan seksuál” ba Tropa Japonés iha kolonia molok no durante segundu Guerra Mundiál. Iha estimasaun variadade ba feto sira ne’ebé sai vitima ho numeru entre 20.000 to’o 360.000 husi fonte Xina (numeru serteza sei halao peskiza no diskute.” “Iha rai barak hanesan Korea, Filipina, Burma, Tailandia, Vietnam, Malaysia, Taiwan, Indonezia no Timor-Leste rasik.

Iha mos numeru balu hatudu katak feto balun Belanda no Australia mós saiJjugun ianfu. “ Porta voz ne’e esklarese liu-tan katak Faktu krime kontra úmanidade duarante tempu okupasaun militár Japaun Iha Timor durante tinan rua ho balu ne’e konsege rezulta vitima Feto foinsae sira hamutuk 15 mak sai vitima ba asaun imorál no brutalizmu Tropa Japonés. “Ema Timor oan hamutuk 600.000 liu mak obrigatóriamente servisu hodi fo hahan ba militar Japonés durante tinan rua resin.

Governo Japaun husu ona “Deskulpa Formal” ba Vitima sira iha Korea do Soul no fo ona kompensasaun ba vitima sira. Tamba sa mak Timor nian imi haluha? “ Marina kestióna. Liu husi konfensia imprensa ne’e HAK huau ba Governu Japonés atu hatudu fuan boot hodi hakonu obrigasaun ba feto vitima sira iha rai seluk nune’e mos iha Timor-Leste. “Ami mós husu Komunidade Internasionál atu kontinua ezize ba Governo Japaun atu hakonu nia obrigasaun hodi dignifika vitima sira no halo prosesu julgamentu formál ba autór sira ne’ebé komete krime kontra úmanidade,” voz ne’e husu`` Iha okoziaun ne’e mós HAK husu ba Governu Timor-Leste atu halo diplomasia mutuál ho Governo Japaun hodi buka solusaun ba kazu ne’e tamba durante ne’e vitima no familia vitima sira ne’ebé dadaun ne’e hela iha situasaun mizeravel nia laran.

“Durante ne’e Governu Timor-Leste no Japaun harii ona relasaun bilateral no kooperasaun iha area oioin. Rezultadu husi relasaun ne’e, Povu Japaun mós oferese ninia fundu hodi ajuda prosesu dezenvolvimentu nasaun fou ne’e iha area agrikultura, infrustrukrura, edukasaun no area seluk-tan. Maibé tuir organizasaun sosiadade sivil sira, ajudu ne’ebé Governu no Povu Japaun fó ne’e nu’udar obrigasaun móral no ida-ne’e tenke halo tamba tropa Japan husik hela naha psikolojia boot ida ba povu Timor-Leste durante no hafoin ninia okupasaun militár iha 1942 – 1945. Sosiadade sivil iha nasaun ne’e mós halo ona esforsu barak hodi ezize Governu Japaun atu formalmente husu deskulpa no fó kompensasaun ba vitima sira, maibé to’o agora seidauk realiza.

Rádio Liberdade Dili

Governu Timór husu apoiu hosi CPLP atu diversifika ekonomia nasionál

Governu Timór kria daudaun baze hodi ajuda hametin setór privadu no diversifika ekonomia nasionál nomós bele hetan benefísiu hosi ezemplu CPLP hodi hametin liu tan estratéjia refere, tenik ministru Kordenadór ba Asuntu Ekonómika, Estanislau da Silva. 

“Governu halo ona esforsu hodi hametin ita-ninia sistema fiskál, diversifika reseita nomós halo reforma ekonómika atu apoia setór privadu no halakon obstákulu hirak ne’ebé trava kresimentu”, tenik Estanislau da Silva.

“Hein katak to’o 2017 bele kria ona baze fundamentál hodi hametin setór privadu, diversifika ekonomia no avansa ho setór hanesan agrikultura no peska, turismu ka indústria manufatura ne’ebé atu esplora daudaun”, dehan.

Kona-ba ne’e ministru Agrikultura no Peska esplika katak Timor-Leste bele hetan benefísiu hosi ezemplu parseiru CPLP nian “hodi fahe ideia no esperiénsia hirak ne’ebé bele ajuda atu hametin koperasaun ba iha área komérsiu internu ho esternu, nian hodi ema hotu hetan ninia benefísiu”. 

Estanislau da Silva, ministru Estadu Kordenadór ba Asuntu Ekonómika no ministru Agrikultura ho Peska ko’alia lia hirak ne’e durante 2.ª reuniaun entre ministru Komérsiu hosi Komunidade Nasaun Lian Portugés ne’ebé hala’o iha Dili.

Sorumutu ministeriál ne’e, hanesan reuniaun dahuluk molok 1.º Fórum Ekonómika Globál luzófona ne’ebé halibur emprezáriu no delegadu hosi nasaun 20 resin. 

Estanislau da Silva rekoñese kona-ba dezafiu ne’ebé iha no situasaun komplexa hosi ambiente ekonómika globál, no konsidera katak Governu hakarak halo Timor-Leste sai nu’udar fatin ne’ebé atrativu liu ba iha investimentu diretu.

Ministru ne’e husu ba partisipante CPLP nian atu aproveita Timor-Leste no ninia pozisaun jeográfika hodi hetan benefísiu hosi potensialidade ekonómika no komersiál Ázia no Pasífika, “rejiaun ida ne’ebé mos dinámika iha mundu”.

“Importante liu maka ita konsege adapta ba ezisénsia hosi merkadu globalizadu liu hosi ninia forma oioin no halo parte hosi fluxu no troka komersiál globál”, dehan.

SAPO TL ho Lusa 

Ekonomia maka bele ajuda relasaun lian no kultura iha CPLP - Luís Amado

CPLP labele sai  espasu ida ne’ebé taka tamba deit kestaun lian no kultura, aspetu ne’e bele hala’o  no dezenvolve karik  sustenta hosi  relasaun ekonómiku no komersiál, hatete iha ohin hosi  eis-ministru  portugés Luís Amado.

"Kestaun sira bele  konsolida karik liuhosi relasaun komersiál, ajente ekonómiku sira, troka produtu,  komérsiu no investimentu maka  bele dezenvolve liu tan espasu ida ne’e", hatete ohin iha Díli ekonomista no eis-ministru dos Negócios Estrangeiros.

Luís Amado hato’o  iha konferánsia ne’ebé hala’o segunda ne’e iha  reuniaun ministru  Komérsiu hosi Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Eis-ministru elojia esforsu presidénsia rotativa CPLP  Timor-Leste nian hodi "halo mudansa ba CPLP ho forma ida ne’ebé  bele halo espasu luzófonu infrenta dezafiu mundiál" ne’ebé  agora nasaun hotu infrenta.

Dezafiu kona-ba " insersaun iha globalizasaun", iha mundu ida ne’ebé " interdependénsia sai ona ba globálizasaun" no oinsa kestaun soberania no poder Estadu nian bele la’o tuir.

Iha kazu Timor-Leste nian, nia konsidera katak  esforsu ne’ebé  bele hanoin ona hosi  CPLP nia laran " insersaun iha ekonomia rejionál nomós  ba ekonomia globál", liuhosi estrutura sira hanesan Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) ka relasaun rejionál seluk.

Luís Amado refere katak ne’e hanesan  aposta "inovadora" Timor-Leste nian iha  realizasaun  1.º Fórum Ekonómiku Globál CPLP  ba semana  ne’e, ba dahuluk, reune ema empresáriu atus resin hosi espasu luzófonu no rejiaun Ázia no  Pasífiku, no seluk tan.

"Ideia ida ne’ebé inovador. No Forum ida ne’e bele sai hanesan ezemplu atu iha inisiativa sira seluk  ba prezidénsia rejiaun ekonómiku seluk iha  futuru", nia hatete.

Amado hatutan katak labele halo analiza integrasaun ekonómiku rejionál iha CPLP lahanesan iha  integrasaun kada membru Estadu iha nia rejiaun rasik.

"Maibé iha  prosesu fasilitasaun ba komérsiu no investimentu, insentivu relasaun  ekonómiku entre membru estadu sira iha  komunidade nia laran ne’ebé ho politikamente bele halo relasaun sai di’ak liu", nian hatutan .

"Maski latau iha risku prosesu integrasaun kada nasaun iha sira nia komunidade ekonómiku rejionál, hanesan  UE, Merkosul, ASEAN no seluk tan", nia hatutan.

Luis Amado konsidera katak kontinua iha "  prekonseitu balun", inklui moos iha Portugál, kona-ba  papel CPLP nian atu haluan-tan atividade ekonómiku, ne’ebé konsidera " falta persesaun iha relasaun hosi papel importante ne’ebé  CPLP  sei hala’o iha futuru", ne’ebé halo moos hosi "mudansa iha konseitu duké CPLP".

Kestun maka papel Estadu nian atu  insentivu setor privadu sira ( tema intervensaun Luís Amado nian iha konferénsia), inklui asesu ba finansiamentu, foti ona hanesan asuntu ne’ebé inportante iha  debate kona-ba difikuldade estruturál iha  dezenvolvimentu  iha komérsiu no investimentu iha  espasu  luzófonu.

Assuntu ne’e diskute ona iha Luanda, iha reuniaun dahuluk ministros do Comércio lusófonos, iha  2012, ne’ebé maka  identifikadu ona hanesan ida hsoi eixu haat kooperasaun ekonómiku.

Iha troka esperiensia  relasiona kona-ba " risku ", ba "kriasaun instrumentu nasionál atu koresponde ba  difikuldade iha asesu ba kapitál" hosi  kiik no médiu empreza sira ne’ebé maka  ho nian  "papel iha setor emprezariál ba  dinamizasaun iniciativa sira ligadu ba finansiamentu" hein deit medida atu foti.

Sei hala’o hela estudu " iha posibilidade atu  kria Fundu Investimentu, aproveita sinerjia instituisaun nian ne’ebé maka iha ". 

SAPO TL ho Lusa

Timor husu ba Governu no setór privadu CPLP nian atu hamutuk aproveita oportunidade iha Ázia

Governu ho setór privadu hosi Komunidade Nasaun Lian Portugés (CPLP) tenke halo “esforsu hamutuk” hodi esplora oportunidade dinámika ne’ebé Ázia fó, dehan visi-ministru Negósiu Estranjeiru Timór, Roberto Sarmento Soares. 

“Ázia oferese oportunidade barak, maibé oportunidade hirak ne’e mos iha dezafiu. No atu harii bandeira CPLP nian iha Ázia presija halo iha esfosu hamutuk no sai ida de’it ho setór privadu”, tenik Roberto Sarmento Soares.

“Presija asaun ne’ebé klaru no kordenada, ho vizaun Governu nomós setór privadu nian, tanba ho nune’e maka bele hetan benefísiu dinamismu rejionál no globál”, nia hatutan.

Roberto Soares ko’alia lia hirak ne’e iha Díli, durante konferénsia hosi reuniaun daruak ministru Komérsiu CPLP, molok tama ba 1.º Fórum Ekonómiku Globál luzófonu ne’ebé halibur emprezáriu no delegadu atus ida resin hosi nasaun 20 liu.

Visi-ministru ne’e dehan katak Ázia sai hanesan “sentru globál” foun ida hosi ekonomia mundiál, liu hosi oportunidade bobot, maski iha ninia dezafiu.

Hosi dezafiu hirak ne’ebé urjente maka fahe riku-soin lahanesan, populasaun hirak ne’ebé ho ona idade avansadu, konlfitu étniku ho relijiozu ne’ebé afeta dezenvolvimentu nomós problema hosi poluisaun ambientál.

"Ázia iha 'know-how' teknolójika ida ne’ebé bele hatan ba dezafiu bot. Maibé, karik laiha esforsu no lideransa atu halo avansu, maka sei lakonsege hatan ka hasoru dezafiu bot hirak ne’ebé iha", dehan.

Tuir Roberto Soares, Governu tenke esforsa atu hadia kondisaun ho nune’e emprezáriu sir abele halo knar, maibé agora setór privadu maka “kontinua halo esforsu Governu nian”, no buka atu sai “produtivu no invader liu tan”.

Iha konferénsia loron ohin nian, rona ona aprezentasaun oioin kona-ba oportunidade investimentu iha Timor-Leste, liu-liu projetu sira hanesan Zona Especial de Economia Social de Mercado (ZEESM) Oecusse no Ataúro, ka koperasaun trilaterál Timor-Leste-Austrália-Indonézia.

Mari Alkatiri, responsável ba ZEEMS, ko’alia kona-ba estudu preliminár kona-ba retornu hirak ne’ebé importante ba investimentu rejiaun Oecusse nian.

“Infraestrutura ekolójika únika ida ne’ebé bele dezenvolve atividade nicho hanesan turismu sustentável ( ka) agrikultura órganika”, nia dehan no konsidera katak agora importante maka avansa ho estudu hirak ne’ebé pormenorizadu hodi esplika klean liu tan kona-ba viabilidade hosi opsaun hothotu, bazeia ba programa ordenamentu teritóriu ne’ebé aprova ona.

"Estudu esensiál ba buat ne’ebé ami hakarak maka termu governasaun ba Ataúro ho Oecusse. Polítika ne’ebé bazeia ba faktu konkreta atu ita bele eskolla dalan lolos hodi dinamiza no jere oportunidade investimentu nian ho retornu ekonómika", dehan.

Alkatiri haktuir hikas kona-ba faze dahuluk no ne’ebé foin akontese iha 2014, bainhira Estadu Timór hakarak dezenvolve rejiaun Oecusse ho Ataúro.

Haree ba termu jerál, Mari Alkatiri dehan katak Timor-Leste aposta bot liu b iha área agroindústria, turismu no setór finanseira, ne’ebé "tenke dezenvolve ho forma integrada ".

João Gonçalves, kordenadór hosi Unidade Koperasaun Triangular, haktuir kona-ba posibilidade hosi investimentu rejiaun refere nomós esforsu hodi fó sai potensialidade ne’ebé iha ba investidór sira.

Nia esplika katak objetivu maka lansa zona kresimentu no dezenvolvimentu ekonómika ida entre Timor-Leste, provínsia indonézia Sonda Orientál (NTT) ho Teritóriu Norte Austrália, hodi aproveita kondisaun kondisaun di’ak ne’ebé Timor-Leste iha hodi asesu ba merkadu mundiál, kria “sentru industriál no lojitika ba materiál-prima ho produtu semielaboradus jeografias adjasente nian".

"Setór privadu hanesan protagnista prinsipál hosi inisiativa ne’e, ninia partisipasaun maka hanesan determinante ba ninia susesu", dehan.

SAPO TL ho Lusa 

CPLP tenki harii dalan úniku hodi fasilita negósiu sira - responsável timoroan

CPLP tenki hili modelu ida "janela úniku", hanesan ho ida ne'ebé maka hala'o hosi Asosiasaun hosi Nasaun sira Sudeste Aziátiku (ASEAN), hodi fasilita komérsiu no halo lalais jestaun ba troka komersiál sira, defende ona hosi responsável timoroan ida.

Eis-ministra hosi Finansa no responsável atuál hosi Komisaun Reforma Fiskál (CRF) Timor-Leste nian, Fernanda Borges, hatete ba Lusa katak projetu ida hanesan ne'e "hanesan resposta prátika ida hodi insentiva importasaun no esportasaun entre nasaun sira lian portugés nian".

"Ha'u konsidera katak iha oportunidade ida hala'o inisiativu ne'e iha nasaun sira CPLP nian", nia hatete ba Lusa bainhira hakotu konferénsia ida iha Díli, iha ámbitu hosi enkontru daruak hosi ministru sira Komérsiu luzófonu sira nian.

Janela úniku hosi ASEAN liga no integra balkaun úniku nasionál sira hosi estadu membru sira hosi organizasaun rejionál, no nia objetivu "halo movimentasaun lalais hosi merkadoria iha kontestu hosi integrasaun ekonómiku boot nia laran" iha Asosiasaun hosi Nasaun sira Sudeste Aziátiku nian.

Estadu membru ida-idak hosi ASEAN avansa daudaun ho Janela Úniku Nasionál sira, ne'ebé hakarak halo efisiente liu sistema sira hosi jestaun komérsiu internu no esternu nian.

Janela nasionál ne'e permiti, entre aspetu sira seluk, pontu úniku ida ba aprezentasaun hosi informasaun sira no libertasaun lalais no fasil ba karga sira.

Iha kazu Timor-Leste nian, Governu aprova ona iha fulan ne'e kriasaun hosi Komisaun Nasionál ba Fasilitasaun hosi Komérsiu (CONFAC), "fórum konsultivu idaba promosaun diálogu entre Ezekutivu, setór privadu no interveniente sira seluk ne'ebé relasionadu iha área komérsiu nian".

Tuir esplikasaun hosi komunikadu ida ezekutivu nian, objetivu maka "akonsella Governu kona-bá dalan sira hodi la halo burokrasia ba importasaun no esportasaun, no kordena serbisu tomak governamentál ne'ebé maka envolve iha prosesu ne'e".

Burokrasia sai nafatin hanesan obstákulu ida ba komérsiu esternu iha Timor-Leste.

Fernanda Borges hatete katak Governu timoroan hakarak aumenta kordenasaun entre Ministériu sira, departamentu sira no ajénsia sira ne'ebé envolve iha importasaun no esportasaun, hodi buka "sistema sira ne'ebé efisiente liu no kapasitasaun ba ema sira hodi prodús tempu entrada no saída hosi sasán sira".

SAPO TL ho Lusa

Lansa ona serbisu dahuluk timoroan nian ba televizaun liuhosi asinatura

Hahú iha loron-tersa ne'e Timor-Leste iha ona nia serbisu dahuluk televizaun liuhosi asinatura, ETo-Telco, projetu ida ne'ebé inklui kanál rua ho konteúdu rasik, notísia no ida seluk hanesan desportu, iha pakote ida ne'ebé sei aranka ho kanál internasionál hamutuk 70.

Projetu, hosi emprezáriu timoroan Nilton Gusmão, reprezenta investimentu ida besik dolár millaun haat, entre ekipamentu no sosa ba direitu sira transmisaun nian hosi kanál oioin.

Iha deklarasaun sira ba Lusa, emprezáriu esplika ona katak serbisu ne'e hakarak kompleta falta ne'ebé senti iha nasaun, kombate ilegalidade iha distribuisaun hosi serbisu sira ne'e no buka soberania boot nasaun nian iha área ne'e.

"Ami hanesan nasaun independente ida maibé liutiha tinan 16 ami iha de'it kanál internasionál sira liuhosi operadór sira ne'ebé la'ós hanesan rezidente iha Timor-Leste. Ami bele hatete katak iha mós operadór ilegál sira", nia afirma.

"Ami hein katak ne'e bele tulun Governu hodi regulariza área ne'e. Ami ko'alia kona-bá risku nasaun nian, maibé ita permiti hahalok ilegal sira kontinua nafatin hamosu risku ba ita nia nasaun", nia afirma.

Emprezáriu esplika ona katak asina tiha ona akordu sira ho kanál internasionál sira hodi garanti katak serbisu tomak ne'e hanesan "legal".

Nilton Gusmão esplika ba Lusa katak asina tiha ona akordu ho RTP hodi fó retransmisaun hosi kanál públiku portugés iha serbisu ETO nian, no sei halo daudaun negosiasaun ba akordu sira ho SIC no TVI.

Nia esplika katak objetivu maka konsege mós programasaun ho lejenda iha lian portugés hodi bele tulun ba difuzaun lian ne'e iha Timor-Leste.

"Ami hakarak atu iha tan kanál sira ho lian portugés, ka ho lejenda sira iha lian portugés. Tanba ami konsidera hanesan importante no respeita konstituisaun. Maibé ami tenki rekoñese susar sira ne'ebé hetan agora daudaun hodi bele hetan iha rejiaun ne'e", nia hatete.

Emprezáriu timoroan apela ona ba nasaun sira luzófonu nian hodi apoia projetu ne'e, fasilita asesu ba kanál sira iha lian portugés ka programasaun ne'ebé karik ho lejenda iha lian portugés.

Agora daudaun, kanál sira serbisu nian barak liu iha lian inglés, ho balun iha lian indonéziu, nia refere.

Nilton Gusmão, ne'ebé agora daudaun sai hanesan padriñu ba kriasaun Liga Amadora futeból nasaun nian - kleur ona maka nasaun ne'e laiha liga ofisiál futeból nian - esplika katak kanál ida sei dedika atensaun espesiál ba desportu iha Timor-Leste, ho retransmisaun ba jogu sira iha diretu.

Ida seluk, ne'ebé hanesan mós produsaun rasik, sei dedika liu ba informasaun.

To'o agora Timor-Leste iha serbisu sira televizaun nian ho asinatura ka mai hosi nasaun seluk, hanesan balun kanal australianu sira ka kanal indonéziu sira liuhosi satelit ka serbisu semi-ilegál sira ne'ebé "sira naok" hosi sinál hosi kanál oioin hodi fahe fali ba kliente sira liuhos kabu.

Tuir ofisiál, Timor-Leste iha kanál ofisiál ba televizaun públiku timoroan (TVTL), kanál hosi jornál Suara Timor Lorosae no hahú iha tinan liubá projetu Televizaun Edukasaun, ho projetu foun sira hosi televizaun jeneralista gratuitu sira ne'ebé prepara daudaun ba nia lansamentu iha tempu badak oinmai.

Nilton Gusmão hanesan emprezáriu boot ida iha Timor-Leste, ho investimentu sira iha área oioin, inklui produsaun bee botir sira no distribuisaun petrolíferu nian, no seluk tan.

Iha tinan hirak ikus ne'e grupu ne'ebé nia kaer hetan nafatin kontratu anuál oioin ba fornesimentu kombustível sira ne'ebé uza hosi Governu timoroan ba sentrál elétriku sira nasaun nain, avalia ho folin dolár millaun resin.

SAPO TL ho Lusa - Foto@ António Casais